REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7679242
Maria Marta Jardim Sousa1
Mônica Lorena de Sousa Moreira2
Rubens Rafael Santa Brígida3
Resumo
O presente artigo relata o processo criativo e os atravessamentos decoloniais fomentados pela produção da vídeo performance intitulada “Corpo encruzilhada” realizada no Mestrado Profissional em Artes da Universidade Federal do Pará -UFPA, na cidade de Belém/Pa. A Videoperformance foi utilizada neste caso como elemento parcial para a avaliação final na disciplina Processo de Criação, Experiência e Ensino em Arte, ministrada pela professora Dra. Daniely Meireles do Rosário, docente do Programa de Mestrado Profissional em Artes da UFPA.
Palavra-chave: Processo criativo, Decolonialidade, Vídeo Performance, Corpo encruzilhada.
Abstract
This paper reports the creative processes and the decolonial crossings fomented by the production of the performance video entitled “Crossroads Body” performed within the course of Professional Master’s Degree in Fine Arts of Federal University of Pará – UFPA, in the city of Belém/Pa. This performance video was used, in this case, as a partial element for the final evaluation in the subject Creation Process, Experiment and Teaching in Art, given by Professor Doctor Daniely Meireles do Rosário, teacher of Professional Master’s Degree in Fine Arts of Federal University of Pará.
Keywords: Creative process, Decoloniality, Performance video, Crossroads body.
Sobre Reaprender o Caminho
As encruzilhadas que percorremos leva-nos aos nossos objetivos; a adquirir mais entendimento e a conhecer pessoas. Além disto, favorece-nos muitas práticas e vivências que nos permitem revisitar lugares, rever conceitos, repensar e fazer escolhas.
À vista disso, relatamos neste artigo a experiência que tivemos na disciplina Processos de Criação, Experiência e Ensino em Artes do Programa de Pós-Graduação em Artes – Mestrado Profissional, do Instituto de Ciências da Arte, da Universidade Federal do Pará. Foram quatro meses de um mergulho profundo sobre os quais nos detivemos em diversas leituras e trabalhos individuais e em grupo.
A convivência, os diálogos e as construções coletivas, nos aproximaram de temáticas muito relevantes, dentre elas a do pensamento decolonial; que nos desvelou conceitos estereotipados aprendidos cotidianamente em nosso convívio social. Assim conseguimos enxergar, com mais precisão, o quanto somos diversos em culturas, conceitos, raças e identidades; não deixando mais espaço para um pensamento hegemônico.
Desse modo todos temos o direito a ser o que somos dentro de uma ética que corresponda ao respeito e dignidade humana, mas não basta apenas ter ciência disso. Como educadores que buscam novos caminhos e perspectivas para suas práticas há a necessidade e o compromisso de lutarmos e defendermos essa posição; fundindo a educação, a arte e o conhecimento num cruzar de possibilidades (RUFINO, 2019), para o ensino a que estamos dispostos a transformar ao experienciamos esses atravessamentos decoloniais.
Esse debate suscitou outros olhares para a nossa realidade, um “reaprender a sentir nosso corpo” (MERLEAU-PONTY, 1999, p. 278) e por meio dele perceber o mundo, neste exato momento em que estamos nele, alcançar a nós, aos outros, a tudo que está em volta e aos acontecimentos. Este olhar que até então conhecia verdades circunscritas, no sentido de cabais ou no mínimo bem limitadas, começa a vislumbrar outras cores, outros modos de vestir, falar, de ser, estar e de conceber as coisas.
E no meio de reminiscências, leituras, conversas e descobertas; visualizamos em nossa incompletude, nossa capacidade de (re)criar, o encanto em sermos motivadores de novos olhares em nossas práticas. Segundo Ostrower (1995, p.247) “o potencial criador não é outra coisa senão esta disponibilidade interior, está plena entrega de si e a presença total naquilo que se faz”; a criação artística brotou, então, como um resultado natural dos passeios epistemológicos desencadeados por nossa professora que resultou em olhares decoloniais em nosso fazer artístico.
Diante da efusão de ideias e do desdobrar de tantos processos, para finalizarmos a disciplina escolhemos produzir uma videoperformance; desse modo procuramos expor em alguns minutos os atravessamentos pelos quais passamos nesse período; a vivência da disciplina já havia causado muitas quebras de paradigmas no grupo, porém, o processo de construção do vídeo nos arrebatou. Não foi simplesmente a conclusão de uma fase, foi antes de tudo um desafio, que aceitamos, pessoal e coletivamente.
Para falar desta prática consentimos em escrever este artigo de alcunha Videoperformance decolonial no Mestrado Profissional em Artes da UFPA: um relato de experiência, com o objetivo de descrever o que nos transpassou durante o processo criativo de construção do vídeo.
A Gira Decolonial
Para a culminância da disciplina, a professora ministrante, Daniely Meireles do Rosário, solicitou um registro artístico dos atravessamentos experienciados durante as aulas semanais, nas quais foram compartilhadas experiências sobre as práticas docentes nas escolas públicas em que atuamos, além de conhecimento de novos autores apresentados pela tutora.
Dessa forma, em comum acordo com os outros integrantes do grupo, decidimos expor os conteúdos ministrados através de uma videoperformance, que logo foi pensada coletivamente, para que fosse apresentada na finalização da disciplina. Elegemos como autor base para produção da videoperformance Luiz Rufino, autor do livro Pedagogia das encruzilhadas, utilizado pela professora durante as aulas, que foi um dos autores que mais nos impactou durante os meses que estivemos em contato com sua obra no desdobramento da disciplina.
Rufino (2019) veio nos ajudar a pensar e fortalecer nossas práticas a partir de uma ótica decolonial expondo o campo político, poético e ético como rota a ser abraçada, demonstrando diversas possibilidades de adentrarmos em nossas escolas com a mente mais disposta e aberta ao novo, auxiliando no fomento de uma sociedade mais justa e igualitária. Nos deixando mais atentos aos diversos caminhos e possibilidades que Exu com suas encruzilhadas é capaz de nos oferecer cotidianamente.
Incitando-nos a ficarmos vigilantes, mas também descansarmos quando necessário ou mesmo brincar, sorrir, ficar sério e quem sabe nenhuma ou todas essas opções, o importante é permanecermos alertas aos sinais que são deixados pelo caminho e que vão sendo revelados; o sorriso de uma criança na escola, um olhar carregado de lágrimas ou uma gargalhada na encruza podem ser os ditos sinais que, se percebidos, são os motivadores para inúmeros processos criativos e de transformação do meio.
Assim, impulsionados pelos debates e desconstruções, nos propomos a construir uma vídeo performance que estivesse pautada nas encruzas de Exu, na sondagem dos limiares (RUFINO, 2019), despindo nossos corpos de todas as amarras advindas do pensamento colonial que coloca Exu como ser maligno, abominável e que por ser execrável não deve ser retratado em nossas vidas e muito menos como parâmetro para uma educação transformadora.
Certamente o desnude, apesar de toda comoção ocasionada pela leitura, não foi e é uma tarefa fácil visto que as marcas do colonialismo ainda se fazem presente de maneira vívida em nossos corpos, e lutar contra todas essas vozes que reprovam o que está fora do padrão seguramente só é possível quando entendemos o corpo como expressão artística. A performance para Schechner (2013, p. 42)
“é o comportamento duplamente comportado, o comportamento restaurado. A performance é um amplo espectro de formas de entretenimento, artes, rituais, política, economia e interação de pessoa a pessoa […]”
Assumindo esta performance nos colocamos a serviço da arte na encruza que nos permitiu o despertar do artista adormecido, do corpo preto, feminino, homossexual e gordo, entregues na obra, que já não são mais amaldiçoados, de acordo com os padrões impostos, mas colocados como corpos políticos e repleto de signos.
Signos estes que foram pensados para fazerem parte de cada etapa da produção da performance, passando por todo o processo de composição dos elementos inseridos na cena até a montagem e edição do vídeo. Diante disso, pensamos em utilizar as cores vermelho e preto, assim como elementos de cena e ações corpóreas, texto e música carregadas de referências ritualísticas integrante das religiões de matriz africana para representar Exu presente na obra pedagogia das encruzilhadas de Rufino. Desse modo, após uma imersão nos textos e pesquisa, chegamos na performance que foi desenvolvida em uma sala preta do Programa de Pós-graduação em Artes e gravada através de um celular, utilizando como iluminação três luzes, dois ring lights e um refletor led Rgb usando a cor vermelha.
Imagem 1: Captura de tela do VídeoPerformance. ‘Elegbara’
Foto 1: Acervo pessoal da autora.
Nessa perspectiva a disciplina atendeu todas as demandas que inquietam nossos corações nos fazendo perceber o quanto é possível fazer e ser feito nas giras da vida e no chão da escola; acendendo a chama da mudança que uma vez ou outra insiste em querer apagar pelos inúmeros percalços da profissão e da jornada cotidiana.
Posto isso, é possível notar que cada detalhe entregue na videoperformance “corpo encruzilhada” carrega significados arrebatadores que transcendem nossos entendimentos academicistas, enfatizando o sentir da performance entrecruzado com o sentir da vida; nos mostrando que é possível fazermos diferente e colaborarmos para a construção de uma sociedade com olhar decolonial e que enxergue a diversidade como fundamental para a construção social.
Nesse sentido, seguramente o “corpo encruzilhada” veio nos mostrar o quanto somos potência e despertar o artista em nossos corações; sendo um dos maiores presentes concedidos por Exu por meio dos textos do Rufino e por intermédio da disciplina em questão.
Por conseguinte, entoar o canto chamado “quem mora longe”, interpretado pelos performers no vídeo, convidando para fazer a arte com alegria, ensinar com festa, festejar o corpo, festejar a liberdade, o que precisa ser dito e vivido, nos aponta para uma educação distante da conformidade, como diz Rufino (2021).
O poema abaixo, foi construído de forma coletiva pelos membros da equipe do trabalho, com as palavras mais significativas das leituras dos textos trazidos pela docente regente ao longo da disciplina, e recitado durante a exibição do vídeo.
CORPO SIGNO
Corpo, meu corpo
Sagrado, Teu, nosso
Profano, Uno
Corpo grita, Corpo fala,
Corpo canta, Corpo dança
O avesso do avesso
Corpo movimento
Vermelho primeiro, Preto
Corpo experiência, Corpo preto
Caminhos, Encruzilhadas
Vermelho força, Invisível
Meia noite o galo cantou
Movimento, Fluxo
Exu
Gira, gira, deixa girar
Elegbara
Mulher
Corpo transgressor, Corpo primeiro
Corpo memória, Corpo potência
Corpo
Corpo alvo, Corpo na rua
Corpo, Corpo cura
Corpo palavra, corpo
Corpo político, Político corpo
Corpo tambor, Corpo
Encanto, Atravessamento
Cruzo
Cruzo/encruzilhadas
Vermelho, Opostos, Preto
Intenso
Otá
Elegbara, Exu
Gira, gira, deixa girar
Corpo, corpo
Laroiê
(Texto coletivo elaborado por Arlindo Alves, Evana Almeida, Lorena Moreira, Marta Jardim, Milton Monti e Rubens Santa Brígida)
Imagem 2: Captura de tela do VídeoPerformance. ‘A Gargalhada de Exu’
Foto 2: Acervo pessoal da autora.
O que buscamos com o que ensinamos? Se o que fazemos não permite mudanças ou invoca transformações devemos nos questionar sobre ao que ou a quem serve nossa prática. Assim, o descortinar do olhar sobre Exu, experienciados nessa produção, nos enche do que é orgânico, nos acoplando a essa energia mobilizadora que nos conecta em comunhão com a natureza e a partilha com o outro. Toda essa descoberta aconteceu por meio dessa experiência decolonial, vivenciada na disciplina, que certamente fez e fará muita diferença em nossa jornada, logo, marcante em nossa trajetória como discentes e nossa prática docente na escola.
Nessa perspectiva Freire já nos dizia que “há uma relação entre a alegria necessária à prática educativa e a esperança” (1996, p. 29), ambos professor e aluno alimentam o esperançar coletivo diariamente nesta busca por melhoramentos em todas as dimensões humanas, um cultivar, cuidar, para que sempre tenhamos nossas alegrias e esperanças renovadas em contraponto a tudo aquilo que se coloque enquanto barreira entre nós e a história.
Dessa forma expressar o que sentimos e o que queremos com o nosso corpo exposto, sem amarras, sem melindre a ordem, com uma liberdade verdadeiramente sentida nos remeteu ao que Rufino (2019) escancara na encruzilhada, o tempo de soltamos as amarras de uma moral e um simulacro que engessa o nosso corpo-arte. Nos permitindo reconhecermos quem somos e entender o quanto nossas lutas e ações fazem toda diferença no chão da escola e na sociedade.
Os debates e as descobertas trazidos pelos textos e relatos dos colegas de turma sobre suas práticas como professoras e professores de arte, na Educação Básica, em sua maioria, haviam criado em nós um campo fértil permitindo-nos agir de forma autônoma, livre e responsável conosco e com nossas trilhas de ensinar e aprender arte com nossos alunos.
Contudo, como mencionado no decorrer desse artigo, o assento de toda nossa educação é eurocêntrica, sendo ainda reproduzida em nossas escolas como a base do nosso currículo, portanto impactando todo o pensamento de uma sociedade e, logo, também o de nós professores. Dessa forma, precisamos cada vez mais de um olhar diferenciado para além do que os nossos olhos veem e enxergar caminhos de possibilidades; como bem nos apresenta o autor base da nossa videoperformance.
Conforme nos afirma RUFINO (2021) a educação não pode estar pautada pelo ensinar tão somente o servir ao modelo dominante, que historicamente, transborda violências entre aqueles que se permitem olhar os campos com os olhos da partilha, da cooperação e do respeito à diversidade.
Os caminhos do ensino de arte na escola pública sempre foram caminhos tortuosos, uma arte que copia, que repete, que não discute o padrão, muito menos propõe algo novo. O Colonialismo na educação aqui entendido como algo que transcende os aspectos econômicos e sociais dos países, neste caso do Brasil, desvela um trato desestruturante e destruidor das existências dos ‘diferentes’.
Enquanto agentes transformadores precisamos assumir nosso papel de seres histórico-sociais como diz Freire (1987), criando nossa história, possibilitando outros olhares bem como proporcionando uma visão crítica e política sobre o que fazemos.
O fato destes cruzamentos, terem sido percebidos no cerne de um Mestrado Profissional, onde os olhares são direcionados para a observação atenta das diversas realidades educacionais dos discentes, imersos em uma escola no século XXI, que não consegue alcançar o tempo presente, que não sintoniza com as mudanças das práticas sociais e culturais de nossa época, é muito significativo, como nos lembra Nóvoa (2019).
As Encruzilhadas de Exu
Compreendemos as relações com o mundo a partir do nosso corpo, assim como travamos relações com o mundo por meio do nosso corpo; desse modo enxergamos, tocamos, sentimos, percebemos, o que está em nós e o que é desperto quando somos entrecruzados por tantos estímulos e tantas experiências que nos atravessam. Dessa forma, integrar esses momentos dialógicos reforçam em nós pensamentos, que hoje entendemos fazer parte de nossa inteireza, pois sempre estiveram lá, contudo, estavam encobertos pelo pensamento colonial.
A experiência com o mestrado em arte, trouxe-nos uma certa urgência em aprofundarmo-nos nestes temas; visto que percebemos que a visão que possuímos é limitada, no sentido de que precisamos ir além para continuar significando o que fazemos, dando consistência às pautas que levamos conosco após as vivências na disciplina.
A convivência com professores e colegas de profissão neste pequeno espaço de tempo em que fomos abalados epistemológica e paradigmaticamente com um profundo estalo de consciência, cravou em nós a sensação de sermos uma peneira, tanto foram os atravessamentos, e concebemos a ideia de que construímos uma teia, onde as conexões e direcionamentos foram infindos.
Rufino nos deixou desconcertados, usar a Pedagogia da Encruzilhada como referência do vídeo que produzimos, não foi uma escolha, foi uma revelação do que podemos ser, do que podemos fazer. Vemos toda a capacidade que temos de mudar, de não nos acomodar, de transgredir, de colocarmo-nos a serviço dos caminhos que se abrem. Tudo em nós é encharcado de sentidos, é orgânico e um campo aberto para descobertas e tomadas de decisões.
Concordamos que o colonizador faz o colonizado, que a lógica da dominação nos leva a um vazio existencial, faz-nos crer que não somos essenciais que somos objetos substituíveis; compreendemos que para alguns a inconsciência política é condição para que sobrevivam; já para outros a permanência do status quo garante que, mesmo sendo humilhados, possam usar dessa prerrogativa para fazer a mesma coisa com seu semelhante. Sendo assim, em nossos espaços educativos há a necessidade de fazer-nos contrários a esta ordem promovendo experiências que contextualizam a realidade que vivemos.
Continuamos revolvendo as percepções advindas de todos os estímulos que couberam neste recorte de nossa experiência; o movimento traz a mudança do olhar, pesos diferentes, ocupações do espaço em ângulos completamente novos, mudança de direção, rotas que desafiam, extrato de alturas, envergaduras, amplitude, salto, mergulho livre, circulação, fluxo, vida.
Por conseguinte o poder está em nós, precisamos usar o que está ao nosso alcance para transformarmos a realidade em que vivemos, mesmo que aquilo que fizermos pareça tão pouco.
Muitos já passaram por nós e tantos outros mais passarão; por isso alertamos para a necessidade de compreendermos que a rota em que estamos tem que ser um cruzamento expressivo, significativo para os que por ela transitarem e nesta experiência, neste cruzo em que nos encontramos, sentimo-nos vivos e pulsantes como a potência de Exu.
Por fim, o que levamos deste vórtice de experiências significantes é a certeza de que na vida encontraremos várias encruzilhadas e que a energia revigorante de Exu nos permita estar atentos aos sinais para que sejamos seres transformantes – transformados e transformadores, portadores da mensagem de esperança àqueles que dela não podem prescindir. Laroiê!
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1Professora de arte efetiva da SEDUC/PA, atuando no Curso Técnico em Dança na cidade de Castanhal/PA. Licenciada Plena em Educação Física pela UEPA. Especialista em Dança e Consciência Corporal pela USCS; Mestranda em Artes pelo Programa de Mestrado Profissional em Rede – PROFARTE, desenvolvendo pesquisa dentro do tema de história e memória em dança. mmjardim10@gmail.com
2Professora de Arte efetiva Seduc/ PA. Licenciada Plena em Educação Artística – Música pela Universidade Estadual do Pará, é especialista em Tecnologias na Aprendizagem SENAC/Santo Amaro-SP. Mestra em Artes pelo Programa de Mestrado Profissional em Rede – PROFARTE, desenvolvendo pesquisa na temática do uso de tecnologias para o ensino/aprendizagem em arte. Mlorenamoreira81@gmail.com
3Professor de Arte efetivo Seduc/ PA e SEMED/ Parauapebas. Graduado em Licenciatura Plena em Música pela Universidade Estadual do Pará, Especialista em Estudos Contemporâneos do Corpo pelo Instituto de Ciências da Arte/ UFPA e em Produção Audiovisual, Cerimonial e Eventos pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Ator formado pela Escola de Teatro e Dança da UFPA. Mestre em Artes pelo Programa de Mestrado Profissional em Rede – PROFARTE. rubenssantabrigida@gmail.com