VARIATION IN CALORIC EXPENDITURE AND HEART RATE IN PROFESSIONAL FUTSAL ATHLETES
VARIACIÓN DEL GASTO CALÓRICO Y LA FRECUENCIA CARDÍACA EN DEPORTISTAS PROFESIONALES DE FÚTBOL SALA
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202508181616
Ben Hur Soares1
Anderson Castoldi2
Tales Manhabosco3
Paulo Sartor4
Cleiton Chiamonti Bona5
Leonardo Henrique de Araújo Vieira6
Felipe Amende de Souza Leal7
Resumo:
O estudo tem como tema a variação do Gasto Calórico (GC) e a Frequência Cardíaca (FC) de atletas durante os jogos da Liga Nacional de Futsal (LNF), modalidade que se caracteriza pela alta intensidade de jogo, que permite múltiplas substituições entre as posições de Ala, Fixo, Pivô e Goleiro. O GC varia de acordo com a intensidade e o tempo de jogo, influenciando diretamente no desempenho e na recuperação dos jogadores. Nesse sentido, buscou correlacionar o GC e FC em 15 atletas de alto nível por posição tática, durante os jogos da LNF naipe masculino. A coleta foi realizada utilizando o frequencímetro Polar H10, controlado pelo aplicativo Polar Flow, que permitiu acompanhar a todo instante as zonas de treinamento nas quais o praticante se encontrava. Os dados coletados mostraram que o esporte é intermitente e exige um alto esforço físico, técnico e tático dos atletas. A FC variou de 68 a 160 Bpm, o Gasto calórico de 273 a 2862 Kcal, tendo uma média de 15,89±6,77 minutos de participação por atleta avaliado, sendo que os Fixos apresentaram a maior média de gasto calórico por minuto (10,53±2,07 Kcal), sendo que o consumo total foi de 1150,62±448,57 Kcal para os Pivôs, 1173,57±360,40 Kcal para os Alas e 1386,35±337,71 Kcal para os Fixos, que apresentaram as médias mais elevadas de Gasto calórico e frequência cardíaca, tanto no total quanto por minuto, apontando um esforço metabólico maior e uma intensidade superior que os demais durante o jogo.
Palavras-chave: Gasto Calórico. Frequência Cardíaca. Futsal.
Abstract: The study focused on the variation in Caloric Expenditure (GC) and Heart Rate (HR) of athletes during matches in the National Futsal League (LNF), a sport characterized by high-intensity play, allowing for multiple substitutions between the positions of Winger, Defender, Pivot, and Goalkeeper. GC varies according to the intensity and length of the match, directly influencing player performance and recovery. Therefore, the study sought to correlate GC and HR in 15 high-level athletes by tactical position during LNF men’s matches. Data collection was conducted using a Polar H10 heart rate monitor, controlled by the Polar Flow app, which allowed for constant monitoring of the training zones in which the players were located. The data collected revealed that the sport is intermittent and demands high physical, technical, and tactical effort from the athletes. The HR varied from 68 to 160 Bpm, the caloric expenditure from 273 to 2862 Kcal, with an average of 15.89±6.77 minutes of participation per athlete evaluated, with the Fixed players presenting the highest average caloric expenditure per minute (10.53±2.07 Kcal), with the total consumption being 1150.62±448.57 Kcal for the Pivots, 1173.57±360.40 Kcal for the Wingers and 1386.35±337.71 Kcal for the Fixed players, who presented the highest averages of caloric expenditure and heart rate, both in total and per minute, indicating a greater metabolic effort and a higher intensity than the others during the game.
Keywords: Caloric Expenditure. Heart Rate. Futsal.
Resumen: El estudio se centró en la variación del Gasto Calórico (GC) y la Frecuencia Cardíaca (FC) de los atletas durante los partidos de la Liga Nacional de Futsal (LNF), un deporte caracterizado por un juego de alta intensidad, lo que permite múltiples sustituciones entre las posiciones de Extremo, Defensa, Pivote y Portero. El GC varía según la intensidad y la duración del partido, lo que influye directamente en el rendimiento y la recuperación del jugador. Por lo tanto, el estudio buscó correlacionar el GC y la FC en 15 atletas de alto nivel por posición táctica durante los partidos masculinos de la LNF. La recopilación de datos se realizó utilizando un monitor de frecuencia cardíaca Polar H10, controlado por la aplicación Polar Flow, que permitió un monitoreo constante de las zonas de entrenamiento en las que se encontraban los jugadores. Los datos recopilados revelaron que el deporte es intermitente y exige un alto esfuerzo físico, técnico y táctico de los atletas. La FC varió de 68 a 160 Lpm, el gasto calórico de 273 a 2862 Kcal, con una media de 15,89±6,77 minutos de participación por atleta evaluado, siendo los jugadores Fijos los que presentaron el mayor gasto calórico medio por minuto (10,53±2,07 Kcal), siendo el consumo total de 1150,62±448,57 Kcal para los Pivotes, 1173,57±360,40 Kcal para los Extremos y 1386,35±337,71 Kcal para los jugadores Fijos, quienes presentaron los mayores promedios de gasto calórico y frecuencia cardíaca, tanto total como por minuto, indicando un mayor esfuerzo metabólico y una intensidad superior a los demás durante el juego.
Palabras-clave: Gasto calórico. Frecuencia cardíaca. Fútbol sala.
1. Introdução
O futsal é um esporte muito popular em diversos países, especialmente na América do Sul e Europa (Ré, 2008; Leoni et al., 2023). Além disso, reconhecido como uma modalidade de alto nível técnico, exige rapidez, habilidade e tomada de decisão rápida dos jogadores. Em muitos lugares, é considerado uma forma de desenvolver habilidades que são aplicáveis ao futebol tradicional, já que os espaços menores e a bola mais pesada demandam maior controle e precisão. (Marques e Nelson, 2012).
Uma partida de Futsal é composta por dois tempos de 20 minutos com um intervalo de 15 minutos, os times são escalados com 5 jogadores sendo um goleiro e quatro jogadores de linha (Regras futsal, 2024) incluindo Pivô, Ala e Fixo (Soares et al., 2022). O número de substituições é ilimitado, porém, só podem ser feitas dentro da área demarcada na quadra, cada equipe pode ter um número máximo de 14 atletas entre titulares e reservas. As faltas são cobradas com um tiro livre indireto, já em casos de toque na mão é cobrada uma falta de dois toques, após 5 faltas dentro de um período de jogo, a sexta infração é cobrada em um tiro livre direto independentemente de onde ela tenha sido marcada. (Regras futsal, 2024).
Dentre as diferentes formas de disputas desta modalidade no Brasil, A Liga Nacional de Futsal (LNF) é a principal competição dessa modalidade no Brasil, reunindo 24 equipes e mais de quatrocentos atletas de alto rendimento. (Castro et al., 2021; CBF, 2021).
O jogo de futsal em si, demanda de uma intensidade característica da modalidade (Ribeiro et al., 2020), sendo categorizada por naipes e faixas etárias. A intensidade, frequentemente é determinada pelo percentual do VO2máx ou da frequência cardíaca máxima. (Haskell et al., 2007; Matzenbacher et al, 2014).
Entretanto, o deslocamento dos atletas durante as partidas é bem influenciado pela posição tática exercida (Soares e Tourinho Filho, 2006). Assim, cada jogador apresenta níveis completamente diferentes de solicitação metabólica, o que pode deixar as exigências fisiológicas variadas (Salé, 2024). Portanto, as diferenças na geração de energia aeróbia e anaeróbia são perceptíveis ao longo dos treinos e competições (Soares et al., 2022), resultantes de diversos fatores que impactam a intensidade do esforço exigido do atleta, incluindo a motivação, a capacidade física, as estratégias, a posição desempenhada na equipe e as táticas e faz com que o gasto energético seja muito maior tendo um GC ainda mais significativo (Arins e Silva, 2007), sendo que GC, é a quantidade de calorias que o organismo consome para a execução de atividades. (Panissa et al., 2009; Oliveira et al., 2025).
Essas práticas resultam em um alto consumo de calorias, o que requer um maior aporte de macronutrientes para suprir a demanda energética (Abreu et al., 2021). As mudanças físicas e os desgastes nutricionais causados pelo esforço físico podem levar o atleta a um estado de saúde limítrofe, podendo afastá-lo de treinamentos e jogos se sua alimentação não for feita adequadamente. (Lukaski, 2004; Ferreira e Maffei, 2025).
O Gasto Calórico (GC) dos atletas ainda assim é influenciado por vários fatores, como intensidade, duração da atividade, peso e composição corporal (Panissa et al., 2009, assim o nível de condicionamento físico pode influenciar muito já que durante uma partida há muitos sprints, mudanças de direção e períodos curtos de recuperação e estima-se que é gasto cerca de 600 a 1800 calorias durante a partida de Futsal. Desta forma, o desempenho e a recuperação após as atividades esportivas são melhorados por meio de estratégias de desempenho em diversos cenários de treinamento. (Thomas et al., 2016).
A Frequência Cardíaca (FC) é uma das métricas mais empregadas na regulação da intensidade do esforço aeróbico (Calado, 2023), por meio dela, é viável determinar se o empenho designado para a atividade corresponde de maneira adequada ao propósito do treinamento (De Souza, 2005), bem como a FC serve como um indicador prático da intensidade das atividades físicas, permitindo também estimar o GC de uma pessoa pela relação linear existente entre os dados de FC e o gasto energético. (Arins e Silva, 2007).
Atualmente, os índices de Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) têm sido empregados para a compreensão de uma variedade de condições patológicas que incluem, entre outros, os sistemas cardiovascular, respiratório e neurológico, bem como diversas condições fisiológicas (Rezende et al., 2022). Assim, a análise da VFC constitui uma ferramenta não invasiva, empregada para avaliar a influência dos sistemas simpático e parassimpático sobre o funcionamento cardíaco. (Vanderlei et al., 2009; Pestana, 2024).
Esses objetivos estão associados a um “ritmo cardíaco ideal”, ou seja, as zonas-alvo para treinamento aeróbico, que podem ser estimadas com base nos limiares da FC máxima. Essas zonas variam conforme os níveis de treinamento e jogos que são executados. (Sartor, 2015).
Para ter controle durante o treinamento e jogos profissionais, o preparador físico responsável tem uma grande parte nesse processo, pois é ele quem tem a missão de acompanhar os atletas durante os testes físicos e ter por base resultados da equipe, para assim conseguir mensurar qual será a carga exigida para o ciclo de treinamento (Marins e Fernandez, 2004). No Quadro 1, é possível observar quais são as 5 zonas de treinamento determinadas e porque é necessário saber qual o nível do treinamento diário para que os atletas não cheguem para um jogo com uma sobrecarga e tenha um desempenho abaixo do esperado.
Edwards determina 5 de zonas alvo de treinamento, conforme demonstra o quadro 1.
Quadro 1 – Zonas alvo de treinamento conforme Edwards (1994).
Zonas alvo de treinamento | |
Zona de atividade moderada | 50 – 60% da FCMáx |
Zona de controle de peso | 60 – 70% da FCMáx |
Zona aeróbica | 70 – 80% da FCMáx |
Zona de limiar anaeróbico | 80 – 90% da FCMáx |
Zona de esforço máximo | 90 – 100% da FCMáx |
Fonte: Edwards (1994)
As zonas-alvo de treinamento são definidas com base nos valores mínimos e máximos da FC máxima. Assim, é planejado o treinamento dentro de uma zona alvo de treinamento visando ter um grande aproveitamento da tarefa sem passar do esforço máximo e gerando uma fadiga muscular extrema.
Partindo desta premissa, a pergunta que norteia o estudo é: Qual a variação do Gasto Calórico e da Frequência Cardíaca em atletas de futsal alto nível, durante jogos da Liga Nacional de Futsal?
Os objetivos específicos foram determinar o Gasto Calórico por posição tática (Fixo, ala e pivô) em jogos de futsal, verificando qual a posição com maior e menor gasto calórico; comparar o Gasto Calórico com o tempo de atuação de cada atleta durante sua participação nos jogos; relacionar o consumo calórico com a frequência cardíaca dos atletas, buscando entender como esses fatores se associam durante os jogos.
2. Metodologia
Esta pesquisa foi um estudo de campo, descritivo, longitudinal e quantitativo, com jogadores profissionais de Futsal que participam da LNF, com o objetivo de explorar dados junto a esses atletas. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, pois possui a utilização de métodos de quantificação tanto na coleta quanto na análise de dados, recorrendo a técnicas estatísticas (Diehl e Tatim 2004; Mineiro et al., 2022). É de caráter descritivo, uma vez que, como definido por Hymann (1967) e Guerra e Leite (2022), se restringe a descrever um fenômeno e registrar suas ocorrências, e de caráter experimental, visto que envolve interpretações e avaliações durante a aplicação de variáveis específicas ou na análise de resultados pré-existentes relacionados aos fenômenos em questão. Além disso, é uma pesquisa longitudinal, tendo em vista que, segundo Hochman et al. (2005) e Mano et al. (2022), examina a cronologia dos eventos e a exposição, possibilitando a análise de uma sequência de acontecimentos e o monitoramento de possíveis mudanças ao longo do tempo. Outrossim, é um estudo retrospectivo, pois, como argumenta Hochman et al. (2005), é fundamentada em documentos do passado, acompanhando-os desde aquele período até o presente, ressaltando a importância de se ter dados confiáveis.
De acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil, o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Passo Fundo do Rio Grande do Sul (UPF) sob o parecer n.º 7.492.102, e os participantes leram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) o qual continha informações sobre tipo, objetivos, riscos e benefícios e procedimentos a serem realizados para a coleta de dados do estudo.
População e amostra
A pesquisa foi realizada com a equipe denominada Atlântico Futsal da cidade de Erechim – RS/Brasil, participante do campeonato nacional de futsal, denominando Liga Nacional de Futsal, categoria adulta, naipe masculino, sendo esta franqueada para esta competição juntamente com mais 23 equipes disputantes. Para cumprir com os cuidados éticos o nome das devidas equipes foi preservado.
O levantamento dos dados ocorreu durante a temporada de 2023, onde os atletas de linha, exceto os goleiros, foram monitorados em todos os 30 jogos disputados pela equipe incluindo a fase classificatória, oitavas de final, quartas, semifinal e final, sagrando-se esta equipe Campeã desta competição.
Procedimentos de coleta
A mostra foi monitorada durante o transcorrer de todos os jogos, através do frequencímetro da marca POLAR H10 (figura 1 “a” e “b”), sendo captadas e armazenadas as informações de FC e GC em software, respectivo do equipamento.
O frequencímetro utilizado conta com uma cinta peitoral (figura 1 “c”), que foi colocada em cada atleta a fim de se realizar a captação das respectivas informações.
Os dados de frequência cardíaca foram armazenados em um iPad 11ª geração 128GB de RAM, da marca Apple.
Para a coleta dos dados, realizou-se as aferições conforme os relatórios gerados pelo próprio sistema do equipamento, rastreando e designando os indicadores desde o momento da colocação até a retirada dos sensores.
Figura 1 – Frequencímetro Polar: a) parte frontal. b) parte traseira. c) cinta peitoral com o frequencímetro acoplado pronto para aplicação.

Fonte: os Autores 2025
Coleta dos dados
Os dados foram coletados durante todos os jogos da 28ª edição da Liga nacional de Futsal, ocorrida durante a temporada 2023. Ao chegar no local determinado para o jogo é realizado o momento de adequação de vestimenta e o aquecimento, após realizado o aquecimento, cada atleta recebia seu respectivo frequencímetro e sua cinta, e com a ajuda do preparador físico, ou auxiliar técnico, o mesmo era colocado no atleta, conforme mostra a Figura 2. Posteriormente, estes dados foram extraídos e armazenados conforme o dia, local e adversário do concernente confronto.
Nesta investigação, a Frequência Cardíaca Máxima (FCM) dos atletas foi calculada utilizando a equação preditiva que considera a idade dos jogadores, a saber: FCM = 220 – idade (ACSM, 2014). Para além disso, conforme preconiza o Colégio Americano de Medicina do Esporte, as respostas da FC foram extratificadas em 5 Zonas (Z1-Z1): (i) Zona 1 – FC entre 50 e 59% da FCM; (ii) Zona 2 – FC entre 60 e 69% da FCM; (iii) Zona 3 – FC entre 70 e 79% da FCM; (iv) Zona 4 – FC entre 80 e 89% da FCM; e (v) Zona 5 – FC entre 90 e 100% da FCM (ACSM, 2014).
Figura 2 – Representativa do local e colocação do frequencímetro no atleta.
Fonte: https://support.polar.com/e_manuals/FT7/Polar_FT7_user_manual_Portugues/ch03.html
Análise dos dados
Para esta pesquisa foi utilizado o pacote estatístico SPSS 21.0 e Windows Microsoft Excel, foi analisada a estatística descritiva das variáveis com média e desvio padrão, também as análises exploratórias como Tabelas, como testes estatísticos foram utilizados a ANOVA (Análise de Variância) para analisar e comparar as médias de três ou mais grupos para determinar se há diferenças significativas entre eles e após isso foi aplicado um teste de tukey para identificar quais destes grupos analisados pela ANOVA diferem entre si. Também foi utilizado o Teste t de Student para comparar médias e resultados entre dois grupos, considerando ser significativo para estes testes estatísticos quando p-value for < 0,05 e também variação percentual em algumas variáveis.
3. Resultados e Discussão
Realizadas as coletas e gerada a análise dos dados, a Tabela 1, mostra que a variação da Frequência Cardíaca (FC), o tempo total de jogo e o gasto calórico, sofrem variações múltiplas durante o jogo, visto que se trata de um esporte intermitente.
Tabela 1– Demonstrativo das médias e desvio padrão da Frequência Cardíaca (FC), o tempo total de jogo e o gasto calórico em atletas de futsal de alto nível.

Fonte: Os autores (2025).
Conforme Matzembacher (2022), a modalidade de futsal apresenta a característica intermitente, pois, apresenta ações simultâneas de ataque e defesa entre as duas equipes, exige dos atletas altas demandas físicas, técnicas e táticas com ênfase na tomada de decisão em curto espaço de tempo, na qual se exige esforços de alta intensidade de diferentes demandas, como potência aeróbia e potência muscular (Ribeiro et al., 2015).
Em outro momento Matzenbacher et al. (2024), constatou que a duração média dos treinos foram de 63 ± 15 min, apresentando índices de tempo, menor que os encontrados no presente estudo, visto que neste trabalho, trata-se de jogos, e a FC média obtida nos treinamentos foi de 68±6% FCmáx; sendo que os atletas permaneceram entre 25,9±10,5%, e 9±9,5 do tempo nas zonas quatro (80-90 % FCmáx) e na zona cinco da FC (90-100 %FCmáx) durante os treinamentos, no entanto a média da FC encontrada no estudo, ficou dentro da Zona 4 ou seja, entre 80 e 89% da FCM. Enquanto no trabalho de Arins e Silva (2007), de forma geral, os valores de % FC máx durante os coletivos variaram na intensidade de 71%-90%.
Partindo do contexto geral dos dados coletados, buscou-se determinar o Gasto Calórico por posição tática em jogos de Futsal e verificar qual a posição com maior e menor gasto calórico por minuto, onde a Tabela 2, demonstra similaridade entre os valores, no entanto apresentam uma diferença estatística significante entre as posições, após aplicar a Análise de Variância entre as três posições que foi menor que 0,001, sendo que o Fixo apresenta um consumo maior, que o ala e este maior que o pivô.
Tabela 2– Demonstrativo das médias e desvio padrão do gasto calórico em minutos, em atletas de futsal alto nível, discriminado por posição tática, por minuto de jogo.


Fonte: Os autores (2025).
Os dados encontrados na Tabela 2, demonstram diferenças entre si, e quando comparado ao estudo de Polito et al. (2015), os indicadores metabólicos demonstraram que o gasto calórico nas posições de jogo foram: 12,29+5,22 Kcal/mim (fixos); 7,47+2,86 Kcal/mim (alas) e 9,43+1,88 Kcal/ mim (pivôs), sendo encontrada diferença estatística significativa e que os fixos têm um gasto mais elevado que os pivôs e estes maiores do que os alas.
Podemos dizer que o futsal pode ser classificado como atividade de estímulo vigoroso para os fixos, moderado-vigoroso para os alas e pivôs, estímulo leve com os goleiros, considerando o padrão de rendimento analisado.
No entanto, no presente estudo os achados são semelhantes, porém, o fixo (10,53±2,07 Kcal/min) apresentou um gasto maior que alas (9,03±2,44 Kcal/mim) e estes mais do que pivôs (8,86±3,07 Kcal/mim), diferenciando a relação de alas e pivôs com o estudo de Polito et al. (2015), fato que pode ser explicado pelas diferentes nuances do jogo, dentre as dinâmicas de movimentos das posições táticas.
Quando analisamos o gasto calórico de forma total, durante o jogo (Tabela 3), é possível perceber que mesmo com valores próximos, há uma diferença estatística significativa deste consumo entre as posições táticas do jogo, sendo que a posição com maior necessidade calórica, partindo de seus esforços foi a posição de fixo, assim como registrado na Tabela 2.
Tabela 3– Demonstrativo das médias e desvio padrão do gasto calórico em atletas de futsal alto nível, discriminado por posição tática durante o jogo como um todo.

Fonte: Os autores (2025).
Segundo Rodrigues et al. (2011), a intensidade de jogo é expressa em gasto calórico e FC por minuto, em cada partida, desta forma, o gasto calórico médio de cada jogo realizado foi de 18,0 ± 2,2 kcal min. O gasto calórico total, considerando o tempo real de jogo de cada atleta, manteve uma média, de 313 ± 9,3 kcal, ou seja, diferente dos achados no presente estudo, o que pode ser explicado pela intensidade atual da modalidade dentro desta forma de competição, bem como, a diferença de qualidade da amostra entre estudos.
Quando aplicamos o teste de Tukey HSD, que é um teste estatístico post hoc usado após uma ANOVA (Análise de Variância) para determinar quais grupos específicos têm médias significativamente diferentes uns dos outros, foi possível identificar na Tabela 4, que as diferenças significativas aconteceram sempre em relação ao fixo e as demais posições, sendo que quando comparado os alas e os pivôs, não houve diferença significativa entre elas.
Tabela 4– Demonstrativo da avaliação entre as diferenças do gasto calórico por minuto, entre as posições táticas do jogo.

*. A diferença média é significativa no nível 0,05.
Fonte: Os autores (2025).
Segundo Soares e Tourinho Filho (2006), apesar de se observar uma tendência de deslocamentos variados entre as diferentes posições táticas do jogo, os fixos percorrem uma distância maior, que as demais posições, enquanto estão em quadra, fato que pode ser explicado pelo consumo calórico maior para esta posição.
A Tabela 5, demonstra a variação média da FC entre as posições táticas no transcorrer do jogo, sendo que as mesmas apresentam uma variação entre si, e uma diferença estatística significativa entre estas. Nota-se que a FC dos Fixos (134,79±13,93 bpm), foi superior a FC de alas (127,56±16,16pbm) e dos pivôs (122,06±16,96 bpm).
Tabela 5– Demonstrativo das médias e desvio padrão da frequência cardíaca em atletas de futsal alto nível, discriminado por posição tática durante o jogo como um todo.

*Significativo; Valores da FC em BPMs.
Fonte: Os autores (2025).
Conforme o estudo de Mendes (2011), a média da FC durante o treinamento coletivo não diferiu entre os dois grupos e a média das duas equipes foi de 174 ± 12bpm, 84% da FC máx., diferente das encontradas no presente estudo, ressalta-se que a média aqui apresentada de uma série de jogos, varia entre o atleta estar em quadra, e também estar no banco aguardando sua oportunidade de atuar, ou de reingressar na partida.
Quando analisamos a Frequência Cardíaca entre as posições táticas do jogo, sob o prisma do teste de Tukey HSD (Tabela 6), é possível verificar que houve diferença significativa entre as três posições táticas do jogo. Ao avaliar diferença estatística significativa entre as categorias pode-se perceber que comparando pivô com ala (0,08) e pivô com fixo (0,000) possuem diferenças significativas. Já posição dos alas com os fixos (0,17) não obtiveram diferenças significativas
Tabela 6– Demonstrativo da avaliação entre as diferenças da Frequência Cardíaca, entre as posições táticas do jogo.

* A diferença média é significativa no nível 0.05.
Fonte: Os autores (2025).
A Tabela 7, demonstra que quando analisando o tempo total, contando o aquecimento, mais o tempo de jogo, não houve diferença significativa entre as posições, frente a frequência cardíaca.
Vale ressaltar ainda que os apontamentos colhidos e apresentados como média nas Tabelas 05 e 07, mesmo que representem índices baixos da FC, salienta-se, que no decorrer do jogo as paradas de aquecimento, substituições, secagens de quadra, organizações de barreiras, atendimentos e outras, fazem com que em um devido tempo de parada, a FC possa baixar entrando em um processo de recuperação.
Mesmo que as atividades destes momentos sejam de menor intensidade, torna-se impossível excluir a tensão normal causada pelo jogo naquele determinado momento em que se encontra, sendo assim, estar em repouso das ações intermitentes do jogo, não significa diminuir seu metabolismo completamente.
Tabela 7– Demonstrativo das médias e desvio padrão da frequência cardíaca em atletas de futsal alto nível, discriminado por posição tática durante o tempo de aquecimento mais o tempo de jogo como um todo.

Fonte: Os autores (2025).
Segundo Arins e Silva (2007), estudou-se a FC máx. por posição no Futsal, tendo resultados semelhantes ao do presente estudo (Tabela 7) mostrando que os alas e o fixos tiveram sua intensidade maior que os pivôs com 81% a 100%, enquanto que os pivôs tiveram uma FC intermediaria com 71% a 90%.
Quando se pensa em esforço dentro do jogo, vem à tona o tempo em que cada atleta permanece em atividade dentro do jogo. Atualmente o uso de quartetos, é muito comum em equipes que dispõem de um plantel com número adequado para realizar tal prática, no entanto as substituições, também podem ocorrer por necessidade ou por interesse tático, em determinados momentos do jogo.
No presente estudo, a Tabela 8 mostra que existe uma média diferente de utilização de atletas característicos de cada posição durante o transcorrer do jogo, e que existe também uma diferença significativa entre elas, onde o fixo se destaca com a maior média entre as posições.
Tabela 8– Demonstrativo das médias e desvio padrão do tempo em minutos jogados, por atletas de futsal alto nível, discriminado por posição tática durante o tempo de jogo.

*Significativo
Fonte: Os autores (2025).
Para detectarmos as possíveis diferenças, aplicamos o teste estatístico de Tukey HSD (Tabela 9), onde foi plausível verificar que as diferenças aparecem entre a posição tática de fixo e as posições de ala e pivô, não havendo diferença significativa entre ala e pivô.
Nos achados de Soares e Tourinho Filho (2006), demonstraram um tempo superior aos achados no presente estudo, o que pode estar relacionado com o ano de publicação, bem como as diferenças táticas atuais, onde o uso de quartetos, faz com que o tempo de permanência seja menor e a intensidade do jogo, maior. As distâncias percorridas em metros nas diferentes categorias de deslocamento e há diferenças significantes entre os deslocamentos para cada posição tática do jogo. Pode-se verificar que os pivôs, são os que menos permaneceram; já os alas e fixos tiveram um tempo total semelhante. O presente estudo ainda assim mostra que uma semelhança entre as posições que mais ficam tempo em quando sendo os fixos (18,94±7,30 min.) seguidos dos alas (15,81±6,67 min.) e com menor tempo os pivôs (14,82±6,31 min.).
Tabela 9– Demonstrativo da avaliação entre as diferenças do tempo jogado em quadra pelas posições táticas do jogo.

*A diferença média é significativa no nível 0.05.
Fonte: Os autores (2025).
Ao compararmos o gasto calórico com o tempo de atuação dos atletas (minutos jogados) na Tabela 10, através do teste estatístico denominado “teste t”, detectou-se que houve diferença estatística significativa entre o gasto calórico total e seu tempo de atuação em quadra, em todas as posições táticas analisadas, sendo que quanto maior foi o tempo de participação em quadra, maior foi o gasto calórico, tendo uma relação direta entre estes indicadores.
Tabela 10 – Comparativo da média e desvio padrão do Gasto Calórico com o tempo de atuação (minutos jogados) de cada atleta durante os jogos de Futsal.

Fonte: Os autores (2025).
Também segundo Polito et al. (2015) a distância percorrida apresentou semelhanças entre os jogadores fixos e pivôs e significantemente maior do encontrado nos alas, podemos associar que com o presente estudo que os fixos são exigidos significativamente mais que os alas e pivôs por ter um tempo de atuação maior que os demais, assim tendo um desgaste maior, já os alas e pivôs tem números bem próximos, mas sem diferenças estatísticas significativas entre si.
Quando comparamos o tempo total de atuação dos atletas nas diferentes posições táticas do jogo, somando com o aquecimento e o seu gasto calórico total (Tabela 11), detectamos diferenças significativas para todas as posições, sendo que se manteve tanto um tempo maior, bem como um gasto calórico para a posição de fixo.
Tabela 11 – Comparativo da média e desvio padrão do Gasto Calórico total com o tempo total de atuação em minuto (aquecimento mais tempo de jogo) entre as posições táticas do jogo.

Fonte: Os autores (2025).
Pelas próprias regras e características do jogo, observa-se, durante uma partida de futsal, rápidas transições entre ataque e defesa, a fluência de movimentos e múltiplas responsabilidades para todos os jogadores (passes, chutes, condução, disputas de bola, confrontos, ataque, defesa e contra-ataque, por exemplo).
4. Considerações Finais
Concluímos que o estudo teve como objetivo analisar como um todo o gasto calórico e a frequência cardíaca de jogadores profissionais de futsal, conforme a função tática que exercem, durante jogos da Liga Nacional de Futsal (LNF).
Os dados coletados mostraram que o esporte é intermitente e exige um alto esforço dentre as diferentes demandas do jogo aos atletas. Os fixos, desta maneira, apresentaram as médias mais elevadas de gasto calórico e frequência cardíaca, tanto no total quanto por minuto, apontando um esforço metabólico maior e uma intensidade superior que os demais durante o jogo. Já os pivôs e alas, mesmo tendo a constante exigência do jogo, mostraram números menores, tendo em evidência como a posição específica é mais exigida durante o jogo.
Portanto, nota-se que há uma diferença estatisticamente significativa no tempo na qual cada posição permanece em quadra, sendo os fixos têm uma minutagem significativamente maior que alas e pivôs. A análise também demonstrou que quanto maior o tempo que o atleta permanece em quadra, maior é o gasto calórico do mesmo, sendo assim, é preciso ter um planejamento técnico-tático eficiente para desenvolver uma ótima estratégia sem o desgaste maior de algum jogador.
Assim concluiu-se neste estudo, que ter as informações necessárias sobre a FC e do GC é essencial para desenvolver a rotina de treinos adequada para cada atleta a fim de evitar lesões e ter um aumento significativo de desempenho dos atletas.
Sugere-se para futuros trabalhos, um aumento do número de equipes para que se possa desta forma analisar, fazer comparações entre ligas, bem como entre os naipes masculino e feminino, para que estes futuros trabalhos venham a colaborar com a ciência do desporto.
REFERÊNCIAS
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1Doutor em Envelhecimento Humano. E-mail: benhur@upf.br
2Profissional de Educação Física. E-mail: andicastoldi131@gmail.com
3Especialista em treinamento desportivo. E-mail; tmanhabosco@gmail.com
4Especialista em Treinamento físico e atividade esportiva. E-mail: paulinhosanduva@hotmail.com
5Doutor em Ciências do Esporte. E-mail: cbona@upf.br
6Especialista em treinamento e gestão esportiva. E-mail: leonardo2390henrique@gmail.com
7Mestre em Envelhecimento Humano. E-mail: famendeleal@gmail.com