TEACHER TRAINING FOR THE USE OF DIGITAL TECHNOLOGIES WITH AUTISTIC STUDENTS: EDUCATIONAL CHALLENGES AND POSSIBILITIES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202510101034
André Luís Bender1; Chrys Dayane Trindade Lopes2; Elenice Maria dos Santos do Carmo3; Elizângela Carla Beserra da Fonseca4; Jesus Nazareno da Silva5; João Paulo Antunes Garcia6; Lauriete Godoe Miléo7; Lyana Martins de Oliveira8; Marlete Costa9; Silvanice Silva Moraes10; Valeria Zaias do Prado11
Resumo
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) estão inseridas em tarefas que possuem distintas finalidades, sendo o seu uso, relevante para atividades laborais, de lazer e de interação social do cotidiano dos indivíduos. Devido à relevância que o uso das TIC possui na atualidade, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) acrescentou os conhecimentos sobre o uso e a criação de TIC para interação social e para solução de problemas como competências necessárias à formação discente na atualidade. Ademais, há um consenso entre os teóricos de que o uso colabora com a motivação e consequentemente, o engajamento dos estudantes nas aulas, favorecendo a aprendizagem efetiva. De igual modo, as TIC podem colaborar com o desenvolvimento cognitivo de alunos com deficiência. Todavia, a falta de formação docente que habilite os professores no tocante ao uso pedagógico das TIC, sobretudo, com estudantes com deficiência tem sido um impeditivo. Nesse contexto, o presente estudo se justifica pela relevância do uso das TIC para o desenvolvimento de alunos autistas e da importância da atualização docente sobre a temática. Além disso, o artigo tem como objetivo central, analisar os principais desafios e possibilidades educacionais na formação de professores para o trabalho didático mediante o uso de TIC no desenvolvimento de estudantes autistas. Para tanto, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfico e de cunho qualitativo.
Palavras-chave: Formação de professores; Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); educação inclusiva; autismo; desafios e possibilidades educativas.
1 INTRODUÇÃO
A sociedade humana possui como característica principal, a vivência em grupos e a comunicação, fato que viabiliza o compartilhamento de informações, de crenças, costumes e culturas entre os indivíduos. Nesse contexto, os homens transformaram a forma de acessar e disseminar o conhecimento e a informação, sobretudo, devido à criação de tecnologias que lhes permitiram se comunicar e disseminar informações a longas distâncias.
Inicialmente, os homens começaram a criar gestos e sons a fim de nomear objetos comuns do cotidiano para viabilizar a comunicação entre os membros da então sociedade primitiva. (Santos, 2023) Posteriormente, foi a criada a escrita, o jornal impresso e a comunicação por correspondência. (Santos, 2023) Após a descoberta da energia elétrica, no entanto, surgiram as novas formas de acessar e compartilhar a informação por meio do telégrafo, do telefone, do rádio, da televisão e recentemente, da informática. (Santos, 2023)
Denominadas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o uso de aplicativos e dispositivos moveis vem se tornado cada vez mais recorrente no cotidiano dos indivíduos que os utilizam para inúmeras finalidades. Assim, as formas de se comunicar e se relacionar, de se divertir tem sido mediadas pelas tecnologias digitais, que se configuram como um conhecimento importante na sociedade contemporânea.
Diante do exposto, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconheceu a necessidade de incluir conhecimentos sobre o uso e a criação das tecnologias digitais de forma ética, crítica e criativa como competência necessária a ser desenvolvida por estudantes da educação básica. Outro ponto a ser considerado é a necessidade de ofertar uma educação que priorize o desenvolvimento integral de todos os estudantes. Com isso, o uso das TIC como recurso pedagógico precisa ser incluído em planejamento didático que coopere com o desenvolvimento de habilidades e competências em discentes com e sem deficiência, tendo em vista, a necessidade de uma educação que colabore com uma sociedade mais justa e igualitária.
Diante do exposto, o presente estudo visa investigar quais são os principais desafios e possibilidades educacionais no processo de formação docente inicial e continuada, visando a habilitação de professores para o uso das TIC com alunos autistas. A pesquisa se justifica devido à relevância que a formação docente possui na correlação existente entre as competências digitais dos professores e o manuseio das TIC na sala de aula. Por outro lado, adequar as tecnologias digitais ao ensino de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) se revela um desafio ainda maior. Além disso, há uma lacuna na literatura no tocante à abordagem da temática.
A pesquisa tem como perguntas investigativas: qual a importância das TIC para o desenvolvimento cognitivo de estudantes com autismo?; de que forma, a formação docente coopera com a habilitação de professores para o uso de TIC no trabalho didático com estudantes autistas? Quais são os desafios e possibilidades educacionais na formação de professores para a habilitação de docentes no tocante ao uso das TIC como recurso didático no ensino de alunos com autismo?
Além disso, o objetivo principal investigar quais são os principais desafios e possibilidades educativas na formação de professores para a habilitação no uso das TIC para o trabalho pedagógico com estudantes autistas. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica, de enfoque qualitativo e tendo como objeto de estudo, a análise de artigos científicos publicados entre os anos de 2014 e 2025 que abordam a temática.
A metodologia adotada no estudo foi a pesquisa bibliográfica com enfoque qualitativo, cuja realização foi feita a partir da leitura, seleção e análise de artigos que abordam o tema e que foram publicados entre os anos de 2014 e 2025 bem como os dispostos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (1996) e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018) por se tratar de documentos normativos relevantes para a Educação Básica brasileira. Assim, o artigo em questão foi formulado com a seguinte estrutura: introdução, referencial teórico e considerações finais.
2. AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Desde o surgimento da humanidade, os homens têm criado meios que lhes permitam agregar praticidade ao cotidiano, aumentando ao mesmo tempo, a qualidade de vida. Nesse contexto, o uso de tecnologias para facilitar atividades cotidianas existem desde os primórdios, quando esses descobriram formas de cozinhar alimentos e selecionar as sementes para o plantio. Todavia, são as Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) que mais se destacaram no tocante à inserção dos seus usos na vida laboral, estudantil, no lazer e na comunicação entre os indivíduos, impactando fortemente o contexto social vigente.
Nesse sentido, para compreendermos como se desenvolveu o atual contexto histórico e social, é pertinente lembramos que anteriormente, os homens se comunicavam apenas a partir da fala, fato que limitava as interações a um mesmo espaço físico. Todavia, com o passar do tempo, foram criados diversos dispositivos que permitiram a comunicação à longa distância, ampliando as possibilidades comunicativas entre os sujeitos.
Sob esse aspecto, Santos (2023) afirma que essas transformações aconteceram, sobretudo, devido ao desenvolvimento de tecnologias criadas com a finalidade de expandir a disseminação de informações, os quais surgiram por meio da criação de meios de comunicação. Cedro e Morbeck (2019) acrescentam ainda, que a Revolução Industrial favoreceu a produção intelectual bem como o avanço do capitalismo e o surgimento da sociedade informacional.
Dessa forma, ocorreram distintas transformações no tocante à disseminação da informação e do conhecimento, cujos avanços possibilitaram o contexto atual permeado pelas tecnologias digitais. Sob esse aspecto, Cedro e Morbeck (2019) compreendem que foram várias as gerações de indivíduos que vivenciaram essas transformações tecnológicas, cada uma desenvolvida em um contexto social específico sob o qual foram inseridas determinadas tecnologias.
Desse modo, a geração que nasceu entre as décadas de 60 e 80 possuía mais acesso à televisão e ao videocassete do que a computadores, enquanto a geração atual vive imersa no meio digital desde a infância. (Cedro e Morbeck, 2019). Nesse contexto, as TIC passam a ser inseridas no cotidiano nos indivíduos para atender as mais distintas necessidades do cotidiano, sendo o domínío de seu manuseio, essencial para a sociedade contemporânea.
3. A IMPORTÂNCIA DO USO DAS TIC NA FORMAÇÃO DISCENTE E AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DIGITAIS DISPOSTAS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
A educação e, mais precisamente os objetivos educacionais estabelecidos pela legislação educacional de determinada sociedade estão intrinsecamente relacionados às percepções sobre a formação cidadã coerente com o contexto histórico e social. Sob esse aspecto, Sobrinho Junior e Moraes (2021, p. 4) afirmam que “cada tempo histórico possui suas características particulares e que estas influenciam os vários campos de atividade humana e a educação não está alheia a tais mudanças”. Desse modo, o ensino na contemporaneidade traz consigo novos objetivos educacionais e formativos e também, novos desafios.
Conforme Enguita (2004 apud Sobrinho Junior e Moraes, 2021) houve uma época em que professores e alunos compreendiam a educação como um meio para a participação cidadã, para a convivência não conflituosa entre os indivíduos, para a ascensão socioeconômica e para a apreciação da cultura numa perspectiva crítica. Todavia na atualidade, a própria sociedade tem se mostrado individualista e competitiva, tornando a educação para a paz, a convivência não conflituosa, incoerente. (Enguita, 2004 apud Sobrinho Junior e Moraes, 2021)
Nesse contexto, torna-se necessária, a elaboração de uma nova estrutura curricular coerente com as exigências formativas da sociedade contemporânea. De acordo com Reis e Oliveira (2018), a problemática curricular tem adquirido certa complexidade diante das profundas transformações sociais que vivenciamos na atualidade, sobretudo, devido ao avanço da ciência, da disseminação da informação, do conhecimento e das tecnologias digitais.
Nesse contexto, os alunos que anteriormente eram considerados como sujeitos passivos no contexto de ensino e aprendizagem, começam a aprenderem de forma mais autônoma por meio do acesso às redes digitais, modificando, com isso, as formas de ensinar e aprender. (Silva, Silva, 2017) Tendo em vista, essa nova realidade, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018) surge como um documento que nortea o ensino na Educação Básica por meio da definição de competências e habilidades necessárias à formação discente.
Diante disso, as tecnologias precisam ser inseridas no âmbito educacional de modo a cooperar com a efetiva aprendizagem dos conteúdos. (Sobrinho Junior, Moraes, 2021) Ademais, a BNCC (2018) menciona em sua competência geral 5, que os estudantes precisam
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (Brasil, 2018, p.11)
Nessa perspectiva, as tecnologias precisam ser incluídas no planejamento docente de forma a favorecer a compreensão das funcionalidades das TIC selecionadas como recurso pedagógico. Ao mesmo tempo, se faz necessário que o uso das tecnologias seja feito de forma crítica e significativa, ética e criativa. (BNCC, 2018).
A partir disso, podemos compreender que a formação discente em conformidade com a BNCC envolve não apenas o uso das TIC, mas à compreensão técnica bem como a criação de tecnologias que lhes permitam ser utilizadas para distintas finalidades. Desse modo, os estudantes devem aprenderem a fazer uso das tecnologias para o acesso e o compartilhamento de conhecimentos e a interação social, mas também, para a solução de problemas. Ademais, precisa utilizá-las de forma crítica e ética, características que estão relacionadas, inclusive, à seleção adequada de informações, evitando a disseminação de informações inverídicas.
4. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DAS TIC NA PRÁTICA DOCENTE
Na sociedade contemporânea, o uso e a popularização das tecnologias digitais tem colaborado com o surgimento de um novo contexto social, histórico e econômico em que as TIC mediam grande parte das atividades cotidianas realizadas pelos indivíduos. Conforme Cedro e Morbeck (2019), o atual contexto social surgiu, sobretudo, devido à Revolução Industrial, que introduziu um sistema de produção em massa a partir da criação de distintas fontes de energia, assegurando a evolução dos processos produtivos.
Por outro lado, a evolução da escrita e dos meios de comunicação possibilitaram o surgimento da imprensa e a comunicação à longa distância, transformando as formas como as pessoas interagem socialmente. Nesse contexto, surge a necessidade de dominar as tecnologias digitais como diferencial aos indivíduos que pretendem se inserir no mercado de trabalho.
Silva (2020) acrescenta ainda, que o uso das TIC nas diversas esferas da sociedade se deve, sobretudo, pelo aumento da produtividade e da eficácia nos serviços ofertados. Em outras palavras, as tecnologias digitais são empregadas com a finalidade alcançar maior eficácia nos serviços ofertados pelos diversos setores da sociedade. Sob esse aspecto, Silva (2020) menciona principalmente que as TIC têm tornado serviços inerentes ao lazer, ao comércio e ao marketing utilizado para venda desses e de outros serviços.
Todavia, na perspectiva de Silva (2020), a mesma apropriação do uso das TIC não acontecem no processo de ensino e aprendizagem, aspecto que na percepção de Silva (2020) seria de fundamental relevância. Sob esse aspecto, o uso das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem se faz pertinente, sobretudo, pelas múltiplas possibilidades educativas a elas inerentes, sendo necessárias, a formação docente inicial e continuada para a habilitação dos professores ao uso das TIC na sala de aula.
Conforme Gardner e Davis (2014 apud Bergmann et al., 2020), os estudantes, os quais nasceram no contexto digital, dominam os recursos tecnológicos, motivo que leva à grande parte dos docentes a acreditarem que os discentes possuem conhecimentos tecnológicos superiores aos seus. Diante disso, surge a percepção de que para utilizar alguma tecnologia como recurso pedagógico é preciso compreender todas as suas funcionalidades e comandos. (Rogers, 2003 apud Bergmann et al., 2020)
Com isso, ao perceber que não possuem o conhecimento técnico, o qual julgam necessário ao trabalho pedagógico com as TIC, grande parte dos docentes se sentem inseguros em inserir as tecnologias no processo de ensino e aprendizagem e acabam descartando essa possibilidade educativa. Além disso, o receio que alguns professores possuem no tocante ao uso inapropriado das tecnologias para distrações em sala de aula colaboram com a não inserção das TIC no processo de ensino e aprendizagem. (Bergmann et al., 2020). Para Karsenti e Fiévez (2014 apud Bergmann et al., 2020), uma sequência didática bem planejada e que priorize o engajamento dos alunos cooperam com o alcance dos objetivos educativos.
Além disso, Schon (2000 apud Bergmann et al., 2020) compreende que quando o professor assume um posicionamento reflexivo sobre o uso das TIC reflete sobre como as TIC interferem no cotidiano dos discentes, despertando interesse em inserir as tecnologias como parte dos recursos pedagógicos utilizados em sua prática docente.
Nesse sentido, Silva (2020) considera que a tecnologia deve ser compreendida, sobretudo, como objeto de estudo. Assim, é o uso das TIC de forma eficiente requer dos professores que esses se tornem estudiosos do funcionamento das TIC e, consequentemente, das suas possibilidades educacionais. Desse modo, dominar as tecnologias digitais está relacionado à compreensão de como
[…] são produzidas fisicamente, […] codificadas, quais suas funcionalidades, quais instruções levam ao melhor uso tanto do componente físico quanto das soluções, quais são os requisitos para que elas funcionem, quais as suas limitações […]. (Silva, 2020, p. 147)
Nessa perspectiva, a eficácia do uso das TIC como recurso pedagógico depende da compreensão das especificidades das tecnologias escolhidas por parte dos professores para a partir disso, pode inseri-las no planejamento pedagógico. Sob esse aspecto, Kenski (2003 apud Silva, 2020), compreende que o conhecimento dos professores no tocante às especificidades de cada tecnologia utilizada e suas formas de utilização na prática docente coopera a definição de objetivos educacionais coerentes às necessidades formativas dos estudantes.
Além disso, cabe aos docentes identificar quais tecnologias utilizar e quais seriam os objetivos. Para tanto, é necessário que o docente compreenda as tecnologias digitais numa perspectiva crítica, evitando utilizá-la para transmitir informações e de forma acrítica semelhantemente ao que ocorre na pedagogia tradicional de ensino. (Silva, 2020)
5. A IMPORTÂNCIA DO USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA):
A Educação Inclusiva surgiu devido à conscientização sobre a inserção das pessoas com deficiência na sociedade. Conforme Barbosa, Fialho e Machado (2018), na Idade Antiga, as pessoas com deficiência eram abandonadas enquanto na época Medieval, havia a percepção que relacionava à deficiência à culpa e ao pecado e aos demônios. Nesse contexto, as pessoas com deficiência passaram ser compreendidas como indivíduos dignos de pena ou de caridade, fato que os relacionava à condição de possível inferioridade.
Nesse sentido, as pessoas que nasciam com deficiências viviam às margens da sociedade e não lhes eram concedidos os direitos à educação e ao trabalho digno. Conforme Barbosa et al. (2018), a educação de pessoas com deficiência no Brasil teve início com a criação do Instituto dos meninos cegos no Período Imperial e no ano de 1932, foi criada a primeira escola mista.
Todavia, foi após a promulgação da Constituição Federal em 1988 que possui dentre os seus princípios, a garantia da igualdade, da autonomia e da dignidade de todos os indivíduos, inclusive daqueles que possuem deficiências. Nesse contexto, o direito à educação preferencialmente em escolas regulares passa a ser reconhecido não apenas pela Constituição, mas pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1996) como parte de um projeto de inclusão da pessoa com deficiência no contexto educacional.
Conforme a LDB (1996), Art. 59, o sistema educacional assegurará aos alunos com deficiência, currículos, técnicas, métodos, recursos educativos bem como organização específica em conformidade com as necessidades desse alunado. Desse modo, compreende-se que o sistema como um todo deve adequar-se para garantir a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos discentes com deficiência.
No tocante à escola em si e, especificamente, os docentes que mediam esse processo de inclusão, se faz necessário que haja um planejamento eficiente e alinhado a recursos didáticos e estratégias pedagógicas que atendam as especificidades e necessidades formativas dos alunos com e sem deficiência. Para tanto, é necessário, o uso de recursos pedagógicos que promovam o engajamento e a participação de discentes com deficiência, facilitando o processo de aprendizagem e de desenvolvimento integral desse alunado.
Sob esse aspecto, Lima et al. (2025) apontam que as Tecnologias Assistivas (TA) e as tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm sido recursos pedagógicos relevantes no tocante à inclusão de alunos com deficiência. Conforme Lima et al. (2025), as TA promovem a ampliação de habilidades funcionais, autonomia, independência e plena participação dos discentes com deficiência no contexto escolar. Por outro lado, a parceria entre professores da sala regular e professores da Sala de Recursos alinhada a um planejamento que contemple o uso de TA e de tecnologias digitais tornam as aulas acessíveis e com conteúdos apresentados por meio de distintas linguagens, estratégias e suportes. (Lima et al., 2025)
No tocante ao ensino de alunos autistas, Silva et al. (2014) apontam que os discentes mencionados possuem alterações nas habilidades comunicativas, sociais e de compreensão linguística, necessitando de estratégias pedagógicas diferenciadas. Sob esse aspecto, Gomes e Silveira (2021) consideram que o uso de TIC tem colaborado com o desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Sobre o desenvolvimento da capacidade leitora em alunos com autismo, Silva e Correa (2014) menciona que as TIC favorecem a adaptação do ensino de leitura ao ritmo e às preferências dos discentes, promovendo um ambiente educacional inclusivo. França, Ribeiro e Pereira (2023) acrescentam ainda, que os aplicativos educacionais auxiliam na alfabetização de estudantes com autismo à medida que desenvolvem gradualmente, as habilidades necessárias à aprendizagem da leitura. Além disso, os aplicativos educativos agregam ludicidade à experiência pedagógica, aumentando a motivação e o engajamento dos discentes autistas no processo de aprendizagem. (Silva et al., 2014)
Somado a isso, Santarosa e Conforto (2015) apontam que o uso das TIC tem sido relevante no tocante à inclusão de alunos autistas, sobretudo, no que se refere ao desenvolvimento da comunicação e na motivação e participação nas atividades educacionais. Portanto, as TIC atuam tanto na inclusão desses discentes no ambiente escolar, sendo ao mesmo tempo, ferramentas fundamentais na aprendizagem de alunos autistas com dificuldades na comunicação verbal. (Rodrigues et al., 2024)
Grando (2022) acrescenta ainda, que as TIC permitem a personalização do ensino aos ritmos de aprendizagem dos alunos com TEA, proporcionando feedback imediato e, consequentemente, contribuindo com o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais dos estudantes com autismo. Conforme Grando (2022, p. 45), o uso de softwares educacionais especializados contribui para o aprimoramento de habilidades de leitura, escrita e matemática, além de proporcionar atividades que estimulem o desenvolvimento social de forma lúdica e interativa.
Desse modo, essa afirmação corrobora com a ideia de que as tecnologias digitais são relevantes no processo de personalização do ensino de alunos autistas, colaborando com o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes com TEA, sobretudo, por meio de jogos e interações digitais. (Rodrigues et al., 2024) Sob esse aspecto, Passos et al. (2021 apud Rodrigues et al., 2024) ressalta que o uso de tecnologias digitais e, em especial, de plataformas educacionais transformam o processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, o ensino se torna mais acessível, cooperando com um maior engajamento e interação dos alunos com autismo no âmbito escolar. (Rodrigues et al., 2024)
6. FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS COM ALUNOS AUTISTAS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES EDUCATIVAS
A educação de pessoas com deficiências surgiu devido ao reconhecimento da necessidade de conceder igualdade de oportunidades a todos os indivíduos. Conforme Barbosa et al. (2018), inicialmente, as pessoas com deficiência eram abandonadas e excluídas da sociedade. Logo não lhes era concedido o direito à escolarização e a um trabalho digno. Barbosa et al. (2018) acrescentam ainda, que a educação de pessoas com deficiência no Brasil, seguiu inicialmente, o regime segregacionista, com os estudantes com deficiência, matriculados em escolas especiais. Posteriormente, foi instaurado um modelo integracionista de ensino por meio do qual, as crianças com deficiência eram matriculadas no ambiente escolar sob a condição de possuírem o mesmo rendimento escolar dos estudantes sem deficiência. (Barbosa et al., 2018)
Todavia, após a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos no ano de 1948, a educação foi reconhecida como direito de todas as pessoas. A partir disso, surgiram distintas conferências internacionais que reafirmaram o direito das pessoas com deficiência ao acesso à educação de qualidade, que culminaram com a inclusão desse direito na Constituição Federal de 1988. (Barbosa et al., 2018)
Nesse contexto, o direito ao acesso de estudantes com deficiência à educação no ensino regular, reconhecido tanto pela legislação constitucional como a educacional, representada pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1996). Sob esse aspecto, ressalta-se que a própria LDB (1996) assegura o direito da pessoa com deficiência à adaptação de currículos, recursos didáticos e estratégias de ensino coerentes com o ritmo de aprendizagem e as especificidades desse aluno.
Considerando que os discentes com deficiência possuem direito ao acesso e permanência ao ensino regular bem como as condições necessárias para o seu desenvolvimento integral, a formação de professores com vistas à adequação das práticas pedagógicas a esse público discente torna-se fundamentais. Desse modo, é pertinente que os docentes conheçam as necessidades educativas inerentes a cada distúrbio, mas também, que sejam habilitados a promoverem estratégias que permitam o engajamento, a socialização e a aprendizagem significativa dos estudantes com deficiência.
Nesse contexto, as tecnologias digitais têm sido compreendidas como recursos didáticos propícios à adequação das estratégias pedagógicas coerentes com o atendimento das especificidades dos discentes com deficiência. (Lima et al., 2025) Além disso, as TIC têm se configurado como ferramentas que proporcionam o engajamento, a socialização e a construção de um ambiente inclusivo, sobretudo, no tocante aos alunos com TEA. (Lima et al., 2025) Diante do exposto, a formação de professores para a inclusão das TIC no contexto escolar adquire uma nova conotação, devendo ser considerada, a habilitação docente para a inclusão de práticas pedagógicas inovadoras e inclusivas simultaneamente.
Sobre os desafios enfrentados pelos docentes na inclusão de TIC na prática pedagógica, Rego et. al. (2025) Menciona a insegurança dos docentes diante da falta de formação inicial e continuada para essa finalidade. Sette (2005, p. 02) ressalta ainda, a importância da formação continuada para a habilitação dos professores para o uso das TIC, tendo em vista que “a inserção das TIC no cotidiano escolar deve ser tratada com atenção, requerendo apropriação dos instrumentos, conhecimento de seu potencial, clareza de seu papel, responsabilidade na proposição […]”.
Desse modo, a inserção das TIC na prática pedagógica requer conhecimento sobre as tecnologias, suas funcionalidades bem como à adequação do uso das TIC aos objetivos educacionais e aos ritmos de aprendizagem da turma. (Rodrigues et al., 2024) Somado a isso, considera ainda, que a consciência do professor com relação à relevância da adequação das estratégias de ensino às inovações tecnológicas são de fundamental importância para esse processo. (Rego et al., 2025) Assim, os desafios no tocante à formação de professores para a habilitação no que se refere ao uso das TIC nas práticas pedagógicas, inclusive, no ensino de alunos com autismo são a insegurança e a falta de consciência por parte do professor no tocante à necessidade de inclusão das TIC no âmbito pedagógico. (Rego et al., 2025)
De acordo com Rodrigues et al. (2024), a capacitação docente para a inserção das TIC no contexto do ensino de alunos autistas favorece à adaptação de tecnologias assistivas e digitais, cooperando com a adequação dos recursos didáticos às necessidades desse aluno. No tocante às possibilidades educacionais, Santarosa e Conforto (2015) mencionam as plataformas digitais no processo de inclusão dos estudantes com autismo e, em especial, aqueles com dificuldade de comunicação verbal. Além disso, Grando (2022) ressaltam a eficiência do uso de softwares no desenvolvimento das capacidades leitora, de escrita e de raciocínio lógico-matemático a alunos com TEA.
Conforme Grando (2022), os professores enfrentam desafios no tocante à implementação das TIC no âmbito pedagógico, os quais são representados, principalmente, ela falta de recursos tecnológicos ou de apoio técnico ou pedagógico. Portanto, para além do posicionamento dos professores com relação às TIC, a efetivação de sua inclusão no espaço escolar requer o apoio de políticas públicas que garantam a disponibilidade de tecnologias digitais nas escolas e suporte técnico e pedagógico para o seu uso. (Rodrigues et al., 2014)
Ademais, Santarosa e Conforto (2015) destaca que a resistência dos educadores no que tange à inserção das tecnologias nas práticas pedagógicas tem se mostrado um desafio significativo. Desse modo, a formação de professores para o uso das TIC precisa contemplar não apenas, a habilitação dos docentes em si, mas devem incluir uma abordagem formativa que coopere com a superação de receios e resistência dos educadores no tocante ao uso das TIC. (Rodrigues et al., 2024)
7. CONCLUSÃO
Na sociedade contemporânea, o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem sido recorrente na vida cotidiana dos indivíduos. Nesse sentido, as formas como acessamos e compartilhamos o conhecimento, formas de lazer bem como as interações sociais passaram a ser mediadas pelas TIC, tornando-se o seu uso, fundamental à vida cotidiana na contemporaneidade. Nesse sentido, o conhecimento sobre as funcionalidades dos diversos recursos tecnológicos tornou-se essencial para uma formação discente coerente com as exigências formativas da sociedade atual.
Para tanto, a legislação educacional por mei da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018) definiu como uma de suas competências, a digital, a fim de que os estudantes desenvolvessem habilidades que compreendessem o uso, a compreensão e a criação de tecnologias de forma criativa, crítica, reflexiva e ética. Desse modo, a BNCC compreende que o contexto social vigente exige uma formação que oportunizem os estudantes a compreenderem as funcionalidades das tecnologias digitais e a utilizem tanto para a interação social como para a resolução de problemas, permitindo, assim, o uso reflexivo, crítico e significativo das TIC no cotidiano.
Além disso, o uso crítico e ético das tecnologias se refere à capacidade de ler criticamente as informações e identificando possíveis informações falsas e, consequentemente, evitando o seu compartilhamento indevido bem como o uso crítico das inteligências artificiais para finalidades escolares. É preciso, contudo, compreendermos que uma formação discente que aprofunde os conhecimentos das TIC numa perspectiva crítica está relacionada a uma formação docente que realmente, habilite os professores ao ensino baseado nas TIC.
Somado a isso, é necessário compreender que a formação discente para o uso crítico, significativo e reflexivo das TIC precisa ser realizada por meio de estratégias pedagógicas e recursos didático-tecnológicos adequados a estudantes com e sem deficiência. No tocante ao uso das TIC no ensino de alunos autistas, Grando (2022) aponta que os docentes vivenciam desafios significativos como a falta de recursos tecnológicos ou apoio técnico ou pedagógico, aspectos que inviabilizam a isnerção das TIC na prática pedagógica com esse alunado.
Sobre a formação docente para a inclusão das tecnologias digitais no ensino de alunos autistas, Rodrigues et al. (2024) apontam ainda, que os docentes se sentem inseguros devido à falta de conhecimento técnico sobre as TIC aliada aos conhecimentos que os estudantes, em tese, possuem sobre o aparato tecnológico por terem nascidos na era digital.
Desse modo, a formação de professores com essa finalidade precisa contemplar não apenas à habilitação técnica para o uso das TIC, mas, conter uma abordagem que desconstrua a resistência dos professores sobre o uso das TIC no âmbito pedagógico. (Rodrigues et al., 2024) A partir disso, será possível, a habilitação dos docentes para a inclusão das TIC na prática pedagógica e à adaptação do uso das TIC para o ensino de alunos com deficiência, possibilitando um ensino inovador e inclusivo.
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1 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: bender.andre@gmail.com
2 Pós graduação em Letras pela Faculdade de Teologia Hokemãh Fateh e-mail: daianelopes12@hotmail.com
3 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: elenicemscarmo@gmail.com
4 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: fonseca_elizangela@yahoo.com.br
5 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: jesusmestrado@gmail.com
6 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: agjoaopaulo@gmail.com
7 Graduada em Ciências naturais com habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e-mail: laura07godoe@gmail.com
8 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: lyanamartins@gmail.com
9 Pós graduação em Tecnologias educacionais e-mail: costamarletecm@gmail.com
10 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: sileduc22@gmail.com
11 Mestrando em Educação – especialização em TIC na Educação da Universidade del Atlântico – UNEATLÁNTICO e-mail: vzprado2019@gmail.com