REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11384680
Roseane do Socorro Brito Queiroz¹;
Orientador: Mílvio da Silva Ribeiro².
RESUMO
A alfabetização está passando por profundas transformações e isso ocorre por meio do ato pedagógico sobre a existência de alguns fatores que são inerentes ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita no universo infantil. Este estudo baseia-se numa pesquisa bibliográfica, tendo como objetivo apresentar um novo olhar acerca do processo de alfabetização no 5º ano do Ensino Fundamental. Verificou-se que apesar de ser ainda uma problemática no contexto escolar, os professores alfabetizadores devem encontrar o equilíbrio entre teoria e prática, a fim de que os alunos compreendam a natureza do sistema de escrita e, ao mesmo tempo, entrar em contato com as características da linguagem que escreve. Conclui-se que que a escola deve fazer todo esforço possível para superar o as dificuldades nesse processo, pois a alfabetização é de suma importância na vida da criança, pois é a base, o começo de todo um processo que precisa ser ensinado e aprendido de forma prazerosa, levando em conta a realidade da criança.
Palavras-Chave: Alfabetização. Leitura. Escrita.
ABSTRACT
Literacy is undergoing profound transformations, and this occurs through the pedagogical act on the existence of some factors that are inherent to the process of learning to read and write in the children’s universe. This study is based on bibliographic research, aiming to present a new look at the literacy process in the 5th year of Elementary School. It was found that although it is still a problem in the school context, literacy teachers must find the balance between theory and practice, so that students understand the nature of the writing system and, at the same time, get in touch with the characteristics of the language they write. It is concluded that the school should make every possible effort to overcome the difficulties in this process, because literacy is of paramount importance in the child’s life, as it is the basis, the beginning of a whole process that needs to be taught and learned in a pleasurable way, considering the child’s reality.
Key words: Literacy. Reading. Writing.
INTRODUÇÃO
No processo de alfabetização e letramento é possível verificar a sua importância referendada no que destaca Soares (2016, p.38): “a alfabetização linguística da aprendizagem inicial da língua escrita focaliza, basicamente, a conversão da cadeia sonora da fala em escrita”. Tal afirmação remete dizer que os anos iniciais são fundamentais para que o aluno faça a relação entre a leitura e escrita em seu processo de desenvolvimento intelectual, social e psicossocial e obterem sucesso em sua vida escolar.
A importância da alfabetização é sempre tema muito discutido por parte de pesquisadores que tem a preocupação com o processo de aprendizagem nessa etapa de escolarização, 5º ano, onde se inclui a leitura e escrita. Tais pesquisas estão fundamentadas na qualidade de resultados, uma vez que os índices se encontram aquém das metas estabelecidas por normativas legais e das políticas públicas (Cagliari, 1999).
E um desses documentos legais é a Constituição Federal de 1988, na qual dispõe no art. 205 a garantia da educação a todos e qualquer indivíduo, independentemente de raça, classe social ou cultura (Brasil, 1988). O outro documento é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/1996, no art. 3º afirma que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Brasil, 1996).
Sendo assim, no início de escolarização da criança, o processo de alfabetização deve ser efetivado com muita responsabilidade e eficiência, uma vez que é de suma importância para o desenvolvimento do estudante nas demais etapas de sua vida estudantil (Ferreiro, 2011). Ademais, será a base fundamental para futuras habilidades que a mesma venha adquirir em momentos posteriores durante sua convivência no meio social em que está inserido. Isso remete a dizer que nas séries iniciais, se faz necessário que a criança seja incentivada a ter autonomia na criação dos textos e que os livros não devem ser vistos somente como a principal forma de aprendizagem (Frison, et al., 2009).
Desta forma, o foco na pesquisa investigará a seguinte problemática: Como está sendo desenvolvido o processo de alfabetização no 5º ano do Ensino Fundamental?
As hipóteses levantadas referem-se no enfoque direcionado nas estratégias utilizadas pelos professores no desenvolvimento da alfabetização, ou seja, que o professor alfabetizador precisa se especializar, buscar metodologias de ensino e a construção do saber de forma mais profunda.
Assim, a pesquisa é relevante, por possibilitar apresentar um novo olhar sobre o processo de alfabetização no 5º ano do Ensino Fundamental para compreender a temática em questão, sendo salutar, portanto, dizer que tais discussões são imprescindíveis e não devem se esgotar porque alfabetizar tem relação com qualidade da educação.
O objetivo geral do estudo é apresentar um novo olhar acerca do processo de alfabetização no 5º ano do Ensino Fundamental. E os objetivos Específicos são: identificar as concepções teóricas que influenciaram o processo e ensino e aprendizagem da leitura e da escrita na Alfabetização; evidenciar como está sendo desenvolvida a prática pedagógica na alfabetização no 5º ano do Ensino Fundamental e apresentar os recursos didáticos pedagógicos que podem ser utilizados nesse processo.
MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa com enfoque bibliográfico sendo determinada pelo acesso à literatura vinculada ao assunto, por meio da leitura e fichamento de artigos, revistas e também de livros. A pesquisa bibliográfica baseia-se no levantamento, seleção e documentação de todo arcabouço bibliográfico publicado sobre um determinado assunto que está sendo pesquisado, a exemplo de livros, revistas, jornais, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o mesmo (Minayo, 2014).
A pesquisa qualitativa está no foco no objeto pesquisado e de resposta não imediata, sem aplicabilidade na prática, o que para Teixeira (2013) “o método, as técnicas, os instrumentos servem ao propósito de superar as limitações inevitáveis do sujeito-pesquisador”. O que reforça e potencializa a segurança em relação às interferências que podem surgir ao longo dos debates que serão suscitados. De acordo com Minayo (2014, p. 17), esse método preconiza a análise e interpretação de dados, a compreensão aprofundada dos dados, não os tomando como resposta absoluta, mas compreendendo que estes são parte de um todo que necessita ser compreendido como tal.
Para a coleta dos dados, foram utilizados artigos da base Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, na busca de organizar a discussão junto com a leitura e fichamento do material coletado que serviram para a análise e discussão com base na literatura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicia-se a discussão enfatizando que a educação escolar é o pilar no processo de ensino aprendizagem dos alunos, mais especificamente, na alfabetização, voltado em uma perspectiva de uma educação onde todos os alunos sejam incluídos. Juto a isso, as práticas de ensino voltadas a essa consolidação é o grande desafio enfrentado nas escolas hoje, pois estratégias são necessárias para que isso aconteça de modo eficaz.
No que se refere ao conceito de alfabetização, segundo Emília Ferreiro (2006, p.19) “alfabetizar é propagar o ensino da leitura”. Vale ressaltar que o conceito de alfabetização relaciona-se como representação da realidade no momento histórico em que se produz e fornece a base das propostas governamentais para a alfabetização.
Nesse sentido, compreende-se a importância da alfabetização para o desenvolvimento intelectual do homem na sociedade, uma vez que deve proporcionar o acesso, a participação e atuação social de maneira crítica e consciente no mundo. Ou seja, é um processo que se inicia com a aquisição das capacidades básicas de leitura e escrita, com a finalidade de se ter o domínio da linguagem escrita, pois,
a alfabetização inicial é considerada em função da relação entre o método utilizado e o estado de maturidade ou de prontidão da criança. Os dois polos do processo de aprendizagem (quem ensina e quem aprende) têm sido caracterizados sem que se leve em conta o terceiro elemento da relação: a natureza do objeto de conhecimento envolvendo esta aprendizagem (Ferreiro, 2006, p. 20).
Entende-se que o processo de ensino/aprendizagem da alfabetização deve ser organizado considerando que a assimilação dos códigos linguísticos seja efetivada em uma linguagem significativa e vivenciada, uma vez que é uma atividade complexa.
Ainda para a autora acima, no processo de escolarização o sistema de representação de linguagem que envolve a leitura e a escrita, as crianças enfrentam dificuldades conceituais, entretanto, ela destaca que quando uma criança escreve do jeito que acredita que poderia ou deveria escrever certo conjunto de palavras, deve-se valorizar essa experiencia, porque está oferecendo um valiosíssimo documento que necessita ser interpretado para ser avaliado. Aprender a lê-las e interpretá-las é um longo aprendizado que requer uma atitude teórica definida.
Por outro lado, Ferreiro (2006), expõe que uma criança que cresce em um meio familiar letrado está diante de uma série de interações benéficas, o que significa que desde cedo é incentivada e se desenvolve muito mais rápido. Ou seja, não precisa atingir uma certa idade e nem precisa de professores para começar a aprender. Ressalta-se que a partir do nascimento já são construtoras de conhecimento advindos dessa interação, cujos resultados podem ser vistos “no levantamento de problemas difíceis e abstratos e tratam por si próprias de descobrir respostas para elas. Estão construindo objetos complexos de conhecimento. E o sistema de escrita é um deles (Ferreiro, 2006, p. 21).
Em outras palavras, compreende-se que o processo de alfabetização nada tem de automatizado, do ponto de vista da criança que aprende.
Ao contrário, ela constrói seu sistema interativo, pensa, raciocina e inventa buscando compreender esse objeto social complexo que é a escrita. Essa mudança conceitual sobre a alfabetização acaba levando a mudanças profundas na própria estrutura escolar (Ferreiro, 2006, p. 77).
Significa que a alfabetização é um processo de construção do conhecimento e, como tal, é desencadeada pela interação permanente da criança com o meio, ou seja, é a apropriação constante que dá significado real.
Para Paulo Freire (1996), a alfabetização é como um processo de conscientização, ou seja, de aprendizagem das habilidades de leitura e escrita como uma forma de apropriação e recriação consciente da cultura, por meio da crítica à própria existência. É coerente dizer que essa teoria se mantém atualizada, e hoje, pode ser mais bem compreendida a partir de categorias como as que se referem ao fenômeno do letramento.
Para o autor, existe um método de alfabetização dialético, que se diferencia dos outros, desde que ocorra o diálogo, pois
Alfabetizar não é somente ensinar a ler e a escrever e nem,muito menos, tornar o analfabeto uma pessoa só capaz de ler o nome dos candidatos nas campanhas eleitorais, isto é, fazer do analfabeto um alfabetizado para poder dar o seu voto aos candidatos interessados ou ‘interesseiros’ neste voto. Tinha, como objetivo no seu processo alfabetizador, educar as massas para a sua participação consciente e crítica na realidade política do país, sem serem vítimas de explorações opressivas e enganadoras dos retentores do poder ( Freire, 1996, p.12).
A alfabetização para o autor, tem um sentido mais abrangente, pois possibilita o acesso à leitura crítica da realidade, e ao mesmo tempo, torna-se uma importante ferramenta de resgate da cidadania. Então, ele defende a ideia de que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra fundamentando-se na antropologia” (Freire, 1996, p. 8).
Outro posicionamento de Freire (2005) sobre a alfabetização, está na relação como ato político e com o princípio de dignidade humana, pelo fato de preparar o indivíduo para participar na construção e reconstrução histórica, “a educação como um ato político, implica dizer que nesse processo, antes de mais nada, aprende-se a ler o mundo e compreende-se seu contexto para que seja capaz de escrevê-lo ou de reescrevê-lo, de transformá-lo através da prática consciente” (Freire, 1996, p.22).
Nesse sentido, para o autor, educar é essencialmente conscientizar, é trabalhar para que cada ser humano seja um sujeito capaz de lutar contra todas as formas de opressão, pois a conscientização leva a politização e liberta o oprimido, que é a máxima do autor.
No entendimento de Magda Soares (2022), o termo alfabetização é um processo permanente, que se estende por toda a vida, que não acaba na aquisição da aprendizagem da leitura e da escrita. E, ainda, compreende como o processo de aquisição do código escrito, onde estão implícitas as competências e as habilidades da leitura e da escrita. Em outras palavras, explica que quando se fala em alfabetização, envolve necessariamente um processo mecânico de aquisição da linguagem escrita. Contudo, quando se alfabetiza, desenvolve-se paralelamente uma dimensão de compreensão de significados, que a autora denomina de letramento que é “a imersão da criança no reconhecimento dos usos da cultura escrita” (Soares, 2022).
Assim, Soares (2016) apresenta a diferença entre os termos alfabetizaçãoe letramento. O primeiro termo se relaciona ao processo pelo qual ocorre a aquisição de uma tecnologia, da escrita alfabética e das habilidades de utilizá-la para ler e para escrever. Já letramento, por sua vez, envolve o exercício contumaz e competente da tecnologia da escrita. Ainda segundo a autora,
Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar íetrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das praticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado (Soares, 2016, p. 47).
Logo, o processo da alfabetizaçãonão excede o sentido de levar à aquisição do alfabeto, de ensinar o código da língua escrita, de ensinar as habilidades de ler e escrever. Esse processo tem um entendimento muito amplo. Para isso, cabe a escola que representa a instituição responsável, promover oficialmente o letramento com orientações de alfabetizar letrando.
No entanto, o efetivo exercício da leitura e da escrita pressupõe muito mais que ser capaz de ler e escrever, mas fornece ao leitor o acesso á informações, amplia o vocabulário, desenvolve o senso crítico e o instiga a pensar dessa forma. Entende-se, portanto, que se apropiar da escrita alfabética é subjaz aos conhecimentos necessários para que alguém seja, de fato, cidadão letrado. A autora esclarece que o domínio de um nível mínimo de letramento se dá pela oportunidade de uso, reflexão e conquista das propriedades dos diferentes textos que circulam socialmente.
Ainda para Soares (2022), se faz necessário oportunizar condições ao sujeito letrado para construir nas experiências culturais mediante práticas de leitura e escrita em que os indivíduos possam vivenciar, mesmo antes de começar sua educação formal.
As crianças que vivem em ambientes letrados não só se motivam precocemente para ler e escrever, mas começam, desde cedo, a refletirem sobre as características dos diferentes textos que circulam ao seu redor, sobre seus estilos, usos e suas finalidades. Disso deriva uma implicação pedagógica fundamental: para reduzir as diferenças sociais, a escola precisa assegurar a todos os alunos — diariamente — a vivência de práticas reais de leitura e produção de textos diversificados (Soares, 2022, p. 25).
Dessa forma, a alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e para escrever para exercer a arte e a ciência da escrita. Para tanto, cabe ao professor alfabetizador a responsabilidade de proporcionar o conhecimento junto às crianças que de alguma maneira já tem a sua disposição várias oportunidades que as estimulam o conhecimento por meio de ações concretas, da sua realidade para evitar treinos de sons e letras (de forma excessiva, como era feito no ensino tradicional, evidenciado nas cartilhas).
Aliado ao que foi escrito, depreende-se sobre a importância do professor alfabetizador se preparar para a sua prática buscando formação continuada que oportunize melhorar sua ação, de modo a operacionalizar um trabalho de maior qualidade, em um ambiente interativo, e por meio de uma prática reflexiva, com isso, o professor pode conseguir um equilíbrio entre a vivência diária e a ação reflexiva (Cardoso, 2012).
Todavia, a escola deve dispor de recursos didáticos a fim de facilitar, estimular e enriquecer a vivência diária dos educadores e educandos como auxílio no ensino aprendizagem do conteúdo proposto para serem aplicados pelo professor a seus alunos de forma atraente e motivadora, servindo de mediador para facilitar a maior interação entre ambos.
Com isso, pretende-se demonstrar que a aprendizagem da leitura, sua natureza, função e valor desse objeto cultural que é a escrita, inicia-se muito do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitos caminhos que, além dos métodos, dos manuais, de recursos didáticos, existe um sujeito que busca a aquisição de conhecimento, que propõe problemas e trata de solucioná-los, seguindo sua própria metodologia.
Portanto, é preciso que as escolas e professores revejam suas estratégias metodológicas de formação de leitores e escritores competentes. Pois, é inegável a relação entre aquisição de leitura, escrita e oralidade para o exercício afetivo de cidadania, até porque quem lê, escreve o que entende, tem mais condições de lutar por seus direitos sociais.
Ensinar a ler e escrever exige um estudo constante para conhecer como as crianças aprendem, as práticas de linguagem e as atividades fundamentais em sala de aula. Hoje, é essencial mergulhar no funcionamento no sistema de escrita alfabético em meio às práticas sociais de linguagem em que ele se expressa.
Com isso, pretende-se demonstrar que a aprendizagem da leitura, sua natureza, função e valor desse objeto cultural que é a escrita, inicia-se muito do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitos caminhos que, além dos métodos, dos manuais, de recursos didáticos, existe um sujeito que busca a aquisição de conhecimento, que propõe problemas e trata de solucioná-los, seguindo sua própria metodologia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho é de suma importância para a formação profissional e para o aprofundamento dos conhecimentos sobre o tema que atualmente constitui-se como um dos principais problemas enfrentados pelas instituições de ensino e que muitas vezes tem comprometido todo o processo ensino-aprendizagem.
Enfatizou-se o papel da leitura e escrita, bem como os instrumentos metodológicos de aquisição do conhecimento que respaldam a ação do professor, o que possibilitou o entendimento com as discussões sobre concepções teóricas que norteiam o processo de alfabetização, visando a ampliação do referencial teórico na aquisição da leitura e da escrita.
No decorrer da pesquisa verificou-se que o tema abordado, apesar de ainda ser uma problemática no contexto escolar, os professores alfabetizadores devem encontrar o equilíbrio entre teoria e prática, a fim de que os alunos compreendam a natureza do sistema de escrita e, ao mesmo tempo, entrar em contato com as características da linguagem que escreve.
Considera-se, portanto, importante as atividades que envolvem o processo de alfabetização com a perspectiva de avaliar o que as crianças sabem e o caminho que cada uma precisa percorrer para se alfabetizar. Com isso, é necessário o professor conhecer e esclarecer a concepção acerca da metodologia adotada, visando assegurar o processo da aquisição da leitura e da escrita, de modo satisfatório, assim como abrir espaço para aprofundamento dos temas trabalhados em momentos anteriores.
Desse modo, pode-se dizer que a escola deve fazer todo esforço possível para superar o as dificuldades nesse processo, pois a alfabetização é de suma importância na vida da criança, pois é a base, o começo de todo um processo que precisa ser ensinado e aprendido de forma prazerosa, levando em conta a realidade da criança.
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¹e-mail: rosebqmc@gmail.com;
Mestranda em Ciências da Educação pela Facultad de Ciencias Sociales Interamericana – FICS. E-mail: rosebqmc@gmail.com.
²e-mail: milvio.geo@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-1118-7152
Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará – PPGEO/UFPA. Professor na Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel – FATEFIG.