ANÁLISE DOS BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA EM PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO SISTEMÁTICA


UNIVERSIDADE UNINORTE – MANAUS
ÁREA DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA


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*Autora:
Natália Gomes dos Santos, 10º período do Curso de Fisioterapia, Uninassau, Manaus.

**Orientadora:
Profª Natália Gonçalves, Fisioterapeuta.

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos que aos professores e acadêmicos que foram essenciais para que eu pudesse chegar aonde estou, durante minha trajetória acadêmica

OBRIGADO

AGRADECIMENTO

A minha família especialmente aos meus pais, ao meu orientador, aos professores e acadêmicos de fisioterapia que estivem ao meu lado nesta jornada incentivando, ajudando e orientando a persistir na minha formação profissional. Gratidão também à Deus por ajudar-me a ser forte durante as dificuldades. Obrigado a todos.

EPIGRAFE

“Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.”

Buda

RESUMO

A Equoterapia é um recurso terapêutico e interdisciplinar que utiliza os equinos como meio de tratamento em pacientes portadoras de necessidades especiais e/ou alguma deficiência. O método promove o desenvolvimento físico, equilíbrio, melhora do tônus muscular, coordenação motora, consciência corporal, além de trabalhar a atenção e ajudar na autoestima. Em vista disso, o presente artigo abordará os benefícios da Equoterapia em pessoas com Transtorno do Espectro Austista(TEA), destacando a importância da equipe multidisciplinar, o cavalo como meio terapêutico, a presença familiar e destacar a participação da fisioterapia no tratamento do paciente. Esse trabalho tem como base materiais de pesquisas em livros, monografias, dissertações e sites especializados no tema, especificamente aqueles relacionados com a área de Pediatria, Fisioterapia e Educação Especial.

Palavras-chaves: Autismo. Equoterapia. Fisioterapia.

ABSTRACT

The Equine-assisted Therapy(EAT) is a therapheutic and interdisciplinar resource in treatment of people with special needs or/and physical disabilities. The method promotes the physical development, equilibrium, improvement of muscle tone, motor coordination, body awareness, in addition to working attention and helping in self-esteem. In the view of that, this article will approach the beneficts of Equine-assited Therapy(EAT), in people with autism spectrum disorder, emphasizing the importance of the multidisciplinary team, the horse as therapheutic resource, family support and highlighting the importance of physiotherapy in the treatment of the patient. This article has as basis of research books, monographys, dissertations and specialized sites, especially those relating to Pediatrics, Physotherapy and Special Education.

Keywords: Equine-assited therapy; autism; physotherapy

1 INTRODUÇÃO

A equoterapia é uma forma de terapia que visa a utilização do cavalo como instrumento de tratamento aos praticantes portadores de deficiências ou de necessidades especiais. A aplicação cinesioterapêutica desta prática se fundamenta no movimento tridimensional realizado pelo animal, durante seu deslocamento no andamento ao passo, que movimenta a pélvis do cavaleiro em padrão similar ao caminhar humano(ENCHEFF et al., 2012).

A equoterapia ou equitação terapêutica é um recurso de tratamento que mesmo sendo considerado “novo” possui seus primeiros registros nos anos 458-370 a.C., quando o filósofo Hipócrates, citou a prática como benéfica para o tratamento de distúrbios de sono e na recuperação dos soldados lesionados durante conflitos. O médico grego Asclepíades da Prússia (120-40 a.C.), indicava a equitação terapêutica para disfunções motoras e pacientes com problemas de epilepsia (ANDE, 2013).

Durante a Primeira e Segunda Grande Guerra a técnica de equitação terapêutica desempenhou um papel essencial no tratamento dos combatentes. Na Europa durante a década de 60, ocorreu uma grande difusão do recurso, durante esse período ocorreu por intermédio da fisioterapeuta Elsiet Bodker, na Noruega a primeira sessão de equitação terapêutica em crianças portadoras de deficiências. Além disso, nos Estados Unidos no ano de 1967, foi inaugurado o primeiro centro de equitação para o tratamento de pacientes especiais (ECKERT, 2013).

No Brasil a Equoterapia se popularizou no ano 1989, por meio das atividades equestres que eram feitas em Brasília, onde atualmente reside a Associação Nacional de Equoterapia(ANDE-BRASIL), fundada no mesmo ano e considerada como centro de referência. Reconhecida no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina, no ano de 1997, a equoterapia surge enquanto uma ferramenta terapêutica e educacional, que tem como instrumento principal o cavalo e é composta por uma equipe interdisciplinar em saúde, educação e equitação, que busca obter resultados funcionais através do desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos biológicos, psicológicos e sociais, por meio de um tratamento adaptado e individualizado (VALLE, NISHIMORI e NEMR, 2014).

A ANDE-BRASIL, assim como algumas instituições de ensino, ofertam diferentes modalidades de cursos de curta duração e de pós graduação em equoterapia. O público alvo são os profissionais em educação física, fisioterapia, terapia ocupacional, medicina, psicologia, pedagogia e áreas afins interessadas em obter habilitação para atuar em equoterapia (ANDE-BRASIL, 2018). O COFFITO dispõe sobre o reconhecimento da equoterapia como um recurso terapêutico da fisioterapia e terapia ocupacional na resolução Nº. 348, de 27 de março de 2008.(COFFITO).

Este estudo propõe destacar os construtos voltados para o papel da fisioterapia e também do fisioterapeuta no ambiente de equoterapia, como são mensurados e se possui referência de benefícios desta em estudos científicos. Foi visado, como objetivo geral, investigar quais os benefícios de curto, médio e longo prazo da equoterapia em pacientes com Transtorno do Espectro Austista(TEA) e destacar a contribuição do profissional da fisioterapia durante este percurso, avaliados nas pesquisas empíricas em equoterapia. Especificamente, buscou-se observar a que população se destinam e como esses construtos são medidos, ou quais instrumentos de avaliação, sejam escalas de saúde ou testes de uso exclusivo de fisioterapeutas, têm sido utilizados nas publicações sobre equoterapia. Portanto, foi verificado os principais achados a partir de estudos empíricos publicados em periódicos revisados por partes.

2 EQUOTERAPIA

2.1 DEFINIÇÃO E CARCATERÍSTICAS

Segundo Zamo e Trentini (2016), a Equoterapia ou hipoterapia é uma ferramenta de cinesioterapia com o objetivo de organizar as atribuições cognitivas mais complicadas como atenção, memória e linguagem por meio de um nível sensorial estimulado pelo movimento do cavalo. O cavalo é um ser em interação mútua, por isso ocorrem mudanças. Quem monta pode estabelecer uma relação afetiva com o animal, possibilitando o crescimento do desenvolvimento pessoal. Se utilizado por uma equipe multidisciplinar qualificada, o cavalo pode proporcionar a reabilitação de funções mentais do praticante.

O termo Equoterapia foi criada pela ANDE-BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia) em 1989. Para caracterizar todas as práticas que utilizam o cavalo com técnicas equestres e atividades equestres, visando a reabilitação e / ou educação de pessoas com deficiência ou necessidades especiais. (Equoeterapia Brasil, 2021)

A atividade equoterápica requer a participação de todo o corpo, auxiliando o praticante a desenvolver a força muscular, o relaxamento, a consciência corporal e a melhora da coordenação motora e do equilíbrio. Isto devido ao movimento cinesioterapêutico do cavalo que, a cada passada, força involuntariamente o praticante a movimentar-se em três direções: para cima e para baixo, de um lado para outro, e para frente e para trás (ANDE-BRASIL, 2016).

Sendo assim essa prática busca promover através das novas aquisições de habilidades psicomotoras que os praticantes venham a ter uma vida social mais produtiva, mediante a prática de suas atividades decorrentes do dia a dia, bem como de lazer e esportivas, trazendo benefícios não só físicos mas sociais, por meio da interação social que estes promovem as pessoas com deficiência físicas (TORQUATO et al, 2013).

Pode-se então classificar a prática em quatro momentos: Hipoterapia- o cavalo é o instrumento, a oscilação do corpo traz benefícios físicos e psicológicos. Reeducação Equestre- pacientes com o mínimo de autonomia, visa coordenação global com fins pedagógicos. Pré esporte- atividades feitas em grupos, ou individuais, o praticante possui maior influência sobre o cavalo. O praticante pode participar de provas, resultando em uma melhor socialização e estrutura de personalidade. (ARES. s.d.).

Nessa perspectiva, a equoterapia, um método terapêutico que utiliza o cavalo den­tro de uma abordagem interdisciplinar envolvendo as áreas de saúde, educação e equitação e recomendada para indivíduos com deficiência, lesões neuromotoras de origem encefálica ou medular; patologias ortopédicas congênitas ou adquiridas; disfunções sensório-motoras; necessidades educativas especiais; distúrbios evolutivos, comportamentais, de aprendizagem e emocionais. (ANDE, 2013).

2.2 TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO(TEA)

O transtorno do espectro do autismo (TEA) corresponde a um desenvolvimento incomum da interação e comunicação social que restringe as atividades interpessoais, abrange crianças e adolescentes na faixa etária a partir dos três anos, porque é quando começam os sinais, até a idade adulta, onde comumente a persistem ,embora muitas vezes de forma mais leve (SANTOS et al., 2015).

Segundo Duarte et. al.(2015), o autismo atualmente apresenta um grande número de casos diagnosticados, fato este que motivou maiores investimentos em estudos da síndrome e, apesar destes estudos terem crescido em quantidade e qualidade, sua causa e cura ainda são desconhecidas. Os estudos acerca deste assunto começaram com Kanner e Asperger, contribuindo até os dias atuais, apontando características marcantes como a falta de relação interpessoal, dificuldade na comunicação, movimentos repetitivos e estereotipias, além de outras várias peculiaridades encontradas até o momento

As alterações em crianças com TEA, começam muito cedo, podendo ser observadas até mesmo em bebês. Os primeiros anos de vida são muito importantes, pois nesse período o cérebro da criança absorve muitas informações e se desenvolve rapidamente. Cada experiência de vida afeta as ligações cerebrais e constrói novos circuitos, o que leva a formação de novas habilidades. Por esse motivo, intervenções como a equoterapia, proporcionam estímulos precocemente demonstrando excelentes resultados e ampliando a capacidade de aprendizagem das crianças autistas, melhorando o quadro motor, comunicação, atenção, entre outros (SOUZA, 2019).

Após a confirmação do diagnóstico, os familiares devem buscar tratamento específico, que ajudará pessoas e sua rede de apoio, buscando melhorar e propiciar a possibilidade de bem-estar. As crianças e eles têm a oportunidade de desenvolvimento motor, sensório e comunicativo. Os pais precisam entender a real situação de seus filhos, principalmente para aceitar suas respectivas diferenças. (FONSECA, 2014).

A exploração de tratamentos específicos é constante, e a importância de amenizar as deficiências existentes, concentrando-se em métodos de medicamentos projetados para reduzir os sintomas-alvo, representando principalmente devido à agitação, agressão e irritabilidade, o que geralmente impede o paciente de ser encaminhado para itens relacionados a estimulação e educação (HOLANDA, 2013).

Ainda não há cura para o autismo, mas diferentes métodos e procedimentos de intervenção são usados os tratamentos que visam reverter parcialmente as alterações das condições, porque nem todos os autistas são iguais, nem todos têm as mesmas características, alguns podem ser mais atentos, outros podem ser mais inteligentes, outros são mais sociáveis ​​e assim por diante. O que distingue uma pessoa da outra é o grau de cada pessoa apresenta (ONZI et al., 2015).

2.3 A IMPORTÂNCIA DO CAVALO NO TRATAMENTO

A utilização de cavalos para benefício humano data de milhares de séculos, sendo registrada por muitas civilizações antigas, já desempenhando papel fundamental na idade do bronze e do ferro. Com o decorrer do tempo o cavalo foi sendo utilizado para diversas funções como trabalho, lazer, transporte e saúde (FÜLBER, 2011).A escolha do cavalo para a prática de equoterapia é de grande importância para que o animal possa desempenhar sua função de forma satisfatória sendo capaz de atender às necessidades do praticante. Os animais deverão ser selecionados conforme o tipo de trabalho que irão exercer (Pfeifer et al. 2012).

No Brasil, desde o início de sua estruturação social, econômica e política, o cavalo era utilizado como símbolo de ostentação e valor, e mesmo como marco hierárquico entre as famílias, e, assim, o rebanho de cavalos multiplicou-se e exerceu diferentes funções (REGATIERI; MOTA, 2012). Dentre as funções destinadas aos cavalos estão as atividades e terapias assistidas por animais. Outros animais como cães, gatos, botos, galinhas, lhamas, pássaros e etc, eram utilizados nessas terapias, independendo de seu porte se estivessem preparados para esta atividade (CRIPPA; FEIJÓ, 2014).

Nos últimos anos, diferentes técnicas de terapia manual realizadas em humanos para tratamento de distúrbios musculoesqueléticos passaram a ser utilizadas também em equinos. Essas técnicas, como os exercícios funcionais, estão ganhando destaque na rotina dos cavalos (OLIVEIRA, 2018). De acordo com o cavalo utilizado na equoterapia deve possuir características particulares, ser um animal dócil, manso e treinado, que tolere toques e movimentos na sua direção, e que permita ao praticante ficar em diversas posições como decúbito ventral, decúbito dorsal, posição ortostática (Barbosa, 2011).

2.4 AMBIENTE E EQUIPAMENTOS

A Equoterapia é feita ao ar livre, aumentando o contato com a natureza e executando exercícios psicomotores, que complementam as outras terapias tradicionais. O lugar deve ser seguro, disponibilizar instalações e equipamentos físicos suficientes, silencioso, sem ruído, de fácil acesso praticantes. A prática é realizada ao ar livre, o que é uma característica positiva e diferenciada em que os praticantes conectando-se com a natureza, fornecendo exercícios psicomotores, recuperação e Integração, diferente da terapia tradicional em clínicas e consultórios (SOUZA et al., 2015).

De acordo com Teixeira et al.(2016) os materiais utilizados na montaria são:

– Manta Grossa ou lã de espuma: cuja função é trazer conforto e proteção ao praticante;

– Sela: um assento acolchoado feito de coro para o cavaleiro sentar e cavalgar;

– Rédea: utilizada para direcionar o cavalo. para conduzir o cavalo. Composto por dois anéis ligados por uma bocal de metal, estruturado ao centro ou não, sendo colocado na boca do animal, através do qual o comando é transmitido diretamente ao cavalo, exercido pelas mãos do cavaleiro nas correias. .

Para a prática da equoterapia, a escolha do cavalo é de suma importância, para que o animal desempenhe sua função de forma satisfatória, atendendo as necessidades do praticante. O animal adequado deve ser submisso e obediente, ter controle sobre o corpo e o movimento do paciente, além de possuir regularidade nos andaduras. Os animais deverão ser selecionados conforme o tipo de tratamento que irão exercer e treinados conforme as necessidades do praticante (ARANTES et al., 2014 apud PEREIRA et al., 2018)

É importante lembrar que tal equipe multiprofissional, além de uma abordagem interdisciplinar, deve incluir o maior número possível de áreas profissionais nas áreas de saúde, educação e equitação; o planejamento e acompanhamento das sessões devem ser feitos individualmente, embora as sessões de equoterapia possam ser feitas em grupo (Ande, 2011). Além disso, é necessário registro periódico e sistemático das atividades realizadas com os profissionais para melhor acompanhar o andamento dos trabalhos e avaliar os resultados coletados. (ANDE-BRASIL, 2015).

Para Rodrigues(2019), as sessões têm duração média de 30 minutos, uma vez por semana. Neste período, o praticante recebe 22.500 estímulos musculares, devido ao movimento tridimensional ou cinesioterapêutico do cavalo. A montaria exige muito da musculatura do praticante. Evitar sessões longas é importante para não causar exaustão muscular e dores, e evitar fadiga no animal. Alguns praticantes não conseguem suportar os 30 minutos. Quando for a caso, a montaria deve ser abreviada e o restante da sessão pode ser realizado no solo

2.5 A EQUIPE E A COMPANHIA FAMILIAR

A equipe profissional e interdisciplinar da equoterapia deverá contar com a colaboração e inter-relação dos seguintes profissionais: educador físico, zootecnista, médico veterinário, biólogo, fisioterapeuta, instrutor de equitação, médico, monitor/auxiliar guia, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, e um tratador do cavalo (MARQUES:ALMEIDA: RAMOS: ABREU, 2014).

A equipe é responsável para avaliar o grau de transtorno do paciente e será encarregada de planejar os métodos de tratamentos mais eficazes aliados ao grau de dificuldade da pessoa autista. Além disso, é necessário registrar periódica e sistematicamente as atividades realizadas com os praticantes, de modo a possibilitar um melhor acompanhamento do trabalho evolutivo e avaliar os resultados obtidos. (ANDE-BRASIL, 2015).

Conforme indica Cruz(2016), a conduta da Equoterapia deverá acontecer após indicação e diagnóstico médico prévios, além de análise de especialistas da educação e saúde e de um estudo de caso com o foco em delinear um método de tratamento, sendo efetuada por intermédio de dinâmicas e abordagens conceituais diferentes, dependendo da definição de método escolhida pelos profissionais da equipe, de acordo com as especificidades e necessidades de cada praticante, criando esquemas de intervenção personalizados.

É fundamental esclarecer a importância que os profissionais possuem na equoterapia fornecendo auxílio, suporte e atenção à família e principalmente a pessoa que necessita do serviço. Bem como deve buscar ressaltar as possibilidades e potencialidades do indivíduo, assim como integrar a família ao paciente durante o tratamento terapêutico (BUENO E MONTEIRO, 2011).

A equoterapia proporciona que pais, praticantes e terapeutas tenham uma relação mais próxima. O praticante, desta forma, recebe o tratamento em equoterapia mais adequado às suas necessidades, o que repercute na sua rotina. As mudanças na rotina podem ser percebidas por pessoas que acompanham o crescimento da criança, como os pais e os fisioterapeutas das mesmas. Os pais destes praticantes podem verificar estas mudanças de comportamento pelo humor, pela comunicação e pela forma como seus filhos desempenham suas atividades de vida diária. (STARKE; SILVA,; ALBIERO,s.d.)

Durante essa jornada a equipe interdisciplinar, possui um importante papel não apenas para o paciente, mas, torna-se um aliado à família pois durante todo tratamento para que ocorra um entendimento mais extenso para o indivíduo, equipe e aos familiares. Com a interação de parentes e os profissionais responsáveis ocorre um vínculo onde ambos possam assistir à evolução do praticante, relatando suas melhorias físicas e emocionais. A estimulação dos que praticam a equoterapia aliada a participação dos pais durante o processo equoterápico, se tornam essências para a vinda de novas conquistas.

2.6 FISIOTERAPIA ALIADA À EQUOTERAPIA

Nos campos de Equoterapia, a função do fisioterapeuta é entender os limites do paciente e dar-lhe condições para superar o grau de deficiência. Portanto, o recurso equoterapeutico é um estimulador sensorial e motor em que o fisioterapeuta desempenha um papel impulsionador, promovendo a realização de esportes normais e inibindo a realização de esportes anormais. Dessa forma, o fisioterapeuta busca estimular o equilíbrio do praticante, melhorar sua integração social e capacidade atlética, além de orientar o praticante para a sua independência. O resultado será, em última análise, determinado pelos desejos e estimulação do paciente, na esperança de se recuperar e alcançar bons resultados na recuperação. (MARCONSONI et al., 2012).

Nessa modalidade de tratamento a Fisioterapia encara o cavalo como promotor de conquistas físicas, educacionais e psicológicas e promove a inclusão social. Essa técnica requer a participação de todo o corpo e, portanto, contribui para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento e consciência corporal, melhora da coordenação motora e do equilíbrio, onde o ritmo do animal facilita as informações proprioceptivas (ANDRADE et al., 2014).

Portanto, também é função do fisioterapeuta realizar uma avaliação abrangente do médico; elaboração do plano de tratamento, posição do praticante sobre o cavalo, participação na seleção do cavalo e do equipamento utilizado, demonstração das técnicas de manuseio e condução da sessão de acordo com as capacidades funcionais do praticante. Implementação e orientação, junto com os demais profissionais, das metas priorizadas pela equipe, políticas ergonômicas que atuam no centro hípico, prestando primeiros socorros a médicos e trabalhadores em caso de acidentes, justificando o médico sempre que possível, aos responsáveis ​​e aos equipe. (ANDE-Brasil, 2012).

Conforme Baatsch(2019), nas avaliações, o fisioterapeuta pode detectar alterações físicas como luxação de quadril, patologias na coluna, encurtamentos musculares e também alterações ósseas. Além disso, o profissional pode solicitar exames para a verificação dos quadros apresentados na avaliação, podendo encontrar alguma outra disfunção sem que o paciente tenha apresentado alguma queixa. Se o risco for maior que o benefício aos pacientes que possuem TEA na intervenção terapêutica, o fisioterapeuta é o profissional habilitado para as observações e contraindicações, em conjunto com a equipe multidisciplinar.

Igualmente conforme na Fisioterapia comum nos núcleos de Equoterapia de acordo com da patologia a estar tratada, idem os materiais a serem utilizados alguns meios recreativos tal como aros, sinais, bola de tênis, pregadores multicores, em que o praticante terá de investir as aros de diversos tamanhos, conjunto de cores e texturas no interior do cone, de ambos os lados laterais do forma, direito e esquerdo. As consultas podem ocorrer feitas em equipe, entretanto as concepções e os assistências necessitam estar individualizados (OLIVEIRA et al., 2015).

2.7 OS BENEFICIOS DA PRÁTICA EQUOTERAPEUTICA EM PRATICANTES COM TEA

A Equoterapia traz benefícios para a criança autista, como: desenvolvimento de esquema corporal, devido à interação do corpo com o meio, ajudando na postura e equilíbrio; coordenação motora, utilizando os músculos maiores ou menores para controlar os movimentos do corpo; estruturação espacial, auxiliando a situar-se no meio que se vive e a estabelecer relações;e orientação temporal, constituindo a organização de acordo com a sua rotina, desenvolvendo a percepção do tempo de cada ação. (Cruz e Potker et al., 2017)

De acordo com Gabriels et al.(2011), em seu estudo mostrou que a equoterapia trouxe melhoras significativas no tratamento de crianças com autismo, que, durante dez semanas participaram de sessões equoterapêuticas e ao final destas, obtiveram uma melhora no grau de irritabilidade, letargia, hiperatividade, além do que as habilidades de expressão por meio da linguagem e habi­lidades motoras também sofreram um impacto para melhor. O estudo indicou que os aspectos físicos e mentais que são impactados pela terapia podem ter efeitos nos quadros familiar, estu­dantil e comunitário do indivíduo.

A Equoterapia se inicia quando a criança entra em contato com o cavalo, aprende a montar, a comandar, não desenvolvendo no começo afeto pelas pessoas, apenas pelo animal, mas ao decorrer do tempo cria vínculos com os instrutores, e conforme desenvolve sua independência cria afeto também pelas pessoas. A alegria trazida com a Equoterapia para as crianças autistas, junto a satisfação de montar no cavalo, que os aceitam como são, fazem com que elas busquem demonstrar seus sentimentos por meio de expressões, de sons ou de palavras, aumentando sua capacidade cognitiva. As contribuições trazidas pela Equoterapia para as crianças autistas são enormes, tanto físicas, quanto mentais e sociais, pois, o contato com o cavalo estimula os movimentos do corpo, e também faz com que o indivíduo crie vínculo afetivo com o animal, e posteriormente com as pessoas, ajudando em um desenvolvimento biopsicossocial (Duarte, et al., 2015).

De acordo com Souza e Silva (2015) a equoterapia tem auxiliado no desenvolvimento dos praticantes com TEA devido a função cinesioterapêutica do cavalo, melhorando os mecanismos perceptivos e cognitivos como: melhora da memória e concentração, estimulando também a sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa devido ao ambiente e ao cavalo, além de auxiliar na socialização devido ao contato com a equipe, com outros praticantes e com o cavalo, na superação de fobias, ganho de autonomia, independência, utilização da linguagem e auto estima do praticante.

Em razão ao analisado nos estudos científicos demarcados, majoritariamente há um consenso no que diz respeito aos benefícios da equoterapia e sua eficácia frente aos que participam dessa terapia, além também de compreender os envolvidos com os praticantes como instrumento auxiliador no processo de ensino e aprendizagem auxiliando nas funções da memória, concentração e raciocínio (AQUINO E SILVA, 2012; ANDRADE E CUNHA, 2014; MENEGHETTI et al., 2013).

2.7.1 METODOLOGIA

O artigo apresentado tem como principal tema os benefícios da equoterapia em pacientes com Transtorno do Espectro Autista(TEA). A pesquisa foi separada nos seguintes tópicos: definição e aspectos histórico da equoterapia, Transtorno do Espectro Autista(TEA), a importância do cavalo no tratamento, a equipe e acompanhamento, a fisioterapia associada a equoterapia, benefícios da equoterapia em pacientes com TEA. O trabalho enfatiza o trabalho da equipe multidisciplinar, especialmente do fisioterapeuta e o apoio familiar associada as condutas que são prescritas no paciente. Além disso, é descrito os benefícios de curto, médio e longo prazo que os clientes adquirem durante e após a finalização do tratamento. Como revisão de estudo foram utilizadas para a criação deste artigo foi de caráter descritivo utilizando como referência livros e documentos acadêmicos, para isso uma seleção de estudos foi iniciada, por intermédio de plataformas indexadas como o Google Acadêmico, Scielo e também no site da Associação Brasileira de Equoterapia(ANDE), que disponibiliza artigos científicos para profissionais da saúde se embasarem no tema. Foram adicionados estudos convenientes ao tema e difundidos na língua portuguesa Como critério de limite foram instauradas as bibliografias que não tivessem conexão com o tema apresentado e que não estivessem listados nas referências listadas.

2.7.2 DISCUSSÃO E RESULTADOS

Discute-se a utilização da Equoterapia como método terapêutico em pacientes com TEA, da equipe multidisciplinar e a companhia familiar durante esse período. Em demasia disso destaca também a importância do processo de adaptação do paciente. A análise literária sobre este tema indica atenção na hora de cada profissional no momento que forem traçar um plano de tratamento, o contato com os equinos por serem o objeto terapêutico principal e a presença do profissional de fisioterapia na promoção do desenvolvimento psicomotor e a preocupação dos mesmos buscar novos meios de aprender as necessidades de cada paciente para alinhar ao tratamento, independente das dificuldades que estes apresentem sejam: motoras, psicossociais, educacionais ou familiares. Os autores não apenas focam no papel do fisioterapeuta como um agente apenas responsável no trabalho motor, dentro da equipe, mas como um profissional que preza pelo seu cliente como um indivíduo comple.

AUTOR/ANOOBJETIVOMETODOLOGIARESULTADO
Baachi et al. (2012)Analisar os benefícios da equoterapia em pacientes com dificuldades cognitivas, problemas de comunicação e controle de impulsosPessoas com idades entre 12 e 14 anos com dificuldades afetivas, comportamento ou de aprendizadoA análise sugere uma tendência de mudanças positivas em todos os quatro parâmetros (autoimagem, autocontrole, confiança e satisfação com a vida) no grupo de terapia, embora estes não tenham sido estatisticamente significativos.
Silva, et al, (2015)Avaliar a intervenção da equoterapia em pacientes com TEA.Investigou-se pacientes com diagnóstico de Transtorno do Espectro AutistaDemonstraram que a equoterapia é um método benéfico e eficaz para portadores do TEA, levando aos pacientes uma melhora no equilíbrio, na coordenação motora, na postura, no desenvolvimento psicomotor e na qualidade de vida, pois o movimento do cavalo estimula a atenção da criança com o seu corpo, melhorando a postura corporal e cognitiva, equilíbrio e coordenação motora.
Barros, Queiroz, Silva, Junior, Menezes e Ribeiro(2013)Perfil dos praticantes do centro de equoterapia da instituição Pestalozzi da cidade de MaceióAnalisar o perfil da equipe interdisciplinar, responsáveis e praticantes que frequentam sessões de Equoterapia incluindo pacientes portadores de TEA, Paralisia Cerebral e Síndrome de Down.Observou-se a importância de uma equipe interdisciplinar, no qual se destacou o fonoaudiólogo seguido do fisioterapeuta
Cruz e Pottker, 2017Identificar as contribuição da Equoterapia em pacientes com Transtorno do Espectro Autista(TEA).Pesquisas em bancos de dados e indexadores, em busca de artigos, dissertações, teses, livros em sites especializados, sobre o tema em questão, selecionando os materiais referentes à área da Psicologia e da Educação Especial.A Equoterapia traz benefícios para a criança autista, como: desenvolvimento de esquema corporal, devido a interação do corpo com o meio, ajudando na postura e equilíbrio; coordenação motora, utilizando os músculos maiores ou menores para controlar os movimentos do corpo; Estruturação espacial, auxiliando a situar-se no meio que se vive e a estabelecer relações e; orientação temporal, constituindo a organização de acordo com a sua rotina, desenvolvendo a percepção do tempo de cada ação
Souza et al/2015Analisar as características motoras, social, psicológicas e comunicaçãoAnálise do desenvolvimento de um praticante com idade de 10 anos, diagnosticado com TEA.A equoterapia mostrou-se como método de reabilitação dessas crianças, sendo um recurso capaz de trazer uma melhor qualidade de vida.
Oliveira et al/2015/O estudo tem como objetivo descrever vivência de intervenções terapêuticas em praticantes de equoterapia nos centros de práticaRealização de uma pesquisa por meio de criança de 07 anos, com o diagnóstico de Autismo a três anos.A equoterapia ajuda pessoas com necessidades especiais contribuindo na melhora das sistema motor e cognitivo, devido ao estimulo tridimensional que o cavalo traz.
Holanda et al/2013/Estudar os benefícios da prática equoterapeutica em pacientes com AutismoFoi realizado uma análise de paciente Autista que participa de sessões de equoterapia.É importante realizar a equoterapia em pacientes com autismo, contribuindo para melhorar seu desenvolvimento

Como demostrado no presente trabalho a importância de uma equipe interdisciplinar, com psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, médico e também educadores de equitação, para realização de avaliações, que norteiam as atividades propostas para cada caso e também o animal a ser escolhido. Além de uma equipe para o tratamento desta criança, são de suma importância o acompanhamento e apoio da família, para que ele se desenvolva ainda mais.CRUZ E POTKER, 2017).

Para Silva, et al, (2015), demonstraram que a equoterapia é um método benéfico e eficaz para portadores do TEA, levando aos pacientes uma melhora no equilíbrio, na coordenação motora, na postura, no desenvolvimento psicomotor e na qualidade de vida, pois o movimento do cavalo estimula a atenção da criança com o seu corpo, melhorando a postura corporal e cognitiva, equilíbrio e coordenação motora.

A disponibilidade e o desempenho da equipe equoterapêutica é fundamental para a realização eficaz da equoterapia, sendo possível observar que os profissionais que atuam nessa área, com uma forma multidisciplinar podem identificar as reais necessidades de cada praticante e organizar as intervenções apropriadas para cada praticante (Souza e Silva, 2015). Nesse meio, o fisioterapeuta busca estimular o equilíbrio do praticante, melhorar a integração social e o progresso motor, dando assim ao praticante sua independência. E os resultados vêm de acordo com a alegria, o desejo e o incentivo do paciente em se reabilitar e obter um bom resultado em sua recuperação. (MARCONSONI et al., 2012).

Zamo e Trentini (2016) discorrem sobre os resultados positivos referentes à comunicação e socialização, Souza e Silva (2015) também alegam tais desenvolvimentos atrelados aos relacionamentos sociais e ainda afirmam a possibilidade de uma significativa melhora na qualidade de vida do praticante da Equoterapia.

Holanda e outros autores (2013), também Nunes (2012), contrariando os achados deste estudo, disseram que a busca da atenção do praticante, foi o fator de maior dificuldade para a realização da Equoterapia, onde perceberam que o paciente autista se desliga do mundo e entra em isolamento, deixando de perceber o mundo que o circula.

Além disso, Souza e Silva (2015), destacam a importância da produção de mais estudos relacionados ao TEA e a Equoterapia, visto que os mesmos ainda são escassos e que tais podem contribuir com a descoberta de novas possibilidades de tratamento com resultados tão positivos quanto os já apresentados. Desta forma, maior investimento governamental para disponibilizar mais campos de equoterapia gratuitos são necessários a fim de promover mais estudos sobre a eficiência da equoterapia no desenvolvimento de pacientes com transtornos do espectro autista (Cruz e Pottker, 2017).

Os demais autores citados neste artigo foram relevantes para a contribuição de demais tópicos como a história da equoterapia, trazendo uma linha do tempo do seu surgimento até aos tempos contemporâneos, descrevendo a importância da equipe e familiares para o tratamento, incluindo destacar a presença e os benefícios que o profissional de fisioterapia traz como membro da equipe interdisciplinar de equoterapia pontos importantes para que este recurso fosse formalmente reconhecido pelos órgãos nacionais e internacionais da saúde . Além disso, estes mesmos autores foram extremamente importantes para que o autor deste artigo pudesse instruir pontos importantes do Transtorno de Espectro Autista(TEA), conhecer como são os pacientes que possuem destacando a participação dos mesmos no processo de evolução por meio do tratamento equoterapêutico.

Os dados obtidos na realização desse artigo científico foram muito importantes por meio das referências teóricas pesquisadas nos ambientes de pesquisas de sites confiáveis, onde foram selecionadas bibliografias para apresentar os benefícios da Equoterapia em pacientes com TEA onde os autores demostram a relevância da atuação da fisioterapia durante o tratamento contribuindo para a recuperação cliente e minimizando as alterações físicas, sensórias e psicomotoras e os benefícios de curto, médio e longo prazo na vidas dos pacientes

Em razão ao analisado nos estudos científicos demarcados, majoritariamente há um consenso no que diz respeito aos benefícios da equoterapia e sua eficácia frente aos que participam dessa terapia, além também de compreender os envolvidos com os pacientes como instrumento auxiliador no processo de didática e aprendizagem auxiliando nas funções da memória, concentração e raciocínio (AQUINO E SILVA, 2012; ANDRADE E CUNHA, 2014; MENEGHETTI et al., 2013).

As contribuições trazidas pela Equoterapia para as crianças autistas são enormes, tanto físicas, quanto mentais e sociais, pois, os contatos com os equinos estimulam os movimentos do corpo, e também ajuda para que indivíduo crie afeição pelo animal, e posteriormente pelas pessoas, ajudando em um desenvolvimento biopsicossocial (DUARTE, et al., 2015).

Em vista disso, evidenciam-se as seguintes circunstâncias:

  1. O papel da fisioterapeuta no tratamento equoterápico
  2. A importância do bem estar do paciente durante as sessões de tratamento.
  3. O papel de equipe multidisciplinar no desenvolvimento do plano terapêutico
  4. A influência e a importância da família como no ambiente durante o tratamento

Ainda há poucos ambientes de prática equoterapêuticas abertos, precisando de mais para possibilitar a muitas famílias, que tem uma grande quantidade de gastos com outras terapias, médicos e profissionais da saúde que acabam não podendo obter mais esse benefício que é tão importante para essas crianças desenvolverem os aspectos motor, cognitivo e afetivo.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer desta análise de Revisão bibliográfica, foi percebido que a atuação do Fisioterapêutica como parte da equipe multidisciplinar é relevante para evolução do paciente, pois, com o acompanhamento do fisioterapeuta o mesmo tem uma qualidade de vida melhor à longo prazo. Frente à pesquisa concretizada, observou-se que a utilização da equoterapia como recurso terapêutico traz consigo muitos benefícios ao paciente, permitindo ainda ao terapeuta um vasto campo de trabalho, com um ambiente diferenciado que lhe ofereça oportunidades de elaboração de um plano terapêutico com muitos aspectos a serem observados e explorados.

A Equoterapia como um recurso terapêutico mostrou-se eficiente aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pois com os equinos o Autista pode expressar suas emoções por meio do toque. Ao paciente a atividade fornece a oportunidade de mudar suas percepções sobre si mesmo, desenvolvendo sua autoestima de forma positiva e auxiliando na construção da autoconfiança, incluindo o trabalho de motricidade, linguagem, comunicação e independência. Mais um aspecto desenvolvido é o contato com os outros integrantes da equipe e até mesmo com outros praticantes, ampliando sua socialização, confiança e um melhor entrosamento com o meio

Nessa modalidade, o papel da Fisioterapia é essencial, pois é o fisioterapeuta que se responsabiliza pelos dados do paciente, além de ter um papel extremamente importante na execução das técnicas durante as sessões, que por meio do equino, dos materiais manuseados no atendimento e na execução dos programas básicos fornecidos pela terapia, essências na reabilitação do paciente, pois uma sessão de exercícios auxilia na recuperação psicomotora, educacional e social minimizando problemas futuros, como o enfraquecimento do tônus, problemas de marcha, a reeducação postural entre outros.

Apesar dos resultados positivos encontrados nesta mobilidade o autor deste artigo muitas pesquisas possuem dados bem vagos sobre a durabilidade das sessões e execução da técnica somente em uma publicação foi encontrado uma base de tempo para a aplicação da técnica nos campos de equoterapia. Outro ponto percebido é que há um consenso entre os autores e até pelo autor deste artigo científico a dificuldade de obter material para pesquisa, a falta de investimento governamental para dar mais acessibilidade ao recurso, divulgação da técnica e principalmente a necessidade de expandir a participação de membros da equipe interdisciplinar em especial o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional.

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TEA: TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

ANDE-BRASIL: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DESPORTIVA DE EQUOTERPIA

EAT: EQUINE ASSISTED-THERAPY