Autores:
Manoel Sousa Santana
Lukas Santos Santana
RESUMO
Este estudo visa analisar os benefícios após a criação do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e identificar melhorias, consequentemente pontuar as mudanças significativas. No tocante sabe-se que o atendimento em Saúde da Família está configurada sob uma dinâmica baseado na estruturação dos serviços ofertados conforme a demanda regional e propostas políticas, bem como para a sua relação com a comunidade e entre os diversos níveis de complexidade assistencial, assumindo um compromisso de prestar assistências universais, integrais, equânimes, contínuas e acima de tudo resolutiva à população nas unidades de saúde, sejam elas através de ações de bairros e no domicílio, sempre de acordo com suas reais necessidades, identificando os fatores de riscos, aos quais ela está exposta, e nele intervindo de forma apropriada. A pesquisa foi realizada por meio de revisão sistemática da literatura. Diante os resultados deste estudo verificam-se que existem dificuldades e desafios relacionados com a operacionalização do trabalho do NASF, todavia quanto aos benefícios se tem acolhimento, apesar das deficiências, equipe multidisciplinar portanto toda e qualquer melhoria de forma direta ou indiretamente beneficiará ao usuário. Considera-se que a revisão da literatura sobre o tema possibilitou aportes teóricos capazes de subsidiar reflexões relacionadas quanto aos benefícios dos usuários, mediante as percepções leva-se a refletir no fortalecimento das práticas de educação, para acolhimento e apoio pois assim, a quem são ofertado os serviços sempre será beneficiado, e teremos uma rede de saúde com mais qualidade e conceitos positivos.
Palavras-chave: acolhimento. saúde pública. equipe multiprofissional.
ABSTRACT
This study aims to analyze the benefits after the creation of the Family Health Support Center (NASF) to users of the Unified Health System (SUS) and identify improvements, consequently punctuating significant changes. Regarding Family Health care, it is known that it is based on a dynamic based on the structuring of the services offered according to regional demand and policy proposals, as well as on their relationship with the community and between the various levels of care complexity, assuming a commitment to provide universal, integral, equitable, continuous and above all resolutive assistance to the population in health facilities, whether through neighborhood and home actions, always in accordance with their real needs, identifying risk factors, which she is exposed, and intervening in it appropriately. The research was conducted through systematic literature review. Given the results of this study, it appears that there are difficulties and challenges related to the operationalization of the NASF work, however as to the benefits are welcomed, despite the shortcomings, multidisciplinary team therefore any and all improvements directly or indirectly will benefit the user. It is considered that the literature review on the subject allowed theoretical contributions able to subsidize related reflections on the benefits of users, through the perceptions leads to reflect on the strengthening of education practices, for welcoming and support, therefore, who is The services offered will always benefit, and we will have a health network with better quality and positive concepts.
KEY WORDS: Reception. Public health. Professional team.
INTRODUÇÃO
Nos anos 90, após a normatização do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos primeiros passos foi reorganizar ações de assistência à saúde, visando cumprir as diretrizes definidas em lei, entretanto, para cumprir a diretriz da universalização da saúde, o recém-implantado SUS teria que enfrentar o desafio de expandir dramaticamente a sua cobertura, já que anteriormente, suas ações públicas de saúde eram ofertadas apenas a trabalhadores registrados concentrados nas capitais ou municípios mais populosos. Desta forma, uma das estratégias adotadas para o pretendido aumento de cobertura, com qualidade e integração do sistema, foi à ampliação da Atenção Básica de Saúde (ABS) (DAMASCENO SS et al, 2016). Essa ampliação teve como base a mudança do modelo assistencial, no sentido da busca ativa de maior contato entre unidades de saúde, profissionais e comunidade.
No primeiro momento está aproximação se deu pela incorporação de agentes comunitários de saúde, que iam às comunidades para identificar demandas reprimidas ou situações de desassistência. Com o sucesso desta iniciativa, a partir de 1994 se inicia a implantação do Programa Saúde da Família (PSF), (PINTO LF, GIOVANELLA L, 2018), cujos pilares, se baseiam na diretriz do SUS de universalização da atenção à saúde, dentro desta perspectiva da efetivação e integralidade que ocorriam sobre mecanismos de escuta e avaliação das demandas da população (SILVA M, SILVA L, BOUSSO, 2011). O PSF constitui-se em uma iniciativa que confirma e fortalece a proposta do SUS, por meio da intensificação do processo de trabalho voltado para a atenção básica à saúde dentro dos pressupostos de descentralização, integralidade e controle social (BRASIL, 2017). Posteriormente o nome “Programa Saúde da Família” é mudado para Estratégia Saúde da Família (ESF), por entender-se que um programa é uma ação que apresenta início meio e fim, enquanto a estratégia aponta apenas para um processo, sem prazo definido para seu término, e com a possibilidade de constantes reformulações e aperfeiçoamentos do seu decurso.
A partir do final dos anos 90 o Programa Saúde da Família se consolida como o dispositivo mais adequado para a reestruturação da Atenção Básica de Saúde no Brasil, experimentando uma rápida expansão no território, atingindo a marca de aproximadamente 4.300 equipes trabalhando. Atualmente a Estratégia Saúde da Família (ESF) ultrapassa o número de 30.000 equipes (BRASIL, 2014).
Com a consolidação da ESF como uma proposta de saúde com base no território, constatou-se a necessidade de ampliar a oferta de serviços. De fato, as ações voltadas para a prevenção e promoção de saúde, intrínsecas à ideia de integralidade, não se remetem somente aos cuidados ofertados intramuros e dentro de uma perspectiva biomédica (SILVA M, Silva L, BOUSSO, 2011). Essas ações devem contemplar também as demais condições sociais, ambientais e biológicas que definem os sujeitos nas suas vidas cotidianas, de modo a garantir uma qualidade necessária para a realização dos seus projetos de felicidade. O imperativo colocado para a atenção básica de saúde de ir além do fornecimento de assistência biomédica básica à demanda que chega às unidades de saúde aponta a necessidade de reorganização contínua dos serviços e suas práticas (FACCHINI, TOMASI, DILÉLIO, 2018).
Na busca de ampliar ainda mais o espectro do oferecimento de ações multidisciplinares na atenção básica de saúde e o fortalecimento da ESF, em janeiro de 2008, foram criados os Núcleos de Apoio à Saúda de Família (NASF), assim como PSF foi posteriormente mudando para Núcleo de Apoio à Saúde da Família, tendo a função de desenvolver ações multiprofissionais em saúde que contemplavam um leque mais amplo de necessidades de saúde dos sujeitos. Os NASFs têm como objetivo intensificar as ações da atenção básica de saúde, de modo a consolidar a Política Nacional de Saúde, por meio do fortalecimento e apoio técnico à ESF. Para tanto, os NASF´s tem na sua composição, profissionais de formações diversas, que desempenham atividades variadas voltadas para a promoção de saúde, não evidenciando apenas o diagnóstico e tratamento de doenças (BRASIL MS, 2019).
Quanto a sua dimensão técnica pedagógica, os núcleos correspondem para ações de apoio educativo para e com as equipes, desencadeando novos processos de cuidado com a formação de uma clínica mais participativa, comprometida e potencializada (SAMPAIO et al, 2013).
Apesar do NASF integrar a Atenção Básica de Saúde (ABS), não se constitui em porta de entrada da rede e sua ação é iniciada somente após a identificação das necessidades do território adscrito às Unidades de Saúde da Família (USF) (BRASIL, 2014). Todavia, a falta de serviços especializados pode induzir ao funcionamento equivocado gerando propostas de atendimentos ambulatoriais (CUNHA; CAMPOS, 2011). Conforme corrobora MITRE S. M. et. al (2012). complementa dizendo que é fundamental a compreensão das ações desse dispositivo, de forma que o mesmo atue na qualificação e redução dos encaminhamentos para a atenção especializada.
A implantação desse serviço propõe repensar a formação e as práticas de saúde utilizando ferramentas tecnológicas de trabalho como a clínica ampliada, o matriciamento, o projeto terapêutico singular e o projeto de saúde no território (NASCIMENTO; OLIVEIRA, 2010).
Cada NASF tem suas características próprias de trabalho, peculiares a cada região, equipe e do perfil da ESF (GARUZI M. et al, 2017). Deste modo, as ações devem ser planejadas com base nas necessidades de saúde da população, levando em consideração as particularidades de cada território e em articulação com as equipes de referência.
Diante do exposto, o artigo em questão tem como problemática responder: De que forma o NASF traz benefícios, ele é norteado de fato ao usuário? Muito se questiona quando ao assunto benefícios pois mediante aos levantamentos iniciais apontaram que o SUS, não era efetivo sem a atenção primária, pois se baseava apenas no tratamento e não na prevenção a saúde, portanto a implantação de um Programa Saúde da família precisou de um núcleo porque não atendia de forma eficaz a população, assim sendo originou-se os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF); os quais se apresentam, como estratégia de reorientação da atenção primária da saúde. Mantendo coerência com os princípios organizativos do SUS, nesse sentido vem responder conforme do objetivo norteador da pesquisa, analisar os benefícios da criação do NASF aos Usuários do SUS.
Destarte as discussões apresentam mudanças, e novos olhares quanto a formação política para implantação e fortalecimento do núcleo, onde foram adaptadas quanto a formação das equipes, melhoria nos atendimentos, oferta para livre demanda e, por fim, acolhimento ao usuário do sistema de forma igualitária e equidade.
1 METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada por meio de revisão sistemática da literatura, buscando por artigos nacionais que estejam publicados em idioma português que versem sobre os temas Benefícios, criação e NASF, ou seja, utilizou como palavras-chave acolhimento, saúde pública e equipe multiprofissional.
A recuperação dos textos teve delimitação temporal o período de 2014-2019 sendo realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Google acadêmico fazendo uso do campo “assuntos” para uma busca detalhada. Os descritores utilizados foram agrupados da seguinte maneira: Benefícios da Criação do NASF, Saúde Pública e equipe multiprofissional.
A pesquisa ocorreu durante o período de 01 a 20 de maio de 2019. Posteriormente, procedeu-se a leitura dos títulos e dos resumos de todos os artigos recuperados. Foram excluídos artigos publicados em idiomas estrangeiros, trabalhos acadêmicos bem como monografia e projeto de pesquisa, temas que não relacionavam com os descritores, além de manuais localizados durante a busca, o método utilizado se deu através de análise de conteúdo, para tratativa dos resultados foi utilizada estatística descritiva. Totalizando pela busca 123 produções, do total de pesquisas encontradas, foram excluídos 103 conforme supracitado os critérios acima, pois não atendiam o objeto deste estudo e objetivos desta pesquisa foram desconsiderados.
Nesse prisma, foram extraídos dos artigos os seguintes dados: autores, ano da publicação, título e benefícios.
A sistematização dos materiais analisados resultou na identificação de intenções de que o NASF impacte positivamente sobre os benefícios após sua criação para nortear as respostas sobre os parâmetros dos objetivos da pesquisa seguidos por: e identificar se houve melhoria no acolhimento e pontuar as mudanças significativas.
2 RESULTADO E DISCUSSÃO
Para o cumprimento dos objetivos que norteiam este trabalho evidenciando os benefícios com a criação do NASF para os usuários do SUS, foram elegidos 20 artigos para os resultados apresentados conforme quadro 1 onde categorizou-se por autores, título, benefícios e anos de publicação.
Quadro 1 – Informações dos artigos selecionados para análise.
Autores | Título | Beneficios | Ano |
ARAUJO, W.R.M, et al. | Inserção da fitoterapia em Unidades de saúde da família de São Luís, Maranhão: realidade, desafios e estratégias | A oferta da fitoterapia como terapia alternativa e/ou complementar traz benefícios à qualidade de vida da comunidade. | 2014 |
SOUZA M. C.; JAIRROSE A. S. B.; NASCIMENTO, T.F.B. | Fisioterapia e Núcleo de Apoio à Saúde da Família: conhecimento, ferramentas e desafios. | Desenvolver uma nova concepção de trabalho que utilize a atuação conjunta, integrada e intersetorial, com base nas redes entre os trabalhadores e incorporando a participação dos usuários, refletindo o conceito ampliado de saúde assumido pelo SUS | 2014 |
GARUZI M, et al | Acolhimento na Estratégia Saúde da Família: Revisão integrativa | […] estímulo ao autocuidado, melhor compreensão da doença e corresponsabilização pelo tratamento. Auxilia na universalização do acesso, fortalece o trabalho multiprofissional e intersetorial, qualifica a assistência, humaniza as práticas e estimula ações de combate ao preconceito. | 2014 |
MOURA, R.H; LUZIO, C.A, | O Apoio institucional como uma das faces da função apoio no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF): para além das diretrizes | Ações de prevenção e promoção de saúde em grupos desenvolvidos por cada ESF e representantes do NASF que se revezam na participação e programação dos grupos de: hipertensos, diabéticos, gestantes, adolescentes, idosos, cuidadores, pessoas em sofrimento psíquico, obesidade e grupo equilíbrio. | 2014 |
HORI A.A; NASCIMENTO A.F. | Projeto Terapêutico Singular e as práticas de saúde mental nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família em Guarulhos (SP), Brasil | Projeto Terapêutico Singular como um instrumento potente de cuidado aos usuários de serviços especializados de saúde mental. Ele também é proposto como ferramenta de organização e sustentação das atividades do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), baseadas nos conceitos de corresponsabilização e gestão integrada do cuidado. | 2014 |
MENDANHA, S.C.A. | Capacitação para a Prática do Acolhimento da Equipe de Saúde da Família Cabanas 03, Mariana- Mg. | O acolhimento é uma das principais diretrizes na promoção de humanização do atendimento, organização do serviço e fortalecimento do vínculo entre usuário e equipes de saúde. | 2014 |
GONÇALVES R. M.A., et al | Estudo do trabalho em Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), São Paulo, Brasil | O NASF e as equipes da Estratégia Saúde da Família trabalham juntas, os resultados evidenciam potencialidades e desafios enfrentados no cotidiano de trabalho e permitem aprofundar o conhecimento sobre a operacionalização de ações relacionadas a políticas públicas na atenção primária trazendo benefícios principalmente a camada mais pobre da sociedade | 2015 |
FERREIRA, J. S.; DIETTRICH, S. H. C.; PEDRO, D. A. | Influência da prática de atividade física sobre a qualidade de vida de usuários do SUS | Verificou-se que as UBS, podem tornarse locais privilegiados para a promoção da saúde e da qualidade de vida de seus usuários, proporcionando a esses o acesso a programas de atividade física, ações de aconselhamento, intersetorialidade, monitoramento e avaliação conforme previsto nas Políticas Públicas de Promoção à Saúde. | 2015 |
SILVA T.F; ROMANO V.F | O acolhimento e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família no município do Rio de Janeiro: fragmentos, perspectivas e reflexões | Reafirmamos o acolhimento como essencial para a organização da porta de entrada nas Unidades Básicas de Saúde, já que possibilita escuta qualificada, atendimento das diferentes demandas e utilização dos serviços disponibilizados pela rede de atenção à saúde, compreendendo-o como espaço de qualificação do SUS, que vem cada vez mais assumindo o desafio de garantir avaliação e monitoramento de suas políticas públicas e práticas. | 2015 |
DANTAS C.A.S. | O Acolhimento Humanizado em Saúde Mental | Partindo desta perspectiva, o acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde, visando atender os usuários de uma forma receptiva e atenciosa, assumindo uma postura capaz de escutar, acolher e ajustar respostas mais adequadas aos usuários | 2015 |
SOUZA B. DE V. et al. | Inserção do profissional de educação física no núcleo de apoio à saúde da família no município de santa cruz do sul | A atividade física regular e um estilo de vida saudável e ativo são imprescindíveis para a Promoção da Saúde e melhoria da qualidade de vida, sendo que contribuem para a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, especialmente as doenças cardiovasculares e o câncer | 2016 |
VIEIRA ,M. A.; FERREIRA, M. A. M. | Análise do processo de trabalho na estratégia saúde da família em relação à operacionalização dos princípios básicos do SUS | […] revelaram que as condições estruturais das Unidades, assim como os equipamentos e instrumentos necessários para o desenvolvimento das práticas de saúde são insatisfatórios, o que compromete o atendimento realizado pela equipe. | 2017 |
BARROS M.M.A.F. | Acolhimento em unidade de atenção primária à saúde: potencialidades e desafios | O processo de trabalho na APS, dentre outros aspectos, é operacionalizado por meio de territorialização, com responsabilização e criação de vínculos. Nesse contexto, o acolhimento se mostra uma ferramenta útil para repensar práticas e alcançar melhores resultados. Constatou-se que no acolhimento tende a fortalecer os vínculos entre usuários e profissionais, aumentando os navels de resolutividade e aprimorando a organização dos serviços de saúde. | 2017 |
ALMEIDA, M. M.; COUTINHO, L. D. S.; SANTOS, M. S. | Enfermeiro como gerenciador do acolhimento na atenção primária: revisão integrativa | […] mostram insatisfação em relação ao acolhimento por parte dos usuries’, pois falta-se agilidade, atendimento atencioso e interessado por parte dos profissionais, resolução das demandas, a rapidez para agendar a consulta com profissional médico, estrutura fistic adequada e tranquilidade quanto à receptividade do serviço de saúde. | 2017 |
SANTIAGO, J. G.; PEREIRA A. M. M. | Importância da estratégia de saúde da família no acolhimento aos idosos | Equipe multiprofissional concede o progresso e ajustes das funções, contribuindo para uma maior liberdade e autonomia do paciente. | 2017 |
FACCHINI L. A.; TOMASI, DILÉ, A. S. | Qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil: avanços, desafios e perspectivas. | […] promovendo um efeito multiplicativo na equidade de seus resultados, contribuindo para a redução significativa das desigualdades em saúde. | 2018 |
SILVA, A. S. T., et.al | Acolhimento do Idoso em Unidades de Saúde da Família | Como contribuições para o avanço do conhecimento científico, foca-se os desafios identificados para acesso aos serviços de saúde, oferta de opções tecnológicas para enfrentarem problemas e atendimento às prioridades. | 2018 |
SILVA A.; ESMERAHDSON P.; SILVA C. M. A. | Núcleo de apoio à saúde da família – NASF: a atuação do assistente social e suas demandas | O NASF tem sua relevância na Política de Saúde, pois tem a modalidade de atendimento compartilhado em fazer intermédio entre usuário e o profissional em troca de saberes e práticas. Em atenção ao usuário buscando qualidade da Atenção Básica, com proposta de cuidado, promoção e a intervenção sobre os dilemas da carência na saúde. O NASF tem a trabalho de aperfeiçoar o acesso aos programas de saúde, por meio de ações conjuntas […] | 2018 |
ARAÚJO,R. B. et al | Cuidados de enfermagem no pré-natal de baixo risco na estratégia de saúde da família: uma análise em periódicos nacionais | […] assistência de enfermagem prestada no pré-natal realizado pelo enfermeiro […] prevenção da morbimortalidade materna e neonatal. | 2019 |
CAMPOS, V. S.; ARAÚJO, P. O. | Resolubilidade do cuidado à saúde da mulched idosa na estratégia saúde da família, em Feira de Santana – BA | […] fragilidades no acolhimento e vínculo usuária-profissional, assim como dificuldades para a concretização da responsabilização da equipe com essas idosas, relacionadas principalmente à fragilidade da contrareferência e articulação da rede. Desse modo, e em decorrência desses desafios, as idosas vinculadas às USF não estão obtendo respostas satisfatórias desses serviços às suas demandas de saúde e, portanto, essa atenção não tem ocorrido com resolubilidade. | 2019 |
A partir dos artigos acima analisados, demonstra-se que o NASF é reconhecido como um dispositivo fundamental para potencializar a integralidade do cuidado, a resolutividade da atenção primária à saúde e também do SUS (SILVA T.F; ROMANO V.F, 2017).
O NASF tem como proposta principal preconizar, através do Sistema Único de Saúde (SUS), a universalidade, a equidade e a integralidade no cuidado. Neste sentido, o primeiro benefício a ser apresentado está diante o surgimento da implantação de ações voltadas para saúde mental na Atenção Básica. Nesse contexto, o estudo Hori (2014) através de projetos terapêuticos como um instrumento potente de cuidado aos usuários de serviços especializados de saúde mental. Além disso, também é proposto como uma ferramenta de organização das atividades.
Diante dos resultados encontrados também se evidenciou no âmbito do sistema público de saúde, a inserção de profissional para compor a equipe é fundamental, principalmente em aspectos relacionados à promoção da saúde e prevenção de doenças, como vem referenciar SOUZA (2016), dizendo sobre as possiblidades da Educação Física no SUS, através da incorporação de novas práticas promotoras de saúde que trazem benefícios à população. Cabe observar que uma das estratégias de atendimento preconizadas pelo NASF envolve a realização de práticas corporais e de atividade física para promover a saúde e melhorar a qualidade de vida da população.
O terceiro benefício identificado está no envolvimento dos profissionais no contexto comunitário de maneira integral, regido por princípio éticos, onde a necessidade da educação permanente para todos os profissionais que atuam tanto nas ESF quanto aos NASFs, além da necessidade de articulação dos serviços da rede de atenção à saúde.
A articulação da rede é essencial pois percebeu-se também diante dos artigos selecionados que ocorre atribuição equivocada aos responsáveis pelas atividades práticas ofertadas pelo NASF. Dados estes confirmados pelos estudos de SILVA et al. (2018), em um estudo sobre núcleo de apoio à saúde da família (NASF) a atuação do assistente social e suas demandas, onde relata em seus resultados as análises da percepção das usuárias em relação às atividades desenvolvidas. Os depoimentos evidenciaram a desvinculação, para as usuárias, entre as ações do NASF e as ofertas do SUS. Tal fator relaciona-se intimamente a formação continuada, evidenciando a importância da educação permanente (MENDANHA, 2014).
O quarto benefícios está sobre a criação de vínculos entre usuários e profissional, compreende-se que é essencial a integralidade do cuidado, visto que saúde não se define por um desarranjo no estado saúde-doença de um indivíduo ou uma população. A relação de respeito e escuta entre profissionais e usuários faz diferença na realização das práticas e ações de saúde, já que consiste em uma relação de respeito mútuo necessária para o desenvolvimento do trabalho (MENDANHA, 2014). A percepção positiva dos usuários acerca das práticas do NASF evidencia a potencialidade das ações dos grupos, suprindo as expectativas e necessidades do usuário, expressas no acolhimento, vínculo e terapêutica.
Para o quinto benefício contatou-se sobre o modelo de didática horizontal, utilizado em tais práticas, a incorporação de saberes, tornando o indivíduo um agente ativo e responsável pela mudança de hábitos (VIEIRA, 2017). No entanto, é no momento do acolhimento, a partir das demandas e necessidades de cada um, que deverão ser tomadas as decisões sobre o fluxo de atendimento do usuário. Um acolhimento adequado defende a identificação acertada do melhor fluxo de atendimento do usuário naquele momento e favorece a comunicação entre todos os envolvidos no cuidado (usuários, família, profissionais e serviços).
Quanto ao sexto benefício observado durante o crivo dos trabalhos publicados direciona-se para a equipe existente em uma Unidade de Saúde da Família, normalmente, é formada por médico, enfermeiro, psicólogo, odontólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista e assistente social. Porém, também fazem parte da assistência aos pacientes serviços como: os serviços de laboratório e radiologia, tal diferença para composição das equipes é variável de região para região, além da mobilização dos profissionais, porque dependente da prefeitura local. Para além da equipe macro os estudos de ARAÚJO (2014) reforçou corroborando expondo a importância da inserção das terapias alternativas, exemplificando a oferta da fitoterapia assim como a acupuntura pois trazem benefícios a complementar à qualidade de vida da comunidade, ou seja aos usuários que acabam tendo o contato com as novas terapias, apresentam resultados satisfatório e melhora significativa em seu quadro.
Embora cada profissional apresente seu potencial de trabalho particular, é de suma importância que os profissionais dos NASF´s não só se integrem entre si, mas também com a comunidade que atua, torna-se primordial uma melhor interpretação acerca da realidade social e, com isso, desenvolver ações mais efetivas na perspectiva de proporcionar qualidade de vida e emocional de seus pacientes (GONÇALVES, 2015).
Assim, nem sempre o serviço de atenção primária dispõe de condições para ofertar suporte a essa demanda de atendimento voltado para pacientes com cada especificidade, como a falta de recursos e capacitação profissional, que acaba por prejudicar o desenvolvimento de uma interação na equipe multiprofissional (ALMEIDA, 2017).
Portanto este estudo demonstrou relevância quanto aos benefícios aos usuários do SUS dentro contexto da saúde pública, sobretudo sob a ótica de uma prática voltada no apoio, promoção e prevenção da saúde, tendo em vista a integralidade da atenção e da assistência como propõe NASF. De forma a qualificar e ampliar o cuidado realizado, a partir da portaria GM nº 154, de 24 de janeiro de 2008, sabe-se que ainda se tem vários dilemas e desafios de implantação de perspectivas inovadoras de trabalho.
Conforme o trabalho de Silva (2015) o acolhimento apresentou-se nas UBS ora como elemento essencial para fortalecimento da construção de uma rede de atenção à saúde que possui como porta de entrada principal a Atenção Primária, ora como elemento capaz de contribuir para regulação do acesso. Mostrou-se ainda, potente para reconstrução de práticas a partir das necessidades de saúde dos sujeitos. A aposta é em um trabalho em equipe onde o foco esteja na produção do cuidado em saúde, onde as relações de poder, de saber e a subjetividade, consideradas essenciais para o encontro entre os sujeitos, possam ser dispositivo mobilizador.
Por outro lado, dentro do aspecto negativo entre a assistência que os matriciadores oferecem diretamente à população e aquela que o fazem em colaboração com a equipe de referência dos usuários. Conforme coloca Tesser (2017), o NASF funciona a partir da perspectiva de apoio matricial, ou seja, o conjunto de profissionais que estão aptos com suas especialidades, é preciso fazer funcionar a equipe de referência. Pois só assim o trabalho promoverá resultados positivos no que se refere a importância do atendimento aos pacientes/usuários.
Justifica-se aqui também que este estudo não procurou evidenciar estrutura, logística, falta de medicamentos, falta de equipamentos, falta de médicos entre outras mazelas existentes na saúde. Por está razão não se colocou em resultados as implicações que estes podem ocasionar pela falta carência e deficiência nos acolhimentos.
Para finalizar, destaca-se que um bom acolhimento, discussões paliativas, formação continuada, novas estratégias de atendimento, terapias alternativas, de fato trazem consequentemente benefícios àquele que realmente necessita da Rede.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da elaboração deste artigo foi possível observar que o núcleo de apoio a saúde da família, o NASF, é multiprofissional, contando com Assistente Social, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogo, Nutricionista, psicólogos, Professor de Educação Física dentre outros congruente com a equipe de saúde que trabalham sinergicamente em benefício da saúde da população adstrita em sua unidade.
Diante a revisão bibliográfica elegida, identificou-se sete benefícios, iniciando pela inserção do NASF como o Apoio a Saúde da Família foi e ainda é essencial para uma melhoria no acolhimento dos usuários e no atendimento contínuo. Além de ter capacidade técnica para aprimorar a assistência e pode desenvolver nas unidades um trabalho de atenção continuada e na prevenção de doenças e, juntamente com a equipe de saúde, adequar a o atendimento para obter sucesso no tratamento.
Baseado nos estudos, a importância do acolhimento, a oferta de bons profissionais, o funcionamento da Rede bem como as práticas das diretrizes do sistema público brasileiro de saúde, o SUS, é importante que estejam sincronizadas. Pois o resultado da inserção dessas práticas, assistência humanizada, o fortalecimento de vínculos, o estímulo ao autocuidado, a educação em saúde e a corresponsabilização no tratamento.
Desse modo, este trabalho responde a sua problemática como positiva no que vem a referenciar benefícios, o que pode se mostrar através de ferramentas de reorganização do serviço de saúde e melhoria da qualidade da assistência, fortalecendo que a todas as equipes, portanto, diante todas as articulações e melhorias o usuário é sempre beneficiado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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