REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6872629
Autor:
Wedson dos Santos Silva
RESUMO
Este artigo trata de como a inclusão escolar acontece na educação brasileira, respaldado em pesquisas científicas, livros, documentos históricos, autores e outras que demandaram essa necessidade na educação do país. Como também analisar o passo a passo para a inclusão escolar, buscando esclarecer o que precisa ser melhorado no ensino regular, onde todos os alunos sem exceção devam frequentar as salas de aula.
Palavras-chave: Educação. Inclusão. Educação social.
ABSTRACT
This article deals with how school inclusion happens in Brazilian education, answered in scientific research, books, historical documents, authors and others that demanded this need in the country’s education. As well as analyzing the step by step for school inclusion, seeking to clarify what needs to be improved in regular education, where all students without exception must attend classrooms.
Keywords: Education. Inclusion. Social education.
INTRODUÇÃO
Este artigo tem por finalidade levantar debates sobre inclusão escolar, buscando levantar questionamentos na inclusão educacional brasileira. Mostrando que a educação inclusiva está voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos que reconheça e valorize as diferenças. Introduz também que a inclusão prevê a inserção escolar completa e sistemática.
Trás também debates voltados para educação especial inclusiva com relação inserção escolar, a busca por equalizar os dois tópicos na inserção escolar. Esclarecer ao longo da dialítica que inclusão promove, não só garantia de acesso ao ensino regular, está voltado também com objetivo de eliminar obstáculos que limitam a aprendizagem e participação discente no processo educativo.
A educação inclusiva nos tempos modernos deve ser um assunto de alta relevância em decorrência da necessidade que existe na vida social.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA ESCOLAR BRASILEIRA
A educação inclusiva é compreendida como uma revira volta institucional que consiste no fim da relação iguais x diferentes ou normais x diferentes. Diz que a educação inclusiva é uma educação voltada para a cidadania com sua plenitude na quebra de preconceitos e que faz reconhecimento e a valorização das diferenças sem preconceito atuando na inclusão de forma social.
A inclusão prevê a inserção de forma radical, completa e sistemática onde todos os alunos devem frequentar as salas de aula do ensino regular. O radicalismo da inclusão vem do fato de exigir uma mudança no paradigma educacional, sendo assim tentar por fim na subdivisão ensino especial x ensino regular.
As escolas inclusivas devem receber seus alunos e atenderem sem discriminar as diferenças, seu trabalho a parte com alguns alunos, sem estabelecer regras específicas para se planejar para aprender, para avaliar.
Deve-se ser ressaltado que educação especial não é educação inclusiva, existe diferenças e é preciso entendê-las.
Educação especial- É uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades da pessoa que é portadora de alguma necessidade especial, condutas típicas ou altas habilidades e que abrangem os diferentes graus e níveis de ensino. Educação inclusiva se consiste em um processo educativo devendo ser compreendido como um processo social, no qual todos os alunos especiais e os que têm distúrbios de aprendizagem tenham o direito a escolarização o mais próximo possível do normal. De fato não existem alunos sem deficiência na educação especial, já na educação inclusiva todos os alunos com e sem deficiência tem a oportunidade de aprender juntos. A inclusão promove a diversidade, vai mais além de tão somente o ingresso na educação em sala de aula nas instituições de ensino regular, tem por objetivo eliminar obstáculos que impedem a aprendizagem e a participação discente no processo educativo.
No Brasil uma escola inclusiva é uma escola comum que recebe a todos, independente de qualquer diferença e precisam ainda melhorar sua estruturas físicas, ter mais qualidades profissionais com relação a preparação acadêmica, práticas pedagógicas inovadas que acompanhem a realidade atual, para que essas escolas se transformem em centros de recursos para apoiar o ensino inclusivo em todas as escolas com professores itinerantes e materiais pedagógicos.
Aqui no Brasil o aluno com deficiência se matricula na escola regular, dependendo da sua necessidade pode precisar frequentar também uma escola especial para ter atendimento educacional especializado, o famoso AEE. Por isso as escolas especiais ainda existem e são mantidas.
Leis que regem a educação e norteiam o AEE como a lei 10.098/2000 e a lei 172/2001 nos remete que deve ser assegurada a acessibilidade aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação incluindo as instalações, equipamentos e mobiliários e nos transportes escolares, bem como de barreira nas comunicações. Provendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessários para atender padrões mínimos com respeito a acessibilidade entendendo assim que as escolas estão condicionadas a s e adaptarem ao preenchimento dos requisitos da infraestrutura definidas. É que professores são considerados realmente por lei docente especializada para a educação especial os que comprovem formação em cursos de licenciatura em educação especial ou em uma de suas áreas, complementações de estudos em áreas específicas da educação especial postaria, a licenciatura nas diferentes áreas do conhecimento para atuação nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, aos professores que já estão exercendo o magistério devem ser oferecidas oportunidades de formação continuada, inclusive em nível de especialização pela instância educacional da união dos estados do Distrito Federal e dos municípios.
Segundo Gil (2005,P. 27), no Brasil há definições médicas sobre o que é deficiências. É de sua importância que todos a conheçam, para poder saber lidar, ou seja, reger, as particularidades dos alunos. Como podemos ver abaixo:
◉ Deficiência física – podendo ser compreendida como alteração completa ou parcial dos membros superiores (braços), e ou inferiores (pernas), refletindo no comprometendo da função física, mais ter uma deficiência física não significa ser intelectualmente uma diminuição mental. É importante saber diferenciar. Para que não seja ignorado o potencial do aluno.
◉ Deficiência auditiva – perda total ou parcial das possibilidades auditivas sonoras, oscilantes em graus e níveis e dependendo dessa impossibilidade, pode-se trabalhar esse aluno através de adaptações com aparelhos auditivas.
◉ Deficiência visual – abrange desde a cegueira até a visão subnormal (baixa visão) logo que diagnosticada pode ser trabalhada em sala de aula com indicação oftalmologistas (óculos), lupas e etc…
◉ Deficiência mental – entendida como um funcionamento intelectual abaixo da média estimada, coexistindo com limitações relativas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas: comunicação, autocuidado, habilidades sociais, participação familiar e comunitária do laser e do trabalho.
◉ Deficiência múltipla – duas ou mais deficiências primárias no mesmo indivíduo (primária), mental, visual, auditiva física. Que acarretam comprometendo no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa, surdo e cegueira.
A educação inclusiva abrange em seu processo inclusivo dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem de alunos que estão presente na rede regular de ensino em todos os seus níveis.
As estratégias que devem ser executadas no ambiente escolar devem se fundamentar em pesquisas cientificas para que todas mudanças que precisarem ser tomadas estejam de acordo entre profissionais, alunos e pais e a comunidade. Com ênfase no espaço físico escolar que deve facilitar o acesso para esses alunos bem como, as maneiras de avaliações deve ser alterado devendo está de acordo com a necessidade dos alunos portadores de necessidades especiais, contribuindo com a boa circulação dos mesmos no ambiente.
Vale lembrar que a formação contínua é essencial e um dos aspectos mais importantes, pois permite que todos estejam atualizados com novas diretrizes e parâmetros propostos. Para este nível especial de educação.
Apesar das leis que norteiam, e garantem o direito dos alunos com deficiência, sabemos que boa parte dos alunos que estão fora da escola são meninos com deficiência. Pode-se dizer que o Brasil só vai conseguir colocar todas as crianças na escola quando a educação for de fato inclusiva e a escola convictamente de qualidade para todos.
A educação inclusiva de fato não é moda passageira, é o resultado de muitas discursões, fruto também de uma contextualização histórica que buscou resgatar a educação como cidadania e garantia de direitos e qualificação para o trabalho.
Percebido a partir do momento em que as escolas estavam ferindo esses direitos, autos índices de exclusões escolares, população mais pobre e outros extavam sendo marginalizados no processo educacional.
CONCLUSÃO
As temáticas discutidas nesse trabalho nos levam a pensar a cerca de novas perspectivas posta a essa modalidade de ensino e que precisa ser revista (discutida) no âmbito de melhorar, ou seja, atingir novos horizontes.
Vimos também que a educação escolar que lida com crianças especiais deve estar fundamentada nas equidades de direitos, acessos e a garantia de permanência na escola desses alunos o mais próximo possível do normal, entendendo que não se trata de excluir uma criança e alocar outra, mas sim de fazer entender todos juntos, observando que a educação inclusiva ressalta a diversidade mais que a semelhança.
Perceber também que a mudança na escola com relação a educação não é uma simples exigência e sim a inclusão de pessoas com deficiência na educação.
Torna-se importante que todas as escolas, sociedades e profissionais tenha uma concepção de aceitamento na sua escola a inclusão da diversidade humana.
Faz-se necessário praticas e estratégias de inclusão que estejam de acordo com a realidade atual. A escola é de fato o lugar mais concreto para isso, para que a realidade de inclusão aconteça de maneira positiva.