LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DE EQUIPES.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202410240939


Emerson Martins de Melo¹


RESUMO.

O conceito de liderança e motivação de equipes tem sido abordado ao longo do tempo em organizações empresariais e instituições religiosas, sempre visando um eventual crescimento satisfatório. A liderança e a motivação de equipes tornaram-se o foco principal para alcançar os resultados desejados, concentrando-se no líder como motivador da equipe. Observa-se que apenas um bom salário já não atende mais às necessidades dos funcionários, tradicionalmente visto como um motivador; práticas que promovem a valorização e a realização pessoal estão se tornando cada vez mais importantes para o desenvolvimento colaborativo.

Este artigo discute os conceitos de liderança e motivação no contexto de equipes, tanto em organizações empresariais quanto em instituições religiosas. A liderança quando e eficaz e a motivação combinada são fatores essenciais para o sucesso das equipes, especialmente na busca por resultados satisfatórios para um todo. O estudo analisa como o líder pode motivar e influenciar, destacando a importância da valorização do trabalho no contexto colaborativo.

Utilizando uma metodologia bibliográfica, o artigo explora as características fundamentais que um líder deve possuir, como o indispensável caráter, habilidades motivacionais e capacidade de dar e receber feedbacks, além de examinar a liderança baseada no modelo de Cristo.

A metodologia é caracterizada como bibliográfica e, após a análise de vários autores, pode-se concluir que o líder contribui fortemente para a motivação de seus colaboradores. No entanto, a vontade de querer mais, de buscar a realização dos sonhos e o entusiasmo para dar o melhor de si vêm de cada um, contribuindo assim para o resultado final desejado.

Palavras-chave: Liderança, Motivação, Organizações, Instituições Religiosas, Resultados.

ABSTRACT.

The concept of leadership and team motivation has been addressed over time in business organizations and religious institutions, always aiming at eventual satisfactory growth. Leadership and team motivation have become the main focus to achieve the desired results, focusing on the leader as the team motivator. It is observed that a good salary alone no longer meets the needs of employees, traditionally seen as a motivator; practices that promote appreciation and personal fulfillment are becoming increasingly important for collaborative development.

This article discusses the concepts of leadership and motivation in the context of teams, both in business organizations and in religious institutions. Effective leadership and combined motivation are essential factors for the success of teams, especially in the search for satisfactory results for the whole. The study analyzes how the leader can motivate and influence, highlighting the importance of valuing work in the collaborative context.

Using a bibliographic methodology, the article explores the fundamental characteristics that a leader must possess, such as indispensable character, motivational skills and the ability to give and receive feedback, in addition to examining leadership based on the model of Christ.

The methodology is characterized as bibliographic and, after analyzing several authors, it can be concluded that the leader contributes greatly to the motivation of his/her employees. However, the desire to want more, to seek the fulfillment of dreams and the enthusiasm to give one’s best come from each individual, thus contributing to the desired end result.

Keyboards: Leadership, Motivation, Organizations, Religious Institutions, Results.

1.INTRODUÇÃO.

A veracidade construída neste estudo dar-se por uma busca incessante de gestores qualificados e eficientes para entusiasmar sua equipe para atingir os resultados esperados e que conheçam os conceitos, definições das características que um líder deve possuir e ir além sabendo motivar, organizar sua equipe para tais resultados.

Cada vez mais, percebe-se que o sucesso de uma equipe depende diretamente da capacidade de seus líderes em conduzir e motivar seus liderados. Para isso, é necessário entender os diferentes estilos de liderança e como a motivação pode influenciar o desempenho das pessoas que estão motivadas. Esse entendimento permite que as organizações e instituições religiosas alcancem seus objetivos de forma eficiente e sustentável.  Pois liderar representa a maneira mais fácil e eficaz de renovar e revitalizar as organizações e impulsioná-las rumo ao sucesso e à competitividade.

Ao longo dos anos, o conceito de liderança evoluiu, deixando de ser apenas uma questão de autoridade formal. Hoje, um líder eficaz é aquele que inspira e engaja sua equipe, promovendo um ambiente de confiança e colaboração. Esse novo estilo de liderança valoriza a comunicação aberta e o feedback constante, que são elementos essenciais para a melhoria contínua e a motivação dos colaboradores.  A liderança não é resultado de traços de personalidade, estilos de conduta de indivíduos ou grupos em particular.

O desenvolvimento de uma excelente liderança, compreende em pessoas que lutam por uma causa e mobilizam outras através de uma paixão motivadora, que reúne fatores afetivo forte que demonstram ao juntar esforços para fazer de sua causa uma realidade.

No contexto religioso, a liderança episcopal também se destaca como um fator determinante para o engajamento dos congregados. No entanto, diferentemente das organizações empresariais, onde o salário e os benefícios podem atuar como motivadores, nas instituições religiosas, a motivação deve ser cultivada por meio de outros fatores, como o compromisso espiritual e o sentimento de pertencimento à comunidade crista. Assim, o papel do líder religioso ganha uma dimensão ainda mais profunda.

Além disso, o conceito de liderança vai além e rompe quaisquer fronteiras do ambiente do corporativismo. Pois ela assume um papel crucial na mobilização dos congregados em torno de uma missão comum.  O líder religioso também precisa ser capaz de inspirar e guiar sua comunidade, promovendo o crescimento espiritual e organizacional. A diferença, no entanto, reside nos motivadores que, neste caso, não são financeiros, mas emocionais e espirituais.

Os líderes influenciam seguidores. Liderar não é uma tarefa simples, pelo contrário, liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um organismo vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo.

Onde houver mais de uma pessoa, haverá a necessidade de um líder, o que contribuirá na organização de um trabalho, tarefa ou até mesmo no convívio familiar.

O líder pode até não conseguir motivar as pessoas, mas pode influenciá-las a fazer as coisas com mais entusiasmo, tornando-as, mas competentes e dando-lhes um objetivo para o trabalho.

A motivação, por sua vez, é uma força interna motriz que impulsiona as pessoas a agirem em direção a um objetivo. Não se trata apenas de recompensas externas, mas de fatores intrínsecos que influenciam o comportamento humano. Sejam em ambientes de trabalho, ambientes religiosos de qualquer crença, líderes que conseguem motivar suas equipes promovem uma atmosfera com maior produtividade e satisfação pessoal dos colaboradores. Entretanto, nem todos os indivíduos são igualmente motivados, e isso é papel do líder identificar cada caracterisca e trabalhar com uma abordagem diferente das necessidades de sua equipe.

Liderar uma equipe é mais do que delegar tarefas e monitorar resultados. Envolve também a construção de relacionamentos sólidos e a criação de um ambiente em que as pessoas se sintam valorizadas, onde a confiança é um elemento essencial no desenvolvendo. Sem ela, dificilmente um líder conseguirá engajar sua equipe e alcançar os resultados esperados.

Uma outra questão importante a ser abordada é o caráter do líder. Um líder com princípios éticos sólidos tende a ganhar a confiança e o respeito de seus liderados. O caráter é refletido nas decisões do dia a dia e na forma como o líder lida com os desafios, pois é importante que o líder se mantenha íntegro, mesmo diante das adversidades, para que sua equipe veja nele um exemplo a ser seguido.

A liderança no modelo de Cristo é um exemplo indispensável de como é possível conduzir uma equipe com base no amor, no serviço e no perdão. Jesus Cristo, em sua trajetória, demonstrou que um líder deve estar a serviço dos outros e não buscar sua própria glória. Esse modelo de liderança inspira muitos líderes religiosos e empresariais, que buscam aplicar esses princípios em suas organizações e comunidades.

Por fim, o artigo aborda como a liderança pode ser uma ferramenta poderosa na transformação do indivíduo, equipes e organizações. Quando bem aplicada, a liderança não apenas melhora o desempenho, mas também eleva o nível de satisfação e bem-estar das pessoas envolvidas. A pesquisa apresentada neste trabalho pretende trazer uma reflexão sobre a importância de líderes comprometidos com o desenvolvimento de suas equipes e com a motivação de seus membros.

Com base nas análises realizadas, conclui-se que a liderança eficaz e a motivação são fundamentais para o sucesso de qualquer organização. Seja em um ambiente empresarial ou religioso, o líder desempenha um papel central na orientação e no desenvolvimento da equipe. Além disso, a motivação não é algo que pode ser imposto, mas sim algo que deve ser despertado e plantado em cada indivíduo, com base em seus valores e objetivos pessoais.

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O QUE É LIDERANÇA?

Liderança envolve a organização e coordenação de recursos e relacionamentos de maneira eficiente para alcançar um objetivo planejado. Essencialmente, trata-se da habilidade de gerenciar pessoas e recursos, garantindo que todos estejam alinhados em torno de um propósito comum. Não se trata apenas de exercer poder ou autoridade sobre os liderados, mas de guiar as pessoas com inspiração.

Liderança é a capacidade de influenciar e mobilizar pessoas para a realização de objetivos comuns, criando um ambiente de confiança, colaboração e empoderamento. Mais do que deter poder formal, o líder atua como facilitador e motivador, orientando o grupo através de uma visão clara e valores compartilhados. Hoje, liderança envolve resiliência, adaptabilidade e inteligência emocional para lidar com mudanças constantes e complexidade organizacional.  (Peter Northouse, 2021, Liderança: Teoria e Prática.).

Esse aspecto reflete a capacidade do ser humano de manifestar seu ideal e potencial, visto como um processo contínuo de aprendizado e aprimoramento. Tal exercício conduz ao pleno domínio da teoria e prática, ambas sendo aplicadas de forma progressivamente, de acordo com as demandas do grupo. Essa dinâmica é uma das principais características da liderança, na qual o líder desenvolve suas habilidades ao espelhar e refletir o impacto de sua própria liderança. Portanto, um bom líder emerge à medida que sua liderança se torna um reflexo consistente de seus valores e ações.

Na teoria, a definição de liderança pode parecer simples, mas ainda é pouco compreendida por alguns. Ao longo dos anos, inúmeros estudos têm sido conduzidos para determinar o que realmente é a liderança e o que distingue uma pessoa como líder. Isso se deve, em parte, à diferença entre ser um líder e exercer a liderança, conceitos que, embora interligados, abordam dimensões distintas: enquanto a liderança é um processo, o líder é o indivíduo que influencia esse processo.

[…] existem aqueles que creem que o título os tornam líderes. Entretanto, há muitas pessoas em posições proeminentes, com títulos impressivos e que, no entanto, têm falhado, lamentavelmente, por não compreender que a verdadeira liderança é manifesta em desempenhos e resultados, e não apenas em rótulos.

A verdadeira liderança vai mais além do que o mecanismo da maioria das abordagens que hoje impregnam os nossos programas de liderança. Ela tem mais a ver com a descoberta de um senso de significado e significância na vida. Essa distinção separa a qualidade de liderança da fome ou sede de poder. Os verdadeiros líderes não buscam poder, mas são impulsionados por um entusiasmo para alcançar uma causa nobre. […] Quando você pensa de acordo com espírito de liderança, inicia o processo de torna – se um líder. Sua atitude, seu entendimento, seu “estado de espírito” constituem o âmago da verdadeira liderança. (MUNROE, 2006, pp. 13-14).

Portanto, a verdadeira essência de uma boa liderança se manifesta na capacidade de direcionar ações em benefício de todos os que representa. O líder canaliza seus objetivos com um propósito claro de servir, promovendo um ambiente colaborativo e empoderador, onde cada membro da equipe se sente valorizado e motivado a alcançar metas coletivas. Essa liderança é marcada pela habilidade de ouvir, entender e atender às necessidades do grupo, garantindo que todos trabalhem juntos em direção a um objetivo comum, cultivando assim um senso de pertencimento e compromisso.

É importante compreender que liderança não é um clube exclusivo para uma pequena elite-ata. Todo ser humano tem o instinto e a capacidade de liderança, porem a maioria não tem coragem ou vontade de cultiva-lo. O espírito chamado “homem”foi criado para liderar, mas o homem perdeu o espírito da liderança.[…] Há muitos que confundem a posição de liderança com a disposição da verdadeira liderança. Não importa qual seja a posição que alguém possa conquistar o status numa organização não cria uma liderança automática. A liderança genuína é a disposição interior da pessoa, a qual estar ligada a um senso de propósito, de autovalor e de auto – imagem. Outros têm confundido liderança com capacidade de controlar outros, manipulando suas emoções e jogando com seus temores e suas carências. Mas a verdadeira liderança é um produto de inspiração, não de manipulação. (MUNROE 2006 P13).

3. LÍDER DE PROPÓSITO: O PODER DE GUIAR COM INTENÇÃO

O verdadeiro propósito de um líder se fundamenta em três qualidades essenciais: Talentos, Valores e Legado. Cada líder é dotado por Deus de talentos únicos, que o capacitam a viver de acordo com seus valores e a estabelecer um legado divino nesta terra, um legado que se deixa sempre que se afasta de um lugar.

Em outras palavras, conhecer seu propósito ou missão de vida implica identificar seus talentos, honrar seus valores e estabelecer um legado que realmente faça a diferença na vida das pessoas. Líderes podem passar, mas o propósito permanece. É, portanto, o propósito da sua liderança que determinará a força do impacto que você causará na vida daqueles que toca, mesmo após sua partida. Ninguém permanece ao lado de um líder desprovido de propósito, seja na vida ou na liderança. Contudo, mais do que entender a importância do propósito, é vital descobrir o seu.

“O propósito da vida de um líder é muito maior que sua realização pessoal, sua paz de espírito ou mesmo sua felicidade”. “É muito maior que sua família, sua carreira ou mesmo seus mais ambiciosos sonhos e aspirações”.

[…]. “A procura pelo propósito (sentido) da vida tem intrigado as pessoas por milhares de anos. Isso porque normalmente começamos pelo lado errado — nós mesmos. Nós fazemos perguntas voltadas para a nossa pessoa, como: “O que eu quero ser? O que eu deveria fazer com a minha vida? Quais são meus objetivos, minhas ambições e meus sonhos para o futuro?”. Mas concentrarmo-nos em nós mesmos jamais desvendará o propósito de nossa vida. […]”. (Rick 2003 P.3).

Nelson Mandela e Martin Luther King Jr. são exemplos notáveis de líderes guiados por um propósito, pois descobriram o desígnio de suas vidas e lutaram contra o racismo e o apartheid — a política de segregação racial. Ambos enfrentaram a segregação racial em sociedades marcadas por uma intensa violência, optando pela não-violência como método de luta, inspirados pelo modelo de Mahatma Gandhi.

Entretanto, enquanto para King a não-violência era um princípio ético inegociável, para Mandela representava uma tática que poderia incluir a ação violenta em casos extremos. Ambos foram líderes políticos que atuaram em prol das comunidades negras discriminadas, lutando ao lado delas e não acima delas.

4.O PODER DO LÍDER INFLUENCIADOR

O líder não é líder por aquilo que ele fala, mas por aquilo que ele faz com atos e atitudes. Suas ações demonstram o nível de comprometimento e autenticidade que ele tem, estabelecendo um padrão de comportamento que inspira confiança e respeito entre os membros da equipe. Um verdadeiro líder pratica o que prega, servindo como um exemplo a ser seguido e mostrando que a responsabilidade e serviço aos outros e importante para o desenvolvimento. Essa capacidade de agir de maneira coerente com suas palavras e ações é fundamental para construir um ambiente, onde cada indivíduo se sente valorizado e motivado a contribuir para o sucesso coletivo.

Qual quer um pode dizer que tem integridade, mas a ação é o verdadeiro indicador do caráter. Seu caráter determina quem você é. Quem determina o que você vê. O que você vê determina aquilo que você faz. Por isso, nunca se pode separar o caráter de um líder de suas ações. Se as ações e intenções de um líder estão continuamente se contradizendo, observe então dele para descobrir o porquê. (Maxwell, 2000 p.15 e 16).

Seguindo essa linha de raciocínio de Maxwel, podemos concluir que o líder é a peça central do trabalho em equipe. Contudo, é lamentável observar distorções no verdadeiro significado de ser um líder. Infelizmente, muitos parecem mais interessados em receber (presentes, dinheiro, fama etc.) do que em dar (servindo e colaborando).

Não é surpreendente que muitos líderes, especialmente aqueles associados a políticas e instituições religiosas, estejam mais preocupados com números e ganhos pessoais do que com o verdadeiro propósito de liderança. Essas figuras muitas vezes constroem “palácios” de riqueza e prestígio às custas de pessoas vulneráveis, que se deixam enganar pelas promessas vazias de charlatões que usam o título de líder para manipular e impressionar.

“[…]Comenta sobre o suicídio em massa que levou centenas de pessoas a morte, depois que o líder reverendo jin Jones, da seita templo dos povos na guiana francesa em 29/11/1978, influenciou as mesmas beberem veneno, no propósito de serem: “livres da maldade do mundo”. Tudo foi preparado, pois isso seria sua redenção e salvação de suas almas. E na hora que a ordem foi dada todos realmente beberam, mais de 900 pessoas se mataram seguindo sua crença e o que dizia Jim Jones, dentre elas estavam 270 crianças, algumas que ainda eram de colo. Apenas cinco pessoas conseguiram fugir e se esconder na floresta. Elas viram aquela cena de morte macabra. Jim Jones não se matou com seus seguidores, seu corpo foi encontrado em um pavilhão com um tiro na cabeça. Muitos dizem que na verdade era um sósia e que o verdadeiro Jim tinha fugido e pego os mais de dez milhões que a seita havia juntado em todo esse tempo. Esse dia se tornou um dos mais negros da história da humanidade, mostrando que nenhum fanatismo é bom e que a maldade ou loucura humana pode fazer coisas jamais pensadas, sendo capaz de matar os outros apenas com palavras. ” (Jornal Fantástico, 2009).

A partir dessa matéria, surge uma indagação que ressoa profundamente: até que ponto o líder tem o direito de influenciar as decisões de seus liderados? Quando essa interferência ocorre, qual é o verdadeiro sentido e propósito do líder ao realizar tal ato? Essas questões são cruciais para refletir sobre a ética e a responsabilidade na liderança, especialmente em contextos onde o poder pode ser mal utilizado.

“F. Reidl ao classificar os diversos tipos que, por força de sua individualidade, destacam-se e influenciam como o verdadeiro líder: 1) O patriarca- prestigio da idade; 2) O modelo- todos querem imita-lo; 3) O tirando- pelo domínio; 4) O objeto de amor- todos lhe querem bem; 5) O objeto de agressão- centraliza as frustrações do grupo; 6) O organizador- impõe-se pela ordem; […] 9) A influência má- domina pela corrupção; […]. Nessa mesma obra J.R. Whitaker Penteado diz: “um grupo medíocre pode exceder-se com um bom Chefe. Um grupo excelente desintegra – se com um chefe medíocre”. (Gonçalves,1990 p.7).

As dificuldades não moldam o caráter do indivíduo, mas revelam suas verdadeiras essências. As qualidades que definem um líder emergem naqueles que estão dispostos a enfrentar sacrifícios em nome de objetivos suficientemente grandiosos para exigir sua total dedicação. São esses indivíduos que demonstram obediência de coração e uma disposição para superar obstáculos, mostrando que o verdadeiro valor se manifesta nas ações tomadas em momentos desafiadores.

5. O PODER DO CARÁTER NA CONDUÇÃO DE EQUIPES.

O termo “caráter” tem origem na palavra grega “chrasso”, que traz o significado de “imprimir” ou “gravar”. Esse conceito remete à ideia de que o caráter de uma pessoa é algo profundamente marcado, tal como uma impressão deixada de forma duradoura em sua essência, influenciando suas ações, decisões e a maneira como conduz sua vida e suas relações.

A conduta moral e ética de um líder se molda ao longo do tempo, como uma gravura esculpida pelas suas experiências e escolhas. O caráter do líder é a soma dessas características, refletidas em suas ações e decisões diárias. Ele representa a integração, por vezes harmoniosa, por vezes conflituosa, de suas virtudes e defeitos morais, revelando não apenas quem ele realmente é, mas também o impacto que deixa nas pessoas e no ambiente ao seu redor.

[…]. Não podemos selecionar nossos talentos, e QI. Entretanto, escolhemos nosso caráter. De fato, nos o criamos cada vez que fazemos uma escolha- escapar de situação difícil ou conseguir resolve-La, esconder a verdade ou permanecer firme sob o peso dela, ganhar dinheiro fácil ou pagar o preço. A medida que você vive e faz escolhas hoje, estar continuamente criando seu próprio caráter. (Maxwell 2000 P.16 e 17).

O comportamento de uma pessoa, suas atitudes, seu modo de sentir, falar, pensar, reagir e decidir, é o que verdadeiramente define seu caráter. São, sobretudo, nos momentos de dificuldade e crise que o verdadeiro caráter emerge, ainda que isso implique enfrentar consequências indesejadas.

O desenvolvimento do caráter está no âmago do nosso crescimento, não apenas como líderes, mas como seres humanos. Muitos líderes afirmam ser íntegros, porém, suas ações frequentemente falam mais alto que suas palavras. Jamais se pode dissociar o caráter de um líder de suas atitudes. Suas intenções não devem ser contraditórias com suas ações, pois, como vemos na prática, muitos líderes tentam encobrir sua verdadeira essência por meio de falácias e dissimulações.

Como ressalta o dicionário de língua portuguesa (Bueno, 1999, p. 202), “caráter” é definido por termos como: temperamento, honra e pudor. Esses três elementos são essenciais para qualquer um que se autodenomine líder, pois são o combustível que guia a conduta e o comportamento de um indivíduo virtuoso.

As palavras complementam as ações, mas, quando o que se diz não é vivido, ou quando promessas não são cumpridas, a solidez de qualquer relação começa a ruir. Um líder pode conquistar a confiança inicial de seus liderados por meio de sua eloquência e carisma, pela forma como se expressa e interage. No entanto, preservar essa confiança a longo prazo depende, acima de tudo, do seu caráter. O verdadeiro desafio não está em conquistar as pessoas, mas em manter a confiança que elas depositam no líder.

6. A LIDERANÇA INOVADORA DE JESUS NO MUNDO CRISTÃO.

Teólogos destacam que a liderança inovadora de Jesus teve um impacto profundo no mundo, trazendo mudanças significativas dentro do contexto cristão. Sua abordagem influenciou não apenas seguidores fiéis, mas também estudiosos e líderes que, embora adotem seu modelo de liderança, muitas vezes não o seguem como discípulos de seus ensinamentos.

“Jesus os chamou e disse: Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:25-28, NVI).

“Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: ‘Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. ” (João 13:12-16, NVI).

Durante toda sua vida terrena, Jesus conviveu intensamente com seus doze discípulos, que representavam sua equipe. O objetivo dessa convivência era que todos adquirissem uma visão única do que significa viver em plenitude. Em suas reuniões, Jesus sempre buscou inspirar uma visão compartilhada sobre o reino de Deus e o amor ao próximo. No entanto, sua sede por essa visão ia além de sua equipe; era universal. Ele desejava que toda a humanidade se unisse – se a sua visão.

Para alcançar esse objetivo, Jesus preparou seus discípulos para que agissem. Ele compreendia que suas palavras e ações precisavam ressoar além deles; era essencial permitir que outros também se engajassem. O foco de Jesus sempre foi descentralizar seu trabalho, incentivando cada vez mais adeptos a atuar de acordo com um espírito humanitário, promovendo a pregação e o ensinamento do evangelho.

“Jesus Cristo, ao contrário do que muitos pensam, não tinha o desejo de produzir regras morais, ideias religiosas, corrente filosófica, mas transformar a natureza humana, porem deixar claro que para atingir seus objetivos, o caminho era humildade, a interiorização para assim gerar a grande transformação, no espírito e na mente humana, capaz de produzir tolerância e simplicidade, justiça, compaixão, admiração, cumplicidade e respeito pela angústia do outro. Um profundo respeito pelas habilidades naturais de sua equipe foi marca da liderança de que nunca pretendeu desabilitar as competências dos seus seguidores, pelo contrário, transformou discípulos em apóstolos e elevou o nível dos que acreditaram em suas opções de existência, instruindo, sempre com preciosas informações e mantendo-se vigilante aos compromissos assumidos pela equipe”. (Lurdes, Fátima, et al., 2007, p. 35).

Por isto, a liderança exercida por Jesus Cristo durante sua vida pública era profundamente enraizada em princípios de amor, serviço e perdão. O maior segredo de sua missão não estava em receber, mas em dar. Essa liderança era voltada ao serviço altruísta, algo que Jesus não apenas praticava, mas também recomendava aos seus discípulos, que mais tarde se tornariam apóstolos.

Por fim, Jesus instruiu seus seguidores a assumirem o papel de servos fiéis, colocando o serviço aos outros como prioridade máxima. Ele não ensinou uma liderança para alcançar poder, mas uma liderança para servir ao próximo com humildade, estabelecendo assim um modelo que permanece relevante até os dias de hoje.

7. MATERIAIS, MÉTODOS / METODOLOGIA.

O presente artigo desenvolveu-se na necessidade de buscar informações sobre o tema de liderança como um conceito fundamental no contexto organizacional e social. Trazendo a compreensão do papel do líder que é essencial para o sucesso de qualquer equipe ou organização. Por isso, este trabalho busca explorar os diferentes estilos da liderança aplicada, suas características e impactos no ambiente de trabalho e na vida cotidiana do indivíduo.

Para fundamentar este artigo, foram realizadas pesquisas em diversas fontes acadêmicas e literárias que abordam o tema da liderança. Essa revisão de literatura incluiu estudos de caso, teorias de liderança e a análise de exemplos práticos de líderes reconhecidos. A diversidade das fontes permitiu uma compreensão abrangente do assunto.

“A definição da metodologia é essencial para orientar o pesquisador em todas as etapas da pesquisa, desde a formulação do problema até a análise dos resultados” (Gil, 2008).

Essa pesquisa se caracteriza como bibliográfica tendo por objetivação apresentar definições de liderança, assim como levantar as principais habilidades, estilos que auxiliam capacitando pessoas a exercer cargos de chefia, porque poucos são os setores que fornecem treinamento interno dando a oportunidade de crescimento profissional.

“A pesquisa qualitativa deve ser acompanhada de uma metodologia rigorosa, que defina claramente o desenho do estudo e os métodos de coleta e análise de dados” (Koch & Kuckartz, 2003).

O método de pesquisa bibliográfica consistiu na seleção de fontes relevantes, incluindo artigos e sites, que abordassem temas essenciais relacionados à liderança. Esse processo envolveu a análise crítica das informações disponíveis, permitindo identificar tendências, conceitos e práticas eficazes no campo da liderança. Para garantir a qualidade e a pertinência dos materiais selecionados, foram estabelecidos critérios rigorosos de inclusão e exclusão. Dessa forma, buscamos assegurar que apenas fontes confiáveis e reconhecidas contribuíssem para a fundamentação teórica do artigo, proporcionando uma base sólida para as discussões e conclusões apresentadas.

“A pesquisa qualitativa deve ser realizada de forma a garantir a profundidade na análise e a riqueza dos dados, o que requer uma metodologia bem definida e um planejamento cuidadoso” (Minayo, 2010).

8. RESULTADOS E DISCURSÕES

8.1 LÍDERES X CHEFIA

De acordo com Bueno (1999, p. 557), o termo “líder” é definido como o chefe ou condutor, servindo como representante de uma sociedade ou grupo político. Embora “líder” e “chefe” possam aparentar ter significados semelhantes, suas funções são distintas.

O chefe tende a adotar uma abordagem autoritária, impondo ordens e centralizando poder, focando exclusivamente em resultados e lucros. Esse comportamento resulta em temor em vez de respeito por parte de seus colaboradores, que muitas vezes se sentem inibidos a relatar problemas ou buscar conselhos.

Os funcionários são vistos como subordinados que devem seguir as diretrizes de maneira rígida, sem consideração pelo bem-estar coletivo. Essa postura não incentiva a motivação, pois o chefe considera a excelência como uma obrigação do funcionário, apontando falhas sem reconhecer esforços.

Em situações adversas, a responsabilidade é transferida para a equipe, enquanto o chefe se vangloria pelos sucessos alcançados.

“há uma distinção clara entre liderar e chefiar. Chefiar envolve atingir metas por meio de pessoas e recursos, enquanto liderar se refere a motivar as pessoas a se dedicarem para alcançar objetivos desejados. O chefe é designado formalmente, resultando de um ato burocrático, enquanto o líder pode não ter uma autoridade formal. Importante notar que nem todo chefe é um líder, e nem todo líder ocupa um cargo de chefia. O chefe pode fazer com que os subordinados trabalhem, mas o líder inspira a equipe a alcançar objetivos de maneira mais eficiente e eficaz, promovendo motivação e coesão. O chefe se limita a tarefas, enquanto o líder gera entusiasmo e cooperação, transformando subordinados em seguidores” (Gonçalves 1990, p. 19).

Entretanto um bom líder conduz as pessoas e as inspira. É conhecido por ser um motivador de sua equipe, mostrando a direção que devem seguir e o mais importante é ir junto.

Os líderes têm tendência a serem muito respeitados por seus colaboradores, e o respeito têm muito mais eficiência do que o temor. Ele busca não só resultados, mas a melhor maneira para ele e para a equipe conseguir alcançá-los, já que ele não pensa no poder como algo centralizado e sim uma responsabilidade que deve ser dividida e não costuma dizer que têm subordinados, e sim uma equipe, ou um time.

Ele ouve as pessoas ao seu redor e está sempre disposto a tirar dúvidas, procurando trazer o melhor de cada um à tona e valoriza as habilidades dos indivíduos, respeitando suas dificuldades e trabalhando junto com a pessoa para ajudá-la a superá-las.

Os bons líderes se responsabilizam junto com sua equipe quando algo não dá certo e divide a glória quando o objetivo é alcançado.

No quadro a seguir apresentaremos as principais diferenças entre um Líder e um Chefe de acordo Hunter (2006).

AspectoLíderChefe
AbordagemInspira e motiva a equipe, buscando o crescimento de todos.Dá ordens e espera obediência, focando em resultados imediatos.
FocoTem uma visão de longo prazo e prioriza o desenvolvimento pessoal e profissional.Foca nas tarefas e nos resultados de curto prazo, sem se preocupar com o desenvolvimento da equipe.
Relação com a equipeConstrói relacionamentos baseados em confiança e respeito.Mantém distância da equipe, exercendo autoridade e controle.
Estilo de comunicaçãoAbre espaço para o diálogo e encoraja o feedback, promovendo comunicação aberta.Comunica-se de forma unilateral, sem promover discussões ou trocas de ideias.
Gestão de conflitosBusca resolver conflitos de forma colaborativa, envolvendo todos os membros da equipe.Lida com os conflitos de forma autoritária, tomando decisões sem consultar a equipe.
EmpoderamentoIncentiva a autonomia e o crescimento pessoal dos liderados, delegando responsabilidades.Centraliza as decisões e controla cada aspecto do trabalho, limitando a autonomia da equipe.
MentalidadeEncoraja a inovação, a criatividade e a busca por soluções fora do comum.Prefere seguir regras estabelecidas e procedimentos tradicionais, sem arriscar inovações.
DesenvolvimentoInveste no crescimento contínuo da equipe, tanto pessoal quanto profissionalmente.Preocupa-se apenas com a performance imediata da equipe, sem foco no desenvolvimento a longo prazo.
Adaptado: HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor. Tradução de A. B. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

Essa é a importante diferença entre os dois e que trazem também resultados diferentes entre os eles. Pode se dizer que não eram os liderados que norteavam o processo para o líder, mas os líderes norteavam o processo para os liderados.

De acordo com Gonçalves (1990, p. 21), “há três tipos de pessoas no mundo: a) aquelas que não sabem o que está acontecendo; b) aquelas que observam o que está acontecendo; c) aquelas que fazem com que as coisas aconteçam. ” Essa citação destaca a importância da pro atividade e do papel ativo que algumas pessoas desempenham na sociedade, enfatizando que a liderança está intrinsicamente ligada à capacidade de ação e impacto.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

As considerações finais deste estudo evidenciam a importância de distinguir entre liderança e chefia, conceitos que, apesar de frequentemente confundidos, apresentam características e impactos distintos nas organizações. A análise dos papéis de líderes e chefes revela como diferentes abordagens na gestão de pessoas influenciam o ambiente de trabalho, a motivação da equipe e os resultados obtidos. Líderes que adotam uma postura de serviço e colaboração tendem a criar ambientes mais produtivos e saudáveis.

Além disso, a pesquisa indica que a eficácia de um líder não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas também pelo desenvolvimento pessoal e profissional de sua equipe. Líderes que investem em seus colaboradores e promovem o crescimento contínuo estabelecem relações de confiança e lealdade, fundamentais para a retenção de talentos. Essa dinâmica é essencial em um mercado cada vez mais competitivo, onde a inovação e a adaptabilidade são cruciais para o sucesso organizacional.

Os dados analisados também mostram que a comunicação aberta e a gestão colaborativa de conflitos são características que diferenciam líderes de chefes. Enquanto os chefes tendem a adotar posturas autoritárias e centralizadoras, os líderes promovem um diálogo constante, permitindo que todos os membros da equipe contribuam para a solução de problemas. Essa abordagem não apenas fortalece os laços dentro da equipe, mas também melhora a eficiência operacional e a criatividade nas soluções propostas.

Outra conclusão relevante é que a mentalidade de um líder deve ser orientada para a inovação e a flexibilidade. A resistência a mudanças, frequentemente associada aos chefes, pode levar à estagnação e à insatisfação no ambiente de trabalho. Portanto, líderes que incentivam a experimentação e a adaptação às novas realidades do mercado são mais capazes de levar suas equipes a alcançar altos níveis de desempenho.

Em síntese, as considerações finais ressaltam que a liderança é uma prática que envolve responsabilidade, empatia e um compromisso genuíno com o bem-estar da equipe. A construção de um ambiente de trabalho positivo, onde todos se sentem valorizados e motivados, é um objetivo que deve ser perseguido por todos aqueles que ocupam posições de liderança, independentemente do contexto organizacional.

Por fim, este estudo contribui para a compreensão da liderança contemporânea, destacando a necessidade de líderes que não apenas buscam resultados, mas que também se preocupam em cultivar um ambiente de aprendizado e crescimento. As organizações que adotam essa abordagem são mais propensas a se destacar em um mundo em constante mudança e a alcançar um impacto duradouro.

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Bacharel em Teologia – Faculdade de Ciências Educação e Teologia do Norte – FACETEN.
Bacharel em Ciência da Computação – Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas – CIESA. E-mail: emerson.mmelo@gmail.com