REABILITAÇÃO E DESCRIÇÃO DE ECTOPARASITAS ENCONTRADOS EM UM NEONATO DE LEOPARDUS WIEDII APREENDIDO NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL: RELATO DE CASO

REHABILITATION AND DESCRIPTION OF ECTOPARASITES FOUND IN A PUPPY LEOPARDUS WIEDII LEARNED IN THE NORTHWEST REGION OF RIO GRANDE DO SUL: CASE REPORT

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202508302117


Darlane Nyland de Castro¹
Letícia Remontti²
Carlos Herminio Magalhães Fortes¹
Sara Patron Mota


RESUMO

Esse trabalho tem como objetivo relatar o enriquecimento ambiental ofertado, descrever os ectoparasitas encontrados e a conduta terapêutica aplicada em um filhote de gato-maracajá (Leopardus wiedii) de aproximadamente 20 dias de vida. Foi atendido na Clínica Veterinária Rainha do Egito da Cidade de Panambi RS ,um felino silvestre, com histórico de desidratação e infestação de ectoparasitas, como pulgas e carrapatos. Com isso, o filhote passou por exame físico, por testes rápidos para verificar se o filhote era reagente para a FIV/FELV e foram realizados exames laboratoriais como hemograma .

Palavras-chave: Enriquecimento ambiental, Gato-maracajá. Extinção.

INTRODUÇÃO

O Brasil possui registro de 09 espécies de felídeos selvagens, sendo que na região Neotropical das Américas existe a ocorrência de 11 espécies de um total de 38 espécies existente de felídeos selvagens no mundo (HUNTER, 2015). Nesse sentido, no bioma Caatinga localizado no Nordeste do Brasil se fez alguns registros de algumas dessas espécies. Então nessa vasta área do país descreveu a presença de 06 espécies de felinos, incluindo onça-pintada (Panthera onca), onça-parda (Puma concolor), jaguarundi (Puma yagouaroundi), jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-tigre do norte (Leopardus tigrinus) e gato-maracajá (Leopardus wiedii) (OLIVEIRA et al., 2003). No entanto, o L. wiedii somente para os enclaves florestais (OLIVEIRA, 1994, 1998; TORTATO et al., 2013). Outro bioma com alta diversidade e endemismo de espécies é o de Mata Atlântica, mas esse está bastante ameaçado pelo desmatamento (FARIA et al., 2024). Vale destacar que o felino desse relato foi encontrado em uma cidade onde o território está 100% nesse bioma. Além disso, o Parque Estadual de Campos do Jordão está localizado no bioma Mata Atlântica em área de Floresta Ombrófila Mista, no Sudeste do Brasil, também é encontrado o L. wiedii (FARIA et al., 2024).

As estimativas quanto ao desmatamento nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, os quais são os dois principais biomas de ocorrência da espécie, indicam perda de no mínimo 5% da área atual, ou seja, dos seus hábitats (TORTATO et al., 2013). Isso indica uma possível estimativa da redução populacional da espécie em torno de 10 % (TORTATO et al., 2013). Os últimos artigos científicos sobre o tamanho populacional efetivo calculado desses animais em território brasileiro foi de 4700 – 20.000 indivíduos (TORTATO et al., 2013). Vale ressaltar que por precaução é considerado o valor inferior da densidade populacional (TORTATO et al., 2013). Um estudo mais recente no Rio Grande do Sul (RS) referente à densidade populacional para espécie em diversas áreas apontou uma estimativa de 9.6 ± 6.4 indivíduos/100 km2 na região metropolitana da capital gaúcha (HORN et al., 2020). A distribuição do L. wiedii no Brasil é ampla (TORTATO et al., 2013). Esses felídeos são de hábito arborícola (SUNQUIST; SUNQUIST, 2002) e sua presença está intimamente ligada a áreas florestais (ESPINOSA et al. 2018; HORN et al. 2020), porém não a ambientes de vegetação xeromórfica (ESPINOSA et al., 2018). Ademais, são animais com hábitos e atividades predominantemente noturnos em seus ambientes de ocorrências (VANDERHOFF et al. 2011; PÉREZ-IRINEO; SANTOS-MORENO 2016; PÉREZ-IRINEO et al. 2017; CRUZ et al. 2018).

Portanto, o presente estudo objetiva relatar o enriquecimento ambiental em Clínica Veterinária, a terapêutica para reabilitação e descrever os ectoparasitas encontrados em um neonato de gato-maracajá (L. wiedii). Isso para corroborar com a conservação da espécie, pois os estudos e relatos científicos auxiliam na compreensão de diversas características da espécie. E são extremamente fundamentais para os planejamentos e estratégias efetivas de conservação e também para informações relevantes a profissionais Médicos Veterinários nos momentos que precisam assistir clinicamente animais silvestres aprendidos.

MATERIAIS E MÉTODOS

Um felídeo selvagem foi apreendido no dia 06 de dezembro de 2024 na cidade de Panambi no noroeste do Estado do RS. Esse foi encaminhado para tratamento veterinário na Clínica Veterinária Rainha do Egito Da Cidade de Panambi RS, a qual recebeu do Comando Ambiental da Brigada Militar o termo de apreensão e fiel depositário sob o nº 06122401. Dessa forma, se iniciou as condutas médicas veterinárias para a reabilitação da espécie silvestre de nome científico Leopardus wiedii e conhecida principalmente como gato-maracajá, porém também como maracajá-peludo, em espanhol por tigre gallinero e mbaracayá miní e em inglês por margay, entre outros (TORTATO et al., 2013). No exame clínico físico constatou-se que se tratava de uma fêmea, com aproximadamente 20 dias de idade, pesando 200 g. A paciente apresentava os olhos abertos, desidratação grau 3, frequência cardíaca de 135 bpm, frequência respiratória 30 mrp, saturação de 98 %, temperatura corporal 35ºC, estava totalmente imóvel e com infestação de pulgas e carrapatos. Com isso, conforme a evolução da paciente foram solicitados exames laboratoriais como, hemograma e bioquímicos. Porém, o bioquímico não foi realizado, pois a coleta foi insuficiente para a realização do exame. Além disso, foi realizado teste rápido para verificar se a paciente era reagente para FIV/FELV.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A espécie objetivo desse relato Leopardus wiedii (Schinz, 1821) de nome comum gato-maracajá, classe Mammalia, ordem Carnívora, família Felidae está declarada no anexo I do decreto nº 51.797/2014 como uma das espécies da fauna silvestre ameaçadas de extinção (IUCN/SSC/CBSG, 1994a; 1994b) no estado do RS, mais precisamente categorizada como “vulnerável – VU” pelo critério “C1” (OLIVEIRA, 1994; TORTATO et al., 2013; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2014; OLIVEIRA et al., 2015).. E o médico veterinário é o profissional capacitado para auxiliar no tratamento de reabilitação e salvamento de animais silvestres apreendidos em maus-tratos ou encontrados feridos pela população. Nesse sentido, se iniciou o tratamento imediatamente a chegada da paciente, após realização do exame clínico físico. O acesso venoso foi realizado (FIGURA 1) , MTD cateter de cano curto Nipro tamanho 24 ,para realização de fluidoterapia com ringer simples e administração de glicose 50% (Frasenius Kabi Brasil LTDA, Barueri, SP).

As mucosas estavam hipocoradas e a temperatura 35ºC, sendo necessário o aquecimento da paciente. Essa foi alimentada com leite Pet Milk® (1 medida 8 gramas para 40 ml de água morna) Registro no mapa Produto isento de registro no MAPA. Responsável técnico Fábio Cavenaghi Mattei CRMV-SP 12005 – Rua Mitsuzo Kondo, 155, Dist. Industrial, Jundiaí, SP, 13213-005 Vetnil – com diluição realizada conforme o fabricante. No decorrer do atendimento seguiu-se aquecendo a paciente com mantas e bolsas térmicas, estímulos para evacuações eram realizados e a alimentação fornecida por meio de mamadeira a cada duas horas. A paciente após dois dias de internação já havia ganhado peso, ou seja, passou de 200 g para 320 g e no final do terceiro dia pesou 385 g  paciente teve episódio de diarreia . No terceiro dia do atendimento foi fornecido vitaminas e suplementos alimentares, como B12 Ibasa (hipovita) IM – Endereço Rua Aurora 2240, Novo Jardim Stabile, Birigui, SP

Ferro 1 gota VO  Dexfer:ferripolimaltose Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116. EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. – São Paulo – SP, 2020. e Macrogard Pet® Pasta (Avert® Saúde Animal, Biolab Sanus Farmacêutica LTDA, Bragança Paulista, SP) e a temperatura estava em 37ºC e os demais tratamentos foram mantidos como citado nos dias anteriores. Vale ressaltar que por se tratar de animal silvestre eram emitidos relatórios diários sobre a paciente a SEMA, relatório com entrada do Paciente e saída qual destino , qual reserva que foi realizado a soltura e se foi a óbito quando ocorreu , estes dados são de extrema importância .

No quarto dia de internação a paciente estava clinicamente ativa e alerta, defecou durante a noite, urinou pela manhã (foi estimulada) e pesou 383 g, aceitou aproximadamente 15 ml do PetMilk em mamadeira. No quinto dia de internação foi realizada a vermifugação com Vetmax[1]  (ventil ,empresa Brasileira sede em SP, vermífugo amplo espectro) liquido por via oral, 0,3 ml. Sexto dia de internação foi realizado nove gotinhas de cálcio (CalcioFarm Mix®, ProPet, Biofarm Química e Farmacéutica LTDA, Jaboticabal, SP), sarcopen (Avert) Rua João Atílio Franzini, 200, Parque Empresarial Adelelmo Corradini, Itatiba, SP, 13257-596 (1g ao dia) a paciente foi  estimulada para evacuação e diurese, exposta ao sol e grama. Nesse dia os parâmetros vitais, como frequência cardíaca foram de 145 bpm, respiratória 30 rpm, saturação 99% e temperatura 38ºC. No sétimo e oitavo dia de tratamento foi exposta ao sol, especialmente porque a equipe precisou trocar os itens ofertados para o enriquecimento ambiental utilizados desde o inicio da internação, como por exemplo, galhos de arvores e entre outros itens. No nono dia de internação no exame físico já constatou a presença de dentes, crescimento de pelos, aumento de peso para 420 g. No decimo primeiro dia de internação começou a aceitar pedaços de carne e no decimo segundo dia foi fornecido sachê Wiskas (Ponta grossa ,Marsincorborated)  MARS- de carne filhote  onde essa consumiu 5 pedacinhos e logo depois recebeu o mama, conforme especificações indicadas anteriormente. No décimo terceiro dia de internação não aceitou o leite PETMILK, então, foi ofertado o colostro da organact Nutripharme, Curitiba , Organact) Avenida Presidente Kennedy, nº 3168, Boa Vista, São Caetano do Sul, SP, 09572 015  ,diluição 20 ml de água para 100 g do neonato , fracionado 5 x ao dia , porém também não aceitou. Assim, se alimentou com pedacinhos de carne de gado e o sachê descrito anteriormente. No décimo quarto dia foi ofertado Recovery (Royal Canin ,Marsincorborated) Ponta Grossa -MARS -de seringa 2 ml.  

A paciente no hemograma, a série vermelha evidenciou 5.06 M/µL de eritrócitos (VR: 6.54-12.20 M/µL), hemoglobina 9.0 g/dL (VR: 9.8-16.2 g/dL), hematócrito 34.8 % (VR: 30.3-52.3%), volume corpuscular médio (VCM) 68.7 fL (VR: 35.9-53.1 fL) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) 25.9 g/dL (VR: 28.1-35.8 g/dL), hemoglobina corpuscular média (MCH) 17.8 pg (VR: 11.8-17.3 pg) e o índice geral de anisocitose (RDW) foi de 13.2 % (VR: 15.0-27.0 %), sendo esse um indicador da variação do tamanho dos globos vermelhos e entre outras patologias quando avaliado com os demais dados obtidos. Nesse sentido, o hemograma demonstrou que o paciente apresentava desidratação (o hematócrito está dentro dos valores de referência, pois um animal altamente desidratado o hematócrito tende a elevar bastante). Além disso, os outros parâmetros baixos e elevados podem estar alterados por se tratar de um neonato felino de 20 dias, sendo o fator de estresse a ser pontuado. A neutropenia visualizada aparentemente não é algo infeccioso, pois os felinos tem retenção de células de defesas em situação de estresse. Conclusão Geral

Anemia Regenerativa: Com base na combinação de MCV elevado, MCH alto, e HGB e eritrócitos baixos, é possível que o gato-maracajá neonato esteja enfrentando uma anemia regenerativa.

Infecção ou Parasitas: O aumento dos eosinófilos sugere a possibilidade de infecção parasitária ou alergia.

Neutropenia Leve: A leve redução no número de neutrófilos deve ser monitorada, pois pode indicar algum tipo de estresse ou infecção. Porém, o mais ideal seria realizar um esfregaço sanguíneo para tentar achar alguma célula que justifique algo infeccioso. Ademais, o recomendado seria repetir o hemograma dentro de 24 horas. Mas, aparentemente o hemograma indica se tratar de um felino debilitado e que está em processo de reabilitação.

O bioquímico, sem amostra suficiente para realizar.

A infestação por carrapatos e pulgas no neonato de 20 dias da espécie L. wiedii causou espanto na equipe Médica Veterinária, especialmente por se tratar de um felino com pouca idade de vida. Nesse sentido, acredita-se que esses felinos estavam a viver próximo de animais domésticos contaminados. Isso pela necessidade de alimentar-se, especialmente de pequenas aves e entre outras presas, as quais estão próximas do ser humano. Dessa forma, os carrapatos e pulgas coletados do protagonista desse relato foram enviados a Faculdade de Santo Ângelo (FASA), para identificação mais detalhada por profissional Médico Veterinário Parasitologista Sara Patron Motta . Os carrapatos encontrados no neonato de 20 dias são do gênero Amblyomma spp, o qual é popularmente conhecido como carrapato estrela.

Ácaro esse que causa sérios problemas aos animais e humanos, pois são vetores de diversas bactérias e protozoários. Esse carrapato geralmente é encontrado em equinos, sendo encontrados em florestas com vegetação densa, próximo de rios onde animais frequentam. Os carrapatos machos apresentam pontos brancos pelo corpo e a fêmea um único ponto branco (Figura 2)

Rua Santa Quitéria, 400 – Carlos Prates
Belo Horizonte – MG- Empresa
A Diagnóstica Industria e Comércio Ltda (Biocon) é uma industria brasileira sediada em Belo Horizonte (MG)
Exame precisa ser repetido em 6 meses

O enriquecimento ambiental utilizado para o neonato felino na Clínica Veterinária foi Espaços criados com folhas e ursinhos e bolsa de agua morna para manter sua temperatura corporal .

Gatos-maracajás são conhecidos por serem escaladores naturais. A instalação de prateleiras, troncos e arranhadores elevados pode ser uma forma eficaz de estimular o comportamento de exploração e descanso em alturas, que é um comportamento instintivo dessa espécie quando adulto , no caso da Felina era um neonato .

Estímulos Olfativos e Alimentares

A oferta de alimentos de forma estratégica, como em brinquedos de forrageamento ou escondidos em diferentes partes do espaço, pode estimular o instinto de caça do animal. O uso de cheiros naturais, como ervas ou até aromas de presas, pode também proporcionar uma experiência mais enriquecedora.

Áreas de Refúgio

Como o gato-maracajá é uma espécie que pode ser mais reservada, é importante oferecer esconderijos onde o animal possa se sentir seguro. Cestas, caixas de papelão podem ser colocados no ambiente para permitir que o gato se retire e tenha um espaço tranquilo.

Objetos Interativos

Brinquedos interativos que incentivem a movimentação, como bolas que rolam ou brinquedos que simulam presas, são ótimos para proporcionar entretenimento e manter o animal fisicamente ativo , brincar com outro felino e estímulos de caça

Exposição à Luz Natural

Sempre que possível, oferecer a luz natural é uma excelente maneira de manter o ciclo biológico do animal equilibrado. O gato-maracajá, como outros felinos, se beneficia de luz solar para regular seu ritmo circadiano e manter níveis adequados de vitamina D.

Comportamento Social Se o gato-maracajá for sociável, interações supervisionadas com outros felinos ( no caso um gato bebe estava com ela , testado para fiv e felv negativado , testado para panleucopenia negativo , bom estado geral de saúde tinham contato durante o dia 3 x ao dia para estímulos , com seus cuidadores, de forma controlada, também podem ser uma forma de enriquecimento.

Atenção ao Estresse

Em um ambiente de clínica veterinária, os gatos-maracajás podem estar em situação de estresse devido à presença de outros animais e ao ambiente novo. Fornecer materiais de conforto, como cobertores ou brinquedos, pode ajudar a reduzir esses níveis de estresse.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, um exame físico criterioso associado a exames complementares como o hemograma e bioquímicos são ferramentas eficientes para compreender o comportamento, os sinais clínicos e realizar intervenções o mais rápido possível para a melhora do quadro do paciente.

REFERÊNCIAS

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