REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202511031908
Tamara Maria Pereira Bastos1
Thamyres Maria Bastos Valeriano2
Emanuel de Holanda Soares3
Maria da Conceição Diniz4
Teresinha de Almeida Lustosa5
Orientadora: Dra. Diala Alves de Sousa6
RESUMO
Objetivo: Analisou a relação de custo-benefício na escolha entre o uso do PICC e o cateter venoso central (CVC), além de aprofundar o conhecimento sobre as técnicas e suas respectivas vantagens e desvantagens. Método: O estudo pode ser definido como revisão integrativa da literatura, realizado por intermédio de bases de dados de domínio público, mediante a utilização dos descritores “PICC”, “CVC” e “UTI”, além do uso de filtros de data e idioma. Foram selecionados somente artigos relacionados com o tema estudado. Resultado: O PICC demonstrou-se um método altamente promissor, com diversas vantagens no âmbito da assistência em saúde a pacientes hospitalizados, devido aos índices diminutos de complicações relacionados ao seu uso. Além disso, pode-se perceber que a técnica é responsável por promover uma melhor adesão ao tratamento pelos pacientes, pois é um meio menos invasivo e mais tolerável. Conclusão: A decisão pelo tipo de acesso venoso ideal é um processo individual que requer avaliação criteriosa das necessidades do doente e das características do tratamento. A colaboração entre a equipe é fundamental para promover a segurança e eficácia do procedimento, de forma a minimizar complicações e garantir o cuidado qualificado do paciente.
Palavras-chave: PICC. CVC. UTI.
ABSTRACT
Objective: Analyzed the cost-benefit ratio in choosing between the use of a PICC and a central venous catheter (CVC), in addition to deepening knowledge about the techniques and their respective advantages and disadvantages. Methodology: This study can be defined as an integrative literature review, conducted through public domain databases, using the descriptors “PICC,” “CVC,” and “ICU,” in addition to date and language filters. Only articles related to the topic studied were selected. Results: PICC proven to be a righly promising method, offering several advantages in the healthcare setting for hospitalized patients, due to the low complication rates associated with their use. Furthermore, the technique promotes better patient adherence to treatment, as it is a less invasive and more tolerable method. Conclusion: Deciding on the ideal venous access method is an individual process that requires careful assessment of the patient’s needs and the characteristics of the treatment. Team collaboration is essential to ensure the safety and efficacy of the procedure, minimize complications, and ensure qualified patient care.
Keywords: PICC. CVC. ICU.
1. INTRODUÇÃO
A terapia intravenosa (TIV) é amplamente utilizada em diversos panoramas assistenciais e atende a diferentes perfis de pacientes. Esse procedimento tem como finalidade o acesso a uma veia para introdução de fluidos, tal mecanismo pode ser desenvolvido por meio de acessos venosos centrais e periféricos. Conforme ASSIS et al. (2019) os CVC podem ser inseridos por meio de veias centrais, especificamente a veia jugular interna, subclávia e femoral, ou mediante veias periféricas, a este último local de inserção denomina-se cateter central de inserção periférica (PICC).
O PICC para Santo et al., (2017), é um instrumento intravenoso, introduzido por meio de uma veia periférica até a veia cava superior ou inferior, em seus respectivos terços proximal e distal. Essa técnica apresenta maior segurança para a administração segura de soluções e reduz o risco de agravos em comparação a outros tipos de cateteres vasculares. Além de proporcionarem maior custo/benefício se comparados ao cateter venoso de inserção central.
Santo et al., (2017), ressaltam ainda que o dispositivo apresenta indicações e contraindicações estabelecidas previamente, como o implante guiado por métodos de imagem, assegurando maior segurança durante a introdução e a fixação correta do equipamento, fator esse que oferece maior conforto para o paciente durante o procedimento e reduz os riscos de erros.
Atualmente, segundo Onofre et al., (2016), o método é amplamente difundido em ambiente hospitalar, confiável e seguro para obtenção de acesso venoso calibroso, contudo, para garantir sua segurança é necessária a associação com métodos de imagem e a uma equipe devidamente treinada
As principais vantagens dos PICC em relação ao CVC são a inserção do cateter sob anestesia local, redução do desconforto do paciente, possibilidade de ser inserido à beira do leito, obtenção de um meio seguro para administração de medicamentos antibióticos, nutrição parenteral, excelente via para quimioterápicos, possibilidade de longos períodos de permanência e menores riscos de contaminação em relação a outros dispositivos, além da preservação do sistema venoso periférico e possível indicação de terapia domiciliar (SANTO et al., 2017).
O uso do PICC ocorre em demasia em pacientes internados em UTI que apresentam indicação de administração medicamentosa intravenosa, ou ainda, quando inconscientes, são submetidos a nutrição parenteral, sendo de suma relevância a eficácia no dispositivo para favorecer as ações atribuídas; portanto, seu maior ponto de atenção consiste nos cuidados, visando que a terapia possa favorecer a melhoria do quadro clínico do paciente, visto que os efeitos adversos decorrentes de sua utilização são descritos de forma a enfatizar um problema de saúde pública, pelos indicadores elevados de complicações (ONOFRE et al., 2016).
O SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) permite ações que embasam o cuidado voltado ao PICC, no que diz respeito à sua inserção, manutenção, monitoramento e remoção quando necessário, determinando ações pontuais dentro de critérios estabelecidos pelo cuidado que definem sua prática. Portanto a sistematização da assistência de enfermagem se torna imprescindível em todas as etapas do processo que envolve o PICC, para que possa ser aliada do cuidado (OLIVEIRA et al., 2014).
As escolhas dos profissionais envolvidos na utilização do PICC diminuem as complicações e os erros que podem ocorrer durante a introdução do cateter, manutenção e complicações resultantes do período em uso do dispositivo. Tais cuidados apresentam como intuito diminuir a dor, viabilizar o cuidado, além de prolongar o tempo de vida útil do cateter, de forma a reiterar que o enfermeiro precisa de treinamento adequado e possuir desenvoltura suficiente para inserção do PICC, podendo ser útil durante esse processo o uso de instrumentos os quais identifiquem, documentem e permitam acompanhar quaisquer danificações no local da punção, com o fito de observar os benefícios e os malefícios que o uso do cateter pode ocasionar ao doente (OLIVEIRA et al., 2014).
Entretanto, Santo et al., (2017), afirmaram que as principais desvantagens do uso dos PICC estão relacionadas à necessidade de uma rede vascular íntegra e calibrosa para o implante; necessidade de treinamento especial para inserção do cateter; monitorização rigorosa do dispositivo; e necessidade de procedimentos de imagem para localização da ponta do cateter. Além disso, evidências demonstraram que o dispositivo não é isento de complicações, tais como trombose venosa profunda (TVP), tromboflebites, oclusão do cateter, pseudoaneurismas arteriais e infecções.
Análises expõem que nas UTIs o PICC possui baixo índice de infecção e maiores vantagens em comparação a outros tipos de cateteres centrais. Tal dispositivo apresenta menos prejuízo à íntima das veias, o que possibilita o uso do cateter por longos períodos de maneira segura. O uso do PICC é amplamente aceito em unidades de tratamento neonatal e oncológico, uma vez que proporciona maior conforto ao paciente e consequentemente, melhora a adesão ao tratamento. Tais fatos demonstram que a utilização da técnica não está, exclusivamente, ligada ao ambiente de terapia intensiva (LAMBRET, 2005).
Portanto, a realização de cateteres venosos centrais de inserção periférica, além de ser uma opção mais rentável, apresenta baixa incidência de complicações, reduzidos índices de infecção, além de alta confiabilidade e eficiência, principalmente nos casos de acessos vasculares difíceis, situações nas quais esses cateteres são considerados os dispositivos de escolha em acesso vascular central. Entretanto, sua manutenção requer treinamento adequado para eficaz introdução e redução de danos, sendo essencial o treinamento da equipe médica e de enfermagem.
No Brasil, o PICC foi introduzido na década de 1990 na neonatologia, por conta do seu pequeno diâmetro e da composição do material. Posteriormente, foi utilizado nas terapias intensivas, oncológicas e cuidado domiciliar, por ser uma alternativa menos invasiva de acesso venoso central por via periférica. Apesar das inúmeras indicações, o dispositivo apresenta vantagens e desvantagens pré-estabelecidas que estão associadas ao monitoramento rigoroso da introdução do dispositivo, treinamento especializado para a inserção do cateter e acompanhamento com métodos de imagem para comprovação da localização.
Apesar das vantagens da introdução do dispositivo, esse mecanismo necessita de novos estudos e treinamentos da equipe de enfermagem para introdução do PICC de maneira eficaz e segura. Dessa forma, tem-se, mediante a capacitação do enfermeiro, uma importante ferramenta capaz de fornecer a base para atuação correta desse profissional. Contudo, tais procedimentos exigem reflexão crítica para subsidiar e assegurar uma assistência dinâmica, integrada e sistematizada, para possibilitar um atendimento de maior qualidade e garantir a realização correta do procedimento, no qual o enfermeiro apresenta-se como um personagem capaz de aplicar a eficiência de suas intervenções e práticas, a fim de garantir seu papel nos cuidados de saúde.
Dessa forma, com o intuito de assegurar tais cuidados, é imperativo que o enfermeiro realize um treinamento eficaz, de maneira a possibilitar um levantamento qualificado dos resultados esperados, dado que a avaliação/planejamento sustenta a implementação da técnica. Dessa maneira, estabelecer corretamente a sistemática de cuidados de enfermagem em todas as etapas da introdução eficaz do PICC é fundamental para o sucesso da implantação do método.
Sendo assim, faz-se necessário analisar a relação entre custos e benefícios na escolha entre o uso do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) e do Cateter Venoso Central (CVC) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva.
2. METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada mediante a utilização das bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo, utilizando os descritores “PICC”, “CVC” e “uti”, com a utilização do operador booleano “AND” e “OR”.
Após análise dos materiais bibliográficos, foram incluídos os artigos pertencentes ao intervalo compreendido entre 2014 e 2024, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, utilizando-se dados que explorassem o custo-benefício dos diferentes métodos de inserção de cateter venoso central.
Concernente aos métodos de exclusão, foram excluídos os estudos que não faziam menção aos tipos de cateteres venosos centrais estudados, além de artigos fora do período relevante à pesquisa.
Mediante os dados obtidos, foi realizada uma análise comparativa dos métodos de inserção dos cateteres, viabilizada pela utilização dos conhecimentos adquiridos propiciados pelos referenciais teóricos analisados.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Definição de PICC e CVC
As terapias de infusão por cateteres venosos centrais são métodos de administração de fluidos pela veia cava superior ou inferior e métodos considerados altamente seguros para a utilização de fármacos com precisão, monitorização da pressão venosa central e administração de grandes volumes de líquidos de forma rápida. Dentre estes métodos de infusão, é possível destacar o PICC e o CVC, técnicas que diferem, principalmente, pelo local de inserção do tubo de acesso central (ASSIS et al., 2019).
O PICC é um dispositivo intravenoso de inserção periférica, introduzido distalmente por meio de um vaso venoso superficial ou profundo, e seu destino pode ser a veia cava superior em seu terço distal ou a veia cava inferior em seu terço proximal. Trata-se de um tubo radiopaco e flexível, podendo ser inserido por punção percutânea, preferencialmente com o auxílio de ultrassonografia e fluoroscopia para confirmação do posicionamento do cateter. Ademais, a inserção do PICC é um procedimento altamente complexo e deve ser realizado, somente, por médicos e enfermeiros capacitados (SANTO et al., 2017).
Por outro lado, o CVC é um dispositivo inserido de maneira percutânea pela técnica de Seldinger, a qual consiste em inserir um cateter com o auxílio de um fio-guia, ou por meio de dissecção cirúrgica. O mecanismo é inserido em veias calibrosas, principalmente a jugular interna, subclávia e femoral, sendo um método amplamente utilizado, devido à sua segurança quando instalado com a técnica e método de assepsia adequados. Ademais, o CVC permite a administração de grandes volumes de forma controlada, além de possibilitar a monitorização de parâmetros hemodinâmicos com grande eficiência (COMERLATO et al., 2017).
3.2 Comparação entre PICC e CVC
De maneira comparativa, é perceptível que o PICC apresenta menores taxas de complicações em relação ao CVC, devido ao menor risco de pneumotórax e eventos hemorrágicos. Além disso, o PICC demonstra-se uma opção versátil, haja vista a possibilidade de inserção em veias superficiais ou profundas, enquanto o CVC restringe-se a veias calibrosas, as quais estão localizadas em regiões anatômicas com estruturas nobres e que apresentam risco elevado de serem lesionadas durante o procedimento.
Por outro lado, ambas as técnicas apresentam complicações infecciosas e mecânicas e dentre esses eventos adversos em comum, é possível citar a trombose venosa profunda, a embolia gasosa, os hematomas e a oclusão do cateter por precipitados. Esses efeitos adversos estão diretamente relacionados com o tempo de permanência do cateter, a técnica de inserção e os cuidados com a manutenção do dispositivo.
Entretanto, apesar das complicações inerentes a ambas as técnicas, o PICC apresenta menores taxas de complicações mecânicas graves e menor necessidade de adequação de ambientes para realização do procedimento, como a utilização de centros cirúrgicos para a dissecção de vasos em determinadas situações de colocação de CVCs.
3.3 Custo benefício para o paciente
O método da PICC demonstra-se uma opção satisfatória para os pacientes pelo fato de proporcionar maior conforto e mobilidade, além de diminuir a quantidade de punções periféricas em pacientes hospitalizados por longos períodos. Ademais, apesar de o PICC apresentar custo unitário igual ou superior ao CVC, devido ao PICC apresentar menores índices de complicações, o custo final com a resolução de efeitos adversos torna o procedimento altamente benéfico do ponto de vista econômico para o tratamento de pacientes de longa permanência.
Além disso, o método de inserção periférica possibilita maior conforto ao paciente e maior mobilidade, o que o torna uma opção altamente satisfatória e menos incômoda, dado o contexto de exposição ao qual o paciente está exposto em ambientes hospitalares, principalmente durante internações de UTI.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante a revisão apresentada, tornou-se possível compreender que a escolha do acesso venoso ideal é um processo individualizado que requer a avaliação criteriosa pela equipe de saúde das necessidades do paciente, características do tratamento, custos e grau de treinamento da equipe. A colaboração entre a equipe é de suma importância para permitir o sucesso do procedimento, minimizando complicações e promovendo conforto ao paciente.
Nesse contexto, o implante de cateteres venosos centrais de inserção periférica torna-se uma opção que aperfeiçoa o manejo de pacientes que possuem indicação para tal método, pois apresenta reduzidos índices de complicações e diminutas taxas de infecção comparativamente ao uso dos demais cateteres venosos centrais. Contudo, para sua conservação, tornam-se necessários treinamentos adequados e rigorosos da equipe multidisciplinar, com o intuito de reduzir as complicações ocasionadas pela operação inadequada deste.
Dessa maneira, torna-se fundamental a produção de novos estudos e de treinamentos adequados acerca de todo o processo, a fim de ampliar os conhecimentos obtidos, fornecer ao paciente uma assistência de qualidade baseada em evidências e colaborar para o reconhecimento dos custos da assistência de enfermagem em todo o sistema de saúde.
REFERÊNCIAS
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COMERLATO, P. H. (Org.). Complications of central venous catheter insertion in a teaching hospital. Rev Assoc Med Bras 2017; 63(7):613-620 Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/qQRkKBWQjLdQrBVDSg8Rc9C/?format=pdf&lang=e n Acesso em: 13 out 2025
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SANTO, M. K. D. (Org.). Cateteres venosos centrais de inserção periférica: alternativa ou primeira escolha em acesso vascular? 2017 Disponível em: https://www.scielo.br/j/jvb/a/ty3KWF54ksstKyZzTZMxTyg/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 05 out 2025
1Enfermeira, Especialista em Atenção ao Paciente Crítico: Urgência, Emergência e UTI, UNITER – MG; Especialista em Nefrologia, IESC- AL.
2Médica, Centro Universitário CESMAC – AL.
3Médica, Centro Universitário CESMAC – AL.
4Enfermeira, Especialista em Ginecologia e Obstetrícia com ênfase em Neonatologia, FAST –PE.
5Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional – UVA – CE; Bacharela em Direito – UNICAP.
6Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva, UVA-CE; Docência do Ensino Superior, FAK-CE; Saúde da Família, UVA-CE; Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente, I. Sírio Libanês-SP, Mestre em Terapia Intensiva- IBRATI-SP; Doutora em Terapia Intensiva- SOBRATI-SP; Docente na UNIFAMEC. CRATO – CE. Docente do Centro de Ensino em Saúde.
