VIÉS DE GÊNERO EM IMAGENS E TEXTOS ASSOCIADOS À PROFISSÃO DE SECRETARIADO EXECUTIVO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7900844


William Stefano Silva¹


Resumo

Este artigo pretende investigar o viés de gênero em imagens e textos associados à profissão de secretariado executivo. Trata-se de um estudo documental, realizado em páginas da internet, a partir do buscador Google. Foram utilizados os descritores “secretariado executivo”, “secretário” e “secretária”. A análise inicial, buscou a ocorrência dos descritores nos sites, e comparou a frequência de sites por descritor. Paralelamente, foi realizada a análise das imagens, assim bom buscou a analisar o perfil de gênero utilizado nas imagens para ilustrar a profissão de secretariado executivo. Uma segunda análise foi realizada, a partir dos textos de 20 sites. Estes, foram analisados com base na análise de discurso. Os resultados demonstraram uma dissonância entre a análise textual e as imagens representativas da profissão de secretariado.  Ainda, observou-se a vinculação da profissão como trabalho feminino.  Conclui-se que, o viés de gênero observado no imaginário da sociedade sobre a profissão de secretariado executivo, torna desigual a inserção de homens e mulheres nesta profissão, e culmina com desvalorização.

Palavras-chave: Feminino; Gênero; Secretariado.   

INTRODUÇÃO

As mudanças são constantes no cotidiano do secretariado executivo. A globalização, o empoderamento e a horizontalização da hierarquia nas organizações contribuíram, consideravelmente, para isso. Se o profissional de secretariado executivo, inicialmente, exercia apenas atividades operacionais, como: datilografia, digitação, taquigrafia, envio e recebimento de correspondências, atendimento telefônico, recepção de visitas, manutenção de arquivos, agenda de reuniões, entre outras. Atualmente, o profissional de secretariado amplia o escopo do seu trabalho, exercendo atividades que exigem habilidades técnicas, trabalho em equipe, flexibilidade, resolução de conflitos internos e externos, resiliência e multifuncionalidade (Aragão, 2010).  

A profissão de secretariado tem sua origem associada aos escribas, cujas atribuições de administração, escrita, leitura e gestão de processos relacionam-se às funções que atribuímos hoje ao secretariado executivo. O escriba, conhecido como o primeiro secretário, formou uma classe muito importante da Era Egípcia. Tinha a exclusiva oportunidade de atuar no serviço público, ou ainda, de gerir propriedades, já que tinha maiores conhecimentos em ciências exatas, processos administrativos gerais, contabilidade e até mesmo em áreas mais específicas, como agrimensura, arquitetura e mecânica. A profissão, de modo geral, foi exercida quase exclusivamente por homens até o ano de 1918. Apesar do secretariado ser exercido hoje em sua grande maioria por mulheres, os primeiros profissionais a atuarem na área foram homens. Um fato interessante, foi que em 1918, com a I Guerra Mundial, as mulheres ingressaram no mercado de trabalho e ocuparam as vagas dos homens que, em grande número, eram obrigados a servir no campo de batalha (Souza, 2015).

Bernardino e Nunes (2013, p. 52) enfatizam que ao longo da história da profissão de secretariado executivo houve uma mudança na atuação dos gêneros, criando-se estereótipos em função do seu ofício. Dessa forma, a área administrativa foi sendo caracterizada como feminina naturalmente e, consequentemente, o gênero masculino encontra algumas concepções estereotipadas que o levam a escolher outras áreas do conhecimento (Bernardino e Nunes, 2013).

Assim, para que se compreenda o lugar e as relações entre homens e mulheres numa sociedade, é importante observar não apenas os seus sexos, mas tudo o que socialmente se construiu sobre ele (Louro, 1997).

Segundo Araújo (2007), existem diversas literaturas que relatam sobre a atuação das mulheres em profissões ditas como masculinas, porém existe certo preconceito ao tratar da situação invertida, no caso dos homens que exercem profissões consideradas somente femininas. No estudo realizado por Bolzan (2010, p. 08), ressaltou-se o preconceito que secretários do sexo masculino sofrem por exercerem a profissão considerada no imaginário popular, como feminina (Araújo, 2007; Bolzan, 2010).

O viés de gênero pode ser observado facilmente no cotidiano da profissão. Ao observarmos a página de apresentação da diretoria da Federação Nacional das Secretárias e Secretários (FENASSEC) percebemos que a Diretoria da FENASSEC é composta somente por mulheres, um total de 22 integrantes (FENASSEC, 2023), conforme Figura 1.

Figura 1: Apresentação da diretoria da Federação Nacional das Secretárias e Secretários, página digital, 2023.

Fonte: FENASSEC, (2023).

Ainda, podemos observar em eventos, publicações e vagas de emprego. Por exemplo, para o dia do profissional de secretariado executivo, 30 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul organizou, no ano de 2004, um evento intitulado “Dia da Secretária”, o que pode ter se tornado pouco convidativo aos profissionais do gênero masculino, conforme Figura 2.

Figura 2: Convite para evento em comemoração ao Dia da Secretária em Mato Grosso do Sul, (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul, 2004).

Fonte: OAB/MS, Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul, (2023).

O direcionamento ao público feminino também pode ser notado na produção literária da área. Podemos observar isso na capa de um livro produzido que apresenta a imagem de uma profissional mulher e o subtítulo “tudo o que você precisa saber para ser uma secretária de sucesso”, conforme Figura 3. Tais elementos limitam o público-alvo, que deveria ser todos os profissionais da área. A inclusão e a difusão de conhecimentos como: novas ferramentas, habilidades e estudos de caso, pode ser comprometida.

Figura 3: Livro A Arte de Secretariar, (Ching, 2006).

Fonte: Editora Novatec (2023)

Em uma oferta de emprego em Brasília/DF, o título do anúncio apresentar a palavra “Secretária” não foi suficiente para deixar claro que o cargo seria só para candidatas do gênero feminino, ainda foi especificado pelo empregador nos requisitos “cursando ensino superior em secretária”.

Figura 4: Oferta de emprego para Secretária, (Jobsora, 2023).

  Fonte: Jobsora, (2023).

Os estereótipos, portanto, estão no cotidiano do secretariado executivo e em outras profissões. É inegável, por exemplo, que a sociedade e o mercado de trabalho, de forma geral, estabelecem certos estereótipos às pessoas, sobretudo quando se analisa a comparação entre profissões e os gêneros que as exercem (masculino/feminino). Ao longo do tempo houve a tentativa de fortalecer uma visão de que a mulher é frágil e não pode assumir determinadas profissões, estereotipadas para o sexo masculino, como a engenharia. Do mesmo modo, o homem não poder assumir funções e profissões “femininas”, como a enfermagem e o secretariado, por relacioná-los a profissões cuidadoras. Sucintamente, os estereótipos que diferenciam masculinidade e feminilidade estão profundamente ligados à cultura, social, estrutura e personalidade (WILLIAMS, 1989).

Essas e outras situações inibem e comprometem a atuação do homem na profissão de secretariado, visto que há um viés em algumas empresas ao recrutarem os colaboradores, nas divulgações de eventos da área, em livros, e até mesmo em composições de diretoria de entidade que defende a profissão. Assim, este trabalho propõe realizar um estudo documental, visando analisar o discurso e a atribuição de gênero da profissão de secretariado executivo, em sites da rede mundial de computadores.

METODOLOGIA

Este trabalho, trata-se um estudo documental, descritivo – exploratório. Para o estudo foram acessadas fontes diversificadas, sem tratamento analítico prévio, como sites da internet, documentos oficiais, anúncios, jornais, fotografias, imagens digitais, entre outros (Gerhardt e Silveira, 2009). Assim, foi realizada uma investigação em sites na rede mundial de computadores, pelo site de busca Google. Para a busca foram utilizados como descritores “secretariado executivo”, “secretário” e “secretária”. Como critérios de inclusão, adotaram-se sites com conteúdo disponível, que usasse os descritores estabelecidos, e que não possuíam cunho pessoal/individual, e sites de provas de concursos. A busca foi realizada no dia 18 do mês de abril de 2023.

Do resultado da busca, foram incluídos os primeiros 50 sites, excluídos os anúncios e sites patrocinados. Após a análise foram excluídos 7 sites (quatro por ser questões de prova; um por se tratar de site suspeito, bloqueado por antivírus; um por se tratar de currículo profissional, e um por ser apresentação de defesa de mestrado). A análise dos dados dividiu-se em duas etapas.

A primeira etapa ocorreu uma análise descritiva dos 43 sites selecionados, em que buscou-se identificar os substantivos utilizados para identificar a profissão de secretariado. Paralelamente, analisou-se as imagens utilizadas pelos sites para caracterizar a profissão de secretariado.

Na segunda etapa foram selecionados os 23 primeiros sites, por ordem de ocorrência, excluindo-se sites por conterem questões de prova; e sites de cunho pessoal. Assim, textos de 20 sites foram analisados com base na análise de conteúdo.

Assim, após a seleção final dos sites procedeu-se a organização do material, e a análise do conteúdo, por leitura flutuante do texto, codificação e categorização dos trechos selecionados, agrupados conforme a temática. Por fim, síntese descritiva e analítica dos dados (Bardin, 2011).

A análise permitiu identificar duas categorias de análise, “Viés de gênero nos discursos digitais” e “O perfil do profissional de secretariado: competências atribuídas no mercado de trabalho”.  Neste manuscrito iremos abordar a primeira categoria.

RESULTADOS

Caracterização do material analisado

A busca realizada para o estudo documental encerrou a seleção final com 43 endereços digitais, ordenados, conforme resultado da busca no site “Google”. Será apresentado o perfil temático dos sites na tabela 1.

Tabela 1: Apresentação do perfil dos sites agrupados por temas no estudo, Brasília, 2023

Tipos de Conteúdo dos SitesNúmero de textos (N = 43)%
Textos Científicos1227,9
Blog818,6
Formação716,3
Guia de Profissões613,9
Vagas de Emprego49,3
Informativo37,0
Entidades Representativas24,6
Jornal12,3

O gênero em texto e imagens

Dos 43 sites analisados que tratam sobre a profissão, foi possível perceber a presença do termo “secretária” em dois sites, apenas o termo “secretário” em 11, ambos os termos “secretário e secretária” em 25 e a palavra “secretariado” em cinco, conforme representado no gráfico abaixo:

Gráfico 1: Termos utilizados para referir-se aos profissionais/profissão.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Dentre o número total de sites analisados (n=43) doze deles continham imagens para ilustração dos profissionais. Após a análise simbólica das imagens, foi possível categorizá-las pelo viés de gênero. Sendo que, uma (8,3%) foi do sexo masculino, sete (58,3%) do sexo feminino, e quatro (33,3%) de ambos os gêneros. O gráfico 2 ilustrativo está a seguir:

Gráfico 2: Tipos de imagens utilizadas nos sites para simbolizar os profissionais

Fonte: Elaborado pelo autor.

Após a análise do perfil dos textos encontrados nos sites selecionados, procedeu-se para a segunda fase de análise, a análise de discursos. Assim, codificou-se os 20 sites selecionados para esta etapa. A codificação permitiu a construção de uma nuvem de palavras. A nuvem está apresentada na figura 5.

Figura 5: Nuvem de palavras

Fonte: Elaborado pelo autor.

Viés de gênero nos discursos digitais

Nesta categoria de análise foi possível observar a predominância do substantivo no feminino (secretária), seja para descrever o perfil do profissional, áreas de atuação e para vagas de emprego.

“Uma Pessoa Secretária Executiva terá que lidar com diferentes departamentos e pessoas todos os dias, além de fazer a comunicação de um departamento ou pessoa a outro.” (Site 01)
“As Secretárias Executivas podem atuar em diferentes locais, por exemplo: comércios de varejo e atacado, empresas de tecnologia, consultorias jurídicas […]” (Site 02)
“Secretária Executiva: Goiânia; Salário informado pela empresa: R$ 4 mil. Controle de gastos; recebimento; fiscalização de funcionários; atendimento à médicos externos; acompanhamento e solicitação de manutenção de aparelhos utilizados na clínica, entre outras atividades correlatas à função […] Necessário um bom Excel. Desejável bom relacionamento interpessoal, proatividade, apreço por hierarquias, ownership e vontade de crescer”. (Site 14)

Entretanto, o substantivo no gênero masculino foi observado nos discursos de sites educacionais e profissionais, conforme podemos observar nos trechos selecionados a seguir:

“O que faz um secretário executivo? Foi-se o tempo em que a função de secretário executivo se resumia a cuidar da agenda […] a atuação desse profissional cresceu muito ao longo dos anos, conquistando uma importância estratégica.” (Site 04)
“Um dos conhecimentos que todo Secretário deve ter é sobre os contratos. É importante saber como redigi-lo, analisar suas cláusulas, verificar se correspondem ao que foi pactuado oralmente, etc.”
(Site 09)

DISCUSSÃO

A definição de trabalho de homem e de mulher está ligada ao processo sócio-histórico das sociedades. No percurso da história foram construídos estereótipos ao se definir trabalho masculino e trabalho feminino. Esses estereótipos atingem a esfera profissional e influenciam as escolhas de homens e mulheres (SOUZA, 2015).

Para os homens, a escolha de uma profissão pode ser difícil, uma vez que sua sociabilidade pressupõe que eles devem escolher um campo profissional associado aos estereótipos de masculinidade, à produtividade e sucesso profissional. Assim, quando eles, ao escolherem uma profissão considerada socialmente feminina, ou de menor “valor” social, poderão sofrer com o conflito entre a necessidade do trabalho e escolha pessoal, com a carência de afirmar sua masculinidade (Leite et al., 2020; Lemos et al., 2005).

No estudo de Leite (2020), observou-se que alguns cursos nas ciências sociais apresentaram um maior quantitativo de mulheres, como Biblioteconomia e Documentação, Relações Internacionais, Secretariado Executivo, Serviço Social e Turismo. Dentre estes, destacaram-se os cursos de Serviço Social e Secretariado Executivo, em que foram observadas discrepâncias importantes entre o número de mulheres em relação ao de homens. Isso mostra o fenômeno de feminização dessas profissões.

Os textos dos sites analisados reforçam a identidade hegemônica feminina na profissão de secretariado executivo, muitos, recusam ou negam, indiretamente, a existência de profissionais, do gênero masculino. Assim, os discursos utilizados e veiculados mostram com naturalidade a determinação da profissão às mulheres, as preferências do mercado em anúncios de vagas de emprego, aptidões, habilidades e comportamentos das secretárias, como se essas fossem características oriundas da natureza biológica das pessoas (Magalhães, 2014; Sabat, 2001). 

O exame crítico da linguagem no mundo social produz significados conforme os usos contextualizados, para questionar e construir novas práticas discursivas que legitimem outras possibilidades de gêneros. Assim, tais elementos geram simbolismos e estigmas na profissão, no que tange ao gênero, do ou da profissional que o desenvolve (Oliveira, 2016).

Diante dos resultados encontrados nos textos analisados nesta pesquisa, é importante salientar que as ideias preconceituosas sobre a divisão de tarefas profissionais em função do gênero, estabelece e fortalece relações de poder entre os grupos, assim como justificam as ideologias que promovem iniquidades entre homens e mulheres (Belo, 2010).

A desigualdade de gênero ainda está presente nas relações diárias, veladamente, apesar de a mulher ter ocupado espaços relevantes no mercado de trabalho. Mas a desigualdade se manifesta desde a divisão desigual de tarefas na família e nos ambientes de trabalho, até o ambiente escolar, onde deveria haver uma relação que incentivasse a igualdade (Leite et al., 2020).

Todos devem ter consciência das intenções e parcialidade dos discursos nos contextos de produção e circulação da vida. Nos contextos sociais, são reproduzidos simbolismos e atribuídos significados, conscientes ou não, sobre os corpos, profissões e funções sociais (Oliveira, 2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A profissão de secretariado é abrangente, deve ser um ponto para inclusão e não de segregação. É necessária a quebra do paradigma que se instaurou, com ações que estimulem a reflexão, instiguem o pensamento crítico, resultando na mudança da maneira de pensar das pessoas, na sociedade e nas organizações sobre o trabalho, e os estigmas sociais do trabalho “feminino” e “masculino”.

As instituições de ensino e as entidades que representam a classe possuem um grande poder de voz para começar a mudar esse cenário, construindo uma nova identidade para o profissional de secretariado, desenvolvendo a igualdade entre os atuantes, independente de gênero, cor, raça e outras características.

É necessário o incentivo por meio de atividades que integrem e estimulem o profissional do gênero masculino, por meio de aulas, palestras contra o preconceito, um maior cuidado na divulgação de eventos. Assim se sentirão acolhidos para poderem exercer o seu ofício com satisfação plena, sem receio de discriminações.

Em suma, é preciso deixar claro que a discussão sobre esse assunto não pode parar por aqui, este é apenas mais um ponto de partida. A importância de debater constantemente a igualdade de gênero em todos os níveis da vida social, familiar, profissional ou do conhecimento, garantindo às mulheres o reconhecimento e independência, bem como a igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e social para homens e mulheres. O preconceito histórico está em desconstrução, mas ainda precisamos fazer mais para termos equivalência.

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, É. R. AS NOVAS COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE SECRETÁRIADO EXECUTIVO : FOCO EM EMPRESAS DE FORTALEZA. [s.l.] Universidade Federal do Ceará, 2010.

ARAÚJO, D. G. O espaço ocupado pelo sexo masculino no ramo de secretariado. Brasília: UnB, 2007.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BELO, R. P. Gênero e profissão: análise das justificativas sobre as profissões socialmente adequadas para homens e mulheres. [s.l.] Universidade Federal da Paraíba, 2010.

BOLZAN, R. L. Desafios e preconceitos enfrentados por estudantes e profissionais de secretariado executivo, destacando o preconceito pelo sexo masculino. Londrina: [s.n.].

CHING, R. A arte de secretariar: tudo o que você precisa saber para ser uma secretária de sucesso! [s.l: s.n.].

FENASSEC. Diretoria. Disponível em: <http://www.fenassec.com.br/site/a_fenassec_diretoria.html>.

GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

JOBSORA. Secretária: vaga de emprego. Disponível em: <https://br.jobsora.com/oferta-26497787313?utm_source=jobsavior&utm_medium=cpc&utm_campaign=all&t=JDAu5yddbPEtgCnWlfm>. Acesso em: 25 abr. 2023.

LEITE, A. P. N. et al. Gênero, Escolhas Profissionais e Estereótipos Sexistas. Rev. FSA, v. 17, n. 1, p. 281–305, 2020.

LEMOS, C. G. et al. Carreira Profissional e Relações de Gênero : Um Estudo Comparativo em Estudantes Universitários. Boletim de Psicologia, v. LV, n. 123, p. 129–148, 2005.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

MAGALHÃES, J. C. Gênero e ciência: analisando alguns artefatos culturais. Exedra, v. 2, p. 169–191, 2014.

OLIVEIRA, H. F. Indivíduos do sexo masculino no curso de letras : performances discursivas, gênero e profissão docente. Estudos RBEP, v. 97, n. 247, p. 552–569, 2016.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SECCIONAL DE MATO GROSSO DO SUL. Dia da Secretária. Disponível em: <https://oabms.org.br/convite-evento-no-dia-30-de-setembro-dia-da-secretaria/>. Acesso em: 18 abr. 2023.

SABAT, R. Pedagogia cultural, gênero e sexualidade. Revista Estudos Feministas, v. 1, p. 12–21, 2001.

SOUZA, M. L. R. S. Gênero e Escolha Profissional. [s.l.] Universidade de Brasília, 2015.

WILLIAMS, C. L. Gender differences at work: women and men in non traditional occupations. Berkeley: University of California Press, 1989.


¹Especialista em Direito Administrativo. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/Campus Águas Lindas. Endereço: Rua 21, Área Especial 4, Jd. Querência, Águas Lindas de Goiás-GO. CEP: 72910-733. william.wss.silva@gmail.com Telefone: (61)992579099