OS BENEFÍCIOS DA DRENAGEM LINFÁTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA: REVISÃO DE LITERATURA

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Karina Pereira Mota

Autores:
Karina Pereira Mota¹
Joab de Souza Arouche ¹
Thays da Silva Barbosa ¹
Orientador:
Denilson Veras²

1Acadêmicos Finalistas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO.
2Fisioterapeuta Mestre; Docente do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO.


RESUMO

Introdução: No Brasil existe 66.280 casos novos e 1 de 8 mulheres desenvolvera câncer de mama sendo o segundo tipo de carcinoma mais comum entre mulheres. Após a cirurgia de mastectomia pode ocorrer uma das complicações que é o linfedemaque é o acúmulo de líquido protéico nos espaços intersticiais. Um dos métodos para prevenir e reduzir esse linfedema é a drenagem linfática manual que é uma técnica feita por uma massagem lenta com pressões, suaves, intermitentes, lentas e relaxantes que seguem a anatomia do sistema linfático proporcionando melhorias para essas pacientes. Objetivos: Analisar os benefícios da drenagem linfática em pacientes mastectomizadas. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS, PEDRO e PUBMED relativo aos anos de 2011 a 2021, utilizando os descritores: câncer de mama, linfedema, mastectomia, drenagem linfática manual, fisioterapia e após operatório e seus correspondentes em inglês. Resultados: Foi significativo as melhora das pacientes em todos os grupos que tinham a drenagem linfática em comparação aos outros grupos que a diminuição foi menor. Conclusão: que a Drenagem Linfática Manual estando em outros recursos ou não é muito mais eficaz para pacientes que passaram por uma mastectomia e como nela reduz o linfedema e propaga mais bem-estar para essas pacientes.

Descritores: Câncer de mama, linfedema, mastectomia, drenagem linfática, fisioterapia após operatório.

Abstract

Introduction: In Brazil there are 66,280 new cases and 1 out of 8 women will develop breast cancer, being the second most common type of carcinoma among women. After mastectomy surgery, one of the complications may occur, which is lymphedema, which is the accumulation of protein fluid in the interstitial spaces. One of the methods to prevent and reduce this lymphedema is manual lymphatic drainage which is a technique made by a slow massage with pressures, gentle, intermittent, slow and relaxing that follow the anatomy of the lymphatic system, providing improvements for these patients. Objectives: To analyze the benefits of lymphatic drainage in mastectomized patients. Methods: A literature review was carried out in the MEDLINE, LILACS, PEDRO and PUBMED databases for the years 2011 to 2021, using the descriptors: breast cancer, lymphedema, mastectomy, manual lymphatic drainage, physiotherapy and postoperative period and their corresponding in English. Results: It was significant the improvement of patients in all groups that had lymphatic drainage compared to other groups that the decrease was smaller. Conclusion: that Manual Lymphatic Drainage being in other resources or not is much more effective for patients who have undergone a mastectomy and how it reduces lymphedema and spreads more well-being for these patients.

Keywords: Breast cancer, lymphedema, mastectomy, lymphatic drainage, physiotherapy and postoperative

INTRODUÇÃO

Segundo o Inca (2020),a Neoplasia é a junção de várias doenças malignas que abrange mais de 100 tipos que tem em comum a desordem de células que invadem tecidos e órgãos. O carcinoma é uma das principais causas de mortes por doenças não transmitidas em todo o mundo e, por isso, é considerado um importante problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos subdesenvolvidos ou estão emdesenvolvimento.

Uma característica que define o câncer é a rápida criação de célulasque crescem além dos seus limites habituais e podem invadir partesadjacentes do corpo e se espalhar para outros órgãos sendo chamado de metástase (OPAS, 2020). Carcinoma de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo só fica atrás do câncer de pulmão e é a maior causa de mortes nas mulheres, umaem cada oito mulheres desenvolverá carcinoma de mama. Estima-se que em mulheres mundialmente representa 24,2% e no Brasil que 66.280existem casos novos, na região norte fica em terceiro lugar ultrapassando o câncer de colo de útero (INCA, 2020).

Segundo Novartis (2017), existem 5 graus de estágios do tumor e são classificados de 0 a IV, começando do 0, 1 e 2 são estágios iniciais que tem uma chance maior de cura, o 3 está em um estágio avançado evoluindo para os nódulos linfáticos e o 4 é quando o câncer já avançou para outros locais do corpo como os órgãos. Alguns fatores que pode ir se desenvolvendo para o câncer de mamapodem ser a idade por ser mais avançada nisso acarretando mais facilmente e as características reprodutivas, a história familiar e pessoal da paciente, hábitos de vida e influências ambientais (SILVA; RIUL, 2011).

O diagnóstico precoce diminui o alto índice de cura dando um bem-estar para a paciente. A Intervenção oncológica é executado por uma equipe multidisciplinar,composta por diversos profissionais altamente qualificados, cada um responsável por diferentes cuidados e demandas de cada paciente (ONCOGUIA, 2015).

Uma das principais complicações que ocorre na mulher depois dessa mastectomia é o linfedema que é o acúmulo de líquido proteico nos espaços intersticiais. Para Barbara Cristine et al., (2018), a drenagem linfática é uma técnica que consiste pressões, suaves, intermitentes, lentas e relaxantes que seguem a anatomia do sistema linfático, indicada para analgesia, circulação sanguínea comprometida, edema, hipertensão arterial e musculatura tensa. O ritmo é lento e pelo menos 8 vezes fazer a manobra em cada local, começando pela proximal até a distal assim trazendo bons resultados.

Segundo RIOS et al., (2018), o profissional fisioterapeuta é essencial por saber procedimentos que aprimoram os cuidados, tanto na melhora da sintomatologia quanto da qualidade de vida do indivíduo, tendo como objetivos principais a reabilitação e a recuperação precoce da funcionalidade do paciente.

O tratamento leva em apreço os aspectos psicológicos, espirituais esociais, instigando o paciente, ouvindo e orientando sobre o foco do tratamento (RIOS et al., 2018). Caso o paciente não procure acompanhamento profissional, podem ocorrerinúmeras retenções, tais como: infecção ou necrose de pele, aderência cicatricial, limitação da amplitude de movimento do ombro ipsilateral à cirurgia.

Acredita-se que realizando tratamento pré e pós-cirúrgico fisioterápico ossubmetidos a procedimentos terão uma vida mais saudável, o aumento da capacidade respiratória e mobilidade do membro superior. O presente estudo visa contribuir para sociedade em forma de conscientização a mulheres irem fazer a realização do autoexame todos os anos.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura com o objetivo de descrever a temática utilizando artigos científicos em português, inglês e espanhol publicado no ano de 2011 a 2021. Foram utilizados alguns descritores para essa pesquisa como: LymphaticDrainage, physiotherapy, Postoperative, Mastectomy e BreastCancer. Como Base de Dados foiutilizada: PUBMED, LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciencias da Saude), PEDRO (PhysioterapyEvidenceDatabase), MEDLINE (Literatura Intercional em Ciências da Saúde) e no período de Junho a Setembro no ano de 2021.

A busca resultou 24 artigos sendo 12 PUBMED, 04 no PEDRO, no 06 MEDLINE e no LILACS 14. O critério de Inclusão foi artigos que abordaram a temática sobre os benefícios da drenagem linfática no pós-operatório de mastectomia e excluídos aqueles que tinham outra temática e artigos duplicados ou que não foram encontrados . Foram selecionados 9 artigos para o gráfico.

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RESULTADOS

ANOAUTOROBJETIVOTIPO DE ESTUDORESULTADO
2011Adelaida Maria Castro-Sanchez, et al.Analisar a eficácia da órtese elástica de Contenção e drenagem linfática manual na prevenção do linfedema de membro superior secundário a mastectomia
Ensaio Clínico RandomizadoApós o período de intervenção, foram encontradas diferenças no grupo experimental. Significativo (p <0,05) na qualidade de vida, água extracelular, avaliação funcional e volume de membro do lado mastectomizado.
2011Lijuan Zhang, et al.Neste estudo, examinamos a eficácia da drenagem linfática auto-manual (DLM) após o radical modificado. mastectomia para a prevenção de linfedema de membro superior, formação de cicatriz ou disfunção da articulação do ombro em Pacientes com câncer de mama.
Ensaio Clinico RandomizadoEm comparação com os do grupo PE, os pacientes do grupo MLD experimentaram melhorias significativas na cicatriz. Contratura, abdução do ombro e circunferência do membro superior.
2011Randheer S, et al.. Este estudo foi realizado para avaliar a eficácia da CDT em nossos pacientes.Caso Clinico RandomizadoA redução do volume do membro observada após a terapia foi de 32,3% e 42% do excesso, por medida e volumetria, respectivamente. A redução máxima foi obtida após a fase intensiva. A redução da espessura da pele e subcutâneo do membro edematoso seguiu o mesmo padrão da redução de volume. Os pacientes conseguiram manter a redução obtida seguindo rigorosamente os protocolos da fase de manutenção.
2013HulyaUzkeser, et al.Este estudo tem dois objetivos:O primeiro foi para Investigar a eficácia e contribuição de um intermitente Bomba de compressão pneumática na gestão de linfedema, e o segundo foi avaliar a correlação de nossos métodos de mensuração.Ensaio Clinico RandomizadoObservamos diferenças significativas em ambos Grupos ao compará-los antes e depois da terapia. A diferença de volume médio da linha de base do grupo 1 foi de 630 (180-1.820), e após a terapia era 480 (0-1.410). No Grupo2, a diferença de volume médio inicial foi de 840 (220–3.460), e após a terapia era de 500 (60–2.160). No entanto, nenhuma diferença significativa foi observada. Entre os dois grupos em termos do acima mencionado Parâmetros.
2013Maria de Fátima Guerreiro, et al.Relatar o tratamento intensivo do linfedema, após câncer de mama, em paciente com perda da força muscular do membro.Relato de CasoA forma intensiva de tratamento possibilitou a redução de grandes volumes em curto período de tempo.
2014Laura Ferreira de Rezende, et al,.Para comparar o efeito do exercício ativo e da drenagem linfática manual (DLM) sobre Complicações de cicatrização de feridas pós-operatórias, amplitude de movimento do ombro (ROM) e membro superior. (UL) perimetria em mulheres submetidas amastectomia radical para câncer de mama.
Ensaio Clínico Controlado Não RandomizadoNão houve diferença significativa entre os grupos relativos Às características individuais e clínicas cirúrgicas. A incidência de seroma, número de punções realizada, deiscência e infecção foi semelhante em ambos os grupos. Uma comparação de ombro Perimetria de ADM e UL entre os grupos, obtida no pré e pós-operatório. Período, não mostrou nenhuma diferença significativa.
2016Mariana Maia Freire de Oliveira, et al.Avaliação da drenagem linfática manual (DLM) e exercícios ativos (EA) efeitos nas alterações linfáticas do membro superior (MS), amplitude de movimento (ADM) de complicações no ombro e na cicatriz após cirurgia de câncer de mama
Ensaio Clinico RandomizadoNão houve diferença significativa entre os grupos 17 sobre complicações na cicatrização de feridas, circunferências de ADM e UL.
2017Raquel MicheliniGuerero, et al.O objetivo deste estudo foi avaliar o fluxo sanguíneo após a drenagem linfática manual (DLM) em mulheres que receberam cirurgia para câncer de mama e tiveram linfedema pós-linfadenectomia axilarEnsaio Clinico RandomizadoHouve aumento significativo da velocidade do fluxo sanguíneo na veia braquial após procedimento terapêutico com elevação do membro superior. No entanto, após 30 minutos, os dados voltaram ao valor de pré-tratamento.
2018Maria Salete Costa Gurgel, et al,.Avaliar se a drenagem linfática manual (DLM) ou exercício ativo (EA) estão associados com amplitude de movimento do ombro (ROM), complicações da ferida e alterações no sistema linfático parâmetros após cirurgia de câncer de mama (CM) e se esses parâmetros têm associação com a formação de linfedema em longo prazo.
Ensaio ClinicoA incidência de seroma, deiscência e infecção não diferiu entre os grupos. Ambos os grupos apresentaram déficit de ADM de flexão e abdução no segundo mês pós-operatório e recuperação parcial após 30 meses

DISCUSSÃO

Adelaida Maria Castro-Sanchez, et al,. (2011) Elaboraram um Ensaio Clinico Randomizado no mês de outubro de 2008 a novembro de 2009 dividiram 2 grupos sendo um experimental e o outro controle composto por 48 mulheres com idade entre 34 e 60 anos o Grupo Experimental: 24 pacientes que se dispôs usar a órtese elástica junto com a drenagem linfática manual no método Leduc e Grupo Controle: 24 mulheres foram abordadas sobre educação em saúde sobre medidas de higiene, o G.E foi executado primeiro a drenagem linfática manual e depois aplicado a órtese elástica sobre o membro do lado mastectomizado e o G.C foi falado sobre a prevenção para o membro superior do lado mastectomizado podendo ser o direito ou esquerdo. O Grupo Experimental em comparação com o grupo Controle foi mais sucedido prevenindo o linfedema dando mais qualidade de vida para esses pacientes.

Lijuan Zhang, et al,. (2011) Realizaram um Ensaio Clinico Randomizado com o intuito de fazer uma comparação entre mil pacientes mulheres com câncer de mama programadas para para uma mastectomia radical entre maio de 2012 e outubro de 2014, foram dividos em 2 grupos: P.E (500) e M.L.D (500). O grupo P.E só faria exercícios enquanto o M.L.D faria também os mesmos exercícios só que com a drenagem linfática manual, as seções foram 3 dias na semana com 20-30 minutos, o grupo P.E começaram com os exercícios passivos na primeira semana após a cirurgia e com o decorrer foram para exercícios ativos 3 sessões por 15 minutos. O grupo M.L.D fizeram os mesmos exercícios e foram ensinados a fazer a auto-drenagem linfática 3 vezes ao dia por 30 minutos, foi avaliado a formação da cicatriz, extensão do linfedema e abudção do ombro, o grupo M.L.D em relação ao grupo P.E teve uma melhora significativa com o exercício e a drenagem linfática sendo mais eficaz e prevenindo mais as complicações.

Randheer S, et a,. (2011) Em um estudo com delineamento em Ensaio Clinico Randomizado com 35 pacientes no pós operatório de mastectomia em novembro de 2006 a junho de 2008 apresentaram após 4 meses linfedema, cada paciente recebeu uma terapia intensiva com fisioterapeutas por 8 dias por 3 meses que incluía drenagem linfática manual por 45 minutos, bandagem de compreensão, exercícios e cuidados com a pele. No final dos 3 meses foi avaliado quanto a redução do volume do membro. A drenagem linfática na terapia descongestiva com outras técnicas favorece grandemente para melhora das pacientes conseguindo manter a redução desseslinfedema no pós operatório de mastectomia.

HulyaUzkeser, et al,. (2013) Elaboraram um Ensaio Clinico Controlado com 31 pacientes com linfedema unilateral do membro após a mastectomia, os critérios de inclusão foram não ter feito fisioterapia antes e ter mais de 2cm de circunferência ou uma diferença de volume de 10%. A divisão dos grupos foi feita da seguinte maneira o primeiro grupo com 15 pacientes – CDT recebeu tratamento incluindo drenagem linfática manual, cuidados com a pele, bandagem de compreensão, vestimentas de compreensão e exercícios e o outro grupo com 16pacientesteve CDT também em combinação com a bomba de compreensão pneumática intermitente, todos os grupos tiveram 5 sessões na semana. A bomba de compreensão pneumática não foi eficaz para a redução do linfedema quanto a drenagem linfática manual no tratamento intensivo de CDT.

Maria de Fátima Guerreiro, et al., (2013) Em um estudo com delineamento em Relato de Caso com uma paciente mulher de 51 anos com linfedema de membro que sentia muitas dores e acabou edemaciando após a mastectomia e perdeu o movimento do braço nisso não aguentando foi na clinica Godoy onde foi proposto um tratamento intensivo por 3 dias que durava 6 horas com uso de braçadeira de gorgorão, terapia linfatica manual – TLM e terapia linfatica mecânica – TLM-MS superior. Teve uma importante redução com o decorrer, teve a parestesia diminuída que continuou só na mão no primeiro dia, a algia havia diminuído para 7 na Escala de Eva – EVA e no terceiro dia a algia foi para 5 na Escala de Eva – EVA e nisso teve alta e foi liberada para voltar para sua casa. Foi de grande importância as técnicas de TLM e TLM-MS na redução do volume do braço possibilitando melhoras em curto prazo.

Laura Ferreira de Rezende, et al,. (2014) Realizaram um Ensaio Clinico Não-Randomizado com 96 mulheres que tiveram câncer de mama entre outubro de 2006 e julho de 2011, foi feito uma divisão com 2 grupos: 48 no DLM e 48 no de AE. Os critérios de inclusão foi a idade, o IMC e o estadiamentoclinico, as sessões eram duas vezes na semana durante 30 dias por 40 minutos, na drenagem foi aplicado as manobras evacuação ganglionar na região axilar ipsilateral, reabsorção realizado por meio de pressão suave e movimentos rítmicos e lentos enquanto no exercícios ativos foram aplicados alongamentos, exercícios ativo assistido e ativo livre, não houve uma diferença em curto prazo em nenhum dos grupos assim não demonstrando diferenças nas complicações físicas podendo ser empregado os dois juntos.

Mariana Maia Freire de Oliveira, et al,. (2016) Elaboraram um Ensaio Clinico Randomizado com 115 pacientes que realizaram a mastectomia radical. Foram divididos 2 grupos M.L.D e A.E no mês de outubro de 2006 a dezembro de 2013 sendo que 57 entraram no grupo de M.L.D e 58 no A.E. Foi observado a diferença das circunferências dos braços sendo de 2 centímetros ou mais, palpação, inspeção, ADM e cintilografia. Os grupos de drenagem e o de exercícios ativos em curto prazotiveram efeitos semelhantes, na ADM de ombro, serona, formação de cicatriz e circunferências da UL. No final houve uma diferença entre os grupos enquanto no A.E o fígado a absorção foi maior no grupo D.L.M o refluxo dérmico foi mais prevalente então os efeitos foram praticamente os mesmos.

Raquel MicheliniGuerero, et al,. (2017) Executaram um Ensaio Clinico Randomizado com 16 mulheres entre a faixa dos 64 anos de idade que teve linfedema após a cirurgia de mastectomia e foi dividido dois grupos em que 1 grupo consistia serem tratadas com DLM sem elevação do ombro e o segundo grupo com a mesma drenagem sendo com 38° de superior do ombro. As pacientes que participaram não podiam ter nenhuma lesão, doença circulatória ou fazendo quimioterapia ou radioterapia, realizaram o método Leduc na DLM que consistia 10 movimentos na região tórax, nos gânglios linfáticos na axila contralateral e 10 movimentos no braço com linfedema. A drenagem linfática manual fornece um beneficio a mais para fisioterapia associada a elevação do membro no grupo 1 proporcionando melhorias em prazo curto pois foi visto que após 30 minutos os dados voltaram ao valor do pré-tratamento.

Maria Salete Costa Gurgel, et al,. (2018) Avaliaram mulheres submetidas àmastectomia unilateral com dissecção linfonofo, tiveram que se cadastrar entre novembro de 2009 e agosto de 2013 e foram acompanhados ate 2016. Foi feito uma divisão de grupo de 105 mulheres que um grupo de 52 pacientes recebiam drenagem linfática manual – DLM e outro grupo de 53 pacientes praticavam exercícios ativos – EA, após 48 horas da cirurgia, os grupos já começaram com a fisioterapia, os grupos tiveram duas vezes na semana por 30 dias com 40 minutos de duração, foi usado 2 testes para avaliar a associação entre ADM do ombro e a presença de linfedema que foi o teste Man-whitney e Student. Em alguma parte do estudo as pacientes que tinham mais do que 39 anos os exercícios ativos foram bem melhores, a DLM é tão benéfica quanto o exercício na reabilitação apósmastectomia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se que, a Drenagem Linfática Manual com outros recursos terapêuticos é muito eficaz em pacientes que passaram por uma cirurgia de mastectomia e como o linfedema foi reduzido e propagou mais bem-estar para essas pacientes. No entanto, a drenagemlinfatica manual deveria ser mais explorada, pois tem poucas evidencias que ligam diretamente ela com a mastectomia.

REFERÊNCIAS

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