O CÉREBRO EM DESENVOLVIMENTO: IMPLICAÇÕES NEUROEDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202508161228


Valdelina Figueiredo Farias


RESUMO – Este artigo tem como finalidade apresentar a seguinte problemática: “Quais as implicações neuroeducacionais do cérebro em desenvolvimento?” Tendo como foco crianças da Educação Infantil. Para responder a problemática deste estudo, foi estabelecido como objetivo geral: Analisar as implicações neuroeducacionais do cérebro em desenvolvimento na Educação Infantil, considerando como as práticas pedagógicas podem favorecer o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. E como objetivos específicos: compreender os principais processos neurobiológicos que ocorrem no cérebro infantil durante a primeira infância; investigar como fatores como afeto, estímulos sensoriais e ambiente escolar impactam o desenvolvimento neural e a aprendizagem; identificar práticas pedagógicas alinhadas aos princípios da neuroeducação que promovam um desenvolvimento integral na Educação Infantil. Para a realização deste artigo foi adotada uma metodologia que se baseia na análise de publicações científicas, livros e documentos oficiais que abordam temas como neurodesenvolvimento infantil, neuroeducação, aprendizagem e práticas pedagógicas na primeira infância. Dessa forma, o estudo busca articular o conhecimento científico com as práticas educacionais, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada da relação entre o funcionamento cerebral e os processos de ensino e aprendizagem nessa etapa da vida. Ao término deste artigo pode-se afirmar que a conexão entre neurociência e educação não apenas aprimora a compreensão do desenvolvimento das crianças, mas também ajuda a criar uma abordagem pedagógica mais empática, sensível e alinhada com as verdadeiras necessidades das crianças.

Palavras-chave: Neurociência. Desenvolvimento do cérebro. Aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

Pesquisas na área da Neuroeducação revelam que a ligação entre psicologia, educação e neurociência pode contribuir significativamente para a orientação do aprendizado das crianças, promovendo uma retomada de práticas que favoreçam uma educação completa e transformadora.

Dentre os obstáculos enfrentados na Educação Infantil, tanto na capacitação dos educadores quanto na estrutura do sistema, torna-se evidente a urgência de transformar a maneira como a educação é abordada. Essa mudança deve surgir internamente, a partir da própria instituição e da formação dos docentes, e se expandir na prática diária.

Deste modo, este artigo delimitou-se em apresentar a seguinte problemática: “Quais as implicações neuroeducacionais do cérebro em desenvolvimento?” Tendo como foco crianças da Educação Infantil.

Sabe-se que as implicações neuroeducacionais do desenvolvimento cerebral de crianças que compõem a etapa de ensino da Educação Infantil são significativas, pois nessa fase ocorre a oportunidade de fortalecer conexões neurais importantes para o desenvolvimento cognitivo das crianças. A plasticidade do cérebro, bastante evidente nos primeiros anos, possibilita que estímulos apropriados, tais como a linguagem, a música, o movimento e as interações sociais possam provocar um impacto notável no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança (DAMASIO, 2011).

Luria (1990) evidencia que as funções psíquicas superiores emergem das interações sociais e são apoiadas por estruturas cerebrais que estão em processo de amadurecimento, por isso, as emoções estão intimamente relacionadas à aprendizagem, uma vez que experiências emocionais positivas ativam circuitos cerebrais associados à atenção e à memória. 

Nessa perspectiva, ambientes afetivos e acolhedores são importantes, pois, como destacam Perry e Szalavitz (2008), o estresse tóxico compromete a estrutura cerebral que está se desenvolvendo, dissimulando a capacidade de aprender. Por isso, enquanto educador atuante na Educação infantil, é necessário que se proporcione experiências que respeitem o ritmo de amadurecimento do cérebro da criança, explorando por meio do jogo, do afeto e da estimulação multissensorial em abordagens pedagógicas que estejam em harmonia com o desenvolvimento neurológico infantil.

Para responder a problemática deste estudo, foi estabelecido como objetivo geral: Analisar as implicações neuroeducacionais do cérebro em desenvolvimento na Educação Infantil, considerando como as práticas pedagógicas podem favorecer o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. E como objetivos específicos: compreender os principais processos neurobiológicos que ocorrem no cérebro infantil durante a primeira infância; investigar como fatores como afeto, estímulos sensoriais e ambiente escolar impactam o desenvolvimento neural e a aprendizagem; identificar práticas pedagógicas alinhadas aos princípios da neuroeducação que promovam um desenvolvimento integral na Educação Infantil.

Nesse contexto, é imprescindível que educadores compreendam como o cérebro infantil responde a diferentes formas de ensino e convivência, para que se planejem com intervenções pedagógicas que visem respeitar o ritmo de desenvolvimento das crianças, promovendo experiências significativas a elas. Além da crescente incidência de dificuldades de aprendizagem e de transtornos do neurodesenvolvimento, essa temática reforça a importância de se pensar a escola enquanto um espaço que valorize o brincar, o afeto, a escuta e a estimulação multissensorial, integrando saberes da neurociência à prática educativa (DAMASIO, 2011).

Para a realização deste artigo foi adotada uma metodologia que se baseia na análise de publicações científicas, livros e documentos oficiais que abordam temas como neurodesenvolvimento infantil, neuroeducação, aprendizagem e práticas pedagógicas na primeira infância. A análise dos textos foi conduzida a partir da leitura crítica e interpretativa do conteúdo, com o intuito de identificar os principais conceitos, contribuições teóricas e práticas recomendadas para o trabalho pedagógico com crianças na fase da Educação Infantil. 

Dessa forma, o estudo busca articular o conhecimento científico com as práticas educacionais, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada da relação entre o funcionamento cerebral e os processos de ensino e aprendizagem nessa etapa da vida. Partindo, dos conceitos dos processos neurobiológicos que ocorrem no cérebro infantil durante a primeira infância, em seguida, dos fatores que impactam o desenvolvimento neural e a aprendizagem da criança e por fim, apresentação das práticas pedagógicas alinhadas aos princípios da neuroeducação que promovem um desenvolvimento integral na educação infantil. 

2. DESENVOLVIMENTO 

2.1 OS PROCESSOS NEUROBIOLÓGICOS QUE OCORREM NO CÉREBRO INFANTIL DURANTE A PRIMEIRA INFÂNCIA

Pesquisas recentes nas áreas de Neurociências e Educação têm revelado que o desenvolvimento humano é influenciado por duas variáveis interativas: a cultura e os aspectos biológicos e genéticos próprios da espécie humana. Em termos gerais, a investigação sobre o desenvolvimento humano envolve uma análise abrangente e sistemática de todo o ciclo de vida dos indivíduos, constituindo um campo científico que examina as transformações pelas quais as pessoas passam, assim como as características que tendem a se manter estáveis ao longo da vida (BAAR, 2016).

A Neurociência é uma área de pesquisa que emergiu no final do século XIX, impulsionada pelo trabalho do cientista Santiago Ramon Y Cajal. Conforme apontado por Oliveira (2014), ele identificou as conexões entre os neurônios, o que permitiu avançar na compreensão dos mistérios do sistema nervoso central. Graças às suas importantes descobertas, é reconhecido como o fundador da Neurociência contemporânea e foi agraciado com o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1906. Este campo de estudo é centrado em três componentes principais: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Contudo, a Neurociência vai além da análise dessas funções, examinando também como as interações com o ambiente externo podem influenciar e afetar nosso organismo de maneira abrangente, estimulando a investigação de seu funcionamento, capacidades e particularidades (NEMOPUCENO; PAVANATI, 2023).

O desenvolvimento do sistema nervoso começa ainda durante a gestação, e nos primeiros anos de vida é quando se forma a estrutura cerebral que fundamentará todas as fases seguintes da existência. Na fase da Primeira Infância, é possível notar o amadurecimento gradual de diversas áreas do cérebro, o que possibilita a aquisição e a construção de novas habilidades cada vez mais sofisticadas. Em termos biológicos, os humanos se distinguem de outras espécies animais pela notável complexidade de seu sistema nervoso. Esse sistema é constituído por múltiplos órgãos distribuídos pelo corpo e é responsável pela recepção, interpretação e transmissão de estímulos sensoriais em todo o organismo. A partir desse funcionamento, resultam movimentos voluntários e involuntários, coordenação motora, sensações, emoções, raciocínio lógico, entre outros aspectos igualmente importantes (BAAR, 2016).

O cérebro, considerado a parte mais essencial do sistema nervoso, desempenha um papel crucial na interação do organismo com o ambiente externo e na coordenação de suas funções internas. Ele constitui cerca de 70% do peso total do sistema nervoso e é responsável pela regulação de atividades como a linguagem, memórias, raciocínio e emoções. Composto por dois hemisférios, o direito e o esquerdo, esses lados estão conectados por uma estrutura chamada corpo caloso, que consiste em diversos feixes de fibras nervosas. Essa conexão é fundamental para a comunicação entre os hemisférios e para a interpretação de informações recebidas através dos sentidos (BAAR, 2016).

É fundamental destacar que nos primeiros três anos de vida, a estrutura do cérebro passa por mudanças significativas devido à interação entre fatores biológicos, experiências vividas e relacionamentos que a criança estabelece com seu ambiente. Durante esse tempo, os neurônios do sistema nervoso começam a interagir, formando redes neurais que se consolidam à medida que são mais utilizadas (MACHADO, 2024). O reforço dessas conexões neuronais facilita a transmissão de informações adquiridas anteriormente através de experiências, tornando mais simples a sua recuperação, o que é essencial para o aprendizado e a formação de memórias.

Desde a fase pré-natal, o desenvolvimento do cérebro pode ser influenciado por uma série de condições ambientais, tanto internas quanto externas, como a alimentação da mãe e sua saúde geral, os laços afetivos e a conexão com os pais, bem como o consumo de bebidas alcoólicas e substâncias nocivas durante a gestação. Após o parto, e especialmente durante a Primeira Infância, esses fatores continuam a interagir e a impactar a maturação cerebral e a aquisição das habilidades cognitivas que servirão como base para as etapas futuras da vida. É importante notar que o desenvolvimento cerebral na Primeira Infância envolve não só a formação de novas conexões sinápticas entre neurônios e o aprimoramento de habilidades, mas também o aumento da massa cerebral (COSENZA; GUERRA, 2011).

2.2 FATORES QUE IMPACTAM O DESENVOLVIMENTO NEURAL E A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

Em relação aos diversos temas relacionados à educação, o Desenvolvimento Cognitivo na área da Pedagogia é um aspecto que recebe pouca atenção, especialmente nos cursos de graduação. No entanto, é fundamental compreender esse processo, uma vez que o cérebro desempenha um papel crucial em todos os aspectos da vida humana, processando as informações recebidas pelos sentidos e gerando respostas ao ambiente, sejam estas voluntárias ou automáticas. Além disso, o cérebro é responsável pela assimilação do conhecimento, fazendo com que o aprendizado exalte emoções e influencie nosso comportamento ao longo das vivências. Esta seção aborda essa conexão, apresentando de forma resumida como ocorre a maturação cerebral durante a infância e destacando alguns fatos significativos comprovados cientificamente (MACHADO, 2024).

Apesar de estarem estruturalmente distintos, após a observação do lado esquerdo, é essencial que os dois hemisférios do cérebro sejam incentivados a funcionar de maneira integrada, visando o completo desenvolvimento da criança. Isso significa unir essas partes de modo que a pessoa consiga coordenar e equilibrar todos os aspectos relacionados à cognição.

Entretanto, como podemos efetivar essa integração? É fundamental, conforme apontado por Goleman (2012), oferecer experiências novas que demandem a colaboração de ambos os lados do cérebro, discutindo emoções para que a pessoa desenvolva sua inteligência emocional. Isso permitirá que compreenda melhor suas sensações em diferentes situações, conectando-se com o hemisfério que está mais ativo e mobilizando o outro, buscando finalmente o equilíbrio. Por exemplo, quando uma criança enfrenta uma situação traumática, é importante que o adulto que a está acompanhando a incentive a relembrar mentalmente aquele evento. Essa prática ajuda a criança a entender o que aconteceu de maneira lógica, e não apenas emocional, promovendo assim a integração de todas as áreas de seu cérebro (MACHADO, 2024).

A falta de equilíbrio entre os hemisférios cerebrais de uma criança leva a mudanças comportamentais claramente perceptíveis. Segundo Siegel e Bryson (2015), isso resulta em um estado caótico e confuso, onde a criança se vê dominada por suas próprias emoções, o que pode culminar em uma desintegração de comportamento.

Embora seja um processo incessante, as vivências iniciais do bebê têm um impacto significativo no seu desenvolvimento geral, além de moldar a qualidade da estrutura cerebral. Isso pode gerar uma fundação robusta ou vulnerável para diversos aspectos de aprendizado, saúde e comportamento, uma vez que essas experiências promovem o surgimento e o fortalecimento de novas sinapses, conforme explicação de Uebel (2022).

Todos esses fatores relacionados ao crescimento cerebral têm um impacto considerável na aprendizagem de crianças pequenas. Não se trata de meras opiniões ou dados recolhidos sem fundamentação, mas sim de evidências científicas que são extremamente importantes para a compreensão do processo de ensino-aprendizagem (MACHADO, 2024).

2.3 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ALINHADAS AOS PRINCÍPIOS DA NEUROEDUCAÇÃO QUE PROMOVEM UM DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A aprendizagem efetiva depende da interação de diversos elementos, tanto externos quanto internos. Sob a perspectiva neurobiológica, a aprendizagem é definida como “uma facilitação do fluxo de informações pelas sinapses” (COSENZA E GUERRA, 2011, p. 38). Isso significa que o cérebro acolhe informações por meio de estímulos, e as sinapses são as que possibilitam essa transmissão até o cérebro.

Assim, é preciso afirmar que o aprendizado se expressa pela criação e fortalecimento das conexões entre os neurônios. Isso resulta de alterações químicas e estruturais no sistema nervoso de cada pessoa, que demandam energia e tempo para ocorrer. Educadores podem tornar esse processo mais fácil, mas, no fundo, o aprendizado é uma experiência única e pessoal, que se ajusta às circunstâncias históricas de cada indivíduo (MACHADO, 2024).

Dessa forma, podemos entender que o processo de aprendizagem se dá conforme a forma como cada indivíduo se adapta e assimila as informações, além de estar relacionado ao estágio de seu desenvolvimento cognitivo, interligando-se ao seu contexto social e cultural. A aprendizagem, além de estar fundamentada em diferentes canais de percepção, também tem uma relação direta com os sentidos e com o aspecto socioemocional.

As crianças possuem uma essência única, que as define como indivíduos que percebem e refletem sobre o mundo de maneira exclusiva. Através das interações que iniciam desde cedo com aqueles que estão ao seu redor e com o ambiente que as envolve, elas demonstram um esforço para entender a realidade em que estão inseridas, assim como as relações complexas que observam. Por meio das brincadeiras, elas expressam as condições em que vivem, além de seus desejos e aspirações. No processo de aquisição do conhecimento, as crianças recorrem a diversas formas de linguagem e exercitam sua habilidade de formular ideias e hipóteses originais sobre o que buscam explorar. Nesse contexto, a construção do conhecimento ocorre a partir das interações que mantêm com os outros e com o seu entorno. O conhecimento não é uma simples reprodução da realidade, mas sim o resultado de um trabalho criativo intenso, que envolve a criação, significado e ressignificação (MACHADO, 2024).

A aquisição de conhecimentos acontece por meio de um processo amplo e contínuo. Para que isso aconteça, os fatores mencionados anteriormente são extremamente relevantes, embora não sejam os únicos. O contexto sociocultural em que a criança está inserida também desempenha um papel crucial em seu desenvolvimento e na absorção de informações, uma vez que esse ambiente precisa ser favorável e oferecer estímulos que incentivem o aprendizado. Conforme Hai (2018 apud MACHADO, 2024) explica, a diversidade no aprendizado das diferentes áreas do conhecimento contribui para a formação da plasticidade cerebral, moldando as conexões e as distintas experiências culturais de cada pessoa.

Assim, a interação com outras pessoas, incluindo a socialização, a dinâmica familiar, a instituição escolar e a relação entre educadores e alunos, são elementos que precisam ser organizados de forma a impactar de maneira positiva o desenvolvimento do indivíduo em formação. Nenhum desses fatores deve ser subestimado; todos desempenham um papel significativo no processo de ensino-aprendizagem e precisam ser constantemente considerados, uma vez que a criança está no centro desse processo, e os elementos ao seu redor afetam sua experiência e seu crescimento de forma integral.

3. CONCLUSÃO

Diante deste estudo, podemos concluir que os objetivos traçados foram alcançados, ressaltando a relevância de perceber o crescimento cerebral durante os primeiros anos de vida e suas consequências diretas no aprendizado da criança. Por intermédio de uma análise de literatura, pode-se averiguar que o cérebro infantil possui um alto nível de plasticidade nos primeiros anos, tornando-se bastante receptivo aos estímulos afetivos, sensoriais, sociais e pedagógicos que recebe. Tal evidência enfatiza a importância de abordagens educacionais que visem considerar o ritmo biológico e emocional da criança, promovendo experiências enriquecedoras que favoreçam seu desenvolvimento completo.

No decorrer da pesquisa também foi constatado que os estímulos presentes no ambiente escolar, quando realizados de forma apropriada e intencional, intensificam as conexões neuronais, aperfeiçoando as habilidades cognitivas, motoras e socioemocionais da criança. A aprendizagem, conforme foi evidenciado pelos autores analisados, consiste em um fenômeno que envolve não apenas aspectos intelectuais, como também emocionais e culturais. Por isso, é essencial que os educadores entendam os princípios da neuroeducação para que possam agir de forma mais consciente e eficiente na sua prática diária.

Portanto, pode-se afirmar que a conexão entre neurociência e educação não apenas aprimora a compreensão do desenvolvimento das crianças, mas também ajuda a criar uma abordagem pedagógica mais empática, sensível e alinhada com as verdadeiras necessidades das crianças. A importância das experiências e dos laços afetivos, a promoção do brincar com intencionalidade e a consideração do bem-estar emocional dos estudantes são aspectos fundamentais para assegurar um ambiente de aprendizado enriquecedor e seguro, crucial para a formação de pessoas saudáveis e realizadas.

4. REFERÊNCIAS

BARR, Márcia (Org.). Neurociências e educação na primeira infância: progressos e obstáculos. Brasília: Senado Federal, Comissão de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, 2016.

COSENZA, Ramon M.; GUERRA, Leonor B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.

DAMASIO, A. R. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 2. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

GOLEMAN, Daniel. O cérebro e a inteligência emocional: novas perspectivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

LURIA, A. R. O desenvolvimento cerebral da criança. São Paulo: Pioneira, 1990.

MACHADO, Michele Varotto; LIMA, Janielly Vasconcelos. Desenvolvimento cerebral: aprendizagem e estímulos na educação infantil. Cadernos da Pedagogia, São Carlos, v. 18, n. 42, p. 286–305, set./dez. 2024.

NEPOMUCENO, Henrique Costa Rodrigues; PAVANATI, Iandra. A relação entre neurociência e educação infantil: o uso de tecnologias na infância e suas contribuições na prática pedagógica. Monumenta – Revista de Estudos Interdisciplinares, Joinville, v. 4, n. 7, p. 36–71, jan./jun. 2023. ISSN 2675-7826.

PERRY, B. D.; SZALAVITZ, M. O menino criado como um cão. São Paulo: Vozes, 2008.

SIEGEL, Daniel J.; BRYSON, Tina Payne. O cérebro da criança: 12 estratégias revolucionárias para nutrir a mente em desenvolvimento do seu filho e ajudar sua família a prosperar. 1. ed. São Paulo: nVersos, 2015.

UEBEL, Mariana Pedrini. O cérebro na infância: um guia para pais e educadores empenhados em formar crianças felizes e realizadas. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2022.