O PAPEL DA NUTRIÇÃO NA SELETIVIDADE ALIMENTAR DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

THE ROLE OF NUTRITION IN FOOD SELECTIVITY OF CHILDREN WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER (ASD)

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202509272315


Ana Paula de França Menta1
Jhonatha Israel Guerreiro de Braga1
Neila dos Santos Oliveira1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Rebeca Sakamoto Figueiredo3


RESUMO  

Introdução: A seletividade alimentar é uma das características importantes em se tratando de crianças com  Transtorno do Espectro Autista (TEA), ela pode ser atenuada de maneira significativa, através de uma  alimentação adequada e de suplementação nutricional. Objetivo: Analisar o papel da nutrição na seletividade  alimentar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Material e o método: Trata-se de uma revisão  de literatura com o método de abordagem qualitativa, trazendo como aspecto geral os principais fatores em  relação a análise do papel da nutrição na seletividade alimentar de crianças com Transtorno do Espectro Autista  (TEA). Resultados: Os resultados encontrados durante a pesquisa e sintetizados nos 50 (cinquenta) artigos  selecionados, demonstram a importância do nutricionista na seletividade alimentar do autista, bem como na  necessidade de encontrar melhores técnicas e habilidades em prol da melhora da qualidade de vida dos autistas  no que se refere a nutrição. Considerações Finais: Diante dos resultados obtidos é possível inferir que o  trabalho do nutricionista em relação à alimentação adequada ao autista, não somente é necessária, mas como  também é fundamental, uma vez que os distúrbios devem ser tratados com o auxílio dos profissionais  especializados, visando a melhora e o desenvolvimento da pessoa com TEA.  

Palavras-chave: Autismo, Nutrição, Seletividade Alimentar. 

ABSTRACT 

Introduction: Food selectivity is one of the important characteristics of children with Autism Spectrum Disorder  (ASD). It can be significantly attenuated through adequate nutrition and nutritional supplementation. Objective:  To analyze the role of nutrition in the food selectivity of children with Autism Spectrum Disorder (ASD).  Material and method: This is a literature review with a qualitative approach, bringing as a general aspect the  main factors in relation to the analysis of the role of nutrition in the food selectivity of children with Autism  Spectrum Disorder (ASD). Results: The results found during the research and synthesized in the 50 (fifty)  selected articles demonstrate the importance of nutritionists in the food selectivity of autistic children, as well as  the need to find better techniques and skills to improve the quality of life of autistic children with regard to  nutrition. Final Considerations: Given the results obtained, it is possible to infer that the work of the nutritionist  in relation to adequate nutrition for autistic is not only necessary, but also fundamental, since the disorders must  be treated with the help of specialized professionals, aiming at the improvement and development of the person  with ASD. 

Keywords: Autism, Nutrition, Food Selectivity.

1. INTRODUÇÃO 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme elucidam Melo; Queiroz e  Fernandes (2020), caracteriza-se como um complexo transtorno do desenvolvimento, cujas  particularidades evidenciáveis correspondem a dificuldades extremas nas interações sociais,  no desenvolvimento da linguagem, emoção, cognição e outros. 

De acordo com Paula et al. (2020) o autismo interfere diretamente nas habilidades  comportamentais, sociais, comunicativas do indivíduo, o que possibilita a existência de várias  desordens do tipo gastrointestinais, principalmente nas crianças, razão pela qual a seletividade  alimentar nelas é um fator recorrente. 

A seletividade e a recusa alimentar são aspectos importantes em se tratando de TEA,  eles podem ser atenuados de maneira significativa, através de uma alimentação adequada e de  suplementação nutricional, a serem acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, a qual  deverá permanecer em tempo integral com a criança (Andrade; Rosa, 2019). 

Segundo pontua Baptista (2022), a seletividade alimentar no autista é uma  característica existente desde os primeiros seis meses de existência, onde a criança autista  demonstra uma resistência a mudanças nos hábitos alimentares, comportamento este que  acarreta a ingestão inadequada de nutrientes, devido a limitação da variedade ou repetição. 

Verifica-se que a alimentação faz parte de uma das atividades mais básicas do ser  humano, uma vez que é através dela que o organismo consegue absorver os principais  nutrientes para sua saúde e equilíbrio. Neste sentido, ressalta-se que a nutrição diz respeito ao  modo como o organismo humano absorve e aproveita os nutrientes oriundos da alimentação,  com vistas ao seu bom funcionamento (Moura et al., 2021). 

Segundo Almeida et al. (2018) o nutricionista é o profissional responsável pela  promoção de hábitos saudáveis de alimentação, dedicando-se ao acompanhamento e  diagnóstico clínico em caso de algum distúrbio alimentar junto ao público-alvo, ou seja, são  relevantes suas ações para manutenção da saúde no ambiente em que ele se encontra  exercendo a sua função. Desta forma, o objetivo geral deste estudo foi analisar o papel da  nutrição na seletividade alimentar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

2. METODOLOGIA 

2.1 Tipo de estudo 

Este estudo trata-se de uma revisão da literatura, com base na pesquisa bibliográfica,  na qual optou-se pelo método de abordagem qualitativa, trazendo como aspecto geral os  principais fatores em relação a análise do papel da nutrição na seletividade alimentar de  crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Em relação a abordagem qualitativa, Lakatos e Marconi (2016) afirma que esse tipo  de pesquisa não visa a generalização dos resultados, mas sim o entendimento detalhado e  contextualizado de uma característica, permitindo a construção de teorias e hipóteses  fundamentadas em dados interpretativos. 

A revisão de literatura consiste num conjunto de ideias a respeito dos mais  importantes trabalhos científicos encontrados sobre o assunto, cuja importância deles seria  divulgar dados atuais e relevantes para uma determinada área de ensino (Lakatos; Marconi,  2016). 

2.2 Coleta de dados 

A coleta de dados foi realizada através da pesquisa bibliográfica por meio das fontes  de busca constituídas pelos recursos eletrônicos nas seguintes bases de dados: Scientific  Electronic Library Online (SciELO), PubMed, Lilacs. Neste sentido foram utilizados os  seguintes descritores: “Autismo”; “Nutrição” e “Seletividade Alimentar”, combinados pelo  operador booleano “AND” para refinar a pesquisa. 

A estratégia de busca resultante foi: “Autismo” AND “Nutrição” AND “Seletividade  Alimentar”, permitindo a identificação de publicações que abordam acerca da temática  voltada para o papel da nutrição na seletividade alimentar de crianças com Transtorno do  Espectro Autista (TEA), levando em consideração os atendimentos dos objetivos propostos no  início deste trabalho, bem como a resposta à pergunta norteadora. 

2.3 Análise de dados  

Após a coleta dos dados foi realizada a seleção do material, através dos critérios de  elegibilidade que consistiram na escolha de artigos e obras publicadas no período de 2015 a  2024 (exceto as fontes oriundas de autores clássicos e documentos oficiais); material publicado nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa; produções e publicações que tratavam,  especificamente, sobre o tema e obras oriundas de fontes fidedignas e confiáveis. No que se refere aos critérios de inelegibilidade consistiram na seleção de todos os  materiais produzidos e publicados em outras línguas que não fossem a portuguesa, a  espanhola e a inglesa, obras e artigos publicados anteriores a 2015, obras que não tratavam  acerca do tema e materiais produzidos e publicados em fontes não confiáveis. 

Quadro 1: Processo de identificação e seleção de artigos

Fonte: Elaboração dos autores (2025).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 

A alimentação faz parte de uma das atividades mais básicas do ser humano, uma vez  que é através dela que o organismo consegue absorver os principais nutrientes para sua saúde  e equilíbrio. Neste sentido, a nutrição diz respeito ao modo como o organismo humano absorve e aproveita os nutrientes oriundos da alimentação, com vistas ao seu bom  funcionamento (Cupertino et al., 2018). 

Para Bottan et al. (2020) durante a sua existência, mesmo tendo inúmeras aptidões, o  ser humano deve ter alguns cuidados essenciais para que seja garantida a sua sobrevivência,  especificamente, na fase infantil, onde requer maior atenção, ainda mais quando este  apresenta alguma coisa que possa vir a dificultar a sua existência. 

O autismo é um tipo de transtorno comportamental que interfere na capacidade  relacional, psiquiátrica e psicológica do indivíduo. De forma geral, o espectro autista possui  características de surgimento que a ciência ainda não tem conhecimento ao certo (Carreiro,  2018). 

Para Rocha et al. (2023) a vida de um autista, não é fácil, é preciso ponderar bastante,  no intuito de tentar suprir suas necessidades em um determinado ambiente, pois este preparo e  aprimoramento consistem em etapas fundamentais no que diz respeito a sua adaptação aos  desafios a serem enfrentados por ele. 

De acordo com Soares et al. (2022, p. 33), “o autismo compreende a observação de  um conjunto de comportamentos agrupados em uma tríade principal, sendo os  comprometimentos na comunicação, dificuldades na interação social e atividades restrito repetitivas”. 

Para Caetano e Gurgel (2018) normalmente, o autista apresenta características  comportamentais, como: agressão, bater, chutar, morder, cuspir, passando a ser uma das  características do seu comportamento. Quando estes tipos de comportamento continuam após  os cincos anos de idade, eles servem de alerta, no qual se deve fazer uma investigação, a fim  de saber o que está ocorrendo com o autista. 

Nesta perspectiva, verifica-se que os autores supracitados, ao conceituar o autismo,  referiram-se a um conjunto de comportamentos, os quais se destacam a dificuldade na  comunicação, os desafios no convívio social e a repetição (Oliveira, 2017). 

De acordo com Kerche-Silva; Camparoto e Rodrigues (2020) esses comportamentos  ajudam na classificação dos tipos de Transtornos do Espectro Autista (TEA), uma vez que em  relação ao autista suas habilidades sociais são fatores em questões, como as causas do autismo  são críticos para determinar um futuro para criança autista. 

Outra característica relevante acerca do TEA, diz respeito à questão da importância  do diálogo para solucionar e elucidar conflitos, conforme Senna et al. (2021), “o diálogo é o  melhor caminho para transitar por essas fronteiras difusas e muitas vezes confusas”, ou seja,  obter informações sobre o paciente autista, através de seus responsáveis, baseados no diálogo fraterno e com o único objetivo de aprender mais para ajudar da melhor maneira,  possibilitando a todos os envolvidos, uma experiência de valor sem igual. Segundo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o TEA  pode ser classificado em três níveis de suporte do autismo, essa classificação é importante  para que, tanto os profissionais, quanto os familiares, consigam desenvolver as atividades e os  cuidados adequados para cada nível, conforme demonstra o Quadro nº 2, logo abaixo: 

Quadro 2: Níveis de suporte do autismo

Fonte: Martins et al. (2020).

De acordo com Martins et al. (2020) pode-se inferir que acerca dos níveis de suporte  (gravidade) do TEA, eles correspondem aos graus de suporte 1 onde o autista precisa de  pouco suporte em razão de ser esta, a condição mais leve. 

Em relação ao suporte 2, considerado o nível intermediário, o autista precisará de  cuidados razoáveis, por fim, no suporte 3, considerado o nível mais severo, o autista necessita  de todo e qualquer tipo de cuidado (Siqueira, 2024). 

De acordo com dados do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), pertencente  ao Sistema Único de Saúde (SUS), no primeiro semestre de 2024, foram registrados cerca de  11 milhões de atendimento a pessoas autistas e destes, 4,5 milhões foram crianças na faixa de  5 a 9 anos de idade (Rodrigues, 2018). 

No autismo alguns sintomas variam muito de indivíduo para indivíduo, em alguns  casos apresentam convulsões, o transtorno pode vir associado a diversos problemas desde seu  nascimento nos primeiros anos de vida e sempre provenientes de causas desconhecidas (Gama  et al., 2020). 

Para isso, deve-se haver diagnósticos médicos, acompanhamento de uma equipe  multidisciplinar, pois o autismo em uma das suas características varia em grau de intensidade  e na incidência de sintomas, o diagnóstico precoce tem como grande instrumento da saúde o que torna o papel do nutricionista fundamental, pois é na idade infantil que se intensifica a  interação social e que é possível perceber, na maioria das vezes, com clareza a singularidade  comportamental (Lima et al., 2023). 

No contexto contemporâneo as atribuições familiares em relação a participação deles  no tratamento e acompanhamento dos filhos autistas deve ser constante e consciente, ou seja,  a instituição família é parte integrante e importante no sucesso dessa etapa em que tanto  crianças, quanto jovens necessitam passar a fim de conquistar e aprender acerca de si mesmo  e do mundo que os cercam (Magagnin et al., 2021). 

Conforme alguns estudos realizados por Santos et al. (2023) e Heringer et al. (2023), verifica-se que são atitudes tidas como simples e que não necessariamente, correspondem à  presença física dos pais no cotidiano tratamento dos filhos, mas sim demonstrar interesse,  preocupação, cuidado para com as atividades que eles estão realizando junto aos profissionais  de saúde. 

Apesar da importância do acompanhamento dos pais na vida do autista, não é tão  simples abordar sobre essa questão em razão de se verificar, na atualidade, algumas relações  divergentes, conflituosas e até mesmo de indiferença entre os familiares, o que pode vir a  influenciar significativamente na melhora e no desenvolvimento do autista (Oliveira;  Frutuoso, 2020). 

Segundo Azevedo e Dias (2019), o acompanhamento pressupõe muito mais do que  isso, sendo necessário estimular, motivar, valorizar, ensinar e conversar. Quando o autista se  sente ouvido, apoiado, sente-se mais estimulado para aprender, interagir e aproveitar todas as  oportunidades que o tratamento venha a lhe promover. 

De acordo com Lázaro, Siquara e Pondé (2019) em relação ao Transtorno do  Espectro Autista (TEA), entende-se que quando em contato com a família, as recomendações  em termos de alimentação devem ser cuidadosas, em muitas das vezes, pois é um choque para  uma mãe de um autista, o lidar com a situação, o reconhecimento, as informações, baseado  em experiências vividas anteriormente são de suma importância para o profissional em que  vai atendê-lo, em determinado ambiente. 

Nesta perspectiva, pode-se inferir que a participação dos pais poderá ocorrer em  diversos níveis de atuação, porém entre elas existem algo em comum, que é o fato do  interesse, e aqui se pode atribuir a este termo o sinônimo de afeto, uma vez que se pode  chegar claramente a uma conclusão que só se participa de algo, de forma efetiva, quando se  tem interesse por aquilo, quando há uma relação de afetividade nesta relação (Silva; Santos,  2022).

Alguns autores como: Rodrigues et al. (2020) e Serrato et al. (2018), elucidam que a  ação de participar implica fazer parte nas decisões e não apenas ser informado após as  decisões já terem sido tomadas. Sendo assim, fica evidente a importância da participação no  âmbito social e, consequentemente, nos espaços de convivência e tratamento. 

Segundo Lima et al. (2022) o papel do nutricionista é o de promover o hábito  saudável de alimentação, dedicando-se ao acompanhamento e diagnóstico clínico em caso de  algum distúrbio alimentar junto ao público-alvo. Neste sentido, infere-se que são relevantes  suas ações para manutenção da saúde no ambiente em que ele se encontra exercendo a sua  função. 

É imperioso destacar que para obter sucesso no planejamento alimentar de uma  criança autista, o nutricionista deverá contar com a parceria da família, uma vez que conforme  afirmam Sabino e Belém (2022, p. 62): 

a família possui e/ou deve possuir uma relação inevitável com o nutricionista, estar ao seu lado é muito importante, pois a criança com autismo deverá sempre receber carinho e atenção, isso faz com que seus pensamento e sentimentos influenciam no crescimento da sua autoestima, a criança autista se sentirá bem melhor e desta forma terá maior possibilidade de comer adequadamente. 

Para Angelo et al. (2021) o aconselhamento nutricional contribui para os hábitos  alimentares saudáveis que o nutricionista oferece para cada paciente acamado ou por crianças  autistas de várias categorias, para que elas sejam efetivamente acompanhadas e tratadas, no  intuito de fazer mudanças desejáveis relacionadas à alimentação e estilo de vida e não apenas  melhorar seu conhecimento e sim praticar suas mudanças. 

Conforme elucida Duarte et al. (2022, p. 64) o nutricionista na educação alimentar visa promover hábitos alimentares saudáveis, sendo uma estratégia fundamental para a  prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, na valorização das diferentes  expressões da cultura alimentar, ressaltando os impactos positivos que a mesma causa nos  hábitos alimentares e saúde das crianças autistas. 

De acordo com Siqueira (2024) cada tipo de comorbidade pode ser vinculada a uma  determinada cor de garfo, a fim de que facilite a identificação do protocolo atualizado, bem  como, na percepção de outros distúrbios semelhantes em que se podem identificar através do  método TEA nutrido. 

Segundo Quintana et al. (2023), o autismo tem causa multifatorial, genética,  epigenética e ambiental, sendo amplo, o que significa que os sintomas são diferentes em cada  um dos pacientes, porém existem complicações semelhantes e que por conta disso podem ser classificados, conforme a área sofrida, e com isso obter melhores no que diz respeito ao  acompanhamento e tratamento das crianças autistas. 

Por exemplo, em relação ao nutricionista que trabalha em uma instituição de ensino  junto com crianças autistas, engana-se quem tenha a ideia de que o nutricionista, ao atuar nas  instituições de ensino, não tenha um papel relevante na questão da aceitação das diferenças,  na inclusão da criança autista nesses espaços de convivência e aprendizagem (Lemes et al.,  2023). 

Pelo contrário, o nutricionista vai expandir a sua competência de modo a promover o  equilíbrio e a saúde de todos os alunos, sem exceção, de forma a proporcionar uma  alimentação saudável para todos (Cardoso; Blanco, 2019). 

De acordo com Gomes (2016) o sucesso de um tratamento está ligado com o  relacionamento no mundo social, pois existem consequências de convívio, que possibilitam o  entendimento com o mundo ao redor, e que pela conduta através da memória social se pode  direcionar o comportamento frequentemente, é a questão do bom relacionamento envolve o  fato do estar bem consigo mesmo, o que leva ao aspecto alimentar e nutricional. 

A dificuldade na interação social, conforme abordada anteriormente, é uma das  características do autismo, a qual se torna mais evidente, diante desta perspectiva, ao  participar dos espaços de convivência do autista, o profissional de nutrição, constrói laços  mais fortes e desta maneira, consegue observar o desenvolvimento do tratamento do autista  mais de perto (Moraes et al., 2021). 

Ao tentar vincular uma criança autista deverá possibilitar a ela fazer suas conexões  apropriadas, incluindo adaptação ao alimento apropriado para sua saúde, pois apesar de todos  os avanços e contradições, a visão dos profissionais envolvidos no acompanhamento e  tratamento de uma criança autista, na maioria das vezes, ainda é de pouco esclarecimento,  diante da imperiosa situação de agir para a diversidade (Brasil et al., 2024). 

Conforme Costa et al. (2023) o nutricionista é um profissional importante na saúde  coletiva, ele desempenha o papel muito importante na saúde básica para prevenir controlar e  auxiliar na manutenção de uma pessoa saudável e na prevenção de doenças relacionadas à  alimentação com pessoas de classe alta e baixa com obesidade, diabetes e com hipertensão. 

De acordo com Oliveira et al. (2023) é perceptível a eficiência ao se empregar e  seguir o plano de metas traçado para uma alimentação saudável da criança autista, uma vez  que as atividades realizadas nos grupos contribuíram bastante para o desenvolvimento das  funções da vida diária, além de obter um reconhecimento e valorização, tanto pelos familiares  como pela sociedade em geral.

Segundo Farias et al. (2021) a nutrição na política pública de saúde deve estar  alinhada às diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição – (PNAN) e podem ser  potencializadas a partir de ações de vigilância alimentar e nutricional. Porém, mediante as  necessidades delineadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com o passar do tempo, de  acordo com as especificidades da demanda, foi somente ao completar 24 (vinte e quatro) anos  de publicação da PNAN que ocorreu a sua primeira atualização e aprimoramento (Rocha et  al., 2023). 

Com isso, o papel do nutricionista se revestiu de maior importância ainda, uma vez  que a participação destes profissionais contribuirá de maneira direta nos aspectos relacionados  à alimentação e nutrição que fazem parte integrante da atuação terapêutica (Felipe et al.,  2021). Além disso, o conhecimento adquirido pelo nutricionista poderá vir a ser  compartilhado e enriquecido juntamente com os demais profissionais de saúde que atuarão  nas práticas, uma vez que elas fazem parte das Políticas Públicas voltadas para a área de saúde  no Brasil. 

No campo da educação, de acordo com Faria et al. (2021), a Lei de Diretrizes e  Bases da Educação é muito específica no que tange às práticas pedagógicas voltadas para a  educação especial, pois a Instituição de ensino deve ser muita clara no tipo e quais são as  práticas pedagógicas adotadas que possam viabilizar a inclusão do aluno autista. 

Neste aspecto, existem várias leis que garantem os direitos das pessoas com TEA,  como por exemplo: a Lei nº 12.764/2012, a qual estabelece a Política Nacional de Proteção  dos Direitos da Pessoa com TEA. De acordo com Faria et al. (2021), conhecida como a Lei  Berenice Piana, ela determina que a pessoa com TEA é considerada pessoa com deficiência  para todos os efeitos legais. 

O pesquisador Baptista (2022) evidência a Lei nº 13.977/2020, a qual cria a Carteira  de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA), assim como  aborda sobre a Lei 8.899/1994, que garante a gratuidade no transporte interestadual à pessoa  autista que comprove renda de até dois salários-mínimos. 

Segundo Silva e Salomon (2022) não se pode deixar de tratar, ainda que forma  resumida, os diversos programas existentes no Brasil e que são voltados para o público  autista, tais como: o Grupo de Trabalho Ministerial sobre o Transtorno do Espectro Autista  (GT-TEA), no qual é possível coordenar ações entre as diferentes secretarias do Ministério da  Saúde. 

No âmbito do estado do Amazonas, existe a Lei nº 6.374/2023 que institui a Semana  de Orientação e Terapia para Pais e/ou Responsáveis de Pessoas com TEA, a ser realizada anualmente, na primeira semana de abril. Bem como, as mais recentes, como a Lei nº  6.847/2024 que garante até dois acompanhantes para pessoas com TEA em consultas médicas  em unidades de saúde do Estado, também a Lei nº 7090/2024, a qual promove atividades  lúdicas, culturais, esportivas e recreativas que favoreçam o desenvolvimento das habilidades  sociais, comunicativas e afetivas da criança portadora de autismo. 

Como se pode notar, existem muitas leis e programas voltados para o público com  TEA, todas são frutos de muito trabalho e cooperação por parte de pessoas com autismo,  familiares, órgãos governamentais, instituições sociais, como no caso da Organização das  Nações Unidas (ONU) que instituiu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização  sobre o Autismo (Oliveira et al., 2023). 

Desta forma, conforme Almeida et al. (2018) o trabalho do nutricionista em relação à alimentação adequada ao autista, não somente é necessária, mas como também é fundamental,  uma vez que os distúrbios devem ser tratados com o auxílio dos profissionais especializados,  visando a melhora e o desenvolvimento da pessoa com TEA 

Tabela 1: Estudos que retratam sobre o papel da nutrição na seletividade alimentar de crianças com Transtorno  do Espectro Autista (TEA).

Fonte: Autoria própria (2025). 

Segundo Almeida et al. (2018) ao levar em consideração a questão da melhoria na  seletividade alimentar de um autista verificou-se que o consumo de alimentos  ultraprocessados foi maior do que o consumo de frutas e hortaliças. 

Neste aspecto, entende-se que para a melhoria na questão alimentar, o caminho seja longo, tem certos momentos em que o resultado não vem de imediato, porém paciência e  amor, atividades diferenciadas, irão ajudar muito a criança autista, mesmo com todas as suas  limitações (Alves; Cunha, 2020). 

Nos estudos de Andrade e Rosa (2019) afirmam ser importante entender as  características do autista é que em geral, eles têm extrema dificuldade em manter uma  interação social, com problemas relacionados a sua expressão, com comportamentos restritos,  de forma expressiva, não conseguindo organizar e planejar atividades. 

A afirmativa supracitada vem ao encontro das pesquisas de Teixeira (2023) e Gomes  et al. (2022) ao se referirem às características dos autistas serem importantes para que pais e  profissionais busquem entender e trabalhar melhor com eles, consigam perceber o nível de  suporte em que o paciente se encontra, a fim de que os cuidados necessários e adaptados à  realidade do autista possam ser tomados, através do acompanhamento de um profissional  médico. 

Conforme Ferreira (2016) e Bottan et al. (2020), na abordagem acerca dos tipos de  autismo, em relação aos seus níveis de suporte, é imperioso destacar a questão do aprendizado  que se obtém ao ter a oportunidade de lidar com eles, buscando junto deles a construção de  laços afetivos, pois se entende que a construção de laços afetivos de caráter duradouro e  seguro possibilitando aos envolvidos, maior entendimento e conhecimento do assunto.

Segundo Brasil et al. (2024) e Felipe et al. (2021) estudos realizados pelo Centro de  Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos Estados Unidos demonstram que cerca de 1 a  cada 36 crianças no mundo possuem autismo. No Brasil, esses dados correspondem a 1% da  população nacional, sendo que a prevalência do autismo entre os meninos, aumentou quase  quatro vezes nos últimos anos em comparação às meninas. 

As pesquisas supracitadas vêm ao encontro dos estudos de Costa et al. (2023) e  Gama et al. (2020) os pais de um autista sempre ficam tentando buscar novas ideias,  atividades, em que tudo pode levar ao conhecimento e compreensão das necessidades reais do  autista. Elas podem aparecer muitas vezes desmotivadas e lentas para processar as  informações, cabe ao profissional nutricionista estimular e colocar em prática suas ações  voltadas para uma alimentação saudável. 

Desta maneira, de acordo Lemes et al. (2023) e Moraes et al. (2021) com tanto as  clínicas especializadas, quanto a família exercem papeis diferentes na construção de  conhecimento e cuidado de uma pessoa com TEA. É preciso entender que durante o  tratamento, cada parte destas instituições sociais afetará diretamente a formação da criança,  em todos os sentidos, uma vez que para elas, esses são os primeiros espaços de convivência,  de interação e acima de tudo de aprendizado. 

Segundo Melchior et al. (2019) e Chistol et al. (2018), dados de sistemas de  informação disponíveis em todas as unidades básicas de saúde e em inquéritos populacionais  indicam que o consumo de alimentos ultraprocessados vem aumentando, neste sentido ao se  referir aos cuidados que se deve ter em relação às crianças autistas, este cuidado com uma  alimentação saudável e nutritiva deve ser redobrado, em todos os aspectos. 

Tendo como base alguns aspectos significativos, tais como: a estratificação de risco,  estabilidade da condição e valorização do autocuidado com o devido apoio é que as equipes  de profissionais de saúde podem focar suas ações para pacientes com agravos crônicos,  priorizando as questões alimentares e de exercícios físicos em autistas (Faria et al., 2021). 

Assim sendo, conforme Kerche-Silva, Camparoto e Rodrigues (2020) verifica-se que  o campo de atuação do nutricionista aumenta consideravelmente, muito em razão dos maus hábitos adquiridos pela sociedade, pelo consumo excessivo de alimentos não saudáveis e  outros fatores que acabam gerando comorbidade e problemas diversos. A criança que possui o  TEA é afetada de maneira significativa com os maus hábitos alimentares, isso porque já traz  consigo o agravante relacionado à seletividade alimentar.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Ao longo da realização desta pesquisa, foi possível identificar que os desafios  enfrentados pelos nutricionistas que lidam com crianças que possuem Transtorno do Espectro  Autista (TEA) são variados e abrangem, entre outros, a falta de acompanhamento por parte  dos pais, a escassez de preparo de alguns profissionais, a ausência de recursos adequados,  espaços inclusivos e uma equipe multidisciplinar que ofereça suporte contínuo. 

A formação continuada surge como uma estratégia crucial, possibilitando debates  construtivos sobre essas dificuldades, além de promover a busca por soluções viáveis para os  problemas identificados. A troca de experiências fortalece o espírito de equipe e permite um  trabalho colaborativo que ultrapassa os limites do consultório, envolvendo todos os atores do  processo de reeducação alimentar. 

Neste contexto, a abordagem acerca do papel da nutrição na seletividade alimentar de  crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não deve ser apenas um tema abordado  nas formações dos nutricionistas, mas uma ferramenta essencial a ser incorporada de maneira  frequente e eficaz. 

O acompanhamento pressupõe muito mais do que isso, sendo necessário estimular,  motivar, valorizar, ensinar e conversar. Quando o autista se sente ouvido, apoiado, sente-se  mais estimulado para aprender, interagir e aproveitar todas as oportunidades que o tratamento  venha a lhe promover. 

Para dar continuidade ao estudo, sugerem-se pesquisas que explorem de maneira  mais aprofundada a questão da seletividade alimentar, com foco no uso de suplementação de  vitaminas e outras substâncias. Tais investigações podem contribuir para uma melhor  compreensão das ferramentas disponíveis e sua implementação prática em sala de aula,  oferecendo subsídios para a melhoria das práticas de atendimento e acompanhamento das  pessoas com TEA. 

REFERÊNCIAS  

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1Graduandos do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mails: anamenta@gmail; jhon.guerreiro58@gmail.com; neilaoliveira.psique@gmail.com
2Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de  Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3Coorientadora do TCC, Professora Mestre em Ciência da Saúde. Docente do Curso de Bacharelado em  Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rebeca.figueiredo@fametro.edu.br