RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS FRENTE A INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11153359


Bruna Paula Cardoso Moura1
Paula Letícia Carvalho Silva Rodrigues2
Orientadora: Prof. Me Christiane Lopes Xavier3


RESUMO

Introdução: As Infecções Respiratórias são caracterizadas como um processo infeccioso que afeta o aparelho respiratório, estas podem ser classificadas em agudas ou crônicas. Os agentes determinantes para o desenvolvimento das infecções respiratórias são as bactérias, fungos e principalmente vírus e fatores alérgenos. Diante disso, os recursos fisioterapêuticos são ferramentas essenciais ao tratamento das crianças, buscando minimizar o período da patologia e retardar sua progressão Objetivos: Avaliar os recursos fisioterapêuticos utilizado em crianças com infecções respiratórias Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática. Foi submetida na plataforma próspera segundo os padrões exigidos. A partir dos dados primários, utilizando a delimitação temporal de cinco artigos, nos idiomas inglês e português, foram utilizadas as palavras-chaves Infecções Respiratórias, Crianças e Fisioterapia .   A busca dos estudos foi realizada de abril a maio de 2024 através das bases de dados National Library of Medicine (Pubmed), Physiotherapy Evidence Database (PEDRo) e Cochrane library. Resultados: Os resultados apontam para amostra de 04 estudos, os recurso fisioterapêuticos usados nesses artigos foram técnicas de depuração  mecânica e nasal  , fisioterapia respiratória manual como higiene brônquica , foi feito uso do audiômetro impedância portátil MT10 , foi realizado à técnica de mudança de decúbito corporal  e movimentos ativos de acordo com cada bebê ou criança .Todos os estudos estão no idioma inglês, metodologia de pesquisa randomizada. Conclusão: Os resultados em destaque direcionam sobre práticas e experiências exitosas da aplicação dos recursos fisioterapêuticos em crianças com infecções respiratórias, o que contribuiu para uma melhora dos pacientes em tratamento, bem como encoraja profissionais de fisioterapia a atuarem conforme as necessidades dos seus pacientes.  

Palavras-chave: Infecções Respiratórias, Crianças, Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Respiratory Infections are characterized as an infectious process that affects the respiratory system, they can be classified as acute or chronic. The determining agents for the development of respiratory infections are bacteria, fungi and mainly viruses and allergens. Therefore, physiotherapeutic resources are essential tools for the treatment of children, seeking to minimize the period of the pathology and delay its progression .Objectives: evaluate the physiotherapeutic resources used in children with respiratory infections .Methods This is a systematic review. It was submitted on the prospero platform according to the required standards. From the primary data, using the temporal delimitation of five articles, in English and Portuguese, the keywords Respiratory Infections, Children and Physiotherapy were used. The search for studies was carried out from April to May 2024 through the National Library of Medicine (Pubmed), Physiotherapy Evidence Database (PEDRo) and Cochrane library databases. Results: The results point to a sample of 04 studies, the physiotherapeutic resources used in these articles were mechanical and nasal purification techniques, manual respiratory physiotherapy such as bronchial hygiene, use of the MT10 portable impedance audiometer, the body position change technique and active movements according to each baby or child. All studies are in English, randomized research methodology. Conclusion: The highlighted results provide guidance on successful practices and experiences in the application of physiotherapeutic resources in children with respiratory infections, which contributed to a better quality of life for the patient undergoing treatment, as well as encouraging physiotherapy professionals to act according to the needs of their patients. 

Keywords: Respiratory Infections, Children, Physiotherapy.

INTRODUÇÃO 

A saúde da criança é uma preocupação mundial, dessa forma no Brasil o Ministério da Saúde prioriza à saúde da criança, no ano de 2015 foi instituída pela Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015 com a proposição do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). No Brasil as causas mais frequentes de adoecimento da população infantil está relacionado a neoplasia malignas, envenenamentos, infecções gastrintestinais, doenças infecciosas e parasitárias, infecções no sistema nervoso, malformação congênita e infecções do sistema respiratório (Pinto et al., 2023).

As Infecções Respiratórias (IR) são caracterizadas como um processo infeccioso que afeta o aparelho respiratório, estas podem ser classificadas em agudas ou crônicas. A Infecção Respiratória Aguda (IRA) é recorrente entre a população infantil e pode acometer vias aéreas superiores e inferiores, a Infecção Respiratória Crônica (IRC) afeta os bronquíolos e pulmões (Barreto et al., 2021).

O perfil clinico de crianças com diagnostico de IR, não apresenta diferença entre sexo, a maior prevalência de diagnóstico é relatada em crianças menores de cinco anos, com baixa renda, baixo nível de escolaridade dos pais e acesso limitado ao sistema de saúde. Os agentes determinantes para o desenvolvimento das infecções respiratórias são as bactérias, fungos e principalmente vírus e fatores alérgenos. Os principais sintomas associados são a febre, cefaleia, tosse seca ou com secreção, falta de ar, inflamação orofaríngea, dor de ouvido, distúrbio alimentar, coriza nasal, retração da parede torácica inferior e cianos (Buchholz et al., 2023).

Diversos fatores de risco podem induzir na incidência dessas infecções, com destaque para o baixo peso ao nascer, desmame precoce, prematuridade, condições socioeconômicas e sanitárias, desnutrição, poluição do ar, tabagismo de familiares, ácaros, fungos, pólen, tempo de permanência nas creches e ambiente seco e/ou pouco ventilados (Oliveira et al.,2020). 

Entre as medidas preventivas é destacado o programa de imunização através das vacinas para as infecções respiratórias agudas e seus agravos. O calendário de vacinação para crianças engloba as vacinas: varicela, febre amarela, BCG, rotavírus , tríplice e tetra viral pentavalente, pneumocócica 10. Além disso, é essencial os cuidados individuais como higienização das mãos, alimentação balanceada, hidratação, evitar ambientes com agentes patológicos e alérgenos e manter a permanência em ambientes abertos e ventilados (Junior et al., 2019). 

Dessa forma a assistência dessas crianças deve contemplar uma equipe multidisciplinar, visando um conjunto de ações criteriosas e qualificadas de promoção à saúde, prevenção e tratamento de agravos. O tratamento fisioterapêutico é destaque como uma auxilio ao tratamento de crianças com IR, buscando minimizar o período da patologia e retardar sua progressão (Dias et al., 2022).

O presente estudo tem como objetivo avaliar os recursos fisioterapêuticos utilizados em crianças com infecções respiratórias. 

METODOLOGIA

A pesquisa apresentada trata-se de uma revisão sistemática . Esse tipo de pesquisa, está relacionada ao resumo da literatura empírica ou teórica, admitindo a avaliação crítica do conteúdo pesquisado tendo como embasamento o conhecimento do tema investigado para realizar intervenções necessárias para aprimorar a assistência (Freire; Pattussi, 2018).

Para a condução da pesquisa, a revisão sistemática foi realizada em cinco fases, sendo: definição do tema, coleta de dados, avaliação dos dados conforme os critérios escolhidos, análise e interpretação dos estudos incluídos e apresentação dos resultados (Batista et al., 2021).

Para condução da revisão sistemática, se estabeleceu como questão norteadora: Quais os recursos fisioterapêuticos utilizados frente a criança com infecção respiratória?  Elaborada a partir da estratégia PICo: População – Interesse – Contexto (PICo), na qual foi considerado: (P) Crianças (I) Recursos fisioterapêuticos (Co) Infecções Respiratórias (Lockwood et al., 2017).

Esta revisão sistemática, foi submetida no Registro Prospectivo Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO) segundo os padrões exigidos. O registro foi realizado no dia 12 de março de 2024 contendo o número CRD 42024535484

A busca dos estudos estudo foi realizada em abril a maio de 2024 através das bases de dados National Library of Medicine (Pubmed), Physiotherapy Evidence Database (PEDRo) e Cochrane library, com os descritores em inglês “Respiratory Physiotherapy” “Child” “respiratory infection”, e seus termos correspondentes em português “Fisioterapia Respiratória” “Criança” “Infecção Respiratória”. Os operadores booleanos AND foram utilizados  para adicionar os termos para realização das buscas.

Os critérios de inclusão foram artigos completos a partir de dados primários, com delimitação temporal de 05 anos (2019-2024), com metodologia de estudo de ensaio clínico randomizado, idiomas inglês e português, que engloba crianças com infecções respiratórias e atenda à questão de pesquisa. Os artigos excluídos foram os que estavam duplicados entre as bases de dados, tratamentos que não utilizassem recursos fisioterapêuticos, metodologias frágeis ou a partir de dados secundários, outros idiomas, que não respondiam à questão e pesquisa.

Além disso, também foi utilizado a escala de qualidade PEDro com objetivo de avaliar a qualidade metodológica dos ensaios clínicos randomizados, identificando as pesquisas que indicam validade interna e quantidade de material estatístico necessário para ser utilizado na interpretação dos resultados. A escala de PEDro possui onze critérios de avaliação, dez desses critérios são utilizados para calcular a pontuação das pesquisas, que pode resultar em até dez pontos.

A seleção dos artigos aconteceu por dois revisores de maneira independente, a princípio por meio da leitura do título e resumo, e em seguida pela análise aos critérios de inclusão e exclusão (Figura 1). 

Figura 1. Pesquisa e triagem dos estudos relacionados nos bancos de dados, conforme a plataforma PRISMA. Teresina-PI, 2024. 

Fonte: Autores (2024)

Os dados atingidos após a extração, foram descritos através de tabelas que irão avaliar as principais particularidades pertencentes a cada pesquisa para que fossem relacionados e discutidos, restando aqueles que atendiam aos critérios de elegibilidade da escala PEDro.

RESULTADOS

Os resultados apontam para amostra de 04 estudos, a avaliação metodológica dos artigos foi realizada por meio da escala de qualidade PEDro organizada em critérios de 1 a 11, autor e ano de publicação (Tabela 1). 

Tabela 1. Análise da qualidade metodológica dos estudos por meio da escala PEDro. Teresina-PI, 2024. 

Critérios/ ArtigosGonzález-Bellido et al., (2021)Hue et al., (2022)Alexandrino et al., (2019)Marforio et al., (2023)
1. Os critérios de elegibilidade foram especificados SimSimSimSim
2. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos (num estudo cruzado, os sujeitos foram colocados em grupos de forma aleatória de acordo com o tratamento recebido) SimSimSimSim
3. A alocação dos sujeitos foi secreta SimSimSimSim
4. Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes SimSimSimSim
5. Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo SimSimSimSim
6. Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cega SimSimSimNão
7. Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega NãoNãoNãoNão
8. Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos SimSimSimSim
9. Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados chave por “intenção de tratamento” SimNãoSimSim
10. Os resultados das comparações estatísticas inter-grupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave SimSimSimSim
11. O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chave NãoSimSimSim
TOTAL 8/109/108/109/10

Fonte: Autores (2024)

Os resultados apontam para amostra de 04 estudos, organizados em uma tabela descritiva de acordo com título, objetivos, método utilizado, recurso fisioterapêutico e resultado (Quadro 1). Todos os estudos estão no idioma inglês, metodologia de pesquisa randomizada.

Quadro 1. Descrição da amostra por título, base de dados, objetivo, metodologia e recurso fisioterapêutico. Teresina, PI, Brasil, 2024.

AutorTítuloobjetivoMetodologiaRecurso FisioterapêuticoResultado
González-Bellido et al., (2021)Immediate Effects and Safety of High-Frequency Chest Wall Compression Compared to Airway Clearance Techniques in Non-Hospitalized Infants With Acute Viral BronchiolitisAvaliar os efeitos imediatos e a segurança da Compressão da parede torácica de alta frequência em comparação às técnicas de desobstrução das vias aéreas em crianças com bronquite viral aguda.Ensaio clínico randomizado, utilizando 91 crianças divididas em dois grupos, sendo um grupo que recebeu técnicas de depuração e outro compressão da parede torácica de alta frequência20 min de expiração lenta prolongada e tosse provocada) ou Compressão da parede torácica de alta frequência (15 min de expiração lenta prolongada e tosse provocada)O uso do HFCWC induziu efeitos clínicos semelhantes aos das técnicas de desobstrução das vias aéreas e foi seguro para bebês não hospitalizados com bronquiolite viral aguda.
Hue et al., (2022)Safety, tolerability and efficacy of LEGA-Kid® mechanical percussion device versus conventional chest physiotherapy in children: a randomized, single-blind controlled studyDeterminar se a fisioterapia respiratória mecânica utilizando o dispositivo de percussão mecânica LEGA-Kid® é superior à fisioterapia respiratória manual em crianças com Infecções do trato respiratório inferior.Ensaio clínico randomizado, utilizando 30 crianças com idade entre cinco meses a cinco anos com diagnóstico de infecção do trato respiratório inferior, estas foram divididas em dois grupos, sendo um grupo utilizando o recursos de terapia manual e outro utilizando terapia mecânica com LEGA-Kid. Terapia manual e fisioterapia respiratória mecânicaTodos os 30 pacientes inscritos apresentaram redução significativa nos escores de frequência respiratória pós-intervenção.
Alexandrino et al., (2019)Immediate effects of a rhino-pharyngeal clearance protocol in nasal obstruction and middle ear condition of children under 3 years of age with upper respiratory infections: A randomized controlled trialAnalisar o efeito de um protocolo de intervenção de limpeza rinofaringe na obstrução nasal e nas condições da orelha média em crianças menores de 3 anos com infecções do trato respiratório superior.Ensaio clínico randomizado com 44 crianças organizadas de forma aleatorizadas em grupo intervenção que foi tratada irrigação nasal seguida de inspiração nasal e o grupo controle que não recebeu o tratamento.Irrigação nasal (NaCl 0,9%)Após a intervenção o grupo controle apresentou  desobstrução rinofaríngeo e melhora na obstrução nasal.
Marforio et al., (2023)Frequent body position changes and physical activity as effective as standard care for infants hospitalized with acute respiratory infections – a randomized controlled trialAvaliar a intervenção fisioterapêutica mais comum na Suécia para bebês com infecções respiratórias.Ensaio clínico randomizado utilizando 109 bebês divididos em grupos de intervenção e controle. O grupo de intervenção recebeu tratamento padrão e mudanças frequentes na posição corporal e estimulação da atividade física e o grupo controle recebeu apenas o tratamento padrão.Mudanças frequentes na posição corporal e estimulação da atividade física,Não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas nos resultados entre o grupo de intervenção e o grupo de controle

Fonte: Autores (2024)

DISCUSSÃO

O estudo de Gonza´lez-Bellido et al., (2021) realizado com 91 bebês com idade de 0-12 meses com diagnóstico de bronquiolite viral aguda,  estas foram organizadas em 2 grupos para tratar a desobstrução das vias aéreas. O primeiro grupo foi tratado com técnicas de depuração (expiração lenta prolongada e tosse provocada) e outro com Compressão da parede torácica de alta frequência (SmartVest, Electromed,Nova Praga, Minnesota). Em ambos os grupos, os bebês obtiveram sucesso na depuração da secreção.

Outro estudo realizado por Hue et al., (2022) verificou a eficácia do dispositivo de percussão mecânica e fisioterapia respiratória manual em 30 crianças com idade entre cinco meses a cinco anos com diagnóstico de infecção do trato respiratório inferior crianças de cinco meses a cinco anos com depuração mucociliar. Foi administrado solução salina hipertônica a 3% nebulizada (4 mL em 15 minutos) nas crianças incluídas no estudo antes da sessão de fisioterapia. Logo após a crianças foram divididas em 02 grupos, um grupo foi tratado com fisioterapeuta pediátrico que realizou a fisioterapia respiratória manual e a drenagem postural o outro grupo foi tratado com o dispositivo LEGA-Kid na região do peito. Após a intervenção não foi evidenciado diferença significativa entre os grupos, as crianças que receberam tanto a terapia manual e a terapia mecânica apresentaram melhora no desconforto respiratório e melhora na frequência respiratória.

A pesquisa de Alexandrino et al., (2019) analisou a realização da intervenção fisioterapêutica de um protocolo de depuração rinofaríngea na obstrução nasal e média condição auditiva em 44 crianças com idade inferior a 3 anos com infecção das vias aéreas superiores. As crianças foram divididas em dois grupos aleatorizados em grupo intervenção e grupo controle, ambos foram avaliados através de um audiômetro de impedância portátil MT10 para avaliar a condição da orelha média. Em relação à depuração nasal, um grupo não recebeu a intervenção e o outro grupo de crianças foi tratado com irrigação nasal (Soto fisiológico – NaCl 0,9%) seguida de inspiração nasal forçada. Foi observado uma melhora imediata da obstrução nasal e o pico de pressão do ouvido médio e complacência da membrana timpânica

Por outro lado, o autor Marforio et al., (2023) realizou a intervenção através da mudança de posição corporal e estímulo à atividade física em 109 bebês de 0 a 24 meses hospitalizados devido a infecções respiratórias agudas. Os bebês foram divididos em dois grupos, o grupo controle recebeu atendimento padrão que consistia em suplementação de oxigênio, inalações, suplementação de líquidos e analgésicos. O grupo de intervenção, além do atendimento padrão, teve técnicas de mudanças de posição corporal principalmente fora da cama e movimentos passivos de braços e pernas, bem como estimulação de movimentos ativos de acordo com a habilidade do bebê. Após a intervenção não foi observada nenhuma diferença significativa entre o grupo de intervenção e o grupo de controle na taxa de melhora ou nas mudanças imediatas na saturação de oxigênio, frequência cardíaca ou frequência respiratória.

CONCLUSÃO 

Os resultados em destaque direcionam sobre práticas e experiências exitosas da aplicação dos recursos fisioterapêuticos em crianças com infecções respiratórias, o que contribuiu para melhora dos pacientes , bem como encoraja profissionais de fisioterapia a atuarem conforme as necessidades dos seus pacientes.  Além disso, fica evidente que a irrigação nasal, terapia manual e mecânica é efetiva para o tratamento de crianças com infecções respiratórias.

REFERÊNCIAS

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