O USO INDISCRIMINADO DE CLORIDRATO DE METILFENIDATO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA

THE INDISCRIMINATE USE OF METHYLPHENIDAT HYDROCHLORIDE AMONG MEDICINE STUDENTS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11284825


Fabrício Eduardo Gurjão Diógenes1
Giórgia Deise Oliveira Sousa2
  Italo Sousa Barros3
Joana Conrado Marinho4
João Victor Barbosa Ribeiro5
Josenias Sampaio de Almeida Freitas6
  Valdeci de Sousa Silveira Júnior7
Maria Gleiciane de Queiroz Martins8


1. INTRODUÇÃO

O medicamento Ritalina, nome comercial cujo princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato, que é um estimulante para o sistema nervoso central (SNC) e indicado para tratamentos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno hipercinético e narcolepsia têm sido utilizado por estudante de medicina sem prescrição ou orientação médica. Coli et al. (2016) apontam que grande parte dos usuários que consomem a substância, cloridrato de metilfenidato, para aprimoramento de desempenho são estudantes universitários. Estudos também sugerem que estudar em ambientes competitivos, em que a admissão é mais difícil, e bem como períodos de avaliações, que causam sintomas como ansiedade nos acadêmicos, são fatores de risco para o uso indiscriminado da Ritalina (COLI et al. 2016; SILVEIRA, LEIDERMAN, FERREIRA; ROCHA, 2014).

Faz-se mister salientar que a necessidade de avaliar as condições de acesso, a frequência utilizada e os motivos pelos quais os estudantes fazem uso são de extrema importância para a sociedade brasileira, porque adentra o campo da saúde pública ao passo da medicação interferir diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC) do usuário.

Ademais, entender o processo de ingresso na universidade e deparar-se com a alta demanda de obrigações, responsabilidades e ambiente competitivo gera motivo para poder compreender sobre o uso abusivo, tendo, dessa forma, forte impacto social ao envolver, também, fatores de cunho psicológico e comportamental (COLI et al. 2016; SILVEIRA, LEIDERMAN, FERREIRA; ROCHA, 2014).

Por conseguinte, a quantidade de pessoas optando pelo curso de medicina no Brasil vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. Sendo esse um curso com uma carga horária grande que demanda do estudante uma boa parte do seu tempo fazendo com que os mesmos procurem alternativas para otimizar o seu tempo de estudo e cumprir todos os seus afazeres acadêmicos como provas e trabalhos, para atingir seus objetivos. Assim a Ritalina passou a ser utilizada de modo equivocado, por pessoas que não apresentam os transtornos mencionados, mas desejam melhorar a performance intelectual. Segundo estudo feito pela UniFaema, observa-se que o uso do metilfenidato por acadêmicos, tem crescido com o passar dos anos, e esse crescimento é devido aos efeitos que o medicamento pode oferecer ao estudante, principalmente, no desenvolvimento dos estudos, apesar do medicamento não ter prescrição a esse fim (NUNES e JUNIOR, 2020).

Além disso, fica claro que a medicação não tem efeito no paciente saudável e todos os pontos buscam a promoção de saúde como estratégia do governo para minimizar problemas e intercorrências futuras.

Logo, o tema debruça-se sobre o impacto social e institucional, ao mostrar para as universidades que é um problema notável e de forte relevância entre os estudantes, especialmente da graduação de medicina. Diante do exposto, faz-se necessário compreender como os acadêmicos buscam o uso da Ritalina, bem como os efeitos colaterais. Com isso, este artigo tem por objetivo analisar o uso indiscriminado do cloridrato de metilfenidato entre estudantes da graduação de medicina e descrever os prejuízos causados por essa substância.

2. Metodologia

Trata-se de um estudo de pesquisa-ação com pesquisa bibliográfica exploratória qualitativa que visa chegar às conclusões sobre o tema abordado com suas devidas elucidações.

A pesquisa-ação busca obter o conhecimento científico, a partir de experimentações, a fim de solucionar o problema de uma organização, comunidade ou grupo (PERUZZO, 2016). Neste trabalho, a ação foi realizada por meio de uma palestra que buscou esclarecer sobre a problemática apresentada.

Na pesquisa bibliográfica tem-se a leitura como principal material de estudo. Com isso, deve-se indicar como é pretendido fazer o acesso das fontes de consulta. No caso da pesquisa exploratória, com base no levantamento bibliográfico, a mesma proporciona maior entendimento da problemática apresentada. A pesquisa qualitativa é conhecida como descritiva, as informações colhidas não podem ser quantificadas e os dados obtidos serão analisados indutivamente. (CARDOSO, 2004; MARCONI, M.A, 2021)

De acordo com as diretrizes da Resolução n. 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, não houve necessidade de submissão do projeto ao Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos (CEP), porque não envolveu seres humanos de forma direta ou indireta.

A pesquisa-ação, em forma de palestra, foi realizada no dia 25 de outubro de 2022. O foco da pesquisa foram os estudantes de medicina do Centro Universitário UNINTA, situado na cidade de Sobral, no estado do Ceará. Foi feita divulgação da palestra nas salas e através das redes sociais dos autores e de ligas acadêmicas da faculdade, as inscrições foram feitas pelo site https://www.even3.com.br/, com vagas limitadas (pois foi em uma sala de aula, não conseguindo ser em algum dos auditórios da instituição, pois estavam sem disponibilidade de data livre), e com emissão de certificado para os acadêmicos que compareceram a palestra.

O grupo pesquisador elaborou um momento de divulgação do tema e das problemáticas em questão, com o auxílio de palestras com profissionais especialistas junto ao Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante de Medicina (NAPEM) abordando o tema de uso de psicoestimulantes em relação ao rendimento acadêmico. Todas informações coletadas pelos autores foram registradas em caderno de campo. Com isso, buscou-se popularizar o tema entre os estudantes presentes.

Imagem 1 – Banner de divulgação para inscrição na palestra

Fonte: autoria própria  (2022)

3. Resultados e Discussão

A ação proposta pelo grupo executor do trabalho envolveu a realização de uma palestra informativa acerca do tema abordado onde, a população da pesquisa foram alunos de medicina do Centro Universitário UNINTA – INTA, do primeiro ao oitavo semestre, com um total de 1079 alunos, porém se inscreveram 85 acadêmicos, estando presente na palestra somente 36. A amostra foi recepcionada em uma das salas do Centro Universitário UNINTA, por parte do grupo envolvido no trabalho, sendo informados desde o início sobre a duração do evento. Os sete autores, que também são acadêmicos da instituição estudada, desempenharam o papel de intermediação, bem como participaram ativamente como mediadores do evento piloto e organizadores das pesquisas de opinião, auxiliando tanto na organização do evento em si quanto na organização das indagações feitas pelos acadêmicos presentes na palestra. Ademais, todos pesquisadores auxiliaram direta e indiretamente na análise dos dados, planejamento das etapas e elaboração das conclusões.

Notou-se que o tema em questão é de extrema relevância ao passo que os ouvintes não se contiveram ao expor suas dúvidas e opiniões, deixando claro que o compartilhamento das informações é crucial para minimizar o uso indiscriminado do cloridrato de metilfenidato como estimulante para os estudos.

Dessa forma, o tema do trabalho com as questões que ele envolve foram levantados na palestra realizada no dia 25 de outubro 2022 uma palestra no Centro Universitário UNINTA das 18:30h às 20:30h, na qual a temática abordada foi o “Uso indiscriminado de cloridrato de metilfenidato entre estudantes de medicina: farmacologia básica e clínica”. Entre os motivos da ausência dos acadêmicos os mais observados foram aulas práticas e outras atividades extracurriculares no mesmo horário da palestra.

Após a realização da palestra, em formato de pesquisa-ação sob o apoio do NAPEM e da LADS (Liga de Anestesiologia e Dor), constatou-se que os resultados com base na análise do comportamento dos estudantes, dos questionamentos levantados e do que foi registrado no caderno de campo vinham ao encontro às teorias que circundam o meio acadêmico.

Os questionamentos mais relevantes foram sobre a relação de dependência química e dependência psicológica, a facilidade de obtenção do fármaco (pois o Brasil é um dos países que a população mais faz o uso indiscriminado), como o fármaco funciona e quais são os seus efeitos colaterais, se o uso entre estudantes saudáveis é indicado ou não e como a carga horária exaustiva do curso interfere no uso do medicamento.

Sob essa ótica, a primeira palestrante focou na farmacocinética e farmacodinâmica do cloridrato de metilfenidato, enquanto a segunda orientou sobre os efeitos psicoestimulantes do fármaco. Portanto, tornou-se explícito que o uso dessa medicação entre estudantes sem necessidade de manejo on label eram insignificantes e não trazia nenhuma vantagem cognitiva, indo ao encontro do que é registrado na literatura.

Dentre os métodos de pesquisa utilizados na confecção desse trabalho, a busca ativa por informações relevantes acerca do uso indiscriminado de metilfenidato entre os estudantes de Medicina nos mais renomados bancos de dados e pesquisas científicas foi de extrema importância, por conseguir juntar opiniões diversas sobre o tema e poder oferecer um trabalho com embasamento para a população.

Segundo Filippo et al., (2018), na pesquisa-ação os pesquisadores atuam ativamente para solução dos problemas e avaliação dos resultados obtidos, atuando e interferindo nos resultados em conjunto com os membros da organização pesquisada com auxílio de caderno de campo para que depois os dados sejam reunidos e tabulados.

No Brasil, o uso terapêutico do Cloridrato de Metilfenidato foi aprovado em 1988, um medicamento da classe das anfetaminas conhecido pelos nomes comerciais, Ritalina®, Ritalina® LA e Concerta®. Sendo utilizado para o tratamento de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e para narcolepsia. Essa substância atua no sistema nervoso central, como estimulante, pois é um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina na fenda sináptica, aumentando sua concentração extracelular. Como resultado, a droga aumenta os níveis de alerta e os mecanismos de estimulação do cérebro, levando a melhor concentração, melhor coordenação motora e melhor controle de impulso. Em relação aos efeitos colaterais a Ritalina pode ocasionar alterações no humor, insônia, acatisia, e o seu uso a longo prazo pode ocasionar alucinações e dependência, entre outros efeitos colaterais (COLI, 2016).

Diante disso, após a palestra foi possível constatar o que Coli et al (2016) diz em seu artigo e verificar que os benefícios esperados pelos alunos que fazem uso da substância não são alcançados. Além disso, ficou claro que os efeitos colaterais esperados do medicamento estão presentes na vida daqueles que usam a substância sem indicação médica. Assim, foi de suma importância a palestra a fim de esclarecer aos alunos sob os riscos consequências do uso indiscriminado do cloridrato de metilfenidato.

Essa droga foi incluída na Convenção das Nações Unidas sobre Substâncias Psicotrópicas em 1971, portanto, seu uso necessita de controle especial devido ao risco de abuso e dependência. Dessa forma, o uso do medicamento é extremamente restrito e deve ser acompanhado por um médico especialista, já que o seu uso inadequado pode acarretar um quadro clínico de piora da atenção e cognição, podendo apresentar surtos psicóticos com risco de cometer suicídio (CARNEIRO et al., 2013).

Com o exposto e de acordo com o que foi dito pelas palestrantes, sendo uma delas psiquiatra, que é o profissional capacitado e habilitado para fazer a prescrição e acompanhamento do uso desse medicamento, ficou evidente que pessoas que fazem o uso sem indicação correta estão sujeitas a apresentar comportamentos de riscos e que podem comprometer a vida.

O mecanismo de ação da droga ainda não está totalmente esclarecido, sabe-se que existe uma ação relacionada aos sistemas dopaminérgico e noradrenérgico em regiões do sistema nervoso central (SNC), córtex cerebral, receptores adrenérgicos em regiões do SNC, no cíngulo posterior/córtex frontal, responsável pela atenção (TOLENTINO et al., 2019).

Com isso, de acordo com a palestra ministrada, mesmo que o mecanismo de ação não seja totalmente compreendido, sabe-se que a substância age no sistema nervoso central e pode acarretar problemas em pessoas saudáveis que fazem uso desse medicamento.

Conhecida entre os estudantes como a “pílula da inteligência” a droga tem sido usada como um estimulante neural por alunos que desejam passar mais tempo estudando sem ter um cansaço mental exacerbado. O uso de metilfenidato por esse público tem se tornado uma preocupação para profissionais de saúde, por conta das inúmeras consequências que pode trazer, associada ao fácil acesso a droga, que é vendida deliberadamente na internet (SILVA, 2018).

Os resultados apresentados ao decorrer do trabalho e pela palestra ofertada pelos autores, permitiram identificar e analisar que o uso indiscriminado de cloridrato de metilfenidato pode acarretar os sintomas mais simples como: taquicardia, ansiedade seguidos de tremores, perda de apetite e boca seca, mas também alguns que podem ser relacionados ao uso indiscriminado a longo prazo como: depressão pós-efeito, nervosismo, cansaço, sono excessivo, alucinações e dependência.

Diante disso, sabe-se que o uso indiscriminado do fármaco com o objetivo de “turbinar o cérebro” tem se tornado uma prática cada vez mais comum ao redor do mundo, o que eleva seus índices de comercialização. O Brasil acompanha este crescimento: em 2014 o Conselho Regional de Farmácia do estado de São Paulo (CRFSP) publicou uma nota relatando que o consumo de metilfenidato aumentou 775% em dez anos. No entanto, não se encontra nas bases de dados nenhuma outra pesquisa que relacione o uso não prescrito do fármaco à média de aproveitamento dos acadêmicos (NASÁRIO, 2022).

Para contextualizar, o curso de medicina hoje no Brasil é um dos mais concorridos e um dos que tem a maior carga horária. Dessa forma, os estudantes que geralmente têm o dia sobrecarregado de aulas práticas, teóricas e quando chegam em casa ainda revisam o assunto estudado, em busca de melhorar o rendimento os estudantes buscam maneiras de otimizá-lo.

Ademais, outro questionamento levantado na palestra foi o acesso dos estudantes ao medicamento sem possuírem orientação médica, no momento de discussão foram levantadas hipóteses de estudantes terem acesso através de colegas, conseguirem receita por meio de familiares médicos ou terem acesso a farmácias que vendem sem receita, seja qual for a via usada por esse estudante devem ser elucidadas as consequências do uso indiscriminado desse medicamento.

Imagem 2 – Consumação da Palestra

Fonte: autoria própria (2022)

4. Considerações Finais

A palestra demonstrou conformidade aos relatos da literatura, evidenciando uma correlação com uma dependência química e psicológica em que o estudante de medicina busca suprir as demandas do curso. Nessa perspectiva, foi possível confirmar que a carga horária exaustiva da graduação em medicina influencia no uso indiscriminado do fármaco, esse uso pode causar dependência e efeitos colaterais irreversíveis, a facilidade de acesso ao fármaco influencia no uso por pessoas que não possuem indicação clínica e o uso sem prescrição pelo estudante pode acarretar em um profissional médico dependente de tal substância que tem muitos efeitos adversos, sendo tudo isso confirmado sob a luz da pesquisa-ação expressa em uma coletividade.

Ademais, foi possível atingir um processo cíclico de reflexão sobre a pesquisa e a ação, onde novos conhecimentos foram produzidos e no grupo analisado buscou-se respostas e soluções para os problemas enfrentados acerca da temática.

Somado a isso, os sentimentos, as expressões e a interação do público foram de total importância para a confirmação do plano de ação. Visto que, a participação é o foco principal da pesquisa qualitativa em questão. Logo, visa-se a mudança social dos acadêmicos em relação ao medicamento cloridrato de metilfenidato. 

Destarte, ao ter sido implementada a ação da palestra foi visto um esclarecimento sobre o tema proposto indo de encontro em ampliar a compreensão e confirmar tal estratégia.  

REFERÊNCIAS

CARDOSO, C. F. Metodologia da pesquisa. Minicurso do Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade. 2004.

CARNEIRO, S.G. Prado et al. O uso não prescrito de metilfenidato entre estudantes de medicina. Cad UniFOA. 2013.

COLI, Ana Clara Mauad et al. Uso não prescrito de metilfenidato entre estudantes de uma faculdade de medicina do sul de Minas Gerais. Revista Ciências em Saúde, v. 6, n. 3, p. 121-132, 2016.

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DA SILVA ANDRADE, Luana et al. Ritalina, uma droga que ameça a inteligência. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v. 7, n. 1, 2018.

DUPANLOUP, A. L’Hyperactivité Infantile: Analyse Sociologique d’une Controverse Socio-Médicale. Tese de Doutorado em Ciências Sociais, Université de Neuchâtel, Switzerland. 2004.

FILIPPO, Denise; ROQUE, Gianna; PEDROSA, Stella. Pesquisa-ação: possibilidades para a Informática Educativa. Metodologia de Pesquisa Científica em Informática na Educação: Abordagem qualitativa de Pesquisa, v. 3, 2018.

IBGE, 2021.

KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. (Orgs.). Farmacologia básica e clínica. 13 ed. 2017.

MARCONI, M.A; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 9. ed. – São Paulo: Atlas, 2021.

NASÁRIO, Bruna Rodrigues; MATOS, Maria Paula P. Uso Não Prescrito de Metilfenidato e Desempenho Acadêmico de Estudantes de Medicina. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 42, 2022.

NUNES, SOLANGE SILVA; JUNIOR, Paulo Cilas Morais Lyra. O uso da ritalina® por acadêmicos: Desenvolvimento Acadêmico sob o efeito da Ritalina®. Trabalho de conclusão de curso. Bacharelado em Farmácia. Faculdade de educação e meio ambiente. Roraima. 2020.

PERUZZO, Cicília. Epistemologia e método da pesquisa-ação. Uma aproximação aos movimentos sociais e à comunicação. Anais XXV Encontro Anual da Compós, p. 1-22, 2016.

ROCHA, Daniel Benedito et al. Metilfenidato: uso prescrito versus uso indiscriminado por acadêmicos de medicina. Revista Médica de Minas Gerais, Anápolis, v. 30, n. 1, 2020.

RODRIGUES, Laís de Aquino et al. Uso não prescrito de metilfenidato por estudantes de uma universidade brasileira: fatores associados, conhecimentos, motivações e percepções. Cadernos Saúde Coletiva, v. 29, p. 463-473, 2022.

SCHMITZ, Felipe; CHAO, Moses V.; WYSE, Angela T.S.. Methylphenidate alters Akt-mTOR signaling in rat pheochromocytoma cells. International Journal of Developmental Neuroscience, 2018.

SCHUELTER-TREVISOL, Fabiana et al. Automedicação em universitários. Rev. Bras. Clin. Med, v. 9, n. 6, p. 414-17, 2011.

TOLENTINO,J., ELENE, F., NETTO, J. P. S. O uso off label de metilfenidato entre estudantes de medicina para aprimoramento do desempenho acadêmico. ESCS. Brasília – DF, 2019.


1 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA  fdiogenes01@gmail.com  

2 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA giorgiasousa@hotmail.com  

3 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA Italosbarros9@gmail.com  

4 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA joaninha189@gmail.com  

5 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA barbosa.jv@outlook.com  

6 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA joseniasaf@gmail.com  

7 Estudante de medicina do Centro Universitário UNINTA juniordilveira@gmail.com

  8 Docente do curso de medicina do Centro Universitário UNINTA gleiciane.martins@uninta.edu.br