O IMPACTO DAS TECNOLOGIAS/REDES SOCIAIS NA PRÁTICA DA LEITURA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8009976


Lindamairy Carvalho Guimaraes
Orientador: Prof. Dr. Anderson Jesus da Silva


RESUMO

O aceleramento do uso das tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), levanta o questionamento quanto a quantidade de informações a serem absorvidas no processo de poucas horas ao utilizar um recurso tecnológico, são assim as mídias digitais em seu amplo alcance. A internet então popularizou uma nova prática de leitura verbal e visual, esse agente transmissor de informação trouxe uma leitura mediada pelos recursos computacionais e suas redes sociais. Um momento de socialização digital virtual, que tem como pressuposto uma leitura superficial, muitas vezes com o uso da linguagem coloquial e ainda sem uma fonte confiável, entende-se então um nascer de um novo letramento, onde a leitura tradicional tem sido substituída por uma leitura rasa, onde a aprendizagem no que tende-se a interpretação e aos níveis graduais de leitura, sendo substituída por uma nova forma de ler, o que significa uma mudança linguística refletindo diretamente no processo da escrita.

Palavras-chave: Tecnologias. Digital. Recursos. Socialização. Comunicação.

ABSTRACT

The acceleration of the use of Digital Information and Communication Technologies (TDICs), raises the question as to the amount of information to be kept in the process of a few hours when using a technological resource, thus digital media are in their wide reach. The internet then popularized a new practice of verbal and visual reading, this information transmitting agent brought a reading mediated by computational resources and their social networks.

A moment of virtual digital socialization, which can prescribe a superficial reading, often with the use of colloquial language and still without a reliable source, thus being understood as a birth of a new literacy, where traditional reading has been replaced by a shallow, where learning tends towards interpretation and gradual levels of reading, being replaced by a new way of reading, which reading means a linguistic change directly reflecting on the writing process.

Keywords: Technologies. Digital. Resources. Socialization. Communication.

INTRODUÇÃO

Ler nunca foi tão fácil quanto tem sido com o nascimento das redes sociais, mas esses leitores são capazes de articular e construir textos com sentido e coerência? Esse excesso de informações lidas e mal absorvidas refletem diretamente no hábito da escrita? Em um momento contemporâneo e tomado pela incerteza e medo gerados pela pandemia, cresceu-se o uso das tecnologias e aumentou assim as ferramentas de leitura o acesso as mídias e as redes sociais, qual desses meios de leitura tecnológica tem maior influência neste processo. Assim leitura não tradicional trouxe um maior número de leitores o que implicara em mudanças expressivas no hábito tanto de ler e de escrever. Nesse sentido, Rojo (2017, p.1) afirma:

Esses “novos escritos”, obviamente, dão lugar a novos gêneros discursivos, quase diariamente: chats, páginas, tweets, posts, ezines, funclips etc. E isso se dá porque hoje dispomos de novas tecnologias e ferramentas de “leitura-escrita”, que, convocando novos letramentos, configuram os enunciados/textos em sua multissemiose (multiplicidade de semioses ou linguagens), ou multimodalidade. São modos de significar e configurações que se valem das possibilidades hipertextuais, multimidiáticas e hipermidiáticas do texto eletrônico e que trazem novas feições para o ato de leitura: já não basta mais a leitura do texto verbal escrito – é preciso colocá-lo em relação com um conjunto de signos de outras modalidades de linguagem (imagem estática, imagem em movimento, som, fala) que o cercam, ou intercalam ou impregnam (ROJO, 2017, p.1).

O avanço desse novo processo dentro da área de linguagem fomentou a necessidade de entender o impacto das tecnologias/redes sociais na prática da leitura refletido na escrita. Em uma análise tomada por vivência profissional, compreende-se que esse novo formato de leitura onde o leitor é bombardeado de informações as quais não consegue absorver em um processo gradual. A leitura digital se reflete na escrita de forma desastrosa, visto que a leitura advinda das práticas da escrita nos ambientes digitais/redes sociais, nem sempre são confiáveis, além disso, seguem o ensino informal do uso da língua.

DESENVOLVIMENTO

Compreende-se desta forma que o livro didático e de literatura não são materiais suficientes para que o professor consiga desenvolver as habilidades de um leitor criativo. O professor deve então levar para sala textos que circulem na sociedade, a fim de que, os alunos ampliem suas possibilidades, por exemplo: jornais, revistas e enfim, outros meios de comunicação que propiciem outras formas de linguagens.

Sendo assim, poderá o professor estar buscando instrumentos capazes de oportunizar melhores condições e situações, para que seus alunos avancem no seu nível de aprendizagem, pois ler e escrever são práticas que fazem parte do crescimento pessoal do aluno. O acesso aos livros pode ser visto como uma condição fundamental, mas não suficiente, para formar bons leitores. Os livros sem leitores são testemunhas mudas que ficam guardados nas estantes das livrarias e das bibliotecas até que os leitores cheguem e se interessem por eles (Lopes e Mendonça, 1998).

As novas tecnologias da informação e da comunicação podem contribuir ou não com o interesse e o tempo livre das pessoas, o que pode prejudicar a formação de bons leitores e escritores na medida em que, muitos entendem que um computador pode pensar por ele. Por outro lado, as práticas pedagógicas distanciam os leitores jovens dos livros, uma vez que, o computador pode ser visto como instrumento mais atrativo do que os livros, daí entende-se que a construção de espaços cada vez mais interessantes para os alunos, requer um conhecimento sobre como o aluno aprende. (ibidem).

Considerando que a escola tem um papel fundamental na formação de leitores e escritores é que não se pode esquecer que a escola pode ser vista apenas como um espaço em que, o aluno inicia-se na realidade contextualizada da leitura e da escrita, no entanto, muitas vezes é interpretada como um dos espaços em que ocorrem o encontro entre leitor e escritor, possibilitando ao aluno viajar por meio da sua criatividade, imaginação e fantasia. Concorda-se que a escola é um grande espaço de socialização. É onde as pessoas se preparam para viver civilizadamente, integrados a uma sociedade. Para isso, ela precisa também ser um espaço lúdico e prazeroso, além de, certamente, dar competência técnica, o conhecimento, e também competência política, no sentido de formar cidadania.

A leitura e a expressão escrita não podem conviver com o medo, a cobrança descabida, a punição. Tampouco, podem conviver com o descaso, e a repetição mecânica. Professores que tem medo de escrever e que não gostam de ler, que não são vistos eles próprios lendo e escrevendo, dificilmente poderão criar boas chances de envolvimento verdadeiro dos alunos nessas atividades. (Cunha, 2002).

O docente pode viabilizar e procurar desfazer as barreiras criadas em torno da leitura e da escrita, não se pode agarrar as dificuldades e travar o crescimento dos alunos. Atividades desvinculadas da experiência dos alunos, feita sob pressão, alimentadas pela possibilidade de punição, como comentários inadequados, castigos e até mesmo nota, tem muito menos chance de contribuir para a criação do gosto do aluno por essa atividade.

As atividades desenvolvidas em sala de aula poder-lhes propiciar momentos de emoção e prazer, de novas descobertas, que cada nova leitura e nova produção não poderiam diminuir e acabar pela forma como a escola desenvolve essas experiências. O professor deve ter esse papel na vida de seus alunos, recuperar a todo custo, o exercício cotidiano, prazeroso e com avanços e produção de textos, permitindo que a alegria do aluno de se expressar por meio da escrita e da leitura possibilitando assim, um melhor desenvolvimento no seu bem estar no mundo.

Por meio da linguagem é que se adquire cultura, mas também essa linguagem principalmente a leitura e que se constitui em obstáculo ao acesso escolar, pois ainda é maior barreira para a permanência do aluno na escola, o fato de não aprender a ler, segundo Paulo Freire a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Aprender a ler, enfim é antes de qualquer coisa aprender a ler e compreender o contexto no qual está inserido, não em uma manipulação mecânica de palavras com a maioria das escolas enfatiza. A linguagem e a realidade devem vincular numa realidade dinâmica. Convêm lembrar sempre, que a leitura a por sua vez é um ato de prazer. O ato de ler reafirma a necessidade de que os educadores e educandos se posicionem criticamente ao vivenciarem a educação, superando as posturas ingênuas, até mesmo porque a educação deve ser vivenciada como prática concreta de liberdade e construção da história.

A desmotivação em relação à leitura que cada vez mais se faz sentir é um sintoma que deriva do agitado contexto social. As queixas, as constatações de que as crianças e os jovens não leem são imensas, e é uma espécie de castigo obrigá-los a tal atividade.

Os pequenos detalhes, as pequenas coisas servem para afastar crianças, adolescentes e até mesmo adultos do prazer de uma leitura. Tudo se torna motivo para deixar a leitura por último plano: a televisão, os videogames, os shoppings, uma simples conversa com os amigos; assim, falta pra tempo ler, falta tempo para descobrir um mundo novo (Bamberger, 2000).

A própria prontidão para a leitura pode ser influenciada em todos os níveis. Na idade pré-escolar e nos primeiros anos da escola, contar é ler histórias em voz alta e falar sobre livros de gravuras é importante para o desenvolvimento do vocabulário, e mais importante ainda para a motivação da leitura. Bambeger, (2000, p. 24)

Como cita acima percebe-se que, desde cedo a criança tenha contato com histórias e não importa se já se sabe ler ou não, pois o melhor nos primeiros anos de vida é sempre escutar uma boa história antes de dormir. Isso fomenta o espírito para a leitura. Assim sem saber o adulto faz sua criança um leitor atento e curioso, que não vê a hora para que chegue a noite para um mundo novo. Quando o adulto deixa de contar a história desestimulam as crianças e passam a perder o universo dos pequenos.

O ideal é que a criança antes de ler, trave contato com os livros, manipule-os, aprecie ilustrações, interprete o que está vendo à sua maneira. Isso é uma forma de inteligente de despertar-lhe o gosto, que depois se traduzirá pelas primeiras e definitivas leituras. Prado e Condini, (1999, p. 18)

Quando uma pessoa se sente forçada a ler, o resultado pode ser lastimável. A leitura acaba se tornando um castigo e logo vem o sono ou de fazer qualquer outra coisa, exceto estar lendo. A internet se mostra mais interessante, todo aquele jogo de sons e imagens representa prazer ou felicidade; tudo isso se contrapõe com o livro que aparentemente se apresenta sem atrativos.

Por isso a necessidade de entender esse novo processo de leitura advindas das mídias. A leitura nas mídias sociais é uma prática cada vez mais comum, principalmente entre os jovens e as pessoas que utilizam essas plataformas como fonte de informação e entretenimento. No entanto, é importante destacar que a leitura nas mídias sociais é diferente da leitura de um livro ou de um texto mais longo, já que o conteúdo é geralmente fragmentado e apresentado de forma mais superficial.

Nas mídias sociais, é comum encontrar textos curtos, como posts e tweets, que são produzidos para serem lidos rapidamente. Além disso, muitas vezes as informações são apresentadas de forma visual, por meio de imagens e vídeos, o que pode tornar a leitura mais atraente para alguns usuários.

SOBRE A LEITURA E A ESCRITA NO ÂMBITO ESCOLAR

Pode-se dizer que a leitura e a escrita se tornam um hábito para contribuição com a cognição, por meio do raciocínio lógico, da produção de texto, e da ampliação e enriquecimento do vocabulário e gramática da língua oral e escrita. Serve para a assimilação de outras culturas no contexto da vida de todo ser humano, e contribuindo com o crescimento pessoal e interpessoal na sociedade.

Os devaneios, pensamentos, sentimentos e interesses são bem representados por meio da leitura. Começar a leitura nos primeiros dias. O primeiro contato com o mundo da leitura, e assim que vai evoluindo a aprendizagem. O leitor poderá obter uma visão crítica da própria realidade em que está inserido e perceber que poderá não só escrever melhor como se tornar mais saciável e concentra-se melhor em suas atividades.

Segundo Bellenger (1978, p. 32), “Para formarmos leitores e escritores precisamos e devemos ter paixão pela leitura e consequentemente pela escrita”, isto é, o docente sem ter paixão pela leitura não poderá despertar esse sentimento em seus alunos.

Não há o que discordar com o autor, o francês Bellenger, (1978, p. 17), quando diz que a leitura se baseia no desejo e no prazer.

Em que se baseia a leitura? No desejo. Esta resposta é uma opção. É tanto o resultado de uma observação como de uma instituição vivida. Ler é identificar-se com o apaixonado ou com o místico. É ser um pouco clandestino, é bolir o mundo exterior, deportar-se para uma ficção, abrir o parêntese do imaginário. Ler é muitas vezes trancar-se (no sentido próprio e figurado). É manter uma ligação através do tato, do olhar e até mesmo do ouvido (as palavras ressoam). As pessoas lêem com seus corpos. Ler é também sair transformado de uma experiência de vida, é esperar alguma coisa. É um sinal de vida, um apelo, uma ocasião de amar sem a certeza de que se vai amar. Pouco a pouco o desejo desaparece sobre o prazer.Bellenger, (1978, p. 17)

É com essa perspectiva que buscou-se respostas para entender a pratica a leitura advindas das mídias, e a absolvição cognitiva dessa leitura, tentou-se encontrar explicações utilizando uma pesquisa bibliográfica para entender os motivos pelos quais os alunos não gostam de ler e escrever, já que para serem leitores não precisam ser escritores, basta mergulhar no mundo do imaginário. Deve-se levar em conta também o fator da sala de aula que contribui muito para essa formação. Como se formam leitores e profissionais da escrita se os alunos não praticam a leitura e a escrita diária? Não por serem capazes, mas por pertencerem a um sistema que não incentiva em nenhum aspecto esta prática.

Hoje em dia os momentos de leitura e escrita em sala de aula são o oposto do que propõe Bellenger, ou seja, não é prazerosa, não leva a criança ao mundo imaginário e místico como referido autor assinala, e sim a obrigação de ler, e muitas vezes pela imposição de responder a uma atividade onde pede que, identifique-se no texto dígrafos, encontro consonantais, encontros vocálicos, não permitindo aguçar o amor pela leitura nessas crianças, impedindo assim o caminho até o prazer.

No século XV, as pessoas utilizavam-se apenas da linguagem oral para trocar ideias e comunicar-se entre si. Com a evolução das civilizações exigiu-se que a linguagem oral fosse armazenada de outras formas sem ter que se recorrer à memória. A partir de então, criaram-se códigos de sinais capazes de permitir a fixação dos conhecimentos e informações. Tiveram a necessidade de dominar esses códigos, para que as pessoas pudessem ter acesso aos registros. (Bellenger, 1978).

Desta forma, o alfabeto surgiu da necessidade que se tinha de estabelecer uma maneira única de se registrar a linguagem oral, onde os povos de diversas culturas pudessem simplificar o comércio entre eles. Verifica-se então, que a leitura e a escrita surgiram em um contexto cultural, no qual a instituição escolar estava ausente.

Nesta época, o domínio da leitura e da escrita pertenceu a uma selecionada classe social como os sacerdotes e funcionários que detinham o poder das graças ao controle que possuíam sobre a linguagem. Os escribas do antigo Egito e os sacerdotes desfrutavam do controle exclusivo do saber e, portanto, outras classes sociais como as dos guerreiros, dos servos e a nobreza não tinham acesso a informações gerais. Bellenger (1978 p. 46)

Somente após a invenção da imprensa no século XV, houve uma quebra dos modos antigos do crescimento cultural. Assim, com o Renascimento houve uma revolução no domínio da leitura e da escrita, mas é com a Revolução Francesa que a escola universal se torna gratuita. Os estados europeus promoveram alfabetização em massa mediante a escolarização obrigatória de todas as crianças e com resultados positivos.

No Brasil, a história da alfabetização começa na época do Brasil –Colônia com D. João VI, que determinou que os padres jesuítas deveriam catequizar os primitivos habitantes No ano de 1758, o Brasil era uma colônia de Portugal e, portanto, a educação era restrita a uma elite privilegiada e voltada para a formação de clérigos e burocratas. A educação pública não existia, e a maioria da população era analfabeta.

Nesse período, a educação era vista como um meio de controle social, e seu conteúdo era fortemente influenciado pela Igreja Católica, que buscava catequizar a população. A educação era voltada para o ensino do latim, da retórica e da teologia, com pouca preocupação com as habilidades práticas e científicas.

Com a chegada da República, em 1889, houve uma mudança significativa no cenário educacional do Brasil. Foi criado o Ministério da Educação e Saúde, que tinha como objetivo a organização e a expansão da educação em todo o país.

A República é um sistema político que pode ser encontrado em diferentes países e épocas, e pode variar em sua estrutura e organização. No entanto, em relação ao tipo de educação na época de 1758, é possível afirmar que a educação na Europa Ocidental nessa época era dominada pela Igreja Católica e pelo sistema educacional escolástico. O ensino era principalmente ministrado em latim, e o currículo era baseado em obras de filósofos antigos e medievais, como Aristóteles, Tomás de Aquino e Agostinho de Hipona.

A educação na época também estava disponível apenas para uma minoria da população, geralmente para os filhos de famílias nobres ou ricas. As mulheres geralmente não tinham acesso à educação formal e eram ensinadas em casa, em assuntos considerados apropriados para o seu gênero, como costura e culinária.

É importante ressaltar que a situação da educação variava de acordo com o país e região. Por exemplo, em alguns países protestantes, como a Inglaterra, a educação tinha uma abordagem diferente da educação católica e era mais centrada no estudo da Bíblia e em assuntos práticos, apesar dessas mudanças, a educação no Brasil ainda enfrenta desafios, como a desigualdade social, a falta de investimento e a qualidade questionável do ensino oferecido. Mas, em comparação com o cenário de 1758, houve avanços significativos na democratização e na expansão da educação no Brasil.

A partir de então, a educação passou a ser vista como um direito universal, e o Estado assumiu a responsabilidade de garantir o acesso à educação a todos os cidadãos. Foram criadas escolas públicas, e a educação passou a ser mais laica e menos influenciada pela religião. No entanto, apesar dessas mudanças, a educação no Brasil ainda enfrenta desafios, como a desigualdade social, a falta de investimento e a qualidade questionável do ensino oferecido. Mas, em comparação com o cenário de 1758, houve avanços significativos na democratização e na expansão da educação no Brasil. do país.

Em 1759, o Marquês de Pombal determinou a expulsão dos jesuítas, justificando o ato iníquo com alegações caluniosas contra os padres da Companhia e suas atividades catequéticas e pedagógicas. Foram extintas todas as escolas e as missões de catequese deixaram de existir.

Para substituir o ensino jesuíta foi instituído o ensino público mantidos graças a imposto especial, o chamado “subsídio literário”. Mas as escolas, sem a autoridade moral dos padres da companhia, logo se mostraram inteiramente ineficazes. Tão grande era a indisciplina, devido à incapacidade dos mestres improvisados, que houve necessidade, várias vezes, de se apelar para a polícia, com o fim de se manter a ordem nas escolas. Com a vinda da família real, em 1808, verificou-se em certo interesse do governo em relação ao ensino superior. Ao ensino primário e secundário não se registrou qualquer iniciativa do governo (Bellenger, 1978).

Neste breve contexto histórico percebe-se que a educação estava estreitamente relacionada com as mudanças culturais tomadas pelas ideias europeias, que então passavam a excluir os indivíduos analfabetos; com isso a educação passa a ser vista pelos pais como uma forma de ascensão social, eliminando e poupando os filhos de trabalhos braçais, rudes e mal remunerados.

O ato de ler e escrever no contexto histórico brasileiro passou por diversas transformações ao longo dos anos, refletindo as mudanças sociais, políticas e econômicas do país. No período colonial, a educação era restrita a poucas pessoas, principalmente as que pertenciam às camadas mais privilegiadas da sociedade, como os filhos da nobreza e dos comerciantes. A maioria da população era analfabeta e o acesso à leitura e à escrita era limitado, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, houve um aumento na preocupação com a educação e foram criadas escolas e bibliotecas para a formação de novas elites. No entanto, a educação ainda era voltada para a formação de quadros burocráticos e religiosos, com pouca ênfase na formação crítica e cidadã.

A partir do século XX, com o surgimento de movimentos sociais e políticos, como o movimento operário e o movimento negro, a educação passou a ser vista como um instrumento de transformação social e político. O acesso à educação básica foi ampliado e foram criadas políticas públicas para a alfabetização de jovens e adultos, como o Movimento de Educação de Base (MEB) e o Mobral.

No entanto, ainda existem desafios a serem enfrentados em relação à educação no Brasil. Ainda há desigualdades no acesso à educação e na qualidade do ensino oferecido em diferentes regiões do país, o que é um obstáculo para o desenvolvimento social e econômico do país. Além disso, o analfabetismo funcional é um problema comum entre jovens e adultos que frequentaram a escola, mas não conseguem compreender e interpretar textos com eficiência.

O ato de ler e escrever no contexto histórico brasileiro passou por diversas transformações ao longo dos anos, refletindo as mudanças sociais, políticas e econômicas do país. A educação é vista como um instrumento fundamental para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres, mas ainda há desafios a serem enfrentados para que essa meta seja alcançada de forma mais ampla e efetiva.

Assim cresce a demanda da educação, e desta maneira surge à alfabetização e a promoção coletiva, objetivando a mudança social e em consequências, o sucesso escolar. É nessa trajetória de transformações culturais entre a continuidade e a descontinuidade do tempo e a ruptura do tradicional para o atual que a alfabetização se torna o fundamento da escolarização; e a leitura e a escrita, aprendizagem escolar.

Seguindo os estudos, há no próximo capítulo, a relevância do ato de escrever na visão de Garcez, e também uma reflexão sobre a educação atual.

ATO DE LER E ESCREVER: A VISÃO DE GARCEZ,YUNES E FREIRE

Entende-se que apontando para a decisão que escrever não é uma profissão e sim uma obrigação e que ler é marca de cidadania e não de sabedoria, com a multiplicação dos leitores e a diversificação dos textos escritos, a definição dos verbos “ler” e “escrever” passam a indicar construção social, perdendo a característica de definição imutável (Ferreiro, 2000).

Garcez, (1999, p. 02) Questiona: “O ato de escrever é uma habilidade? Ou pode ser desenvolvida em qualquer ser humano e não uma dádiva que poucos possuem? A escrita é uma construção social, coletiva, tanto na história humana como na história de cada indivíduo”.

Desta forma, entende-se que, a escola possa ser considerada o único lugar onde a criança escreve sem motivo. Algumas atividades da escola representam um puro exercício de escrever. Escrever para quê? Na alfabetização, aprender a escrever deveria ser feita de forma artística ou como até um passatempo. As crianças ficam muito mais motivadas para escrever se elas tiverem uma motivação real, caso contrário será inútil, para algumas, mostrar toda uma gama de letras e rabiscos próprios da alfabetização.

Assim, assinala Cardoso, et al (2002 p. 42): “A melhor maneira de transformar meninos e meninas em leitores e escritores é colocá-los em contato com materiais impressos dos mais variados tipos: livros, jornais, revistas, anúncios”.

A partir desta citação entende-se, que o professor pode proporcionar às crianças a produção de textos variados. Antes de escrever, os alunos precisam conhecer as diferentes modalidades, tanto aquelas com as quais já convive em seu meio cultural, como, por exemplo, jornais e anúncio de produtos, como também aqueles em que ela pode não estar acostumada, como os textos literários. Com isso, ela se tornará capaz de diferenciar na fala do professor, se ele está contando uma história, recitando uma poesia ou dando uma notícia.

Pode-se dizer que a criança ao escrever, ler e ouvir textos variados na escola de forma contínua, pode ser favorecida no seu processo de construção da leitura e da escrita, uma vez que, não têm acesso a nenhum tipo de texto em casa ou até mesmo alguém que o estimule a ler. Desta forma o ensino da leitura e escrita pode ser visto como em função social que a escola pode propiciar em relação à melhoria da qualidade do processo de alfabetização e letramento.

Se um aluno vive em um ambiente informador, rico em oportunidades, a escola terá por função garantir que ele não se acomode e possa estar sempre avançado em relação ao seu ponto de partida. O papel do professor, aí, é basicamente de estimular uma maior dinâmica e de ampliar o seu quadro de referência, ou seja, os conhecimentosque ele já tem. Mas, para isso, é fundamental partir, do que ele já conhece, de tal forma que o trabalho em sala de aula não se transforme em algo repetitivo para uma criança ávida de conhecimento. (ibidem, p. 33).

Assim como é citado acima, o docente necessita de buscar o conhecimento necessário para poder lidar com as situações e aprendizagens em uma perspectiva de propostas que oportunizem aos alunos interpretar atos de leitura de acordo com a sua realidade, portanto claras, pensadas, estruturadas e bem organizadas, respeitando o nível de aprendizagens dos alunos. Não basta somente ensinamento por meio da interação de conhecimentos entre professor e aluno, aluno e aluno.

Além disso o docente desempenha um papel importante no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos, e deve ser criativo e estratégico em sua abordagem para ajudar os alunos a se tornarem leitores e escritores eficazes e críticos, sendo assim a escrita não pode ser desvinculada da leitura. A forma de ler textos de outros redatores muito influenciam a maneira de escrever um texto próprio, na emissão de opinião acerca de um assunto social ou outro qualquer. Quando se lê apenas como forma de diversão, a leitura faz-se muito mais prazerosa e espontânea e, assim sendo, consequentemente, escrever tornar-se um hábito natural.

A psicolinguística e a psicogenética nos alertam que não podemos confundir ler com decifrar nem oralizar, também não devemos esperar um leitor passivo decodifica, por meio da percepção, a mensagem única que está presente em um texto. A leitura é uma atividade cognitiva que requer de uma pessoa que, quando lê ela obtenha significados e compreensão no ato interpretativo. Garcez, (2002, p. 51)

Comentando a citação acima, a capacidade de interpretar e produzir textos não estão ligados à capacidade de decifrar e decodificar códigos, ou seja, deixa-se para apresentar a escrita, juntamente com a leitura quando os alunos já possuem uma boa coordenação motora fina, e assim conseguirão pegar um lápis e escrever códigos que muitas vezes não compreendem.

Compreende-se, portanto, que o professor perceba que os alunos trazem consigo uma história de letramento, relacionado aos vários aspectos culturais e políticos de suas experiências. Ao trabalhar com as práticas da leitura, o professor deve estar sensível para desenvolver diversos tipos de trabalho, oportunizando aos alunos os mais variados suportes de leitura e escrita.

Desde o começo, na prática democrática e crítica, a leitura no mundo e a leitura da palavra estão dinamicamente juntas. O comando da leitura e da escrita se dá a partir de palavras e de temas significativos à experiência comum dos alfabetizando e não de palavras e de temas ligados à experiência do educador. (Freire, 2005, p. 29)

Na interpretação da citação acima, percebe-se que a partir da realidade e experiências dos docentes sendo mediador. Cabe a ele estimular os alunos a pensar, questionar, ler, escrever, despertar o prazer em aprender coisas novas e diferentes, privilegiar as suas vivências e transformar a sua sala de aula num ambiente transformador, que estimule as mais variadas situações de leitura e escrita onde a criança possa estar de forma a sentir prazer no local que também é seu.

Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. (Freire, p. 42),

Como cita o autor, os educandos necessitam diariamente fazer reflexões sobre sua prática, seja essa crítica boa ou ruim, mas que se aceita pelo próprio, engrandecerá muito em sua prática em sala de aula com seus alunos.

O tema leitura, sendo abordado na perspectiva da compreensão, crítica o ato de ler, por consistir em uma ação que envolve o processo pelo qual compreende-se que o processo de elaboração das hipóteses dos alunos não deveria ser menosprezado, mas sim que o ato de ler pode se tornar uma prática pedagógica prazerosa se considera-se a contextualização do cotidiano do aluno de forma interdisciplinar com as demais áreas do conhecimento.

Resgatar a capacidade de pensar e de se expressar cada vez mais adequadamente em sua relação social, desobstruindo o processo de construção de sua cidadania que se dá pela constituição do sujeito, isto é, fortalecendo o espírito crítico.Yunes (2002, p. 29)

Percebe-se, conforme a citação que, em todas as situações da vida humana, da linguagem oral e da audição sobre os demais meios de comunicação. Este uso constante da linguagem oral se faz dela um instrumento de bastante significação. Ser capaz de expressar-se de maneira clara e inteligente é condição de sucesso e ajustamento social. A linguagem oral está presente em quase todas as atividades na sala de aula e, muitas vezes, o professor não está atento para utilizar essas situações de comunicação de desenvolvimento linguístico.

O professor poderá reconhecer e aproveitar situações do cotidiano dos alunos, para que, a sistematização da leitura ou da escrita tenha significados. Desafiar aos alunos para além das proposições planejadas, podendo assim surgir novas aprendizagens de acordo com as habilidades específicas da linguagem oral. Cabe ao docente propiciar desafios capazes de resgatar a autoestima do aluno e a eliminação dos rótulos em que subtendendo-se que a criança é incapaz de aprender.

O ENSINO E A TECNOLOGIA

O entendimento de um ensino integrado (Gramsci?) , que tem como base um modelo de integração total das áreas de conhecimento, abordam a perspectiva de um docente pesquisador, desenvolvido em metodologias e conhecedor de práticas pedagógicas segundo Ramos (2005, p.03)

O primeiro sentido da integração pode orientar tanto a educação básica quanto a educação superior. A integração, no primeiro sentido, possibilita formação omnilateral dos sujeitos, pois implica a integração das dimensões fundamentais da vida que estruturam a prática social. Essas dimensões são o trabalho, a ciência e a cultura. O trabalho compreendido como realização humana inerente ao ser (sentido ontológico) e como prática econômica (sentido histórico associado ao respectivo modo de produção); a ciência compreendida como os conhecimentos produzidos pela humanidade que possibilita o contraditório avanço produtivo; e a cultura, que corresponde aos valores éticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma sociedade.

O primeiro sentido mostra ainda uma falta de integração entre a ideia de um ensino completo em todas as dimensões, porém definido uma forma essa articulação entre o ensino médio e o ensino técnico onde o principal compromisso é com uma formação inteira capaz de desenvolver no sujeito o desenvolvimento amplo de sua capacidade física e intelectual. Para (2005, p.11)

Define-se o segundo sentido da integração como as formas de integração do ensino médio com a educação profissional. Voltamo-nos, então, às possibilidades apresentadas pela política nacional, até chegar às escolhas e práticas feitas no âmbito dos sistemas de ensino e das escolas.

A escola seria um instrumento para construir uma sociedade mais igualitária, consolidando um ensino unitário, uma escola única, um encontro de conhecimentos e relações sociais. Esse encontro de aprendizagem atingiria também os interesses profissionais da classe trabalhadora.

Como então nascer uma escola completa? Na perspectiva de uma escola integrada na totalidade das ciências com formação intelectual e tecnológica, pensa-se em um ambiente repleto de recursos, além disso, a necessidade de aumentar e melhorar as práticas pedagógicas levou a reflexão do uso das tecnologias no ambiente escolar (TICS), os benefícios e malefícios ocasionados pela gama de informações advindas desse processo computacional como principal recurso nas práticas escolares no momento de pandemia. Nesse contexto os avanços em alguns dos processos de aprendizagem destacaram-se com o aumento de informações geradas pelas redes sociais. Ramos (2005, p.03)

Segundo Kramer (2003, p. 66):

O que faz de uma escrita uma experiência é o fato de que tanto quem escreve quanto quem lê enraízam-se numa corrente, constituindo-se com ela, aprendendo com o ato mesmo de escrever ou com a escrita do outro, formando-se. (…) A leitura e a escrita podem, à medida que se configuram como experiência, desempenhar importante papel na formação.

Neste entendimento o crescimento da tecnologia abriu espaço para uma nova maneira de socialização onde permitiu uma ampliação da leitura não tradicional onde ler-se muito e escreve-se mais, essa possibilidade de aumento da leitura e da escrita reflete uma possibilidade de aprendizagem, porém de qual maneira essas tecnologias multimodais, afetam diretamente esse alunado proporcionando uma ampliação na construção e sentindo da leitura e dos hipertextos. Essa alteração de hábito, essa leitura e escrita digital trazidos em excesso pela pandemia são geradoras de avanço ou de uma estagnação dos níveis da leitura, o efeito na escrita é positivo? São questões de alta relevância para o ambiente escolar, para os professores que entendem a leitura como um fator de aprimoramento da escrita. Assim a “Leitura não é um ato solitário; é interação verbal entre os indivíduos”. (ORLANDI et al, 2005, p. 18).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A INFLUÊNCIA DAS TECNOLOGIAS ADVINDAS DAS MÍDIAS SOCIAIS NO PROCESSO DA LEITURA

O uso da tecnologia tem trazido muitos benefícios para a leitura, tornando-a mais acessível e conveniente. Algumas das maneiras pelas quais a tecnologia tem avançado a leitura incluem: E-books: os livros eletrônicos são uma forma de leitura que tem crescido em popularidade nos últimos anos. Eles são fáceis de acessar através de dispositivos eletrônicos como tablets, smartphones e e-readers. Esses recursos tecnológicos tem permitido que os estudantes acessem uma quantidade incrível de conteúdo de leitura de muitas maneiras diferentes, tornando-a mais acessível, conveniente e envolvente.

Assim, as tecnologias advindas das mídias sociais têm tido uma influência significativa no processo da leitura. Por um lado, essas tecnologias têm criado novas oportunidades de leitura, permitindo que as pessoas tenham acesso a uma quantidade muito maior de informações e conteúdo do que nunca. As mídias sociais podem ser usadas como uma fonte de notícias, conhecimentos especializados e informações sobre tópicos diversos.

Por outro lado, as mídias sociais também apresentam desafios para o processo da leitura. A leitura na mídia social é frequentemente caracterizada por ser rápida e superficial, com foco em títulos, imagens e mensagens curtas em vez de textos longos e densos. Essa leitura rápida e superficial pode levar a uma falta de profundidade na compreensão e retenção de informações.

Além disso, as mídias sociais também podem incentivar a leitura seletiva e superficial, em que as pessoas leem apenas o que lhes interessa ou apoia suas próprias opiniões, em vez de se envolver em uma leitura crítica e exploratória. Essa tendência pode levar a um viés de confirmação e uma falta de compreensão completa de tópicos complexos.

Por fim, as mídias sociais também podem afetar negativamente a capacidade de leitura profunda e prolongada, que é essencial para a compreensão e análise de textos mais longos e complexos. Isso pode prejudicar a habilidade de leitura crítica e reflexiva, que é fundamental para o pensamento crítico e a tomada de decisões informadas, as tecnologias advindas das mídias sociais têm tido uma influência significativa no processo da leitura, criando novas oportunidades e desafios para a leitura crítica e reflexiva. É importante que os leitores sejam conscientes desses desafios e desenvolvam habilidades de leitura crítica e reflexiva para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelas mídias sociais.

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