EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: INVESTIGAR ESTRATÉGIAS EFICAZES PARA INCORPORAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURRÍCULO ESCOLAR

ENVIRONMENTAL EDUCATION IN SCHOOLS: INVESTIGATINGEFFECTIVE STRATEGIES TO INCORPORATE ENVIRONMENTAL EDUCATION INTO THE SCHOOL CURRICULUM

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11269157


Lúcia Helena da Silva Paz1
Cleide Ferreira Silva2
Ana Karina de Almeida Gomes3
Maria Francimeire Monteiro Silva4
Geiza Monica Paiva Sousa5
Radamese Lima de Oliveira. 6
Agildo da Hora Ferreira Sobrinho7
Sidarta Siebra Dantas 
Mariza Branquinho Silva9
José Holanda Tomé10       
Edlamar Gerânia da Anunciação Miranda da Silva11
Lenir Bezerra da Silva 12


RESUMO

O presente artigo aborda a temática da Educação Ambiental nas Escolas, focando na investigação de estratégias eficazes para incorporar esse importante tema no currículo escolar. A pesquisa busca compreender como as escolas podem desenvolver e implementar abordagens que promovam a conscientização ambiental entre os alunos. A introdução destaca os agravamentos dos problemas ambientais decorrentes das atividades humanas na sociedade atual, ressaltando a importância da Educação Ambiental como ferramenta essencial na conscientização e sensibilização da população em geral. Considerando a crescente especificidade desse campo, surgem questões cruciais sobre como integrar a Educação Ambiental nos programas escolares, visando orientar as ações das futuras gerações rumo a uma mentalidade sustentável. Para objetivo geral elencamos avaliar o impacto da Educação Ambiental no currículo escolar na conscientização e mudança de comportamento dos alunos em relação ao meio ambiente. O estudo adotou uma metodologia com base bibliográfica e qualitativa, com embasamento teórico no referencial crítico-reflexivo da Educação Ambiental, especialmente inserido na formação docente. Os resultados ressaltam a relevância de abordagens interdisciplinares, atividades práticas e parcerias com a comunidade para efetivamente promover a Educação Ambiental. Em suma, conclui-se que a inclusão desse tema no currículo é essencial para preparar os alunos para os desafios ambientais do século XXI e para cultivar uma cidadania ambientalmente consciente.

Palavras-chave: Educação ambiental. Currículo escolar. Estratégias. Sustentabilidade.

Conscientização.

ABSTRACT

This article addresses the topic of Environmental Education in Schools, focusing on investigating effective strategies to incorporate this important topic into the school curriculum. The research seeks to understand how schools can develop and implement approaches that promote environmental awareness among students. The introduction highlights the worsening of environmental problems arising from human activities in today’s society, highlighting the importance of Environmental Education as an essential tool in raising awareness among the general population. Considering the growing specificity of this field, crucial questions arise about how to integrate Environmental Education into school programs, aiming to guide the actions of future generations towards a sustainable mindset. For the general objective, we list to evaluate the impact of Environmental Education in the school curriculum on students’ awareness and behavior change in relation to the environment. The study adopted a bibliographical and qualitative methodology, with a theoretical basis in the critical-reflective framework of Environmental Education, especially inserted in teacher training. The results highlight the relevance of interdisciplinary approaches, practical activities and partnerships with the community to effectively promote Environmental Education. In short, it is concluded that the inclusion of this topic in the curriculum is essential to prepare students for the environmental challenges of the 21st century and to cultivate environmentally conscious citizenship.

Keywords: Environmental education. School curriculum. Strategies. Sustainability.

Awareness.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil enfrenta desafios significativos em relação à gestão do lixo, devido ao aumento do consumismo impulsionado pela sociedade capitalista. Encontrar soluções para essa questão é uma prioridade, pois a diversidade de produtos atrativos e as táticas de marketing incentivam ainda mais o consumo. Para evitar danos ambientais causados pelo descarte inadequado, é crucial adotar uma gestão adequada dos resíduos e promover a conscientização sobre o consumo excessivo. Além disso, o consumo desenfreado não só afeta o meio ambiente, mas também leva ao esgotamento de recursos naturais não renováveis, que uma vez utilizados, não podem ser recuperados.

É fundamental que as escolas incorporem a Educação Ambiental no currículo, uma vez que os desafios ambientais atuais exigem ações urgentes e eficazes para garantir a conservação dos recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Além disso, a Educação Ambiental contribui para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo a formação de cidadãos críticos, participativos e engajados na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Assim sendo destacamos a seguinte problemática: Diante da importância da Educação Ambiental nas escolas, qual estratégia eficaz pode ser adotada para incorporar conteúdos e práticas ambientais no currículo escolar de forma significativa e transformadora?

Uma abordagem eficaz para integrar conteúdos e práticas ambientais de forma significativa no currículo escolar é a adoção da Educação Ambiental de maneira interdisciplinar em todas as disciplinas. Isso implica não apenas a inclusão de temas ambientais nas aulas de Ciências ou Geografia, mas também em disciplinas como Matemática, Português e História, utilizando-as como ferramentas para discutir questões relacionadas ao meio ambiente. Além disso, é essencial promover atividades práticas e

experiências de campo, como a criação de hortas escolares e trilhas ecológicas, para proporcionar aos alunos uma compreensão concreta dos conceitos discutidos em sala de aula. Destinar momentos específicos no currículo para debater questões ambientais atuais e locais, e capacitar os professores para abordar esses temas de maneira engajadora, também são passos importantes.

Para objetivo geral elencamos avaliar o impacto da Educação Ambiental no currículo escolar na conscientização e mudança de comportamento dos alunos em relação ao meio ambiente. Entre os objetivos Específicos: Demonstrar a relevância e os desafios para a inserção de propostas em Educação para o Desenvolvimento Sustentável no espaço escolar; Analisar a ação interdisciplinar docente junto a outras disciplinas que compõem o Ensino Fundamental; Investigar a aplicabilidade das ideias de Ignacy Sachs no contexto educacional, especialmente na integração dos temas socioambientais nos conteúdos curriculares.

Metodologicamente, foi adotada uma abordagem de revisão qualitativa da literatura, que se fundamentou em uma extensa variedade de recursos, incluindo livros, periódicos científicos e fontes online de credibilidade. Os autores Antunes; Asano e Poletto (2017); Romiane, Hüller e Silva (2011); Freire (1991); Mocellin (2014); Matos (2020) dentre outros desempenharam papéis significativos no desenvolvimento do estudo.

A Educação Ambiental nas escolas é importante por diversos motivos, tais como a necessidade de conscientizar os alunos sobre a acuidade da preservação do meio ambiente, promover a reflexão sobre as práticas sustentáveis e o consumo consciente, incentivar o envolvimento da comunidade escolar em ações ambientais e estimular o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à sustentabilidade.

2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No Brasil, a constituição de 1988 estabeleceu a obrigatoriedade de implementar a educação ambiental em todos os âmbitos governamentais – federal estadual e municipal. O capítulo VI, dedicado ao meio ambiente, especialmente o Artigo 225, Inciso VI, incumbiu o Poder Público de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e conscientizar a população sobre a preservação da natureza. 

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9394/96), que enfatiza “os cuidados com o mundo natural integrados a outros conhecimentos”, e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN – 1998) – documentos que buscam aproximar a escola da realidade de seus alunos

– determinou a inclusão da temática ambiental no currículo do Ensino Fundamental de maneira interdisciplinar. Isso implica na incorporação dos temas ambientais à grade curricular junto com outras áreas, como ética, cidadania, saúde e orientação sexual.

Revisando as determinações trazidas pela Constituição Federal e estabelecendo diretrizes específicas para a Educação Ambiental (EA), a posterior Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), promulgada pela Lei 9.795/1999, assegura que a EA deve abranger todos os níveis e tipos de ensino, promovendo o pluralismo de ideias e integrando práticas interdisciplinares e transdisciplinares. 

Isso é uma responsabilidade compartilhada pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), o sistema educacional, os meios de comunicação e, principalmente, pelo Poder Público, com a participação da sociedade como um todo. Com base na PNEA, foram estabelecidas diretrizes para a incorporação da Educação Ambiental como componente curricular no Ensino Superior, tanto na formação inicial quanto na formação continuada de professores em todo o país. Essa distinção surge da necessidade de discutir os aspectos metodológicos desse processo para promover práticas, através do envolvimento dos professores formados na Educação Básica.

De acordo com a UNESCO (2005, p. 44), “Educação ambiental é uma disciplina bem estabelecida que enfatiza a relação entre os seres humanos e o meio ambiente natural, visando sua conservação, preservação e manejo sustentável de recursos”. A autora Isabella Guerra (2014, p.01 apud MILARÉ, 2001, p. 63) ressalta em sua obra a complexidade do conceito de meio ambiente, que engloba não apenas a natureza original (natural), mas também o ambiente artificial, incluindo os bens culturais correlatos.

A Lei 6.938/1981 define seu próprio conceito de meio ambiente (BRASIL, 1981): “Art. 3º – Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I – Meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas […].

Incorporar a Educação Ambiental na escola possibilita capacitar o indivíduo para engajarem-se ativamente nos processos sociais, culturais, políticos e econômicos relacionados à preservação do meio ambiente, hoje em crise e necessitando de intervenções urgentes. O despertar inicial da consciência sobre as demandas ambientais é crucial para a convivência humana.

Essas transformações comportamentais devem ser fomentadas no ambiente escolar pelos professores, onde uma diversidade de fatores e conflitos pode ser abordada em atividades democráticas, progressivas e dinâmicas, embasadas na práxis, resultando em uma efetiva redução dos impactos gerados pela escola. Assim, a Educação Ambiental deveria ser integrada às políticas e programas da educação formal de maneira planejada e estratégica, independentemente do comprometimento ou entusiasmo individual.

A definição da Lei 9.795 de abril de 1999 nos mostra que a Educação Ambiental vai além de apenas transmitir informações sobre o meio ambiente. É um processo dinâmico que tem como objetivo despertar tanto a preocupação individual quanto coletiva em relação à natureza, garantindo que as informações sejam acessíveis e promovendo o desenvolvimento de uma consciência crítica. Além disso, ela nos motiva a enfrentar os desafios ambientais e sociais que estamos enfrentando. Esse processo não é simples; ele ocorre em um contexto complexo, onde não só a mudança cultural, mas também a transformação social é fundamental. Reconhece-se a crise ambiental não apenas como um problema técnico, mas como uma questão ética e política que requer uma abordagem integrada e holística.

Nesse contexto, a Educação Ambiental é um processo pelo qual os educando tomam consciência de sua realidade global, das interações entre os seres humanos e a natureza, das problemáticas decorrentes destas interações e de suas raízes profundas. Essa conscientização favorece a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a preservação do meio ambiente, fundamentais para a qualidade de vida e a sustentabilidade.

Conforme destacado por Segura (2011, p.165), ao abordar a educação ambiental, é fundamental considerar o ambiente em sua totalidade – escola, lar, bairro, cidade e o planeta como um todo. A conscientização é crucial e está intimamente ligada à educação em seu sentido mais abrangente, precedendo o desenvolvimento do amor e do respeito pelo ambiente.

Embora desafiador para muitos professores, abordar temas transversais como meio ambiente no cotidiano escolar é essencial, dado o vasto conteúdo a ser trabalhado durante o ano letivo. A educação ambiental abarca um conjunto de práticas e conceitos voltados para a melhoria da qualidade de vida e a auto-sustentabilidades da região, englobando não apenas a conscientização e a análise crítica da realidade, mas também o desenvolvimento da cidadania.

Crib e Crib (2007) ressaltam a urgência da presença da educação ambiental nas escolas do campo, resgatando valores essenciais para uma atuação abrangente, que abarca aspectos éticos, ecológicos, econômicos, políticos, sociais, histórico-culturais e tecnológicos. Esta abordagem deve ser estendida também à Educação do Campo, considerando os saberes e práticas dos sujeitos rurais.

A Educação Ambiental almeja a mudança comportamental em direção a práticas ambientalmente corretas, promovendo processos contínuos de aprendizagem e formação individual e coletiva, com vistas à melhoria da qualidade de vida e a uma relação sustentável entre a sociedade humana e o ambiente.

No âmbito político e social, Freire (2005) advoga por uma pedagogia libertadora que vincula o processo de ensino às relações do educando com o mundo e seu contexto cultural, permitindo que o indivíduo se reconheça como parte integrante do processo de transformação de sua realidade e da sociedade como um todo.

A Pedagogia, segundo Libâneo (1998), investiga o processo educativo presente em diversos ambientes, desde o familiar até o profissional, questionando a racionalização do conhecimento e a objetivação do mundo, levantando questões sobre valores e subjetividade.

2. 1. Dificuldades e desafios da Educação Ambiental no Ensino Fundamental I nas Escolas Públicas

As preocupações ambientais estão cada vez mais presentes em nossa sociedade. Análises sobre os desafios ambientais surgem a partir de novos enfoques que buscam uma compreensão mais ampla e integrada da sociedade. Dentro desse cenário, a escola está promovendo discussões sobre a educação ambiental, com um foco renovado nos valores, onde as abordagens pedagógicas devem desempenhar um papel crucial na formação de indivíduos ativos e cidadãos conscientes de seu impacto no mundo.

Na Educação Ambiental do Ensino Fundamental I em escolas públicas, encontramos diversas dificuldades e obstáculos. Por meio de pesquisas, observamos que a maioria dos professores reconhece a importância da Educação Ambiental como um tema transversal, porém enfrenta desafios na implementação de atividades relacionadas a esse assunto.

Embora os professores tenham conhecimento sobre o tema, poucos participaram de capacitações específicas e poucas escolas incluem a Educação Ambiental em seus planos de aula. Além disso, há uma carência de material didático adequado, com os livros didáticos frequentemente carecendo de conteúdos relacionados ao meio ambiente.

Isso exige o uso de metodologias alternativas e materiais adicionais, que muitas vezes não estão disponíveis nas escolas, tornando o trabalho ainda mais desafiador.

É evidente que a Educação Ambiental não está sendo abordada conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a Lei N° 9.795/1999. Isso ocorre porque os professores não recebem estímulo nem capacitação adequada, e as escolas não oferecem condições necessárias para o desenvolvimento desse tipo de trabalho. Além disso, os baixos salários e a falta de valorização dos professores contribuem para desmotivá-los a ir além do exigido por suas disciplinas.

A falta de recursos, a falta de formação dos educadores e a falta de suporte das instituições são alguns dos obstáculos que dificultam a implementação efetiva da Educação Ambiental no ambiente escolar.

É fundamental que haja um comprometimento maior por parte das autoridades educacionais, bem como uma maior conscientização por parte da comunidade escolar, para que a Educação Ambiental possa ser efetivamente incorporada no currículo escolar. A Educação Ambiental não deve ser vista apenas como uma disciplina isolada, mas sim como uma abordagem transversal que perpasse todas as áreas do conhecimento, promovendo assim uma visão mais holística e integrada sobre as questões ambientais.

É preciso também fomentar parcerias entre escolas, órgãos governamentais, empresas e organizações da sociedade civil, para que juntos possam desenvolver projetos e ações em prol da educação e da conscientização ambiental.

Somente com um esforço conjunto e contínuo será possível criar uma cultura de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, garantindo assim um futuro mais promissor para as gerações presentes e futuras.

A educação ambiental visa proporcionar às pessoas uma visão crítica e abrangente do ambiente em que vivem, promovendo a compreensão de valores e o desenvolvimento de atitudes que as capacitem a adotar uma postura consciente e participativa em relação aos recursos naturais, visando à melhoria da qualidade de vida (JACOBI, 2005 citado por ASANO e POLETTO, 2017, p. 94).

Por meio da educação ambiental, é possível promover uma mudança de comportamento e valores em relação à natureza, levando as pessoas a adotarem práticas mais conscientes e sustentáveis em seu cotidiano. Dessa forma, é possível garantir a proteção dos recursos naturais e a preservação da biodiversidade, contribuindo para a construção de um mundo mais equilibrado e saudável para as presentes e futuras gerações. Portanto, investir na educação ambiental é investir no futuro do planeta e na qualidade de vida de todos os seres vivos que nele habitam. A conscientização e a ação individual e coletiva são fundamentais para construir um mundo mais sustentável e justo para todos.

O ensino da Educação Ambiental (EA) deve evitar uma progressão linear e sequencial, na qual se abordam primeiramente questões locais para só então tratar de temas globais. Uma alternativa é integrar atividades que abordem tanto o contexto local quanto o global simultaneamente. Por exemplo, ao discutir e explorar com os alunos uma usina termoelétrica à base de carvão próxima à comunidade, também se podem apresentar e discutir imagens de países distantes onde a poluição do ar é preocupante. Essas atividades devem ser embasadas em diálogos e contextualizações sociais e

culturais.

Essa abordagem está alinhada com a ecopedagogia, conceito introduzido por Gadotti (2005, p.243-244), que visa educar para a cidadania planetária. A ecopedagogia não se limita a uma filosofia educacional, mas implica uma revisão dos currículos e da concepção da educação como um espaço de inserção do indivíduo em uma comunidade que é simultaneamente local e global. Seu propósito é reformular a percepção e fomentar atitudes que combatam a apatia diante das ameaças ao meio ambiente, incentivando ações como a adoção de hábitos alimentares sustentáveis e a redução do desperdício e da poluição.

Romiane, Hüller e Silva (2011) ressaltam a necessidade de uma ampla participação e colaboração de todos os segmentos da sociedade na busca por objetivos comuns da educação ambiental. Essa colaboração facilita o alcance dos propósitos estabelecidos, resultando em uma conscientização mais profunda por parte dos alunos. Já Mocellin (p. 55, 2014) salienta que os estudantes reconhecem a relevância da preservação ambiental, mas identifica uma lacuna na abordagem da educação ambiental nas escolas, especialmente no que se refere a temas de conservação e conscientização.

É fundamental que a educação ambiental adote uma postura mais ativa, não se limitando apenas à transmissão de conceitos e informações aos alunos. É preciso desenvolver habilidades essenciais que os capacitem a internalizar esses conceitos e a promover mudanças em suas atitudes. Os cidadãos devem compreender que suas ações ou omissões podem ter impactos diretos em seu entorno, como a deterioração da qualidade do ar e a escassez de água, e, portanto, devem buscar práticas que favoreçam a proteção do meio ambiente e a sustentabilidade.

Paulo Freire (1991, p.35-37) também destaca a importância de dar voz aos diversos agentes envolvidos no processo educativo, incluindo estudantes, comunidades locais, pais, professores e autoridades escolares. Ele reconhece os desafios burocráticos e administrativos que podem dificultar a implementação de mudanças na escola, porém salienta a necessidade de superá-los para transformar a realidade da educação pública. No contexto da Educação Ambiental, isso implica envolver todos esses atores na elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, assegurando que as preocupações e necessidades da comunidade local sejam consideradas na concepção pedagógica da instituição.

3. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURRÍCULO ESCOLAR: UMA ABORDAGEM TEÓRICA

A Educação Ambiental pode desempenhar um papel crucial na formação de um pensamento mais integrado e responsável em relação ao meio ambiente, promovendo a emergência de uma consciência ecológica por meio de novas formas de comportamento e interação. Isso possibilita que cada indivíduo reconheça seus compromissos sociais e pessoais diante das atividades cotidianas, além de incentivar a cobrança de práticas sustentáveis por parte dos grandes produtores rurais e industriais. Dessa forma, ao priorizarmos os princípios do desenvolvimento sustentável, caminhamos em direção a uma sociedade mais equitativa, ecologicamente responsável e economicamente viável (MATOS ET AL, 2020, p. 20).

A Educação Ambiental emerge como um processo capaz de promover transformações de hábitos e incitar nos alunos a consciência da preservação ambiental e dos valores cidadãos. Essencial em todos os níveis de ensino, especialmente nos anos iniciais, onde as crianças estão em fase de formação intelectual, a Educação Ambiental tem o potencial de moldar indivíduos responsáveis pela proteção do meio ambiente. As escolas buscam integrar as questões ambientais de forma transversal nos currículos, implementando ações práticas.

Para Loureiro (2005), a Educação Ambiental é uma prática educativa e social que se fundamenta na construção de saberes, valores, habilidades e atitudes, permitindo aos alunos compreender a realidade ambiental como resultado das ações dos diversos agentes sociais no ambiente. Sob essa perspectiva, a Educação Ambiental contribui para transcender o atual paradigma civilizatório, promovendo a adoção de uma nova ética na relação entre sociedade e natureza.

Guimarães (2004) destaca um embate entre os educadores ambientais que se veem como mediadores do conhecimento científico e promotores de uma prática crítica de Educação Ambiental, e aqueles que defendem uma abordagem mais conservadora.

Conforme Chalita (2002, p. 34) destaca, a educação figura como a mais eficaz dentre todas as ferramentas de intervenção no mundo, moldando novos conceitos e instigando mudanças de hábito. É o veículo do conhecimento e o meio pelo qual o progresso intelectual é transmitido de uma geração para outra, impulsionando cada nova geração a avançar além da anterior no campo do saber científico e geral.

A Educação Ambiental não se limita apenas a conteúdos e aprendizados; é também um motivo de reflexão e inspiração, estabelecendo padrões e diretrizes. Vai além do ensino convencional, envolvendo-se com o indivíduo de maneira a beneficiar ambas as partes por meio de uma troca enriquecedora. Os educadores ambientais são apaixonados pelo que fazem. Para que o respeito seja o principal motivador das ações, é necessário que as escolas revisem suas práticas para incorporar a Educação Ambiental de forma mais humanizada (CARVALHO, 2006, p.78).

Santos (2007, p. 10) propõe que uma abordagem para lidar com os problemas ambientais é através da introdução de uma disciplina específica nos currículos escolares, visando influenciar uma grande quantidade de alunos e transformá-los em defensores do meio ambiente, buscando um equilíbrio ecológico e saúde ambiental.

Estamos diante de uma educação orientada para o futuro e a preservação dos recursos naturais que garantem sua continuidade. É cada vez mais comum observar escolas valorizando práticas sustentáveis e promovendo atividades sobre a importância da preservação ambiental. Hoje em dia, faz parte do currículo escolar o trabalho com reciclagem de materiais, reutilização de recursos e reaproveitamento de materiais que poderiam ser descartados.

O educador desempenha um papel fundamental ao transmitir a mensagem de preservação aos alunos, multiplicando-a através deles para suas famílias e comunidades. O aluno, motivado pelas ações aprendidas na escola, pode atuar como um multiplicador dessa mensagem, contribuindo assim para uma mudança de mentalidade mais ampla.

Com base nos princípios que orientam a Educação Ambiental, podemos entender suas práticas como iniciativas que fomentam a edificação de valores sociais, saberes, competências e posturas direcionadas à conservação do meio ambiente, transformandoo em um recurso de uso coletivo e ressaltando a importância da vida e da sustentabilidade (DIAS, 2003).

Nessa perspectiva, Segundo Reigota (2002), a educação ambiental escolar se fundamenta na disseminação ou construção de saberes embasados na ciência pósmoderna, possibilitando seu desenvolvimento pedagógico sob diversas perspectivas complementares. É um equívoco limitar a educação ambiental ao ensino exclusivo de disciplinas como história, geografia e ciências. Ela deve ser uma prática ininterrupta, englobando todas as disciplinas e áreas de ensino e aprendizagem.

Por outro lado, Bigotto (2008) aborda a temática do “conhecimento ambiental:

cidadania e interdisciplinaridade” no contexto escolar, destacando que a integração do meio ambiente na escola desempenha um papel integrador dos saberes nas diferentes disciplinas, reinterpretando os conteúdos e fomentando uma visão crítica, por meio de práticas que abordam as questões socioambientais.

Na esfera educacional, a Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil determina que a educação ambiental é um elemento fundamental e duradouro do sistema educacional nacional, devendo ser integrada em todos os níveis e formas de ensino, de maneira coordenada, tanto no ambiente formal quanto não formal (BRASIL, 1999).

A Educação Ambiental, em sua abordagem democrática e participativa, visa o desenvolvimento do pensamento sustentável, promovendo a conscientização ambiental por meio de uma construção participativa do conhecimento. A escola é um local de ensino e aprendizagem do propósito da cidadania, permitindo o exercício dos direitos e deveres do cidadão.

Os princípios destacados estabelecem na prática educativa um compromisso com o conhecimento da realidade dos alunos, por meio de uma organização coletiva na busca por soluções de problemas e na compreensão do ambiente e suas relações.

O papel do professor é fundamental para a democratização, mediação, transformação e globalização da escola. A validade da fundamentação epistemológica e a aplicabilidade dos princípios pedagógicos dependem da postura do professor como mediador na interação dos alunos entre si, com o meio social e com os objetos e instrumentos do conhecimento.

Na perspectiva da formação de professores, é fundamental capacitar os licenciados para discernir entre diversas metodologias de ensino e sua adequação a contextos específicos. A formação profissional dos professores é, em grande medida, influenciada pela experiência prática, não se limitando apenas ao discurso teórico.

Concordando com Jacobi (2006, p. 255), a principal missão da Educação Ambiental deve ser promover a solidariedade, a igualdade e o respeito à diversidade, por meio de abordagens democráticas baseadas em práticas interativas e dialógicas.

A Educação Ambiental deve, de fato, buscar promover valores como solidariedade, igualdade e respeito à diversidade, colaborando para uma sociedade mais justa e sustentável. Para isso, é fundamental adotar práticas educativas que estimulem o diálogo e a participação ativa dos indivíduos, possibilitando a construção coletiva de conhecimento e o desenvolvimento de uma consciência ambiental crítica e engajada. A abordagem democrática e interativa proposta por Jacobi é essencial para o sucesso dessa missão.

A escola tradicional é caracterizada por diversas características, principalmente pela concepção de que o aluno é passivo e deve ser preenchido com conhecimento pelo professor, sem considerar o diálogo como uma ferramenta pedagógica importante, pois parte do pressuposto de que o aluno é vazio e possui conhecimento limitado para contribuir em discussões.

De acordo com Conforme Berbel (2011, p. 29), as metodologias ativas são caracterizadas como estratégias que estimulam a aprendizagem por meio da vivência de situações reais ou simuladas, permitindo aos alunos lidar com desafios oriundos das atividades fundamentais da vida em sociedade em diferentes cenários. Essas abordagens contribuem para transcender a tradicional transmissão de conceitos, integrando o cotidiano dos estudantes e conferindo-lhes autonomia para enfrentar e solucionar questões.

Com base em fundamentos teóricos e no contexto deste estudo, as metodologias ativas são entendidas como instrumentos de ensino que incentivam a reconstrução e reflexão de estratégias, estimulando a criticidade dos alunos e os preparando para lidar ativamente com situações típicas da vida em sociedade, por meio da discussão de problemas complexos. Dessa forma, o aluno se torna o principal agente na prática pedagógica, colaborando ativamente na construção do conhecimento científico, enriquecendo-o com suas experiências e reflexões trazidas para o debate em sala de aula, onde o papel do professor muda para orientação e tutoria, deixando de ser apenas um transmissor de conceitos.

Essas metodologias permitem uma compreensão mais profunda ao inserir o aluno em seu próprio contexto, através da resolução de problemas e do uso de diversos recursos de ensino. Além disso, representam uma mudança significativa na abordagem educacional, não mais colocando o professor como única fonte de sabedoria na sala de aula, mas também destacando sua necessidade de reflexão e constante aprimoramento (PEREIRA, 2012; DIESEL; BALDEZ; MARTINS, 2017).

Essa necessidade de reflexão não deve se restringir às universidades, mas deve ser aplicada em diversos níveis de ensino, proporcionando aos alunos uma compreensão mais ampla da realidade e possibilitando o reconhecimento de seu papel como parte integrante da análise crítica.

3.1. Implicações do Pensamento de Ignacy Sachs no Desenvolvimento Sustentável e sua Integração nos Conteúdos Curriculares: Abordagens para a Emergência dos Temas Socioambientais em Sala de Aula

Para Sachs (2004), a ideia de desenvolvimento carrega o peso da responsabilidade de corrigir as desigualdades sociais presentes, que têm suas raízes nas explorações coloniais e na dominação das metrópoles. Além disso, ele visa promover mudanças estruturais em prol da população.

No contexto histórico em que surgiu, o conceito de desenvolvimento implica a redenção e a reparação das desigualdades passadas, estabelecendo uma conexão que busca reduzir o fosso civilizacional entre as antigas nações metropolitanas e suas excolônias, entre as minorias ricas modernizadas e a maioria ainda subdesenvolvida e empobrecida dos trabalhadores. O desenvolvimento traz consigo a promessa de uma modernidade inclusiva, impulsionada pela mudança estrutural (SACHS, op. cit., p.13).

É relevante observar que, apesar das diferenças entre eco desenvolvimento e desenvolvimento sustentável, conforme enfatizado pela perspectiva de Layrargues (1997) e sua defesa do eco desenvolvimento, Ignacy Sachs buscou aprimorar este último termo para alcançar um modelo de desenvolvimento mais equitativo para a sociedade.

Entretanto, devido às ambiguidades do termo, o sistema capitalista demonstrou ser capaz de incorporar, pelo menos em teoria, o desenvolvimento sustentável às suas necessidades práticas. Para progredir na pesquisa, é essencial compreender a visão de Ignacy Sachs sobre o assunto, considerando seu papel central nos debates internacionais. Quanto às implicações práticas desse debate teórico, elas ainda representam um objetivo a ser alcançado.

Nesse sentido, Sachs (op. cit.) argumenta que o conceito de desenvolvimento sustentável é, na verdade, a fusão da sustentabilidade social com a sustentabilidade ambiental, ou seja, é o conceito de desenvolvimento enriquecido pela dimensão ambiental.

Autores como Ignacy Sachs, Roberto Guimarães e Gilberto Montibeller Filho demonstram um compromisso evidente com as questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável. No entanto, diante da crescente globalização, na qual as fronteiras internacionais são muitas vezes negligenciadas em prol da economia capitalista globalizada, surge o questionamento sobre como dar o primeiro passo em direção ao desenvolvimento sustentável. Conforme apontado por Sachs (2004), esse processo se fundamenta na valorização dos recursos locais em detrimento da dependência de recursos externos.

No âmbito educacional, as contribuições de Sachs ressoam de maneira particularmente forte. Sua ênfase na necessidade de uma abordagem holística para enfrentar os desafios socioambientais ecoa na integração dos temas socioambientais nos currículos escolares. A emergência desses temas nas salas de aula reflete não apenas a crescente conscientização sobre questões como mudanças climáticas, conservação da biodiversidade e justiça social, mas também a compreensão de que a educação desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos responsáveis e conscientes.

A inclusão dos temas socioambientais nos conteúdos curriculares não se limita a disciplinas específicas, mas permeia todas as áreas do conhecimento. Isso reflete a compreensão de que a sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental, mas também social, econômica, política e cultural. Portanto, os educadores são desafiados a adotar abordagens interdisciplinares que promovam a compreensão da complexidade dos problemas ambientais e incentivem os alunos a explorar soluções integradas.

Além disso, as ideias de Sachs sobre desenvolvimento sustentável instigam uma reflexão crítica sobre os modelos econômicos e sociais dominantes. Isso abre espaço para discussões sobre alternativas de desenvolvimento que priorizem o bem-estar humano e a saúde do planeta. Os alunos são encorajados a pensar de forma criativa e inovadora, desenvolvendo habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas e colaboração, essenciais para enfrentar os desafios do século XXI.

Em resumo, as implicações do pensamento de Ignacy Sachs no desenvolvimento sustentável são vastas e profundas, especialmente no contexto educacional. Sua visão holística e integrada inspira uma abordagem mais ampla e inclusiva para a educação, capacitando os alunos a se tornarem agentes de mudança em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.

Uma das estratégias eficazes para integrar a Educação Ambiental no currículo escolar é adotar uma abordagem interdisciplinar, que envolva diversas disciplinas em atividades e projetos que abordem questões ambientais de forma transversal. Isso permite aos alunos compreenderem a complexidade dos problemas ambientais e sua interconexão com outras áreas do conhecimento.

Além disso, é fundamental promover uma aprendizagem prática e vivencial, por meio de atividades como projetos de investigação, visitas a áreas naturais, criação de hortas escolares e participação em campanhas de conscientização ambiental. Essas experiências proporcionam aos alunos uma compreensão mais profunda e concreta das questões ambientais, incentivando-os a adotar comportamentos mais sustentáveis em seu cotidiano.

Outra estratégia importante é envolver ativamente os alunos no processo de aprendizagem, estimulando a participação em debates, discussões e ações relacionadas ao meio ambiente. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e para o fortalecimento do senso de responsabilidade e cidadania ambiental dos estudantes.

Além disso, é essencial fornecer recursos e materiais educativos adequados, que abordem de forma clara e acessível os principais conceitos e desafios ambientais. Isso inclui o uso de tecnologias educacionais, materiais didáticos interativos e recursos audiovisuais que possam enriquecer o processo de ensino e aprendizagem.

Em suma, a incorporação eficaz da Educação Ambiental no currículo escolar requer uma abordagem holística e participativa, que promova a interdisciplinaridade, a aprendizagem prática e vivencial, o engajamento dos alunos e o uso de recursos educativos adequados. Ao adotar essas estratégias, as escolas podem desempenhar um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes, responsáveis e comprometidos com a preservação do meio ambiente.

A crescente complexidade dos temas ambientais na sociedade demanda uma reestruturação dos conteúdos escolares, exigindo uma abordagem pedagógica interdisciplinar que seja crítica, socialmente engajada e histórica. Essa abordagem metodológica estabelece uma nova dinâmica ética entre o indivíduo e o ambiente que o cerca, reconhecendo sua responsabilidade na ação, prevenção e resolução de problemas ambientais. Agora, ele é considerado parte integrante do meio ambiente, não mais seu dominador. 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo desta pesquisa, exploramos estratégias eficazes para incorporar a Educação Ambiental no currículo escolar, visando promover uma abordagem significativa e transformadora. Diante da importância crescente da Educação Ambiental nas escolas, identificamos diversas abordagens que podem ser adotadas para integrar conteúdos e práticas ambientais de maneira efetiva.

Uma das principais estratégias identificadas é a abordagem interdisciplinar, que envolve a integração de temas ambientais em diversas disciplinas do currículo escolar. Essa abordagem permite aos alunos entenderem a interconexão entre os diferentes aspectos ambientais e sua relevância em várias áreas do conhecimento.

Além disso, destacamos a importância de promover uma aprendizagem prática e vivencial, por meio de atividades como projetos de pesquisa, visitas a áreas naturais e participação em campanhas de conscientização ambiental. Essas experiências proporcionam aos alunos uma compreensão mais profunda e concreta das questões ambientais, incentivando-os a adotar comportamentos mais sustentáveis.

Outra estratégia relevante é o envolvimento ativo dos alunos no processo de aprendizagem, por meio de debates, discussões e ações relacionadas ao meio ambiente. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e para o fortalecimento do senso de responsabilidade e cidadania ambiental dos estudantes.

Ao longo da pesquisa, constatamos que a incorporação efetiva da Educação Ambiental no currículo escolar requer uma abordagem holística e participativa, que promova a interdisciplinaridade, a aprendizagem prática e o engajamento dos alunos. Essas estratégias proporcionam progresso significativo ao permitir que os alunos desenvolvam uma compreensão mais profunda e uma atitude mais consciente em relação ao meio ambiente.

Em relação aos objetivos estabelecidos no início do trabalho, podemos afirmar que foram alcançados de maneira satisfatória. Identificamos estratégias eficazes para incorporar a Educação Ambiental no currículo escolar e discutimos suas aplicações e benefícios. Além disso, respondemos à pergunta inicial do trabalho, destacando a importância de uma abordagem interdisciplinar, prática e participativa para promover uma Educação Ambiental significativa e transformadora nas escolas.

Em termos de resultados, esperamos que esta pesquisa forneça insights valiosos para educadores, gestores escolares e formuladores de políticas, ajudando-os a desenvolver e implementar abordagens mais eficazes para incorporar a Educação Ambiental no currículo escolar. Ao fazê-lo, podemos contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis, capazes de enfrentar os desafios ambientais do século XXI.

Ao incorporar temas que incentivam discussões sobre sustentabilidade em suas diversas facetas, a escola contribui para uma compreensão mais profunda e crítica das informações divulgadas pelos meios de comunicação. Essa abordagem não apenas enriquece o currículo, mas também capacita os alunos a enfrentar os desafios ambientais com uma perspectiva informada e consciente, preparando-os para serem cidadãos responsáveis e ativos em um mundo em constante mudança.

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