NUTRITIONAL THERAPY IN THE PERIOPERATIVE PERIOD: ENTERAL NUTRITION, IMMUNONUTRITION, AND FLUID MANAGEMENT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202509242154
Francisco Humberto Rodrigues Junior1; Giovanna Pinheiro de Almeida1; Sandra Lira Monteiro1; Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2; Rosimar Honorato Lobo3
RESUMO
A terapia nutricional no período perioperatório é fundamental para a recuperação de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, especialmente em cirurgias gastrointestinais e oncológicas. Objetivou-se avaliar os efeitos da nutrição enteral precoce, imunonutrição e controle hídrico na redução de complicações infecciosas, tempo de internação e melhora da recuperação pós-operatória. Foi realizada uma revisão sistemática seguindo o protocolo PRISMA, com busca nas bases PubMed, SciELO, Cochrane Library e Embase, utilizando descritores como “Perioperative Nutrition”, “Enteral Nutrition” e “Surgical Recovery”. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e meta-análises publicados entre 2000 e 2023, com amostras superiores a 50 participantes. Os resultados demonstraram que a nutrição enteral precoce associou-se à menor incidência de infecções, redução do tempo de hospitalização e preservação da função gastrointestinal. A suplementação com imunonutrientes (glutamina, arginina, ômega-3 e simbióticos) modificou positivamente a resposta imune e reduz complicações pós-operatórias. O controle hídrico rigoroso mostrou-se crucial na prevenção de disfunções orgânicas e síndromes compartimentais. Conclui-se que a implementação de protocolos baseados em nutrição enteral precoce, imunonutrição e equilíbrio hídrico melhora significativamente os desfechos clínicos no perioperatório, reforçando a necessidade de diretrizes individualizadas e multidisciplinares no cuidado nutricional de pacientes cirúrgicos.
Palavras-chave: Complicações Pós-Operatórias , Imunonutrição, Nutrição Enteral, Perioperatório, Revisão Sistemática.
ABSTRACT
Perioperative nutritional therapy is essential for the recovery of patients undergoing surgical procedures, especially in gastrointestinal and oncological surgeries. The objective was to evaluate the effects of early enteral nutrition, immunonutrition, and fluid management on reducing infectious complications, length of hospital stay, and improving postoperative recovery. A systematic review was conducted following the PRISMA protocol, with searches in PubMed, SciELO, Cochrane Library, and Embase databases, using descriptors such as “Perioperative Nutrition,” “Enteral Nutrition,” and “Surgical Recovery.” Randomized clinical trials, systematic reviews, and meta-analyses published between 2000 and 2023 with sample sizes greater than 50 participants were included. The results demonstrated that early enteral nutrition was associated with a lower incidence of infections, reduced hospitalization time, and preservation of gastrointestinal function. Supplementation with immunonutrients (glutamine, arginine, omega-3, and symbiotics) positively modulated the immune response and reduced postoperative complications. Strict fluid management proved crucial in preventing organ dysfunction and compartment syndromes. It is concluded that the implementation of protocols based on early enteral nutrition, immunonutrition, and fluid balance significantly improves clinical outcomes in the perioperative period, reinforcing the need for individualized and multidisciplinary guidelines in the nutritional care of surgical patients.
Keyword: Postoperative Complications, Immunonutrition, Enteral Nutrition, Perioperative, Systematic Review.
1 INTRODUÇÃO
A terapia nutricional no período perioperatório tem se mostrado um pilar fundamental para a recuperação de pacientes que se submetem a cirurgias gastrointestinais de grande e pequeno porte. Estudos recentes apontam que a desnutrição pré-operatória atinge até 42% desses pacientes, elevando o nível em 60% o risco de complicações após a cirurgia, como infecções e deiscência de anastomoses (BRASPEN, 2023). Nesse contexto, a escolha adequada entre nutrição enteral (NE) e parenteral (NP), ligada ao uso de imunonutrientes e ao controle hídrico individualizado, tem se mostrado decisiva para a redução da morbimortalidade (De-la-Cruz et al., 2023)
Nas primeiras 24 horas do pós-operatório, a nutrição enteral quando iniciada apresenta vantagens significativas em relação à nutrição parenteral. De acordo com Bozzetti et al. (2001), a NE reduz em 30% as taxas de infecção e diminui o tempo médio de internação em 3,8 dias em pacientes submetidos a gastrectomias. Esses benefícios estão relacionados à preservação da barreira intestinal e ao estímulo da motilidade gastrointestinal, mecanismos que previnem a translocação bacteriana e o íleo pós-operatório (Waitzberg et al., 2001).
A imunonutrição, por sua vez, tem ganhado destaque no cenário perioperatório. Suplementos com glutamina, arginina e ácidos graxos ômega-3 demonstraram reduzir em 25% as alterações infecciosas em pacientes oncológicos submetidos a cirurgias abdominais (Gianotti et al., 2009). Contudo, o alto custo dessas formulações ainda limita sua adoção em larga escala, especialmente em hospitais públicos (Braga et al., 2009).
O controle hídrico rigoroso é outro fator crítico nesse contexto. Protocolos restritivos de fluidoterapia, quando associados à monitorização hemodinâmica, reduzem em 35% a incidência de edemas pulmonares e disfunções renais (Myles et al., 2018). Essa abordagem exige, porém, equipes multidisciplinares treinadas e a disponibilidade de recursos como ultrassom ponto-of-care (Brandstrup et al., 2003).
Diante desse cenário, este presente estudo teve como objetivo analisar as evidências científicas mais recentes sobre essas três estratégias nutricionais – NE precoce, imunonutrição e controle hídrico – em pacientes adultos submetidos a cirurgias gastrointestinais eletivas. Este trabalho focou na análise especialmente nos desfechos clínicos, custos hospitalares e aplicabilidade no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS).
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Através desta revisão sistemática integrativa este estudo adotou uma abordagem qualitativa e quantitativa, seguindo protocolos e as diretrizes PRISMA, para investigar os efeitos da terapia nutricional perioperatória (nutrição enteral precoce, imunonutrição e controle hídrico) em pacientes que se submetem a cirurgias gastrointestinais (Weimann et al., 2017). A pesquisa foi direcioanada por meio de análise crítica das evidências científicas, explorando de maneira aprofundada os protocolos, desfechos clínicos e viabilidade de implementação nos contextos hospitalares (Braga et al., 2009; Waitzberg et al., 2001).
2.2 Coleta de dados
Os dados foram coletados a partir de artigos científicos que tratavam da terapia nutricional perioperatória, com foco em nutrição enteral precoce, imunonutrição e controle hídrico. Para isto, foi utilizado os seguintes descritores, definidos no projeto original: em inglês: “Perioperative Nutrition”, “Early Enteral Nutrition”, “Immunonutrition”, “Fluid Therapy”; em português: “Nutrição perioperatória”, “Nutrição enteral precoce”, “Imunonutrição”, “Terapia hídrica”. Os critérios de elegibilidade foram: estudos publicados entre 2000-2023, ensaios clínicos randomizados (RCTs) e revisões sistemáticas, amostras >50 pacientes, foco em cirurgias gastrointestinais/eletivas, idiomas: português, inglês e espanhol. Os critérios de inelegibilidade foram: estudos com animais ou in vitro, amostras pequenas (<50 pacientes), artigos que não mensuraram complicações pós-operatórias ou tempo de internação, editoriais, cartas ao editor e estudos incompletos.
2.3 Análise de dados
Os dados qualitativos, incluindo artigos científicos, diretrizes clínicas e protocolos hospitalares coletados, foram analisados mediante técnicas de análise temática. Este processo envolveu a identificação sistemática de padrões, temas recorrentes e variações nas práticas de terapia nutricional perioperatória, permitindo uma compreensão aprofundada da influência dos diferentes protocolos nutricionais nos desfechos clínicos de pacientes cirúrgicos.
Figura 1: Fluxograma do processo de estudos de para revisão sistemática.

Fonte: Autoria própria (2025)
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A terapia nutricional perioperatória configura-se como um elemento fundamental na recuperação de pacientes cirúrgicos, com impacto direto nos desfechos clínicos. Os dados analisados demonstram que a nutrição enteral precoce, quando comparada à nutrição parenteral, está associada a uma redução de 29% no tempo de internação hospitalar e 45% menos complicações infecciosas (Bozzetti et al., 2001; Liu et al., 2011). Contudo, observa-se que em casos específicos de disfunção gastrointestinal grave, como obstruções intestinais ou fístulas de alto débito, a nutrição parenteral ainda se mostra indispensável (McClave et al., 2016), evidenciando a necessidade de individualização das condutas nutricionais conforme as particularidades de cada paciente.
A imunonutrição emergiu como um dos pilares mais promissores no cuidado perioperatório, com estudos comprovando que suplementos contendo glutamina, arginina e ômega-3 reduzem significativamente as taxas de infecção pós-operatória (Klek et al., 2011). No entanto, sua eficácia varia conforme o tipo de procedimento cirúrgico e o estado nutricional prévio do paciente (Weimann et al., 2021), sugerindo que protocolos padronizados devem ser adaptados para maximizar os benefícios. Paralelamente, o controle rigoroso do equilíbrio hídrico mostrou-se crucial, com evidências indicando que a sobrecarga de fluidos aumenta o risco de complicações como edema pulmonar e disfunção renal (Brandstrup et al., 2003), embora casos de desidratação prévia exigem abordagens diferenciadas (Lobo et al., 2021).
Por fim, o manejo do íleo pós-operatório apresentou divergências significativas na literatura. Enquanto a nutrição enteral precoce e a redução no uso de opioides foram amplamente recomendadas para prevenção (Souza et al., 2012), o emprego de sondas nasogástricas profiláticas permanece controverso, com estudos recentes questionando sua utilidade em cirurgias de menor complexidade (Bauer, 2013). Esses achados reforçam que, embora existam diretrizes consolidadas, a terapia nutricional perioperatória deve ser constantemente reavaliada para incorporar novas evidências e atender às necessidades individuais dos pacientes, especialmente naqueles submetidos a procedimentos de alta complexidade.
Tabela 1: Características dos Estudos Analisados sobre Terapia Nutricional Perioperatória

Como demonstrado, a terapia nutricional perioperatória configura-se como pilar essencial para a recuperação segura e eficiente de pacientes cirúrgicos (Singer et al., 2022). A implementação de protocolos baseados em evidências, como a nutrição enteral precoce e a imunonutrição, mostrou-se determinante para reduzir complicações e otimizar desfechos clínicos (Cerantola et al., 2021). Como destacam as diretrizes da ESPEN (2021), a abordagem nutricional individualizada é tão vital para o sucesso cirúrgico quanto a técnica operatória em si , princípio que ressalta a necessidade de integrar essas práticas como parte indissociável do cuidado perioperatório.
A relação entre nutrição e recuperação pós-operatória revela-se particularmente crítica em cirurgias gastrointestinais e oncológicas, nas quais a modulação da resposta imune e a preservação da função intestinal são fatores prognósticos decisivos (Sandini et al., 2020). Conforme observado por Waitzberg et al. (2017), “a terapia nutricional adequada pode reduzir em até 30% as complicações infecciosas em pacientes de alto risco”, dado que reforça seu papel como intervenção custo-efetiva. No entanto, persistem desafios, como a resistência à adoção de NE precoce em alguns contextos hospitalares e a necessidade de maior difusão de protocolos padronizados (Barlow et al., 2022).
A diversidade de abordagens analisadas desde o controle hídrico rigoroso até o manejo do íleo pós-operatório evidencia que a excelência no cuidado nutricional exige adaptação contínua às novas evidências e às particularidades de cada paciente (Hubner et al., 2021). Como sintetiza Weimann et al. (2021), o futuro da nutrição perioperatória está na personalização, sustentada por pesquisas robustas e pela educação multiprofissional . Assim, a consolidação dessas práticas depende não apenas de avanços científicos, mas de transformações culturais nas equipes de saúde, garantindo que a terapia nutricional seja prioritária em todos os níveis de atenção.
Tabela 2: Intervenções Nutricionais e Seus Impactos em Diferentes Cirurgias
Os dados apresentados na Tabela 2 revelam padrões significativos na eficácia das intervenções nutricionais perioperatórias.

A análise comparativa demonstra que a combinação de nutrição enteral precoce com imunonutrição alcançou os melhores resultados clínicos, reduzindo em 45% as complicações infecciosas e diminuindo o tempo médio de internação em 29% nos casos de gastrectomia. Esses achados corroboram as diretrizes internacionais mais recentes, como as da ESPEN (2021), que destacam: A terapia nutricional personalizada deve ser considerada parte integrante do tratamento cirúrgico, tão essencial quanto a técnica operatória em si. Resultados semelhantes foram observados por Zheng et al. (2022) em estudo multicêntrico com 1.200 pacientes submetidos a ressecções gástricas.
Contudo, foi observado uma variação significativa nos resultados conforme o tipo de procedimento cirúrgico. Enquanto nas cirurgias gastrointestinais a nutrição enteral precoce mostrou superioridade clara, em procedimentos de emergência a transição gradual da nutrição parenteral para a enteral apresentou melhores resultados, com redução de 32% nas disfunções intestinais. Essa disparidade, conforme apontado por McClave et al., (2016), reforça a necessidade de protocolos diferenciados que considerem: (1) o tipo de cirurgia, (2) o estado nutricional prévio do paciente, aspectos também destacado por Cederholm et al. (2019) em suas diretrizes sobre avaliação nutricional, e (3) as condições clínicas específicas de cada caso.
As perspectivas futuras indicam que a integração de novas tecnologias, como a avaliação por bioimpedância e a monitorização contínua de parâmetros nutricionais, poderá otimizar ainda mais esses resultados. Como destacam Weimann et al., (2021), a próxima fronteira na nutrição perioperatória está na personalização extrema das terapias, com base em marcadores metabólicos individuais. Essa abordagem promissora, aliada à implementação rigorosa dos protocolos já testados e comprovados (como os apresentados na Tabela 2), pode representar um avanço significativo nos cuidados ao paciente cirúrgico.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa evidenciou o papel fundamental da terapia nutricional perioperatória como pilar indispensável para o sucesso de procedimentos cirúrgicos. Os resultados comprovam que a nutrição enteral precoce, quando implementada dentro das primeiras 24 horas pós-operatórias, associada à imunonutrição com glutamina, arginina e ômega-3, reduz significativamente as taxas de complicações infecciosas e o tempo de internação hospitalar. Contudo, os dados revelam desafios persistentes na implementação desses protocolos, especialmente quanto à resistência a mudanças de paradigmas e à falta de padronização entre instituições.
O estudo demonstrou ainda que o controle hídrico rigoroso e o manejo adequado do íleo pós-operatório são componentes essenciais para a recuperação segura dos pacientes. As variações observadas nos resultados conforme o tipo de procedimento cirúrgico reforçam a necessidade de protocolos individualizados, que considerem as particularidades de cada caso e as condições clínicas específicas.
Como perspectivas futuras, destacam-se a integração de tecnologias emergentes – como bioimpedância e nutrigenômica, e a importância de programas contínuos de capacitação profissional. A terapia nutricional perioperatória, quando aplicada conforme as melhores evidências científicas, mostra-se como ferramenta poderosa para melhorar desfechos clínicos, reduzir custos hospitalares e promover recuperação mais rápida e segura. Este trabalho reforça, portanto, a necessidade de se considerar a nutrição como elemento tão crucial quanto a técnica cirúrgica propriamente dita, merecendo atenção especial tanto no planejamento quanto na execução do cuidado ao paciente cirúrgico.
REFERÊNCIAS
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1 Graduando (a) do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisco.humbertto@gmail.com; giovannapinheiro127@gmail.com; sandra.liramonteiro2@gmail.com
2 Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3 Co-orientador(a) do TCC, Especialista em Psicopedagogia pela Estácio. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rosimar.lobo@fametro.edu.br