PERFIL NEUROFUNCIONAL DOS PACIENTES DIAGNÓSTICADOS COM HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS-PA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6755614


Autoras:
Gardene Pereira Cavalcante
Valquiria Ramos Vaqueiro
Orientador:
Jorge Lopes Rodrigues Júnior
Co-Orientador:
João Sergio de Sousa Oliveira


RESUMO

Introdução: A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e curável, seu agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A forma de contágio se dá através do contato com o indivíduo portador da doença, sem que o mesmo esteja em tratamento. O quadro clínico relata manifestações cutâneas e em casos mais graves um comprometimento neurofuncional do indivíduo. Objetivo: identificar as alterações neurofuncionais apresentadas pelos pacientes diagnosticados com Hanseníase no Município de Parauapebas- PA, nas unidades básicas de saúde (UBS) e nos CER (Centro Especializado em Reabilitação) e sua relação com o tratamento fisioterapêutico. Metodologia: foi realizado um estudo de observação e de análise dos casos notificados de Hanseníase no Município de Parauapebas- PA, nos períodos de 2010 – 2021, levantamento dos dados através do sistema de informação de agravos e de notificação (SINAN). Resultados: de acordo com o levantamento dos dados 87% da população urbana é acometida pela doença, sendo 70% dela de sua maioria de cor parda; chegando nos centros de atendimento com a forma clínica da doença de nível 3, sendo 63% do eixo masculino; o maior número de lesões foi contatado nas crianças com faixa etária de idade de 1 a 5 anos de idade. Conclusão: evidenciou-se através da pesquisa realizada, que os pacientes com Hanseníase apresentam um padrão clínico- epidemiológico de acometimento por diferentes características distintas: faixa etária de 1 a 5 anos, com predominância do sexo masculino, com classificação de grau nível 3, de cor predominante parda e que buscam pelo atendimento nos centros de reabilitação quando já estão em um estágio mais avançado da doença e consequentemente com comprometimento neurofuncional.

Palavras-chave: Hanseníase; Incapacidade Neurofuncional; Reabilitação.

ABSTRACT

Introduction: Leprosy is a chronic, infectious and curable disease, its etiological agent is Mycobacterium leprae. The form of contagion occurs through contact with the individual with the disease, without the same being under treatment. The clinical picture reports cutaneous manifestations and, in more severe cases, a neurofunctional impairment of the individual. Objective: to identify the neurofunctional alterations presented by patients diagnosed with leprosy in the city of Parauapebas-PA, in the basic health units (UBS) and in the CER (Specialized Rehabilitation Center) and their relationship with the physical therapy treatment. Methodology: a study of observation and analysis of notified cases of leprosy in the city of Parauapebas-PA was carried out, in the periods of 2010 – 2021, data collection through the information system of diseases and notification (SINAN). Results: according to the data collection, 87% of the urban population is affected by the disease, 70% of which are mostly brown; arriving at care centers with the clinical form of the disease at level 3, 63% of which were male; the greatest number of lesions were found in children aged 1 to 5 years old. Conclusion: it was evidenced through research carried out that patients with leprosy present a clinical-epidemiological pattern of involvement by different distinct characteristics: age group from 1 to 5 years, with a predominance of males, with a classification of level 3, of predominantly brown color and who seek care in rehabilitation centers when they are already in a more advanced stage of the disease and consequently neurofunctional impairment.

Keywords: Leprosy; Neurofunctional Disability; Rehabilitation.

1. INTRODUÇÃO

A hanseníase é uma doença com um alto potencial incapacitante relacionado ao seu poder imunogênico. É uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, em forma de bastonete (BRASIL, 2014; LASTÓRIA JC e ABREU MAMM, 2012).

Consiste em ser um parasita trófico intracelular obrigatório dos nervos periféricos, em particular das células de Schwann. É uma doença capaz de infectar um grande número de indivíduos (alta infectividade), embora alguns adoeçam (baixa patogenicidade). (BRASIL, 2014; LASTÓRIA JC e ABREU MAMM, 2012; RODUIGUES LC e LOCKWOOD DN, 2011).

De acordo com a classificação de Madri define os grupos polares, Tuberculóide (T) e Virchoviano (V) ou Lepromatoso (L); o grupo transitório e inicial da doença, a forma Indeterminada (I); e o instável e intermediário, a forma Borderline(B) ou Dimorfa (D) (LASTÓRIA JC e ABREU MAMM, 2012; RIDLEY DS e JOPLING WH, 1966).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma classificação simples da hanseníase em 1988, chamada de classificação ativa. Isso permitiu que os pacientes fossem agrupados em Paucibacilares (PB), casos com até 5 lesões de pele e / ou um tronco nervoso afetado, e Multibacilares (MB), casos com mais de 5 lesões cutâneas e / ou mais de um tronco nervoso afetados. (MEN Gallo, 2003)

No município de Parauapebas, no Estado do Pará, nos últimos dez anos a população vem sofrendo com um número preocupante de pessoas acometidas pela Hanseníase e isso acontece por uma série de fatores, fatores esses que serão delimitados no decorrer da pesquisa. Diante do exposto, o objetivo deste artigo é alertar sobre a hanseníase e seus malefícios e também apresentar o perfil neurofuncional de pacientes acometidos pela doença. (SESPA, 2019)

O diagnóstico precoce e tratamento adequado são as melhores estratégias para prevenir a evolução da doença, das incapacidades físicas e sociais, bem como realizar o controle da doença. Atualmente existe uma maior organização dos serviços, tanto na estrutura física, como de recursos humanos, entretanto não existe uma integração ou efetivação do trabalho em equipe, o que acaba gerando uma menor assistência, ou seja, uma forma menos acolhedora a estes pacientes. (LMF Helene, 2008).

O diagnóstico da hanseníase é realizado essencialmente nos serviços de Atenção Básica de Saúde, por meio do exame dermatoneurológico, com o objetivo de identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos. No momento do diagnóstico, é feita a classificação operacional do caso de hanseníase, com base no número de lesões cutâneas, de acordo com os seguintes critérios: paucibacilar (PB), pessoas com até cinco lesões de pele, e multibacilar (MB), pessoas com mais de cinco lesões de pele. Essa classificação operacional visa ao tratamento ambulatorial. (Nunes; 2020).

O Pará é o quarto Estado brasileiro com maior número de casos de hanseníase, segundo o Ministério da Saúde. Em 2016, foram notificados 30,43 casos por 100 mil habitantes. O Pará fica atrás apenas do Maranhão (47,43 casos por 100mil habitantes), Mato Grosso (80,62) e Tocantins (88,13), que são considerados hiper- endêmicos. (PREFEITURA DE PARAUAPEBAS, 2018).

Sendo a hanseníase um grande problema de saúde pública, entende-se que um dos maiores problemas é a falta de informação para a comunidade sobre os sinais e sintomas e a seriedade da doença, e que pode ocasionar danos grave aos seus portadores.

 Conclui-se que por este motivo torna-se de grande importância os programas de saúde e controles epidemiológicos do município, a fim de desenvolver estratégias de controle, prevenção e erradicação da doença. Outra importante atuação é a da equipe multidisciplinar de saúde do municio, contendo: agentes de saúde que promovem a visitação e a marcação das consultas, os enfermeiros nos acompanhamentos dos casos diagnosticados, os médicos de família que são essenciais no tratamento destes pacientes e os fisioterapeutas e assistentes sociais para os casos mais graves de reabilitação e internação. A secretaria de saúde do Município tem um grande papel no contexto que se diz respeito ao controle destas doenças, pois recebem grande verba para diagnosticar e tratar casos de Hanseníase no Município.

2. MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, onde foram pesquisados casos notificados de hanseníase no município de Parauapebas nos períodos de 2010 a 2022, este estudo foi realizado por meio de levantamento de banco de dados do sistema de informação de agravos e de notificação (SINAN), que foi cedido pelo departamento de vigilância epidemiológica da secretaria de saúde de Parauapebas e dos bancos de dados públicos como SIVEP-HANS, DATASUS, IBGE E CNES. Os dados levantados através da pesquisa nas fichas de notificação e investigação do SINAN da vigilância sanitária de Parauapebas e nos prontuários dos pacientes atendidos nas UBS do município partiram do seguinte critério:

A pesquisa iniciou-se com a montagem do perfil epidemiológico dos pacientes notificados pelo SINAN na cidade de Parauapebas com os dados cedidos pela vigilância sanitária. Ao apresentarem grau de incapacidades significativos, foram realizadas visitas nas unidades de saúde que apresentavam pacientes com diagnósticos de hanseníase, e conversas foram de grande utilidade, com as equipes multidisciplinares que atendem estes pacientes e também uma breve conversa com os fisioterapeutas que os atendem nos centros de reabilitação onde esses pacientes chegam com lesões e sequelas graves.

A avaliação neurológica foi feita através da escala de salsa e avaliação da qualidade de vida. Foi aplicado somente uma vez no CER II   com dia e hora marcada para evitar constrangimento do paciente.    

Os dados coletados foram analisados e tabulados por programas específicos (PROGRAMA EXCEL) e foram apresentados por meio de tabelas e gráficos no decorrer do trabalho; as variáveis foram: tipo de lesão, prevalência, sexo, idade, escolaridade, raça e bairro acometidos. A busca por evidências teve por finalidade reunir, organizar e analisar de forma sistemática resultados de pesquisas sobre uma determinada temática, que permitisse a síntese do conhecimento e observa lacunas para a realização de novos estudos (SOUZA; SILVA, CARVALHO, 2010).

As técnicas utilizada para  pesquisa foi uma breve apanhado dos dados cedidos pelo CER  com base nos prontuários de pessoas/usuários encaminhados e atendidos em uma determinada época do ano (período de 2010 a 2022) com diagnóstico de hanseníase e sequela em mãos e /ou pés, que foram atendidos nos CER ; os materiais utilizados para esta seleção foram os prontuários de atendimento no centro de reabilitação física de Parauapebas (CER II) e  através de visitas feitas nas unidades de saúde ( UBS) e levantando os dados epidemiológicos que ficam arquivados nas mesmas  juntamente com a participação dos profissionais das equipes multidisciplinar em conversas sobre sintomas e algumas patologias destes pacientes além dos dados cedido pela vigilância sanitária de todos os  casos notificados no município de Parauapebas.

3. DISCUSSÃO DOS DADOS

Após a análise de todo o material coletado, durante as visitas nos centros de reabilitação CER II e nas unidades básicas de saúde (UBS), foram verificados nos prontuários dos pacientes tratados e já diagnosticados com a doença, que as maiores incidências das mesmas observadas no âmbito do município, precisavam ser agrupadas por informações relevantes que pudessem ser selecionadas e agrupadas em gráficos explicativos para que ficasse de forma compreensível seu entendimento.

Todos os casos na cidade aparentemente apresentam casos já notificados e quando chegam ao tratamento já está em fase bastante avançada, ocasionando assim um comprometimento neurofuncional, necessitando de tratamento de reabilitação para que possa proporcionar uma melhoria na qualidade de vida destes pacientes.

O fato que mais nos chamou atenção na pesquisa, visitas e conversas com a equipe multidisciplinar é que muitos não têm nem conhecimento da doença e de seus sintomas quando procuram o tratamento é porque já está com um grau avançado, o que os impede de realizar tarefas simples do dia a dia, fato que pode ser visto por meios dos gráficos com maior ocorrência nas pessoas do sexo masculino. Foi preciso a elaboração deste artigo para demonstrar por levantamento de pesquisa qualitativa a descrição de fatos ocorridos que evidenciam tais fatos ilustrados nas figuras abaixo.

4. RESULTADOS

De acordo com o levantamento dos dados obtidos nas zonas da Cidade de Parauapebas; o maior cenário de Hanseníase se deu na zona urbana com mais de 87% da população acometida com a doença.

FIGURA 1: GRÁFICO DE PESSOAS ACOMETIDAS
PELA HANSENÍASE QUANTO À ZONA

De acordo com o levantamento dos dados da pesquisa realizada no Município de Parauapebas; o maior número de pessoas acometidas por Hanseníase são as pessoas da raça parda.

FIGURA 2: GRÁFICO DE PESSOAS ACOMETIDAS
PELA HANSENÍASE QUANTO A RAÇA

A forma clínica da Hanseníase pode se manifestar em várias partes do corpo, na pele do indivíduo acometido pela doença. Na pesquisa realizada nas unidades de atendimento, verificou-se que a maioria dos indivíduos tem sido classificado na forma clínica da doença dentro do nível 3, sendo 62% das pessoas.

FIGURA 3: GRÁFICO DE PESSOAS ACOMETIDAS
COM HANSENÍASE DE ACORDO COM SUA FORMA CLÍNICA

Estudos realizados no Município de Parauapebas, demonstram que a maioria das pessoas acometidas pela Hanseníase, que procuram atendimento nos centros de saúde são do sexo masculino; com aproximadamente 63% das pessoas deste sexo.

FIGURA 4: GRÁFICO DE PESSOAS ACOMETIDAS
COM HANSENÍASE QUANTO AO SEXO

O gráfico da figura 5, relata o grau de lesão da Hanseníase e a incapacidade física que ele pode comprometer de acordo com seu diagnóstico. Pois se torna evidente que o quanto antes a doença for diagnosticada, melhor e mais eficaz será seu tratamento, impedindo assim a sua progressão.

FIGURA 5: GRÁFICO DO GRAU DE LESÃO DA HANSENÍASE

O gráfico da figura 6, mostra que de acordo com a escolaridade das pessoas do Município de Parauapebas, a maioria dos indivíduos acometidos pela patologia tem apenas o ensino fundamental, sendo as evidencias apontadas também que; em um segundo lugar a pessoa acometida pela Hanseníase tem também o ensino médio. Com este dado verificou-se que o grau de instrução das pessoas a partir do conhecimento da doença é satisfatório e bem amplo.

FIGURA 6: GRÁFICO DO GRAU DE ESCOLARIDADE
DE PESSOAS ACOMETIDAS PELA HANSENÍASE

O gráfico da figura 7, mostra que pode existir uma possível relação entre as idades e os tipos de lesões cutâneas das pessoas acometidas com a Hanseníase, em atendimento nos centros de reabilitação, consultando as informações dos prontuários dos pacientes, verificou-se que a maioria das crianças de 1 a 5 anos tem lesões cutâneas abundantes na pele, levando a um maior comprometimento neurofuncional. O que pode vir a prejudicar seu desenvolvimento infantil, sendo por este motivo muito importante o diagnóstico precoce para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.

FIGURA 7: GRÁFICO DA RELAÇÃO IDADE X LESÕES CUTÂNEAS DA HANSENÍASE

5. CONCLUSÃO

Diante dos resultados listados nesse estudo, evidenciou-se através de pesquisas por meio das visitas aos centros de reabilitação;  que os pacientes com Hanseníase apresentam um padrão clinico-epidemiológico de acometimento por diferentes características distintas : faixa etária entre 1 a 5  anos, com predominância do sexo masculino, de classificação do nível de grau 3,  do tipo multibacilar, apresentando reação hansênica tipo I e grau de incapacidade 3 e que buscam atendimento médico nos centros de reabilitação para tratamento e controle das sequelas e comprometimentos provocados pela doença. O conhecimento das variáveis clínicas associadas com o grau de incapacidade neurofuncional da hanseníase oferecem subsídios para intervenções em políticas públicas  de governo voltada para um agravo de grande importância e maior relevância no âmbito da saúde, principalmente no que diz respeito à prevenção de incapacidades, estas que estão vinculadas a estigmas e discriminação que interferem negativamente na vida pessoal, social, psicológica e econômica dos pacientes tendo assim impacto significativo na qualidade de vida dos mesmos.

O estudo qualificou o perfil socioeconômico dos pacientes com hanseníase como sendo, de baixa escolaridade e renda, com classificação operacional apresentando a forma clínica já avançada da doença. Na avaliação neurofuncional, foi encontrada maior ocorrência de alterações sensitivas sobre as motoras, como também discreta presença de deformidades. Porém, esses achados não impediram a detecção de elevado grau de incapacidade funcional. Por este motivo buscou-se mostrar em estudo no curso deste artigo sobre os efeitos adversos que a Hanseníase pode trazer, bem como a importância do diagnóstico preciso e a importância do acompanhamento epidemiológico em estratégias de saúde criadas pelas políticas públicas de governo.

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