CHALLENGES IN THE TEACHING OF READING AND WRITING: AN ANALYSIS OF THE DIFFICULTIES FACED BY TEACHERS IN EARLY LITERACY
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11116011
Milson Luiz Andrade Mendes; Andréia Rodrigues Moreira; Cristiane Márcia Miranda Sousa; João Batista Rodrigues Souza Júnior; Josevane Antônia Marques Acácio; Luciane do Socorro Bastos da Silva; Marilis Valente Rodrigues; Taiany da Silva Alves; Vivianne da Cruz Vulcão
Resumo
A presente pesquisa visa analisar os desafios enfrentados pelos professores no ensino da leitura e escrita durante a alfabetização inicial, buscando compreender o impacto dessas dificuldades no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em crianças. Utilizando uma abordagem qualitativa, foram discutidos por meio de uma pesquisa bibliográfica de autores que discutem o tema proposto. Na análise os resultados destacam a escassez de recursos didáticos, a diversidade nas habilidades dos alunos, a formação insuficiente dos professores e o envolvimento limitado da família como desafios prementes. Essas dificuldades impactam negativamente o comportamento e o desempenho acadêmico dos alunos, evidenciando a necessidade de estratégias diferenciadas. A pesquisa confirma a hipótese de que a interação complexa entre falta de recursos, diversidade de habilidades, formação insuficiente e envolvimento familiar limitado cria um ambiente propício para obstáculos no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em crianças na alfabetização inicial. Estratégias pedagógicas específicas são essenciais para superar esses desafios e promover um ambiente de aprendizado mais inclusivo. As sugestões para estudos futuros apontam para a necessidade de aprofundar estratégias eficazes e considerar a perspectiva de outros stakeholders na educação.
Palavras-chave: Alfabetização Inicial. Desafios. Habilidades de Leitura. Habilidades de Escrita. Estratégias Pedagógicas.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho de conclusão de curso traz como tema central desta pesquisa: Desafios no Ensino da Leitura e Escrita: Uma Análise das Dificuldades Enfrentadas pelos Professores na Alfabetização inicial. A alfabetização inicial é uma fase crucial no desenvolvimento educacional, moldando as bases para as habilidades de leitura e escrita das crianças.
Enfrentar os desafios na alfabetização inicial é crucial para garantir um desenvolvimento educacional saudável nas crianças. A implementação de políticas educacionais voltadas para superar esses obstáculos, juntamente com investimentos contínuos em formação de professores e no desenvolvimento de recursos educacionais, é essencial. Ao compreender e abordar essas questões, podemos assegurar que a alfabetização inicial cumpra seu papel fundamental na formação educacional das gerações futuras.
No entanto, os desafios enfrentados pelos professores nesse processo influenciam diretamente no progresso dos alunos. A escassez de recursos didáticos, a diversidade nas habilidades dos alunos, a formação dos professores e o envolvimento familiar limitado são obstáculos destacados. Esses desafios impactam não apenas o desenvolvimento infantil, mas também as habilidades de leitura e escrita, com potenciais efeitos duradouros na jornada educacional.
De acordo com Vygotsky (1978), a alfabetização é um processo complexo que depende não apenas das habilidades individuais das crianças, mas também do ambiente e do suporte fornecido pelos professores. Portanto, compreender as dificuldades enfrentadas pelos professores na alfabetização inicial e sua influência nas habilidades de leitura e escrita é de suma importância para aprimorar as práticas pedagógicas e maximizar o potencial educacional das crianças.
Pesquisadores como Piaget (1975) e Teberosky (apud Ferreiro; Teberosky, 1999) argumentam que a alfabetização não é um processo passivo, mas sim uma construção ativa do conhecimento. Portanto, é essencial investigar como as dificuldades dos professores podem afetar essa construção cognitiva nas crianças. O diferencial deste estudo está na busca por uma compreensão completa dos problemas enfrentados pelos professores, mas também na identificação das melhores práticas e abordagens para superá-los. Em vez de apenas apontar obstáculos, esta pesquisa se esforça para oferecer orientações práticas que podem ser aplicadas diretamente nas salas de aula, beneficiando tanto os educadores quanto os alunos.
O objetivo geral da presente pesquisa é analisar os desafios no ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial e compreender seu impacto no desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita em crianças, visando aprimorar a prática pedagógica nesse contexto.
Tendo como objetivos específicos identificar dificuldades enfrentadas pelos professores no ensino da leitura e escrita durante a fase de alfabetização inicial; avaliar como essas dificuldades afetam o desempenho dos alunos na aquisição de habilidades de leitura e escrita; investigar estratégias eficazes para superar esses desafios e promover um melhor desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita em crianças.
O processo de alfabetização inicial representa uma fase crítica no desenvolvimento educacional das crianças, determinando as bases para as habilidades de leitura e escrita ao longo da vida. Contudo, os obstáculos enfrentados pelos professores nesse contexto assumem um papel crucial, influenciando diretamente o progresso dos alunos.
Outra barreira significativa é a diversidade no nível de habilidades dos alunos. A disparidade entre as capacidades individuais exige abordagens diferenciadas por parte dos professores. A falta de estratégias personalizadas pode resultar em alguns alunos ficando para trás, enquanto outros avançam mais rapidamente, criando desafios adicionais.
A formação insuficiente dos professores na área de alfabetização é outro ponto crítico. Investir em programas de desenvolvimento profissional torna-se essencial para capacitar os educadores a lidarem com os desafios específicos da alfabetização inicial, garantindo que possuam as habilidades necessárias para orientar os alunos adequadamente.
Assim, o trabalho justificasse não apenas destacar os problemas, mas também as soluções viáveis, esta pesquisa visa criar um impacto real no campo da educação, capacitando os professores a enfrentarem os desafios da alfabetização inicial de forma mais eficaz e, assim, promovendo um melhor desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em crianças.
Diante disto, a questão-problema é: Quais são os principais desafios enfrentados pelos professores no processo de alfabetização inicial, e de que maneira essas dificuldades influenciam o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em crianças, com o propósito de subsidiar aprimoramentos na prática pedagógica nesse contexto?
Assim, a presente pesquisa apresentara inicialmente o levantamento bibliográfico de autores que discutem a temática escolhida. Como cita Gil (2008, p.50) que “A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço”.
Sendo analisada por meio de uma abordagem de cunho qualitativa, uma que se preocupa com as ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significado, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e de fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. (Minayo, 1994. P.21-22). Como diz Neves (1996), uma pesquisa qualitativa é uma promissora possibilidade de investigação, seu foco de interesse é amplo e faz parte dela a coleta de dados descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com o objeto de estudo.
Em síntese, o presente trabalho está estruturado da seguinte forma primeiramente fara uma discussão teórica, falando sobre Desafios no Ensino da Leitura e Escrita: Uma Análise das Dificuldades Enfrentadas pelos Professores na Alfabetização inicial. em seguida descreve os caminhos metodológicos e resultados e discussão e por fim as considerações finais e referências.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de ensino-aprendizagem é um pilar fundamental da educação, e sua eficácia depende, em grande parte, das estratégias pedagógicas utilizadas. As estratégias pedagógicas referem-se aos métodos, técnicas e abordagens adotadas pelos educadores para transmitir conhecimento e promover o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos. A importância dessas estratégias é vasta e impacta profundamente a qualidade da educação (Silva; Silva; Coutinho, 2019).
A alfabetização inicial encaixa-se no estágio pré-operatório, onde as crianças começam a desenvolver a capacidade de representação simbólica. Isso implica que as crianças, durante esta fase, estão prontas para começar a decodificar símbolos escritos e a entender a correspondência entre a linguagem oral e escrita. Encontram-se, pois, em um ponto de transição fundamental em seu processo de aprendizagem, onde começam a perceber que os símbolos escritos têm significado e podem usá-los para expressar e compreender ideias, formando assim a base para a aquisição da leitura e escrita (Piaget, 1975).
Para Soares (2020) a alfabetização é o processo de apropriação da “tecnologia da escrita”, isto é, do conjunto de técnicas – procedimentos, habilidades – necessárias para a prática da leitura e da escrita: domínio do sistema de representação que é a escrita alfabética e das normas ortográficas bem como a aquisição de modos de escrever e de modos de ler que sejam capazes de fazer com que a criança, em processo de alfabetização, seja capaz de fazer uso do conhecimento adquirido no contexto social no qual está inserida.
Compreender essas hipóteses iniciais das crianças é fundamental para orientar a instrução de maneira mais eficaz e, em vez de impor um único método de ensino, a perspectiva socioconstrutivista valoriza a exploração e a interação ativa das crianças com a linguagem escrita no cotidiano e, é possível salientar, que o ideal para a aquisição da leitura e escrita é envolve-las em diferentes situações que as desafiem, promovam e oportunizem a reflexão sobre a língua materna da qual fazem uso em diferentes contextos sociais com propósitos similares e/ou não.
Os educadores são incentivados a adaptar sua abordagem às necessidades e ao entendimento prévio de cada criança, permitindo que elas construam seu conhecimento de maneira significativa. Assim, a perspectiva socioconstrutivista representa uma mudança de paradigma na educação, destacando a importância de reconhecer e respeitar o ponto de partida inicial e individual das crianças no processo de alfabetização. Essa abordagem tem sido fundamental para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais flexíveis e centradas no aluno na alfabetização inicial, visando proporcionar uma educação mais eficaz e envolvente (Motta, 2020).
A aquisição da leitura e escrita na alfabetização inicial é um processo complexo e multifacetado que envolve uma variedade de teorias e abordagens. Uma das abordagens mais influentes é a Teoria Fônica, que se baseia na ideia de que a compreensão da relação entre letras e sons é fundamental para a alfabetização bem-sucedida. Essa teoria sustenta que as crianças devem aprender a decodificar palavras, associando símbolos gráficos a sons específicos, antes de desenvolver uma compreensão mais ampla do significado das palavras (Senna, 2020).
Primeiramente, há que se ressaltar que as estratégias pedagógicas têm a capacidade de tornar o ensino mais eficaz e envolvente. Quando os educadores selecionam e aplicam abordagens pedagógicas adequadas, tornam o conteúdo mais acessível e compreensível para os alunos. Neste sentido, o uso de recursos visuais, como gráficos e vídeos, por exemplo, pode tornar tópicos complexos mais claros e atraentes. Isso é especialmente importante em um mundo cada vez mais visual e digital, onde a atenção dos alunos é disputada por diversas distrações (Landin; Monteiro, 2020).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s (1988) possuem caráter de obrigatoriedade e, portanto, pressupõe-se que serão adaptados às peculiaridades locais. A própria comunidade escolar de todo o país já está ciente de que os PCN’s (1998) não são uma coleção de regras que pretendem ditar o que os professores devem ou não fazer. São uma referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino.
As novas tecnologias da comunicação e da informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço escolar. A televisão, o rádio, a informática, entre outras, fizeram com que os homens se aproximassem por imagens e sons de mundos antes inimagináveis. (Brasil, 1998).
Outra estratégia pedagógica tradicional que desempenha um papel vital na alfabetização inicial é a leitura em voz alta compartilhada. Essa prática envolve o professor ou o adulto lendo histórias em voz alta para as crianças, proporcionando-lhes a oportunidade de se envolver com o texto, fazer perguntas e discutir a história. A leitura em voz alta compartilhada não apenas melhora o vocabulário e a compreensão das crianças, mas também desperta o amor pela leitura e pela literatura desde cedo. Esse entusiasmo inicial pode ter um impacto duradouro no desenvolvimento de habilidades de leitura ao longo da vida (Motta, 2020).
Além disso, a prática da cópia e escrita é uma estratégia pedagógica tradicional que ajuda as crianças a desenvolverem suas habilidades de escrita. Ao copiar palavras e frases, as crianças praticam a formação de letras, a ortografia e a coordenação motora necessárias para a escrita legível. Essa abordagem também permite que os alunos internalizem a estrutura das palavras, melhorando sua capacidade de escrever de forma independente (Senna, 2020).
Para compreender ainda mais a importância das estratégias pedagógicas, é essencial reconhecer que elas capturam o interesse dos alunos, tornando o aprendizado mais significativo. Além disso, as estratégias pedagógicas são essenciais para atender às diferentes necessidades e estilos de aprendizado dos alunos. Cada aluno é único, com habilidades, interesses e ritmos de aprendizado diversos e é por isso que para alfabetizar uma criança é preciso compreender que o processo de aprendizagem do sistema de escrita envolve habilidades linguísticas e cognitivas fundamentais para a compreensão de conhecimentos específicos de um sistema bastante complexo e arbitrário que é a língua portuguesa.
Portanto, os educadores precisam adotar uma abordagem diferenciada, usando estratégias que se adaptem às necessidades individuais. Isso envolve a identificação de alunos que precisam de apoio adicional e a oferta de desafios para aqueles que progridem rapidamente. As estratégias pedagógicas flexíveis garantem que nenhum aluno seja abandonado e que todos tenham a oportunidade de alcançar seu potencial máximo (Melo, 2021).
Por isso a aprendizagem da leitura e escrita é um processo complexo que tem sido extensivamente estudado no campo da psicologia e da educação. Nos sistemas de escrita alfabética, a criança passa por uma série de etapas cruciais para a compreensão da natureza fonológica das palavras (Silva; Silva; Coutinho, 2019). Em outras palavras, as crianças precisam descobrir que as palavras representam sons da fala, o que ocorre ao longo de diferentes fases de desenvolvimento.
Com a averiguação da análise dos erros cometidos pelas crianças na leitura e escrita tem sido uma ferramenta valiosa para compreender esses processos. Estudos em língua portuguesa (Landin; Monteiro, 2020) revelaram que os erros das crianças não são aleatórios, mas refletem a aplicação do conhecimento fonológico e semântico na tentativa de escrever ou ler palavras. Isso significa que as crianças muitas vezes utilizam pistas contextuais e seu entendimento sobre os sons da fala ao escrever palavras.
Assim, as estratégias pedagógicas também desempenham um papel crucial no desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos, sendo que a aprendizagem não se limita apenas à aquisição de conhecimento acadêmico; também se estende à construção de habilidades interpessoais, resolução de conflitos e empatia. Estratégias que promovem a colaboração entre os alunos, o pensamento crítico e a comunicação eficaz são essenciais para prepará-los para os desafios do mundo real. A isto, some-se o fato de que as estratégias que incorporam projetos e atividades práticas permitem que os alunos apliquem o que aprenderam em situações do dia a dia, reforçando sua compreensão e habilidades práticas (Santos, 2021).
Esses elementos desempenham um papel fundamental no processo de alfabetização inicial, pois ajudam as crianças a desenvolverem habilidades de pensamento crítico, independência na resolução de problemas e autocontrole. Essas competências são essenciais para o sucesso acadêmico e para a vida em geral (Beaubernard, 2022).
É fundamental desenvolver a familiaridade dos alunos com a língua escrita por meio da leitura de diferentes gêneros textuais e conteúdos variados. Isso contribui para que os alunos desenvolvam o prazer pela leitura e compreendam a importância desse hábito em suas vidas diárias (Melo, 2021).
O professor desempenha um papel crucial como mediador pedagógico, ajudando os alunos a compreenderem os significados da leitura e escrita e como aplicá-los em diferentes contextos sociais. Ler não significa apenas decifrar palavras, mas compreender criticamente a mensagem e interagir de forma ativa com a linguagem escrita (Santos, 2021).
Diante disso, compreende-se que o ensino da leitura e escrita vai além de ensinar os códigos linguísticos. Ele deve capacitar os alunos a compreenderem e utilizarem essas habilidades de forma significativa em suas vidas cotidianas. A leitura é um instrumento essencial que nos conecta à cultura letrada e nos permite continuar aprendendo autonomamente em diversas situações. Portanto, o papel do professor é fundamental na formação de bons leitores e escritores, promovendo uma educação de qualidade e contribuindo para o desenvolvimento da sociedade (Beaubernard, 2022).
Da mesma forma, a escrita desempenha um papel crucial como uma construção cultural que serve para registrar e recordar experiências, acontecimentos, representações culturais, manifestar sentimentos, emoções e fantasias, bem como construir diferentes interpretações da realidade pessoal, social, cultural, política, científica e muito mais. É importante destacar que a escrita não é uma habilidade inata; ela é adquirida por meio de um processo de aprendizagem (Brito, 2022).
Contudo, a escrita não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas também uma poderosa forma de aprendizado que opera dentro de um ambiente estruturado para criar e reconstruir conhecimento e desempenha um papel fundamental na expressão e na compreensão do mundo ao nosso redor, além de contribuir para o desenvolvimento intelectual e crítico dos indivíduos. Trata-se, pois, de uma habilidade que merece atenção e investimento no processo educacional (Bauer, 2023). Isto porque
uma vez que o alfabeto, um objeto cultural, é considerado uma das mais significativas invenções na história da humanidade. Ele representa a descoberta de que as cadeias sonoras da fala podem ser segmentadas, e que os segmentos podem ser representados por sinais gráficos, o que torna extremamente econômica a escrita: como os segmentos da cadeia sonora se repetem nas palavras, constituindo um conjunto finito, com um pequeno número de sinais gráficos – no caso do nosso alfabeto, denominado alfabeto latino, com 26 letras – pode-se escrever qualquer palavra. É este o sistema de escrita alfabético que a criança aprende quando se alfabetiza. (SOARES, 2020, p. 47)
Para a autora a alfabetização deve ser sempre pensada no contexto do letramento, e mostrando a presença da leitura e da escrita durante a aquisição do sistema de escrita alfabético, abordando como a compreensão, interpretação e produção de textos devem estar sempre envolvidos na alfabetização fazendo com que a presença da leitura e da escrita se dei no processo de apropriação do sistema de escrita alfabética.
3 METODOLOGIA
A abordagem metodológica escolhida para esta pesquisa adota uma análise indutiva de cunho qualitativo, visando desvendar as complexidades do ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial. Desse modo a elaboração desta pesquisa o mesmo fez-se uso de pesquisa bibliográfica, conforme diz os autores Lima e Mioto (2007, p. 35): “quando uma pesquisa bibliográfica é bem-feita, ela é capaz de gerar, especialmente em temas pouco explorados, a postulação de hipóteses ou interpretações que servirão de ponto de partida para outras pesquisas”.
Com o propósito de argumentar, como as mudanças no currículo escolar podem contribuir planejamento no ensino e aprendizagem constitui em elaborar, organizar e pensar nas atividades e intervenções docentes para que busquem e criem possibilidadesquanto ao desenvolvimento total doaluno.
Visando obter resultados significados quanto a revisão da literatura, o mesmo fez-se uso de abordagem de análise qualitativa, a fim de absorver os pontos relevantes sobre a temática proposta Desafios no Ensino da Leitura e Escrita: Uma Análise das Dificuldades Enfrentadas pelos Professores na Alfabetização inicial. nas concepções do autor Fonseca (2002, p. 32):
[…] a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existe, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.
Pois o uso de uma abordagem qualitativa, nos direciona a analisar os desafios no Ensino da Leitura e Escrita: Uma Análise das Dificuldades Enfrentadas pelos Professores na Alfabetização inicial. contribuindo significativamente no desempenhado dos alunos no processo de ensino e aprendizagem. Ressalvasse, como a análise bibliográfica contribui significativamente para a compreensão acerca da temática proposta, pois é por meio da pesquisa bibliográfica que, podemos compreender muitos aspectos sobre o tema, frisando quais as perspectivas de mudanças de aprendizagem a partir de novas metodologias de aprendizagem.
A contextualização é um elemento crucial, onde o ambiente escolar, a formação dos professores, a demografia dos alunos e outros fatores são considerados para compreender como esses elementos moldam as experiências dos educadores. Essa análise contextual adiciona profundidade à compreensão dos resultados qualitativos, permitindo uma visão mais completa do cenário educacional.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A situação preocupante do índice de analfabetismo em nosso país revela-se através da insatisfatória aprovação de alunos ao final do primeiro ano escolar. De acordo com os dados dos últimos Censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2007 a 2015), mais de 162 milhões de brasileiros com mais de dez anos de idade apresentam 14.612.183 milhões de analfabetos, representando 9,02% da população a partir desta faixa etária. Dentre esses, 9,4 milhões vivem em áreas urbanas, enquanto 5,2 milhões residem em zonas rurais (Gráfico 1).
Gráfico 1 – População total acima de 10 anos (mi)
Além disso, outro ponto alarmante é a presença de alunos no 4º e 5º ano do Ensino Fundamental que ainda não estão alfabetizados e letrados. Embora a taxa de analfabetismo para pessoas de 10 a 14 anos esteja diminuindo, os números ainda são significativos: em 2015, a taxa de analfabetismo feminino é de 1,1%, e a masculina é de 2,0%, totalizando 1,6% da população nessa faixa etária.
É evidente o esforço das escolas em ensinar leitura e escrita, no entanto, o crescente número de alunos que deixam as séries iniciais do Ensino Fundamental sem essas habilidades essenciais é preocupante. conforme ressalta Bauer (2003), o professor também pode criar um ambiente de sala de aula que promova a independência e a responsabilidade, incentivando as crianças a assumirem a liderança em seu próprio aprendizado
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 2000) reforçam o papel da escola na responsabilidade pelo ensino e aprendizagem da língua materna, enfatizando que o domínio da linguagem é fundamental para a participação social efetiva. No entanto, o documento destaca o desafio enfrentado pelas escolas na aquisição efetiva da linguagem, evidenciado pelo alto índice de repetência nas séries iniciais.
Diante disso, é essencial adotar uma abordagem diversificada no ensino de leitura e escrita desde as séries iniciais do Ensino Fundamental. |Motta (2020) destaca que quando uma criança atinge o estágio em que é capaz de analisar palavras em unidades ortográficas, como grupos de letras e morfemas, sem a necessidade de fazer a conversão fonológica, podemos dizer que ela entrou na fase ortográfica. Nesse estágio, as unidades ortográficas estão armazenadas no léxico da criança, o que permite a leitura e escrita de palavras de forma automática. É como se houvesse uma fusão da fase logográfica, que envolve o reconhecimento instantâneo, com a fase alfabética, que envolve a habilidade de análise sequencial das letras.
Conforme Soares (2003), o conceito de alfabetização refere-se ao processo no qual o indivíduo adquire uma tecnologia específica – a escrita alfabética – e as habilidades necessárias para utilizá-la na leitura e na escrita. Além disso, a alfabetização envolve a ação de ensinar e aprender a ler e escrever. De acordo com Soares (2003), o letramento é a habilidade de uma pessoa utilizar a escrita para se orientar no mundo, seja através de mapas, sinais de trânsito, instruções (para encontrar um tesouro, consertar um aparelho, tomar um remédio, entre outros).
Ao considerar as definições de alfabetização e letramento, conforme Soares (2003), fica claro que são processos distintos, porém interdependentes e indissociáveis. A alfabetização não é um pré-requisito para o letramento, e ambos ocorrem de forma simultânea. O letramento, sendo um processo contínuo e multidimensional, vai além do simples aprendizado do sistema de escrita.
Diante desse cenário, surge o desafio de “alfabetizar letrando”, conforme proposto por Santos (2021). Essa abordagem busca orientar a criança no processo de leitura e escrita, levando-a a participar ativamente de práticas reais de leitura e escrita, utilizando uma variedade de gêneros textuais. Alfabetizar letrando significa não apenas ensinar a ler e escrever, mas também desenvolver a capacidade de refletir sobre os materiais escritos presentes na sociedade.
Assim, a discussão sobre alfabetização letrando destaca que o desafio não se limita ao ensino mecânico de leitura e escrita, mas envolve incentivar os usos sociais da escrita, integrando a prática dessas habilidades nas atividades cotidianas. Nesse contexto, a escola desempenha um papel crucial ao criar um ambiente letrado e ao envolver os alunos em práticas sociais de leitura e escrita.
Dessa forma, a alfabetização letrando visa não apenas ensinar a decodificar e codificar palavras, mas também levar os alunos a fazerem uso da leitura e da escrita em situações reais, envolvendo-se efetivamente nas práticas sociais. A educação é concebida como um processo permanente, e a alfabetização letrando visa criar um ambiente de aprendizagem enriquecedor, no qual os alunos sintam prazer em ler, escrever e se envolver em atividades letradas.
A abordagem de Silva e Silva (2019) destaca que o letramento é produto da participação ativa em atividades sociais, e o modo como alguém participa dessas atividades influencia sua disposição em relação à leitura e à escrita. Assim, é necessário focar em situações de uso real da escrita para que a criança perceba a função social dessa forma de linguagem.
Portanto, a discussão sobre alfabetização letrando ressalta a importância de superar a dicotomia entre alfabetização e letramento, reconhecendo que são processos interligados e interdependentes. O desafio não se limita a ensinar a ler e escrever mecanicamente, mas envolve orientar os alunos no uso efetivo da leitura e da escrita em práticas sociais significativas.
O enfrentamento eficaz dos desafios relacionados ao ensino da leitura e escrita exige uma compreensão aprofundada da complexidade inerente ao processo de alfabetização. A base fundamental da educação, centrada na aquisição dessas habilidades, é impactada por dificuldades que transcendem a mera transmissão de conhecimento. Tais obstáculos não apenas influenciam o percurso de aprendizagem dos alunos, mas também apresentam um cenário intricado e multifacetado para os professores.
A relação entre a compreensão das nuances sonoras e visuais da linguagem, a decodificação eficaz de elementos textuais e a habilidade de interpretar significados são elementos cruciais nesse trajeto de aprendizado. Para os alunos, superar esses desafios requer um desenvolvimento gradual e contínuo, tornando imprescindível que os educadores estejam preparados para oferecer suporte personalizado e estratégias pedagógicas que atendam às necessidades individuais.
A proposta dos autores como Beaubernard (2022), Brito (2023).em considerar a alfabetização como um processo gradual e contínuo ganha ainda mais relevância quando ampliamos o olhar para além da decodificação. O desenvolvimento de habilidades interpretativas e a capacidade de expressar pensamentos de forma coerente requerem tempo, prática e orientação pedagógica eficaz.
Portanto, ao abordar a leitura e escrita como um conjunto interdependente de competências, os educadores estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios que permeiam o ensino dessas habilidades fundamentais. A integração equilibrada desses elementos contribui não apenas para a formação de leitores competentes, mas também para o desenvolvimento de indivíduos capazes de analisar criticamente informações, expressar ideias com clareza e participar ativamente na sociedade.
O panorama atual das salas de aula reflete uma notável diversidade entre os alunos, caracterizada por uma ampla gama de perfis, ritmos de aprendizado e estilos cognitivos variados. Essa heterogeneidade cria um desafio significativo no ensino da leitura e escrita, onde a abordagem tradicional centrada em métodos uniformes pode ser inadequada. A necessidade de individualização do ensino, conforme destacado por Senna (2020), torna-se crucial, mas ao mesmo tempo, apresenta um desafio considerável para os educadores.
A inserção da tecnologia no contexto educacional, impulsionada pelo avanço tecnológico, agrega uma camada adicional de complexidade. A alfabetização digital emerge como uma habilidade indispensável, alinhada às demandas da sociedade contemporânea. No entanto, a mera presença de dispositivos e recursos digitais na sala de aula não garante a eficácia do ensino da leitura e escrita. A qualidade do processo depende não apenas do acesso a tecnologias, mas também das habilidades pedagógicas específicas necessárias para uma integração significativa.
A superação desse desafio requer dos educadores uma compreensão aprofundada das ferramentas digitais disponíveis e a capacidade de aplicá-las de maneira estratégica, adaptando-as às necessidades individuais dos alunos. Além disso, é crucial que os professores estejam cientes das disparidades no acesso à tecnologia entre os alunos, garantindo que todos tenham igualdade de oportunidades no desenvolvimento das competências de leitura e escrita.
A individualização do ensino, neste contexto, não se restringe apenas às diferenças no ritmo de aprendizado, mas também à variedade de habilidades tecnológicas dos estudantes. Os educadores enfrentam o desafio de equilibrar a necessidade de promover a alfabetização digital com a garantia de que todos os alunos, independentemente de sua familiaridade com a tecnologia, possam participar plenamente do processo educacional.
A resistência à adoção tecnológica por parte de alguns educadores, conforme apontado por Senna (2020), destaca a importância de investir em programas de desenvolvimento profissional que capacitam os professores a integrar efetivamente a tecnologia no ensino da leitura e escrita. Esses programas não apenas abordariam as habilidades técnicas, mas também proporcionariam estratégias pedagógicas que maximizem o potencial educacional das ferramentas digitais.
Assim, a diversidade de alunos na sala de aula contemporânea exige uma abordagem flexível e adaptativa no ensino da leitura e escrita. A integração da tecnologia, embora seja uma necessidade incontornável, requer um esforço coordenado para superar desafios, garantindo que todos os alunos se beneficiem de maneira equitativa das oportunidades proporcionadas pela alfabetização digital.
Os fatores socioeconômicos e culturais dos alunos desempenham um papel crucial nas dificuldades enfrentadas no ensino da leitura e escrita. Desigualdades no acesso a recursos, ambientes de aprendizagem e estímulos culturais podem influenciar negativamente o desenvolvimento dessas habilidades (Silva; Silva; Coutinho, 2019).
Diante dessas complexidades, torna-se imperativo abordar o ensino da leitura e escrita de maneira holística e inclusiva. Professores precisam ser apoiados com formação contínua, estratégias pedagógicas eficazes e recursos adequados para enfrentar os desafios intrínsecos a esse processo. Somente assim será possível criar ambientes de aprendizagem que promovam a alfabetização de forma abrangente e equitativa. O reconhecimento e a compreensão dessas dificuldades representam os primeiros passos cruciais para transformar obstáculos em oportunidades de aprendizado.
Assim, nesse contexto, é fundamental reconhecer a importância da formação contínua dos professores. A capacitação constante não apenas os equipa com as ferramentas necessárias para lidar com as demandas em evolução, mas também os orienta na aplicação de estratégias pedagógicas eficazes. O desenvolvimento profissional contínuo não apenas se concentra nas habilidades tecnológicas, mas também na compreensão das necessidades individuais dos alunos e na adaptação de abordagens pedagógicas para atender a essa diversidade.
A disponibilidade de recursos adequados é igualmente crucial. Os educadores necessitam de materiais que permitam uma abordagem personalizada, considerando as diferentes formas como os alunos aprendem. Isso pode incluir recursos digitais, materiais de leitura diversificados e ferramentas interativas que estimulem a participação ativa e a compreensão profunda.
Ao abordar os desafios intrínsecos ao processo de ensino da leitura e escrita de maneira integral, cria-se a base para ambientes de aprendizagem que promovem a alfabetização de forma abrangente e equitativa. A inclusão, tanto no conteúdo quanto na metodologia, é essencial para garantir que cada aluno tenha a oportunidade de desenvolver plenamente suas habilidades de leitura e escrita, independentemente das barreiras que possam enfrentar.
O reconhecimento e a compreensão das dificuldades não devem ser encarados como obstáculos intransponíveis, mas sim como os primeiros passos cruciais para transformar esses desafios em oportunidades de aprendizado. Ao adotar uma abordagem holística, investindo na capacitação dos educadores e garantindo recursos adequados, a educação estará mais bem equipada para atender às necessidades diversificadas dos alunos, preparando-os para um futuro onde a leitura e escrita são não apenas habilidades fundamentais, mas também portas de entrada para a participação plena na sociedade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa em questão, voltada para a análise dos desafios no ensino da leitura e escrita durante a alfabetização inicial, almejava compreender de forma abrangente e aprofundada os obstáculos enfrentados pelos professores e seu impacto no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em crianças. Para tanto, foram delineados objetivos específicos que buscavam identificar dificuldades dos professores, avaliar o impacto dessas dificuldades no desempenho dos alunos e investigar estratégias eficazes para superar tais desafios.
A pesquisa revelou que a falta de recursos didáticos apropriados, a diversidade nas habilidades dos alunos, a formação insuficiente dos professores e o envolvimento limitado da família são, de fato, desafios prementes na alfabetização inicial. Além disso, o estudo também proporcionou insights sobre como essas dificuldades afetam diretamente o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos. Os relatos dos autores destacaram impactos comportamentais e disparidades no desempenho acadêmico entre alunos com e sem dificuldades na alfabetização inicial. De fato, a pesquisa não apenas identificou as dificuldades, mas também explorou estratégias eficazes que os professores podem adotar para superar os desafios. A análise qualitativa permitiu uma compreensão aprofundada de práticas pedagógicas bem-sucedidas.
Considerando a complexidade do tema, algumas sugestões para estudos futuros incluem a exploração, de forma mais detalhada e abrangente, das estratégias pedagógicas que têm demonstrado eficácia no enfrentamento dos desafios identificados, possibilitando a criação de diretrizes práticas para professores. A ampliação da pesquisa para incluir perspectivas e contribuições de outros stakeholders, como gestores escolares, pais e especialistas em educação, também pode ser apontada como meio hábil para se prover uma compreensão mais holística dos desafios e soluções.
De todo modo, entende-se que a pesquisa contribui significativamente para o entendimento dos desafios enfrentados no ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial. A confirmação da hipótese ressalta a importância de estratégias específicas para superar obstáculos, enquanto as sugestões para estudos futuros indicam caminhos promissores para aprimorar continuamente as práticas pedagógicas nesse contexto fundamental para o desenvolvimento educacional das crianças. Ao entender e enfrentar esses desafios, podemos trabalhar em direção a uma educação mais inclusiva, eficaz e impactante.
REFERÊNCIAS
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