IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

IMPORTANCE OF ENVIRONMENTAL EDUCATION FOR BIODIVERSITY CONSERVATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8264775


Caroline Mari de Oliveira Galina1; Amanda Barbosa da Silva2; Patrícia Pivato3; Cilda Feitoza Amaral4; Evandro de Oliveira Brito5; Alex Moura Silva6; Erisnalva Pereira da Silva7; Jonathas Pereira Rabêlo8; Iggor Gabriel da Silva Landinho9; Marcia Rosane Vieira10; Victor Hugo de Oliveira Henrique11; Marcileia Vieira Viana12


RESUMO 

Introdução: A biodiversidade, representada pela riqueza e variedade de formas de vida que compõem os ecossistemas do nosso planeta, é um patrimônio inestimável que sustenta a vida humana e todos os seres vivos. No entanto, o avanço da urbanização, a exploração desenfreada dos recursos naturais, a degradação do meio ambiente e as mudanças climáticas têm contribuído para a perda acelerada da biodiversidade, levando a impactos ambientais e sociais significativos. Nesse desfecho, a conservação da biodiversidade é uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade. Através da educação ambiental, podemos desempenhar um papel significativo na promoção da conscientização sobre a importância da biodiversidade e na criação de uma cultura de respeito e preservação do meio ambiente.  Objetivo: Evidenciar através da literatura científica a importância da educação ambiental para a conservação da biodiversidade. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura, do tipo integrativa, realizada mediante um levantamento de dados nas bases científicas: LILACS, SCIELO e MEDLINE. Resultados e Discussão: A educação ambiental incentiva a adoção de comportamentos sustentáveis, como redução do consumo de recursos, reciclagem e escolha de produtos de origem responsável. Ao entender como suas ações diárias podem impactar a biodiversidade, as pessoas são motivadas a tomar decisões mais informadas. Além disso, também promove o envolvimento da comunidade, pois a  educação ambiental promove a participação ativa das comunidades na conservação da biodiversidade. Conclusão: Através da educação ambiental, às gerações presentes e futuras são equipadas com as ferramentas necessárias para proteger, nutrir e celebrar a biodiversidade. Ela nos desafia a transcender os limites do pensamento convencional, a enxergar as implicações de nossas escolhas cotidianas e a reconhecer a beleza intrínseca da teia da vida. A educação ambiental não é um ponto final, mas um catalisador contínuo para a inovação, a colaboração e a mudança positiva.

Palavras-Chaves: Educação ambiental; Biodiversidade; Conservação ambiental. 

ABSTRACT 

Introduction: Biodiversity, represented by the richness and variety of life forms that make up our planet’s ecosystems, is an invaluable asset that sustains human life and all living beings. However, the advance of urbanization, the unrestrained exploitation of natural resources, the degradation of the environment and climate change have contributed to the accelerated loss of biodiversity, leading to significant environmental and social impacts. In this outcome, the conservation of biodiversity is a responsibility shared by all of society. Through environmental education, we can play a significant role in raising awareness of the importance of biodiversity and creating a culture of respect and preservation of the environment. Objective: To show through the scientific literature the importance of environmental education for the conservation of biodiversity. Methodology: This is an integrative literature review research, carried out through a survey of data in the scientific bases: LILACS, SCIELO and MEDLINE. Results and Discussion: Environmental education encourages the adoption of sustainable behaviors, such as reducing resource consumption, recycling and choosing products of responsible origin. By understanding how their daily actions can impact biodiversity, people are motivated to make more informed decisions. In addition, it also promotes community involvement, as environmental education promotes the active participation of communities in biodiversity conservation. Conclusion: Through environmental education, present and future generations are equipped with the necessary tools to protect, nurture and celebrate biodiversity. She challenges us to transcend the confines of conventional thinking, to see the implications of our everyday choices, and to recognize the intrinsic beauty of the web of life. Environmental education is not an end point, but an ongoing catalyst for innovation, collaboration and positive change.

Keywords: Environmental education; Biodiversity; Environmental Conservation.

INTRODUÇÃO 

A biodiversidade, representada pela riqueza e variedade de formas de vida que compõem os ecossistemas do nosso planeta, é um patrimônio inestimável que sustenta a vida humana e todos os seres vivos. No entanto, o avanço da urbanização, a exploração desenfreada dos recursos naturais, a degradação do meio ambiente e as mudanças climáticas têm contribuído para a perda acelerada da biodiversidade, levando a impactos ambientais e sociais significativos (Young, 2020). 

Nesse contexto, a educação ambiental emerge como uma ferramenta essencial para a conscientização, sensibilização e engajamento da sociedade na conservação da biodiversidade. A biodiversidade é um sistema intrincado de interações entre seres vivos e seu ambiente, proporcionando uma variedade de serviços ecossistêmicos que vão desde a polinização de cultivos até a regulação do clima. No entanto, essa complexa rede de vida está cada vez mais ameaçada (Bensusan, 2023). 

A rápida expansão das áreas urbanas, a destruição de habitats naturais, a poluição dos ecossistemas aquáticos e terrestres e a exploração descontrolada de recursos naturais têm resultado em extinções em massa e perda de diversidade genética. A perda de biodiversidade não apenas compromete a estabilidade dos ecossistemas, mas também afeta a segurança alimentar, a saúde humana e a qualidade de vida das futuras gerações (Castro, 2020).

Com isso, entra a educação ambiental como uma ferramenta-chave na promoção da conscientização sobre a importância da biodiversidade e na disseminação do conhecimento sobre como as ações humanas impactam os sistemas naturais. A educação ambiental busca empoderar indivíduos e comunidades para que compreendam as conexões entre suas escolhas cotidianas e os efeitos no meio ambiente (Barbosa; Oliveira, 2020). 

Ao fornecer informações sobre ecologia, conservação, reciclagem, uso sustentável dos recursos e práticas agrícolas responsáveis, a educação ambiental capacita as pessoas a tomar decisões mais informadas e sustentáveis (Bensusan, 2023). 

Nesse cenário crítico, a educação ambiental se destaca como uma ferramenta vital na busca pela conservação da biodiversidade. Compreender a interdependência entre as atividades humanas e o meio ambiente é essencial para adotar práticas mais sustentáveis e mitigar os impactos negativos sobre os ecossistemas. A educação ambiental vai além de fornecer informações, ela desempenha um papel fundamental na transformação de mentalidades e comportamentos, inspirando uma abordagem holística e responsável em relação à natureza (Castro, 2020).

Além disso, a educação ambiental promove uma mudança de atitude em relação à natureza, incentivando um senso de respeito e responsabilidade em relação ao meio ambiente. Quando as pessoas entendem a relação direta entre a conservação da biodiversidade e seu próprio bem-estar, são mais propensas a adotar comportamentos e práticas que minimizem seu impacto negativo no ambiente. Isso pode variar desde escolhas simples, como reduzir o consumo de plástico, até envolvimento em projetos de restauração de habitats ou ações de ativismo ambiental (Barbosa; Oliveira, 2020).

Vale destacar que a educação ambiental não se limita apenas a salas de aula. Ela abrange uma variedade de formatos, incluindo programas comunitários, campanhas de conscientização, visitas a reservas naturais, palestras, mídia social e iniciativas de divulgação científica. É fundamental envolver diversas faixas etárias, desde crianças até adultos, para que todos compreendam a importância da biodiversidade e adotem práticas sustentáveis em suas vidas cotidianas (Barbosa; Oliveira, 2020).

Na era da informação e da tecnologia, a educação ambiental tem a capacidade de transcender fronteiras geográficas e culturais. Investigaremos como a educação ambiental pode ser adaptada a diferentes contextos socioculturais, considerando as necessidades e perspectivas de diversas comunidades em todo o mundo. Além disso, discutiremos como a colaboração entre governos, instituições educacionais, organizações não governamentais e a sociedade civil pode fortalecer a eficácia da educação ambiental e maximizar seu impacto na conservação da biodiversidade (Castro, 2020).

Ao considerar a interligação entre educação ambiental e conservação da biodiversidade, é essencial abordar os desafios e obstáculos que podem surgir. Além disso, faz-se necessário analisar as possíveis barreiras à eficácia da educação ambiental, como a falta de recursos, a falta de conscientização sobre a importância da biodiversidade e as resistências a mudanças de comportamento. Com isso, é essencial examinar as estratégias para superar essas barreiras, incluindo a promoção de parcerias colaborativas, o desenvolvimento de currículos educacionais relevantes e a criação de campanhas de conscientização impactantes (Bensusan, 2023). 

Nesse desfecho, a conservação da biodiversidade é uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade. Através da educação ambiental, podemos desempenhar um papel significativo na promoção da conscientização sobre a importância da biodiversidade e na criação de uma cultura de respeito e preservação do meio ambiente. Ao capacitar as gerações presentes e futuras com conhecimento e valores sólidos, pode-se aspirar a um futuro no qual a riqueza natural do nosso planeta seja preservada e assegurada para as gerações vindouras (Castro, 2020).

OBJETIVO 

Evidenciar através da literatura científica a importância da educação ambiental para a conservação da biodiversidade. 

METODOLOGIA 

Este estudo, trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura, do tipo integrativa. A realização deste estudo, concentrou-se entre os meses de julho a agosto de 2023. Este tipo de estudo, permite reconstruir redes de pensamentos e conceitos que articulem o conhecimento de uma variedade de fontes para revisar a produção científica disponível e traçar um rumo na direção do objetivo desejado. 

A revisão integrativa, promove uma opinião especializada que se presta ao suporte teórico de fatos cientificamente relevantes. Da mesma forma, sugestões, novas perspectivas e/ou direções tópicas podem ser contextualizadas, questionadas e discutidas. Desse modo, o intuito desta revisão, é investigar atualizações referentes ao contexto histórico do desenvolvimento de vacinas.  

Todas as etapas desenvolvidas nesta revisão foram de maneira independente, realizadas pelos autores da pesquisa. Buscou-se, portanto, responder a seguinte pergunta norteadora: Qual a importância da educação ambiental para a conservação da biodiversidade

Para que a pergunta de pesquisa fosse respondida, seguiu-se os seguintes métodos: levantamento de dados, seleção, extração de informações, análise e apresentação dos resultados. Por tratar-se de uma revisão integrativa, não houve necessidade de encaminhar o projeto para apreciação do Comitê de Ética (CEP). 

O levantamento bibliográfico ocorreu por meio de buscas nas bases de dados científicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED) , por meio da aplicabilidade dos Descritores em Ciências da Saúde (DEcS):  Educação ambiental; Biodiversidade; Conservação ambiental. (MeSh): Environmental education; Biodiversity; Environmental Conservation,  intermediados pelo operador booleano AND.

Para garantir a elegibilidade dos resultados apresentados, os artigos selecionados seguiram os seguintes critérios de inclusão: Trabalhos gratuitos, disponíveis na íntegra, no idioma português, publicados nos últimos 5 anos e que atenderam ao objetivo proposto. Já os critérios de exclusão foram: Artigos incompletos, duplicados em mais de uma base de dados, monografias e dissertações e teses.

Para garantir a elegibilidade dos estudos selecionados, de primeira instância, mediante análise dos títulos, foram excluídos de maneira manual, os artigos que não se relacionavam com a história da vacina. Por conseguinte, mediante a leitura dos resumos, foram excluídos os estudos que não atenderam aos critérios de elegibilidade definidos. Com a leitura na íntegra, realizou-se novas exclusões, selecionando apenas os estudos com resultados relevantes e que respondessem ao problema de pesquisa. A seleção da amostra, está descrita na figura 1. 

Figura 1: Fluxograma de seleção da amostra. 

Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. 

RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Com o levantamento de dados, 10 artigos foram selecionados para análise final. Assim, os estudos foram organizados no Quadro 1 para auxiliar na compreensão do leitor, assim, foram organizados de acordo com as respectivas informações: Autor, país de origem, ano de publicação, objetivo, periódico onde estudo foi publicado e resultados.

Quadro 1: Descrição dos estudos selecionados. 

TÍTULO AUTOR/ANO OBJETIVO PERIÓDICO PAÍS DE ORIGEM 
1Educação Ambiental e preservação da biodiversidade: relato de um estudo de caso em distintas realidades escolares.Nunes; Lehn, 2022 Contribuir para o desenvolvimento de uma política pública municipal voltada para o fomento da Educação Ambiental no município de Santa Bárbara do Sul. Revista Brasileira de Educação AmbientalBrasil 
2Educação Ambiental Crítica:(re) pensar a formação inicial de professores/as.Lopes; Abílio, 2021 Refletir sobre a educação ambiental crítica, repensando os pressupostos e as abordagens que são solícitas na formação inicial de professores/as, tendo como teleologia desse processo a própria emancipação humana. Revista Brasileira de Educação AmbientalBrasil 
3Estado da arte sobre a educação ambiental crítica no Encontro Pesquisa em Educação Ambiental.Silveira; Lorenzetti, 2021 Apresentar os aspectos críticos referentes à educação ambiental. Praxis & SaberBrasil 
4A pesquisa em educação ambiental: perspectivas e enfrentamentos.Carvalho, 2020 Realizar um balanço da educação ambiental e apontar os principais desafios e enfrentamentos da EA no cenário atual. Pesquisa em Educação AmbientalBrasil 
5Educação Ambiental no âmbito escolar: análise do processo de elaboração e aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).Oliveira; Neiman, 2020Descrever o processo de elaboração e aprovação da BNCC analisando sua implicação para o futuro da Educação Ambiental no ensino formal.Revista Brasileira de Educação AmbientalBrasil 
6Educação Ambiental na Base Nacional Comum Curricular. Barbosa; Oliveira, 2020 Analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em sua última versão, realizando algumas reflexões referentes à inserção da Educação Ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação AmbientalBrasil 
7Manifesto por uma Educação Ambiental indisciplinada.Layrargues, 2020Trazer ao debate algumas leituras interpretativas da conjuntura ecopolítica nacional.Ensino, Saúde e AmbienteBrasil 
8Conservação da biodiversidade: avaliação da percepção dos alunos do ensino médio.Barbosa et al., 2019 Avaliar a concepção dos alunos sobre a conservação da biodiversidade.Revista Brasileira de Educação AmbientalBrasil 
9Educação ambiental para a conservação da biodiversidade.Silva, 2019 Evidenciar a importância da educação ambiental para  a biodiversidade. Praxis & SaberBrasil 
10A biodiversidade nas pesquisas em Educação Ambiental.Almeida et al., 2019Identificar as principais características relacionadas à educação ambiental e com foco em biodiversidade, realizadas entre 1998 até 2017Debates em EducaçãoBrasil 

Fonte: Autores, 2023. 

Mediante análise e o levantamento de dados, destacou-se os principais desfechos para a presente discussão. Com isso, a literatura evidenciou que a educação ambiental tem um papel fundamental na divulgação do conhecimento sobre a biodiversidade, seus valores intrínsecos e os serviços ecossistêmicos que ela presta. Os programas educacionais bem elaborados aumentam a conscientização pública sobre a importância da biodiversidade, incentivando uma apreciação e compreensão mais profundas das complexas interações entre os organismos vivos e o meio ambiente, seu habitat (Almeida et al., 2019).

Por meio das estratégias de educação ambiental, ao promover a compreensão da ligação entre a biodiversidade e a qualidade da vida humana, a educação ambiental ajuda as pessoas a perceber como a perda da biodiversidade pode afetar negativamente os ecossistemas, aspectos como segurança alimentar, saúde, acesso à água potável e regulação do clima (Barbosa et al., 2019).

A educação ambiental incentiva a adoção de comportamentos sustentáveis, como redução do consumo de recursos, reciclagem e escolha de produtos de origem responsável. Ao entender como suas ações diárias podem impactar a biodiversidade, as pessoas são motivadas a tomar decisões mais informadas. Além disso, também promove o envolvimento da comunidade, pois a  educação ambiental promove a participação ativa das comunidades na conservação da biodiversidade (Oliveira; Neiman, 2020). 

Ao informar sobre a importância dos ecossistemas locais e da biodiversidade que abrigam, a educação ambiental possibilita que as comunidades se tornem guardiãs dos recursos naturais próximos a elas. Por meio da educação ambiental, os indivíduos se sentem capacitados para tomar ações concretas para proteger a biodiversidade. Isso pode variar desde a participação em projetos de restauração de habitats até o apoio a políticas locais e globais de conservação (Barbosa; Oliveira, 2020).

Esta educação, é essencial, pois molda as gerações futuras como defensoras ativas da biodiversidade. Ao transmitir conhecimento sobre o impacto das ações humanas e a importância da conservação, a educação ambiental cria uma base sólida para o envolvimento contínuo das gerações futuras, podendo produzir líderes que defendem a conservação da biodiversidade. Aqueles com uma educação ambiental completa são mais propensos a assumir papéis de liderança em organizações e movimentos que buscam proteger a biodiversidade (Silva, 2019; Lopes; Abílio, 2021).

Aliado a isso, a educação ambiental valoriza os saberes tradicionais e locais das comunidades indígenas e locais. Isso reconhece a importância dessas comunidades como repositórios do conhecimento da biodiversidade e promove parcerias cooperativas entre diferentes formas de inteligência. Dessa maneira, não apenas fornece informações, mas também desenvolve habilidades práticas para a conservação da biodiversidade. Isso inclui técnicas de manejo sustentável, restauração de ecossistemas e monitoramento da vida selvagem (Nunes; Lehn, 2022).

Em consonância a isso, permite que os cidadãos participem ativamente do desenvolvimento e implementação de políticas públicas relacionadas à biodiversidade. Pessoas informadas são mais propensas a apoiar leis e regulamentos que protegem o ecossistema. A educação ambiental pode ajudar a aliviar as pressões econômicas que muitas vezes levam à exploração insustentável da biodiversidade. Ao entender os efeitos de longo prazo da perda de biodiversidade, as sociedades podem buscar alternativas econômicas mais compatíveis com a conservação (Layrargues, 2020).

Por meio de plataformas online e mídias sociais, a educação ambiental tem um alcance global significativo. Isso dissemina efetivamente informações e constrói uma comunidade global de defensores da biodiversidade. Em resumo, a educação ambiental tem um papel fundamental na conscientização, mudança de comportamento e construção de uma cultura de respeito à biodiversidade (Carvalho, 2020). 

Ao equipar as pessoas com conhecimento, inspiração e habilidades práticas, a educação ambiental está capacitando uma nova geração de defensores apaixonados pela conservação da biodiversidade. Com uma melhor compreensão da interação entre humanos e natureza, as sociedades estão mais bem preparadas para enfrentar os desafios emergentes e construir um futuro sustentável para todas as formas de vida do planeta (Nunes; Lehn, 2022). 

CONCLUSÃO 

Em um mundo onde a biodiversidade enfrenta ameaças crescentes e a interconexão entre ecossistemas e sociedade nunca foi tão evidente, a educação ambiental emerge como um farol de esperança e mudança. A conservação da biodiversidade não é apenas uma questão científica ou ambiental, mas uma responsabilidade compartilhada por todos nós. Através da educação ambiental, somos capacitados a compreender a magnitude do que está em jogo e a enxergar nossa relação intrincada com o mundo natural.

A jornada percorrida ao longo deste artigo revelou como a educação ambiental transcende fronteiras geográficas, culturais e etárias, estabelecendo um terreno comum onde o conhecimento é a semente da mudança. Ela nos mostrou que cada ação, independentemente de quão pequena possa parecer, pode reverberar através das teias da biodiversidade. Desde o empoderamento de indivíduos a uma mudança sistêmica em políticas e práticas, a educação ambiental desencadeia uma transformação cultural e comportamental que se reflete na preservação da vida em todas as suas formas.

Através da educação ambiental, às gerações presentes e futuras são equipadas com as ferramentas necessárias para proteger, nutrir e celebrar a biodiversidade. Ela nos desafia a transcender os limites do pensamento convencional, a enxergar as implicações de nossas escolhas cotidianas e a reconhecer a beleza intrínseca da teia da vida. A educação ambiental não é um ponto final, mas um catalisador contínuo para a inovação, a colaboração e a mudança positiva.

Assim, ao encerrar esta jornada, fica claro que a importância da educação ambiental na conservação da biodiversidade é inquestionável. Ela é uma luz que guia o caminho para um futuro onde seres humanos e natureza coexistem em harmonia, onde a diversidade biológica é valorizada e protegida como um tesouro precioso. Agora, mais do que nunca, é crucial cultivar essa compreensão coletiva e agir em uníssono, para que as maravilhas da biodiversidade possam continuar a prosperar em nosso mundo e nas gerações que virão.

REFERÊNCIAS 

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BENSUSAN, Nurit Rachel. Modelos conceituais e indicadores de efetividade na conservação da biodiversidade: um estudo de caso no parque nacional de Brasília. Pesquisa em Educação Ambiental, 2023.

CASTRO, Flávia Canto de. Cerrado: conhecimento científico e ações para conservação da biodiversidade. Pesquisa em Educação Ambiental, 2023.

CARVALHO, Isabel Cristina. A pesquisa em educação ambiental: perspectivas e enfrentamentos. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 15, n. 1, p. 39-50, 2020.

LAYRARGUES, Philippe Pomier Pomier. Manifesto por uma Educação Ambiental indisciplinada. Ensino, Saúde e Ambiente, 2020.

LOPES, Theóffillo; ABÍLIO, Francisco José Pegado. Educação Ambiental Crítica:(re) pensar a formação inicial de professores/as. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 16, n. 3, p. 38-58, 2021.

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OLIVEIRA, Lucas; NEIMAN, Zysman. Educação Ambiental no âmbito escolar: análise do processo de elaboração e aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 15, n. 3, p. 36-52, 2020.

RIBEIRO, Marina Pannunzio; MELLO, Kaline de; VALENTE, Roberta Averna. Avaliação da estrutura da paisagem visando à conservação da biodiversidade em paisagem urbanizada. Ciência Florestal, v. 30, p. 819-834, 2020.

SILVA, Raquel Maria Andrade da. Educação ambiental para a conservação da biodiversidade na educação pré-escolar e 1. º ciclo do ensino básico. 2019. 

SILVEIRA, Dieison Prestes da; LORENZETTI, Leonir. Estado da arte sobre a educação ambiental crítica no Encontro Pesquisa em Educação Ambiental. Praxis & Saber, v. 12, n. 28, p. 88-102, 2021.

YOUNG, Carlos Eduardo Freckmann; SPANHOLI, Maira Luiza. Uma visão econômica sobre a conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Com Ciência, 2020


1Doutorado em Ciências Ambientais – Universidade do Estado de Mato Grosso
2Doutoranda em Ciências do Movimento Humano – Universidade do Estado de Santa Catarina
3Especialista em Ensino de Ciências – Universidade Estadual de Londrina
4Especialista em Supervisão e Orientação Educacional – Faculdade Albert Einstein.
5Doutorando em Engenharia e Tecnologia Ambiental – Universidade Federal do Paraná
6Mestrando em Educação – Universidade Ibirapuera
7Doutoranda em Movimento Humano e Reabilitação – Universidade Evangélica de Anápolis
8Mestrando em Engenharia Ambiental – Universidade Federal do Tocantins
9Graduado em Engenharia Ambiental – Universidade Federal do Tocantins
10Doutora em Ciências Sociais – Universidade Federal da Bahia
11Doutor em Ciências Ambientais – Universidade do Estado do Mato Grosso
12Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social – Universidade Federal do Tocantins