GÊNERO, RAÇA E ETNIA: AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE NA ESCOLA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6877664


Autor:
                                                               Wedson dos Santos Silva


RESUMO

O presente estudo trás o intuito de colaborar com a construção do conhecimento obtido cientificamente e vem a promover a pesquisa sobre gênero, raça e etnia e sua relação com educação, na busca em fixar e colaborar todas essas ricas heranças deixadas pelo o povo que residiu aqui no brasil, usando suporte teórico, físico e cultural para fortalecer esses vínculos.

Focando na promoção da diversidade e autoafirmação da identidade negra, indígena e europeia (miscigenação) inter-relacionados com o conceito com os processos educativos no país. Naturalmente nítida no seio da sociedade civil e que causam desigualdade sociais entre outros aspectos, ou seja, se volta na desconstrução dessas desigualdade, tentando redefinir parâmetros de uma sociedade mais justa, trazendo a tona discussões que levam a importante análises dentro da escola.

Palavras-chave: Educação. Valores. Cultura. Identidade na escola.

ABSTRACT

The present study aims to collaborate with the construction of scientifically obtained knowledge and that promote research on gender, race and ethnicity and their relationship with education, in the search to establish and collaborate all these rich legacies left by the people who lived here in Brasil, using theoretical, physical and cultural support to strengthen these bonds.

Focusing on the promotion of diversity and self-affirmation of the indigenous and European black identity (miscegenation) interrelated with the concept with the educational processes in the country. Naturally clear within civil society and that cause social inequality among other aspects, that is, it turns to the deconstruction of these inequality, trying to redefine parameters of a fairer society, bringing up discussions that lead to important analyzes within the school.

Keywords: Education. Values. Culture. Identity at school.

INTRODUÇÃO

A educação Brasileira deve introduzir no seio escolar a identidade étnico-racial, indígena e europeia de forma que torne efeito bastante satisfatório e positivo no que diz respeito ao que somos atualmente e o que temos de cultura e formação no povo brasileiro.

Esse artigo busca em dar suporte no entendimento da construção, especialmente, da diversidade humana, busca também reduzir a discriminação racial na escola, requerendo sempre medidas no interior da escola que consigam atender tais demandas.

Esclarecer de forma analítico para os educandos o mito da democracia racial um dos mais importantes assuntos no espaço escolar, atribuindo a reflexão dos alunos sobre miscigenação da raça humana.

A educação está incluída de promover ética, voltada para o respeito e tolerância para o convívio harmônico com a diversidade proporcionando para os educandos condições em que eles desenvolvam sua capacidade crítica dialógica para que isso traga consciência em raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e a formação do povo brasileiro, consciente que preconceito e racismo são formas de violência.

A pesquisa vista aqui e de cunho bibliográfico e exploratório se fundamentando em autores, estudiosos, crítico e documento que versam conceitos de raça e etnia, promoção da diversidade e autoafirmação das identidades de quem somos e das contribuições recebidas por todos os povos advindos a este país, buscando na escola fortalecer todo o assunto.

Este artigo vem mostrar também que o professor pesquisador deve inspirar-se no ambiente escolar em usar todos os subsídios afim de efetivar todos as proposituras conquistadas nas ultimas décadas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Relação étnico racial e educação

A reflexão sobre diferença étnico raciais e a contribuição de cada um no processo de construção educacional do nosso país, estado ou comunidade e de sua importância para a execução cidadã.

Nenhuma identidade é construída no isolamento. Ao contrário, é negociada durante toda a vida, por meio do diálogo, parcialmente exterior,  parcialmente interior, com os outros. Tanto a identidade pessoal quanto a identidade socialmente derivada são formadas em diálogo aberto e dependem, de maneira vital, das relações dialógicas estabelecidas com os outros. (d’ ADESKY apud GOMES, 2002, p. 2).

A escola é um órgão responsável pelo processo de socialização entre raça etnia e gênero, na busca de novos horizontes quebra de preconceito, bullying entre outros etnias e gêneros e a construção da identidade. Um olhar sobre os negros e sua cultura por exemplo no seio escolar tanto pode valorizar a identidade e diferenças como pode estigmatiza-las e até mesmo nega-las. Com isso e imprescindível que criemos espaços de diálogo e entendimento para reafirmarmos nossa identidade étnica.

A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática. (CONSELHONACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2004).

Não podemos deixar de citar o multiculturalismo que é uma areia de relevante discussão da pluralidade cultural, revelando respostas e caminhos possíveis para enfrenta-las, como também preconceitos e estereótipos que predominam a exclusão.

A educação é a maior área de humanização e que está presente em todas os espaços, sociais pertencentes a família, a comunidade, ao trabalho, aos movimentos sociais, a escola e outros. Conforme Brandão:

A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre todos os que ensinam-e-aprendem, o saber que atravessa as palavras da tribo, os códigos sociais de conduta, as regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a vida do grupo e a de cada um de seus sujeitos (…). (BRANDÃO, 1981, p.1011).

A relação estabelecida entre educação e identidade para professores e escolas vai muito além da leitura somente, é necessário se demandar a análises mais profundas, novos posicionamentos de professores de qualquer nível de ensino para que seja obtido na escola como direito social.

Sabemos que a nossa legislação educacional valoriza o reconhecimento da história, da cultura e das contribuições na sociedade brasileira. Reconhece, pois a escola como local privilegiado na luta pela superação do racismo, bullying, quebra de preconceito e outros envolvendo assim todos os educadores nesta luta.

2.2 A promoção da diversidade

Promover mudanças no quadro das desigualdades atualmente não e tarefa fácil levando em consideração o nosso sistema capitalista atual. Temos como exemplo notário a resistência ideológica que configuraram até os dias atuais a opressão dos negros, a visão do índio como pessoas não sociáveis ao que se é exigido como social atualmente dentre outras questões.

Com relação as diferenças de gênero na organização da sociedade no tocante o que diz respeito as mulheres, sabemos que mais políticas devem ser criadas para que esse grupo seja desmistificado na divisão sexual do trabalho, para a quebra de preconceito de gênero.

No Brasil as mulheres pobres e negras possuem especialmente menos oportunidades, ou seja, tem menor acesso ao mundo do trabalho, publico. Gerando assim desigualdades na promoção de igualdades a qual tem sua garantia constitucionalmente em todos os seus aspectos.

Atualmente uma nova comparação de desigualdade e a exclusão logo, a igualdade, a liberdade e a cidadania são conhecidas como princípios norteadores e emancipadores da vida social, isto é, sabe-se que nem todas as pessoas tem acesso igualitário ou exercem a cidadania de forma integral por muitos fatores: sejam econômicos, culturais, religiosos configurando assim desigualdade social.

3. CONCLUSÃO

No tocante as desigualdades, etnia e gênero o presente artigo se fundamentou em estudiosos, escritores em trabalhos acadêmicos e pesquisas para levantar debates e elucidar conceitos e identidades mostrando que elas serem para isso.

É necessário entendermos de onde viemos, como tudo começou, valores históricos que estão intrinsecamente ligados ao povo brasileiro, para então poder analisar que o que somos hoje em todos os aspectos fomos no passado, aprimoramos técnicas, danças, comidas, mais sabemos que foram passado de geração para geração, o artigo aqui traz a valorização do povo brasileiro em sua miscigenação e que é na escola com educação presente que essa valorização deve ser intensificada, organizando conhecimento adquiridos, valores éticos e humanos são conteúdos para ser trabalhado em sala de aula de forma ampla e aprofundada.