PARTICIPAÇÃO EM LOCAIS DE LAZER SOB A OPTICA DE INDIVÍDUOS COM MOBILIDADE REDUZIDA SECUNDÁRIA A LESÃO NEUROLÓGICA

Autores: Antonio Prazeres(1), Nildo Manoel Ribeiro(2), Sarah Souza Pontes(3).

Colaborador: Lucas Lopes (4).


(1) Fisioterapeuta especialista em Neurofuncional, atua no Hospital Irmã Dulce, docente da UNIME e FSBA.
(2) Fioterapeuta mestre em Disturbios do Movimento, docente da FSBA.
(3) Fisioterapeuta especialista em Neurofuncional.
(4) Estudante de fisioterapia.
 
RESUMO
O presente estudo analisou a participação em locais de lazer sob a óptica de indivíduos com mobilidade reduzida secundária a lesão neurológica através de um questionário aplicado a amostra de 50 participantes, esta foi selecionada por conveniência e de acordo com os critérios estabelecidos. A pesquisa se trata de um estudo quantitativo de caráter transversal e tem como objetivo geral investigar a acessibilidade em locais de lazer da cidade de salvador-ba sob a ótica do indivíduo com alteração locomotora secundária a lesão neurológica. E como objetivos específicos descrever a acessibilidade e repercussões da mobilidade reduzida no âmbito social. A metodologia consistiu na aplicação de questionário semi-estruturado aos indivíduos com mobilidade reduzida que constavam de perguntam a respeito da óptica destes em relação à participação em locais de lazer.
INTRODUÇÃO
O termo “deficiência” é determinado por representações sócio-culturais de cada comunidade em diferentes épocas históricas e pelo nível de desenvolvimento científico, político, ético e econômico dessa sociedade. Os designados “deficientes” sempre foram vistos com rejeição, preconceito e exclusão social. (SILVA, 2004).
Fatores históricos retratam o preconceito como as crenças antigas associavam a luz a fatos iluminados e situações favoráveis, já a ausência da luz, as trevas, tudo que era mal e que houvesse algo a temer. Nas passagens históricas os deficientes foram vistos de diferentes formas, conforme a época inserida, hábitos, costumes e crendices.
Em épocas remotas se dirigiam aos deficientes como incapazes, indivíduos nos quais não poderiam ser dotados de nenhuma habilidade. Desta forma, eram sempre discriminados e excluídos do ambiente social, seja qual fosse à faixa etária e classe social. (OLIVEIRA, 2006).
A modificação do quadro de menosprezo em que os deficientes foram submetidos durante épocas teve início no mercantilismo, capitalismo e sistema feudal devido a descobertas na área médica. A questão da acessibilidade é um fator estrutural de desenvolvimento do país, já que deve ser atribuído a todos de maneira igual o direito de ir e vir, de ter acesso à informação e à comunicação, são elementos dos direitos humanos e da cidadania. Se torna necessário desta forma adequar o ambiente coletivo ás necessidades apresentadas pela população, não esquecer que uma parcela desta necessitam de soluções especiais para lhes garantir autonomia e segurança. (CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, 2006).
Muitos consideram que a palavra ‘deficiente’ tem um significado muito forte, carregado de valores e supõe que a pessoa deficiente não é capaz; e, sendo assim, então é preguiçosa, incompetente e sem inteligência. A ênfase recai no que falta, na limitação, no “defeito”, gerando sentimento de desprezo, indiferença, chacota, piedade ou pena. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2000, p.1).
“O desenho universal surgiu como conceito de utilizar formas de transposição de obstáculos ou barreiras que atendam a todas as pessoas com possibilidade de locomoção não específica”. (NOGUEIRA, 2006).
Segundo o Decreto Federal n0 914/93, o indivíduo com deficiência é aquela “que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de anomalia de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”.
Segundo a Portaria GM/MS n.º1060, de 5 de junho de 2002, a aprovação de que trata este Artigo tem como objetivo a reabilitação da pessoa portadora de deficiência, a proteção a sua saúde e a prevenção dos agravos que determinem o aparecimento de deficiências, mediante o desenvolvimento de um conjunto de ações articuladas entre os diversos setores da sociedade e a efetiva participação da sociedade.
O termo inclusão tem sua origem da palavra integração, mas não seria o mais adequado, pois inclusão não é somente um fator de inserir alguém em um grupo e sim, acolher de forma importante e traduzir este elemento como parte da sociedade. (CRUZ; BARRETO 2003).
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), deficiência é definida como perda ou anormalidade de estruturas ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais.
Os indivíduos com deficiência ainda são excluídos da sociedade, mas não de maneira evidente e sim devido às barreiras arquitetônicas normalmente encontradas, interferindo no direito de livre acesso e inclusão social principalmente no lazer. A definição de lazer é dita como o conjunto de ações escolhidas pelo sujeito para diversão, recreação e entretenimento, num processo pessoal de desenvolvimento. (ALMEIDA; GUTIERREZ, 2002).
As cidades, edifícios, logradouros públicos e meios de transporte foram e continuam sendo projetados para os cidadãos fisicamente perfeitos, sem a preocupação de integrar e proporcionar facilidades àquela parcela da população que apresenta deficiência, física ou visual. (MELO, 1991, p.131).
Estudos nos anos 80 indicam que o lazer e a recreação são fatores importantes no processo de reabilitação e que pessoas bem sucedidas no trabalho tinham antes desenvolvido habilidades de lazer. Estes estudos parecem concluir que a prática do lazer de variados tipos podem melhorar o desempenho numa ampla gama de áreas, tais como a saúde, a resistência física, a motivação e a auto-imagem. (CRUZ; BARRETO, 2002).
MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizado um questionário previamente elaborado pelos autores e aplicados aos indivíduos com mobilidade reduzida secundária a lesão neurológica englobando aspectos da participação em locais de lazer, teve como critério de inclusão indivíduos com mobilidade reduzida decorrente de lesão neurológica com faixa etária acima de 18 anos; como critério de exclusão os indivíduos por questão cognitiva não conseguiram responder o questionário, a amostra foi de conveniência selecionada em locais especializados em prestar serviço de fisioterapia neurológica, tais como: Instituto Brasileiro de Reabilitação (IBR), Hospital Irmã Dulce e um grupo de reabilitação neurológica domiciliar.
Todos participantes foram informados dos objetivos desta pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Esse estudo foi submetido no comitê de ética do Hospital Irmã Dulce e no Instituto Baiano de Reabilitação (IBR) a fim de seguir o tramite normal para a pesquisa. O termo de consentimento constava os objetivos e a observação que a pesquisa é sem fins lucrativos, onde foi exposta a importância da participação por ser de grande valia para o desempenho profissional e a reabilitação neurológica com a finalidade de uma participação efetiva neste processo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O questionário semi-estruturado foi composto de sete perguntas a respeito dos dados pessoais do participante tais como: local da aplicação que realizava a reabilitação, patologia de base (Tabela 1), uso órtese, idade, sexo, raça e estado civil, questões estas subjetivas, porém com respostas breves.
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Em seguida foi questionado aspectos relacionados à participação em locais de lazer, como: cinema e teatros, praças, praias e igrejas, a freqüência ou não nestes locais e no caso da resposta que não era freqüentado o que impedia.
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Pode se observar que locais tais como praia, praça e igreja que são locais que a presença é gratuita representam maior percentagem de freqüentadores, ao contrário de cinemas e teatros. O fato da igreja ser o local de lazer mais freqüentado pode estar relacionado a crença, quando questionado em relação as praias foi mencionado por alguns participantes que a religião não permitia tal prática.
Segundo Menicucci 2006, a constituição Brasileira, no seu artigo sexto, define o lazer como um dos direitos sociais junto a outros direitos, como educação, a saúde o trabalho, a moradia, a segurança, a previdência social, a proteção á maternidade e á infância e a assistência aos desamparados. E o parágrafo terceiro do artigo 127, destinado ao “desporto”, define ainda que “ O poder público incentivará o lazer, como forma de foram promoção social”.
Ribeiro et al. 2007 um estudo descritivo foram verificados locais de lazer mais freqüentados em Salvador: teatros, cinemas, parques e praias. Foram avaliados, por meio de uma ficha de avaliação composta de 14 itens de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (Abnt, 2004)- pela norma NBR 9050/94 de Acessibilidade a Edificação, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Através da análise dos resultados obtidos nesse estudo, permite-se concluir que os ambientes de lazer avaliados na Cidade de Salvador, apresentam oportunidades de melhoria na maioria dos itens avaliados com relação à ABNT.
Estes estudo foi muito importante, pois verificou a avaliação com base nos aspectos abordados na ABNT, a partir disto foi possível avaliar no presente estudo a visão da população beneficiada pelas adaptações. Foi questionado aos indivíduos que não freqüentavam os locais de lazer e motivo e aos que freqüentavam se achavam adaptados a população que carece de auxílios para sua mobilidade.
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É possível verificar que os aspectos que mais interferem em esses indivíduos com mobilidade reduzida não freqüentarem locais de lazer na cidade de Salvador os mais citados por estes são: adaptação inadequada, ausência de acompanhante, problemas de ordem financeira e a infra-estrutura deficitária de transportes.
Segundo Marcellino 2002, dessa forma, a classe social, o nível de instrução, a faixa etária, o sexo, o acesso ao espaço, a questão da violência crescente nos grandes centros urbanos, entre outros fatores, limitam o lazer a uma minoria da população, principalmente se considerarmos a freqüência na pratica e a sua qualidade. São indicadores indesejáveis e que necessitam ser atacados por ações políticas que objetivem democratização cultural.
Segundo Junior 2003, “(…) a atuação de lazer não como mera ocupação inconseqüente do tempo disponível, mas como uma intervenção pedagógica no âmbito da cultura, que, mesmo preservando as características intrínsecas de prazer diversão, pode trazer contribuições significativas para a melhoria da qualidade de vida do público-alvo.
Portanto a prática do lazer colabora e pode ser utilizado como um auxilia inclusive na terapia dos indivíduos com mobilidade reduzida, logo é indispensável que profissionais da área de reabilitação neurológica estejam cientes, engajados e atualizados sempre em relação a estes fatores.
CONCLUSÃO
Através dos dados obtidos no presente estudo é possível observar a carência de estudos nesta área de pesquisa. Com base nos resultados pode-se concluir que aspectos como: adaptação inadequada, ausência de acompanhante, problemas de ordem financeira e a infra-estrutura deficitária de transportes são diretamente relacionado com a participação em locais de lazer sob a óptica de indivíduos com mobilidade reduzida secundária a lesão neurológica. É notável a necessidade de novos estudos em relação a participação em locais de lazer sob a óptica de indivíduos com mobilidade reduzida secundária a lesão neurológica.
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APÊNDICE
ANEXO A – Termo de consentimento livre………………………………………………… ……..15
ANEXO B – Questionário…………………………………………………………………………………16
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE
Eu, Sarah Souza Pontes, RG: 0890779031, CREFITO: 2528 LTT – F, graduada do curso de fisioterapia do Centro Universitário da Bahia e pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Social da Bahia, estou realizando uma pesquisa com o objetivo geral investigar acessibilidade em locais de lazer salvador-ba sob a ótica do indivíduo com alteração locomotora decorrente de lesão neurológica. Será garantida a liberdade do participante de se recusar ou se retirar da pesquisa proposta antes ou durante a realização desta sem penalidades. Todas as informações obtidas terão garantia de sigilo e privacidade sendo utilizadas somente para as finalidades previstas. Não haverá forma de ressarcimento ou indenizações.
Eu,____________________________________________________________, afirmo estar de acordo em cooperar com a estudante Sarah Souza Pontes na realização de sua pesquisa. Para tal foi comunicado a mim da necessidade da utilização das imagens realizadas. Fui previamente explicado quanto aos objetivos e justificativa deste trabalho, além da possibilidade de requerer maiores informações quando julgar necessário. Sei ainda que os dados obtidos com este estudo serão fornecidos a mim mediante solicitação. A profissional certificou-me de que as informações colhidas terão caráter confidencial.
Data: _____/_____/____
Eu li todo o conteúdo, compreendi as explicações, desta forma autorizo e concordo com a realização da pesquisa.
Nome do participante.
Assinatura da testemunha.
Eu, investigador responsável, comuniquei ao participante acima assinado de todas as informações pertinentes a este estudo.
Sarah Souza Pontes.
Antônio Prazeres (Co- orientador – pesquisador responsável).
Nildo Manoel Ribeiro (Orientador – pesquisador responsável).
QUESTIONÁRIO
Você freqüenta locais de lazer como:
» Cinemas e teatros
0 Sim É adaptado?__________________________
0 Não Porque?______________________________
» Praia
0 Sim É adaptado?__________________________
0 Não Porque?______________________________
» Praça
0 Sim É adaptado?__________________________
0 Não Porque?______________________________
» Igreja
0 Sim É adaptado?__________________________
0 Não Porque?______________________________