SAÚDE MENTAL DOCENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO INTEGRADOR

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10905761


Dario Antônio Andrade Vaz Júnior1
Taynnara Silva Déa2
Jéssica Katrine Andrade Vaz da Cunha3
Jeanine Moscone de Miranda4


RESUMO

O presente artigo traz um relato de experiência voltado para o tema da saúde mental docente. O mesmo foi desenvolvido por acadêmicos de psicologia dentro de uma disciplina denominada de projeto integrador vinculada a um curso de Psicologia de um centro universitário na região Norte do Brasil. Este projeto teve como objetivo a busca acerca das informações pertinentes à saúde mental dos docentes e como ela é afetada, trazendo desta forma a compreensão das possíveis causas do adoecimento mental dos docentes, e partindo deste ponto,  apresentando igualmente informações que possam contribuir para a prevenção da saúde mental e também para conscientização do corpo docente e da sociedade, visando expor a vulnerabilidade destes profissionais e buscando meios de intervenção que foram apresentados ao final do projeto. Este artigo é igualmente uma revisão de literatura que resultou em trazer aspectos pertinentes à saúde mental docente e que de tal forma buscou contribuir com a conscientização e alerta para este tema de suma importância, e apresentar meios nos quais podem ser úteis para a prevenção necessária. 

Palavras-chave: saúde mental; docentes; projeto integrador.

ABSTRACT

This article presents an experience report focused on the topic of teacher mental health. It was developed by psychology academics within a discipline called integrative project linked to a Psychology course at a university center in the North of Brazil. This project aimed to search for information pertinent to teachers’ mental health and how it is affected, thus bringing understanding of the possible causes of teachers’ mental illness, and starting from this point, also presenting information that can contribute to prevention. of mental health and also to raise awareness among teaching staff and society, aiming to expose the vulnerability of these professionals and seeking means of intervention that were presented at the end of the project. This article is also a literature review that resulted in bringing aspects relevant to teaching mental health and that sought to contribute to awareness and alertness to this extremely important topic, and present ways in which they can be useful for the necessary prevention.

Keywords: mental health; teachers; integrative project.

INTRODUÇÃO

A saúde mental do docente é um assunto de grande relevância, sendo este assunto a temática a ser discutida neste artigo, bem como a apresentação de projeto integrador realizado através da disciplina de Projeto Integrador de um centro universitário na Região Norte do país. Para González e Domínguez (2009) a saúde mental do docente, seja de ensino básico, ou superior, vem sendo constantemente negligenciada, consequentemente por sua vez, interfere significativamente o desempenho profissional no seu ambiente de trabalho, e também no âmbito pessoal.  Com isso, Breilh (2003) traz a perspectiva de que os processos vinculados à saúde mental são explicados historicamente através de contextos políticos, sociais e econômicos. Tendo em vista essas pontuações, existe como objetivo principal, promover a saúde mental dos professores, mostrando como reduzir tais impactos, relatar e conscientizar a importância do bem-estar do docente nos mais diversos contextos onde eles estarão envolvidos. 

Em meados da década 1960 a Organização Internacional do Trabalho evidenciou que o corpo docente tinha, uma enorme predominância de diagnósticos com doenças de caráter ocupacional, portanto, uma profissão de alto risco, com expressão maior na Síndrome de Burnout (Oit/Unesco, 2006). A Síndrome de Burnout é uma reação ao estresse excessivo relacionada ao trabalho, expressão Burnout indica aquilo que deixou de funcionar devido à “exaustão de energia, esgotamento físico, psíquico e emocional” (Oit/Unesco, 2006), consequente da má adaptação de um indivíduo a um trabalho com altos níveis de estresse e carga tensional. Diante de estudos, a Fundação Lemann (2022) reforça que a Síndrome de Burnout tem sido apontada pelas pesquisas como a principal causa de afastamento de professores em vários níveis de ensino.

Carlotto (2011) realizou uma pesquisa que possibilitou coletar e identificar o desenvolvimento e como foi desencadeado sintomas de Burnout em 882 professores de escolas da região metropolitana de Porto Alegre – RS. Carlotto (2011) em sua análise utilizou como instrumentos de pesquisa: um questionário elaborado especificamente para levantamento de variáveis demográficas, laborais e o MBI- Maslach Burnout Inventory (HSS-ED). Os resultados obtidos evidenciam 5,6% de professores com alto nível de exaustão emocional, 0,7% em despersonalização e 28,9% com baixa realização profissional. Carlotto (2011) também entrelaça sua pesquisa incluindo mulheres, sem companheiro fixo, sem filhos, com idade mais elevada, que possuem maior carga horária, que atendem maior número de alunos e trabalham em escolas públicas apresentam maior risco de desenvolvimento de Burnout.

Uma vez que os professores lidam ainda com a missão de lecionar, surge o questionamento sobre como essas atividades impactam o ensino para os discentes. Além disso, foi observado e discutido durante a realização do projeto integrador, como seria possível desenvolver uma proposta com intuito de garantir um bom desempenho no trabalho. Na perspectiva de Varela; Alves-Uri (1992) foi estudado o objetivo sobre a emergência da problemática da saúde mental relacionada ao corpo docente tornando-se o indicador mais evidente. Além disso, é possível afirmar que os estudos sobre o adoecimento dos professores, muitas vezes considerados como uma degeneração das relações institucionais, contribuem “para alimentar a rentável ficção da condição natural da escola” (Varela; Alves-Uri, 1992, p.68).

Com relação aos sintomas físicos relatados pelos docentes, Souza (2018) realizou uma pesquisa onde trouxe nos resultados queixas sobre: dores musculares e nos ombros, enxaquecas, fadiga, taquicardia, dores no estômago e tonturas. O autor também relatou que alguns casos relacionados, os docentes apresentaram sintomas que remetem ao sofrimento mental, referindo-se a problemas como insônia, alteração no humor, ansiedade, perda de apetite, esgotamento, depressão e sentimento de frustração. Segundo estudo realizado por Souza (2018), os docentes relataram precisar fazer uso de medicamentos para combater esses sintomas.

Seja qual for o nível de ensino, o estudo do trabalho docente revela um trabalho exigente, difícil, partindo de uma atividade multifuncional que implica uma mobilização física, afetiva e subjetiva permanente, impactando negativamente sua saúde mental (Ferreira, 2019). Tendo isso em vista, este artigo, tem como proposta trazer um entendimento dentro deste campo da docência, e também relatar a experiência de um projeto integrador com o foco na saúde mental docente, além também para a conscientização e disseminação de material informativo para o âmbito acadêmico, mas que também é de grande utilidade pública. O projeto integrador proposto, discorre sobre a relevância da saúde mental do docente. Diante das observações e discussões em grupo, foi proposto realizar a divulgação de informações para o público-alvo (corpo docente de um centro universitário da região Norte e equipe pedagógica), foi optado por criar banners para alcançar o maior número possível de pessoas e explorar novos locais para publicação.

 SAÚDE MENTAL DOCENTE NO BRASIL

Dentre tantos pontos a observar e prevenir dentro da saúde mental, como o bem-estar físico e o mental, deve-se voltar um olhar também para a Síndrome de Burnout que é uma das principais influências para danos a longo prazo para a debilitação do docente, atinge um grande público em todas as classes, e em especial a área da docência (Costa et al.,2014). Estudos feitos em Piracicaba – SP em 2018 com o número de 160 professores através do teste para Síndrome de Burnout (CESQT versão brasileira) voltam a olhar em virtude de números preocupantes e alarmantes no quesito de saúde. Os indivíduos apresentam deterioração cognitiva (perda de motivação e baixa realização pessoal no trabalho – baixa ilusão pelo trabalho) e afetiva (esgotamento emocional e físico – desgaste psíquico) e, consequentemente, passam a desenvolver atitudes e condutas negativas frente aos clientes e à organização (comportamentos de indiferença, frieza e distanciamento – Indolência). (Costa et al.,2014).    

Tal qual foi mencionado acerca da Síndrome de Burnout, pode ocorrer também a pressão externa imposta ao docente que acaba por ser um processo de trabalho para este profissional. A luta do docente em detrimento de uma evolução para educação acaba muitas vezes o prejudicando, justamente por tais pressões estarem acumuladas ou direcionadas ao mesmo. O professor pode não se sentir em condições de questionar, perguntar, argumentar sobre os aspectos determinantes de seu trabalho cotidiano, por estar afastado ou privado de um acesso adequado à teoria. Perante as adversidades enfrentadas pelos professores, historicamente desvalorizados e na linha de frente da educação. (González e Domínguez, 2009).

Diante de pesquisas e relatos teóricos realizados por Souza (2018), os docentes apontaram o risco de adoecimento mental no exercício da sua profissão, pois avaliam que o desgaste emocional e o esforço cognitivo são altos.

O QUE AS INSTITUIÇÕES PODEM FAZER PARA A SAÚDE MENTAL DOS PROFESSORES?

Compreende-se a partir do que foi discutido até o momento, a existente necessidade em  abordar o problema da saúde mental dos docentes, realizando atividades que integrem a equipe pedagógica e os docentes, promovendo discussões acerca dos desafios em sala de aula para encontrar soluções coletivas. Isso pode contribuir de forma a elucidar aos professores que eles não estão sozinhos neste processo de lecionar. E, sobretudo, mostrar-se sempre disposto a ouvir as questões do educador, deixando evidenciado que a instituição está disponível para ampará-los. Para cuidar da saúde mental dos professores, é essencial fornecer suporte psicológico. Apesar da disposição para ouvir, em muitos casos, apenas um profissional será capaz de oferecer a assistência necessária.  Por esta razão, González e Domínguez (2009) a importância de contar com a presença de um profissional de psicologia que oferece atendimento individualizado aos integrantes do corpo docente. Outra alternativa é a realização periódica de palestras com profissionais da área da saúde mental, a fim de trazer o tema para discussão.

A insegurança em relação à própria capacidade e qualidade das aulas também é fator com potencial para abalar o psicológico, para ajudar neste sentido, González e Domínguez (2009) fortalecem, que cabe a instituição fornecer os materiais e condições necessárias para que o professor possa exercer plenamente suas funções, isso abrange desde uma remuneração justa até o fornecimento de materiais de qualidade (livros, apostilas, infraestrutura, etc.), oferecer cursos de capacitação e especialização para que o docente se aprimore também ajuda a resgatar a autoconfiança. Essas são algumas formas que ficam compreendidas como elementos que podem contribuir para a saúde mental do corpo docente em qualquer que seja o tipo de instituição de ensino em que o mesmo esteja inserido.

METODOLOGIA

O projeto integrador fez parte de um componente interdisciplinar da matriz curricular dos cursos da FSL, e se concretiza de maneira diferente no curso de psicologia, tanto em relação à quantidade  de  semestres  e  de  componentes  curriculares  envolvidos,  quanto  à  forma em  que  ocorrem.  O mesmo é produzido em equipes  e  dele  contribuem quem  está  cursando  ao menos  a  disciplina  de projeto integrador e  pelo  menos  mais  duas  disciplinas  daquele  semestre  do curso.

Prosseguindo na perspectiva, foi realizado um levantamento teórico sobre os principais causadores desse adoecimento, com o início de leituras e buscas teóricas de informações de docentes. Foi obtido e compreendido a partir do levantamento de informações a possibilidade de trazer um maior entendimento sobre as dificuldades e problemas nas quais os docentes se deparam todos os dias, e de que forma esses problemas interferem e afetam sua saúde mental.

Quando se relata sobre o ambiente educacional, muitas são as discussões sobre como torná-lo mais agradável e convidativo para manter os discentes engajados na busca por conhecimento.  Através de leituras e bases teóricas, fica evidenciado algumas das razões para o adoecimento psíquico do docente. Em razão disto, para a proposta do projeto integrador, a partir do que foi discutido até o momento, foi elaborada uma cartilha com informações sobre como a equipe no contexto educacional e como os docentes podem estar manejando e lidando com situações cotidianas relativas à saúde mental dos docentes.

Compreende-se que com a divulgação dessas estratégias, existirá a possibilidade dos professores bem como a equipe no contexto de ensino que receberam as cartilhas, poderem refletir sobre as ações necessárias para ajudá-los em sua saúde mental. Por fim, após a realização das cartilhas, as mesmas foram entregues ao corpo docente e equipe pedagógica de um centro universitário do estado de Rondônia. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

  O projeto proporcionou a confecção de cartilha com orientações de cuidados com a saúde mental dos docentes.

Seguem abaixo algumas das orientações elaboradas pelos integrantes do projeto integrador na cartilha realizada:

  1. O primeiro passo para cuidar do bem-estar e da saúde mental dos professores, e de qualquer outro grupo de pessoas ou profissionais, é falar sobre o assunto de forma aberta e reconhecer sua importância.
  2. Não esconder, não fingir que não existe, não minimizar. Neste sentido, se embasar na ciência e no que dizem os profissionais da saúde é fundamental para disseminar informações corretas e buscar toda a orientação possível.
  3. Para gestores: orientar a sua equipe docente a organizar uma rotina que faça sentido e que seja confortável para cada um é fundamental para a saúde mental dos professores, especialmente depois do período pandêmico, com todas as mudanças que aconteceram.
  4. Fornecer um bom ambiente de trabalho que possibilite a realização do trabalho docente, sem pressões.
  5. É importante ter uma organização do trabalho e da vida pessoal através da rotina e da criação de horários para cada tarefa.
  6. A prática de atividade física deve ser sugerida como um cuidado com a saúde mental dos professores, sem ser percebida como uma cobrança e sim como um benefício. Ao movimentar o corpo o organismo libera endorfina, um dos hormônios ligados à sensação de prazer e que ajuda a combater a depressão.
  7. Buscar apoio profissional através da psicoterapia, para lidar com suas questões emocionais é algo de suma importância e isto pode corroborar de forma positiva com os docentes.

O projeto integrador, a saúde mental do docente, possibilitou uma experiência muito relevante. No qual foi possível observar a falta de compreensão ou de atenção sobre a saúde mental dos docentes, onde muitas vezes não são consideráveis a serem observadas ou relevantes, com a experiência deste projeto foi possível analisar os fatores internos e externos vivenciados pelos docentes. O projeto integrador proporcionou a compreensão sobre o papel e a importância para o bem-estar sobre saúde mental do docente. Para chegar em algumas conclusões sobre o tema, foram realizadas discussões sobre possíveis ideias de intervenções viáveis que fossem direcionadas para o bem-estar da saúde mental do docente.

Com a elaboração deste projeto, espera-se que o tema seja discutido com maior frequência ou se torne um assunto visto com maior frequência dentro da instituição de ensino onde a cartilha foi distribuída, de tal forma, podendo gerar reflexões voltadas para o cuidado e bem-estar da saúde mental do docente, e somar com aqueles que dedicaram uma visão mais ampla para este cenário, um cenário que foi possível verificar durante o período de elaboração do projeto integrador.

Tal qual foi mencionado anteriormente, a ideia inicial foi realizar a entrega de uma cartilha, no maior número possível, mas foi enfrentado um grande desafio em conseguir alcançar e entregar um material na melhor qualidade e que não fosse de fácil descarte, algo que contemplaria as demandas do projeto integrador e que poderia ser compartilhado por todos pensando na conscientização da comunidade em um momento oportuno quando adentrassem as instalações da instituição de ensino.

Além da estrutura da cartilha com o tema saúde mental do docente, é acrescentado de forma didática essas informações com imagens e figuras com o tema voltado para a sala de aula. A participação ativa da equipe idealizadora na realização deste trabalho ressalta a importância da conscientização contínua e da persistência na luta pelo objetivo estabelecido neste projeto: A conscientização acerca da saúde mental docente. Os educadores e equipe que receberam a cartilha demonstraram compreender a amplitude da causa e a necessidade de promover incentivos em prol da saúde mental do corpo docente. Ao final da disciplina projeto integrador também foi apresentado junto a turma, a proposta de cartilha que foi realizada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

  Após as reflexões e análises dos contextos já apresentados, observa-se que a temática da saúde mental dos docentes revela fatos preocupantes de adoecimento que se ampliam em condições de trabalho e degradam-se, percebe-se que ainda há carências de avanços e progressos no que tange à saúde mental docente. Principalmente, em relação às conexões interpessoais e ao bem-estar, do docente em âmbito estudantil. 

Para que exista uma melhora visível e concreta das condições de saúde mental destes professores, existem elementos constituintes que precisam ser modificados. Alguns desses itens precisam de investimento em políticas públicas em nível sistêmico, prescindindo da ação direta dos professores, para que possam ser alterados e superados, destacam-se: desvalorização social do trabalho; classes virtuais muito numerosas; falta de preparo para lidar com as tecnologias de ensino à distância; falta de técnicas pedagógicas para o ensino on-line; falta de apoio da gestão escolar; relações interpessoais insatisfatórias; turmas desinteressadas pelo aprendizado; desânimo e desmotivação para o trabalho.

Em tese, a atenção à saúde mental dos docentes deve transcender o discurso e ser respaldada por políticas públicas e a construção de uma visão ampla e integral, reconhecendo dependência mútua de fatores individuais, organizacionais e sociais na construção de um ambiente educacional mais saudável. É esperado que, com a elaboração deste artigo e da intervenção realizada no projeto integrador desenvolvido durante este percurso sob supervisão da docente da disciplina, que tenhamos contribuído para esta temática que é de suma importância em nossa sociedade.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho.
E-mail: darioo.vaz@gmail.com
2Acadêmica de Psicologia do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho.
E-mail: taynnaradea@gmail.com
3Acadêmica de Psicologia do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho.
E-mail: jkatrine.psicologia@gmail.com
4Professora do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho. Mestre em Psicologia. E-mail: jeanine.miranda@saolucas.edu.br