CARING, WITHOUT BEING CAREFUL: physical and mental exhaustion of teachers in a pandemic period
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7111527
Autoria:
Débora Alessandra da Silva Castro*
Tanay Tapajós Dias**
Saimon Felipe da Silva Lucas***
*Acadêmica de Psicologia. E-mail: deboraalessandtafip@outlook.com.
Faculdade Interamericana de Porto Velho-UNIRON, Psicologia. Porto Velho, 2022.
**Acadêmica de Psicologia. E-mail: tanaytapajos@hotmail.com.
Faculdade Interamericana de Porto Velho-UNIRON, Psicologia. Porto Velho, 2022.
***Professor orientador. Psicólogo, CRP: 20/07593. Especialista em terapia cognitivo comportamental.
E-mail: Saimon.lucas@uniron.edu.br
RESUMO
Trata-se de artigo científico cuja temática é a saúde mental do professor durante o período pandêmico e suas consequências para o profissional educador. Importante destacar que no processo de ensino-aprendizagem o professor constitui-se como importante elo capaz de transmitir conhecimento e contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno. Durante a pandemia do novo corona vírus o professor precisou se reinvetar e isso contribui para uma sobrecarga de trabalho e stress físicos e psicológico. O esgotamento físico e emocional em função do trabalho tem se tornado uma situação cada vez mais comum dentro das organizações nos dias atuais. Na busca de compreender tal processo, que se inicia com a experiência de estresse crônico e chega à exaustão, a despersonalização e a diminuição da realização pessoal, uma variável importante no conjunto desse fenômeno não tem recebido um tratamento científico adequado, qual seja: a relação do profissional com seu projeto para o futuro ou, mais precisamente, a relação do profissional com o fracasso do futuro projetado. A pandemia afetou diretamente os professores gerando ou agravando quadros de ansiedade, depressão e estresse com o isolamento social e a sobrecarga trazida pelo ensino remoto. O objetivo principal foi demonstrar quais os impactos do cansaço e sobrecarga de trabalho sobre o profissional da educação entre março de 2020 e novembro de 2021. A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório.
Palavras-Chave: Cansaço. Escola. Professor. Saúde.Trabalho.
ABSTRACT
This is a scientific article whose theme is the teacher’s mental health during the pandemic period and its consequences for the educator professional. It is important to highlight that in the teaching-learning process, the teacher is an important link capable of transmitting knowledge and contributing to the student’s cognitive development. During the new corona virus pandemic, the teacher needed to reinvent himself and this contributes to an overload of work and physical and psychological stress. Physical and emotional exhaustion due to work has become an increasingly common situation within organizations today. In the search to understand this process, which begins with the experience of chronic stress and ends up with exhaustion, depersonalization and the reduction of personal fulfillment, an important variable in this phenomenon has not received adequate scientific treatment, namely: the relationship of the professional with his project for the future or, more precisely, the relationship of the professional with the failure of the projected future. The pandemic directly affected teachers, generating or aggravating anxiety, depression and stress with social isolation and the overload brought by remote teaching. The main objective was to demonstrate the impacts of fatigue and work overload on the education professional between March 2020 and November 2021. The methodology used was a descriptive and exploratory literature review.
Keywords: Tiredness. School. Teacher. Health. Work.
- INTRODUÇÃO
A pandemia evidenciou nossas mazelas sociais, nossa incapacidade de lidar com questões sanitárias básicas necessárias para frear a propagação do vírus, a falta de perspectiva de mobilidade social, a ausência de investimentos e políticas públicas para valorização da educação, além da importância de um sistema único de saúde eficiente. Problemas graves que poderiam ser evitados com investimentos sérios que garantem a efetivação de direitos humanos1.
É praticamente impossível encontrar alguma profissão que não tenha sido afetada pela pandemia da Covid-19, que permeia o dia a dia da humanidade desde final de 2019. Mudanças na rotina, home-office e necessidade de novos aprendizados digitais se tornaram comuns para a maioria dos grupos de trabalhadores.2
Sem preparação, de um momento para o outro, vários docentes precisaram trocar a sala de aula pela videoconferência, a aproximação física pela distância digital, e assim tiveram que enfrentar, como quase todo mundo, uma reviravolta profissional.
A jornada de trabalho de um professor não acaba junto ao término do expediente. Preparar materiais, corrigir provas e organizar os conteúdos das disciplinas são apenas alguns dos afazeres para além do espaço físico da sala de aula. Além disso, os baixos salários, os parcelamentos, a carga horária excessiva e os ataques referindo-se aos professores como ‘doutrinadores’ são questões que afetam tanto a vida pessoal, quanto a saúde mental dos profissionais.
Tudo isso aliado, possivelmente, à preocupação de perder o emprego – como é o caso de docentes de escolas privadas – e também a problemas financeiros familiares decorrentes da pandemia.
Durante a pandemia, o ensino remoto emergencial aumentou a carga de trabalho. Muitos professores precisaram se adaptar a um formato online, sem a capacitação e os recursos necessários.
Tais fatores, aliados à cobrança dos pais e gestores e ao sofrimento de conviver com uma doença que vitimou milhares de pessoas no país, contribuíram para gerar problemas na saúde física e mental dos professores.
O trabalho docente tem passado por uma precarização e desvalorização crescente por parte da sociedade, com reflexos em baixos salários, grande carga horária de trabalho e muitas tarefas para realizar nos momentos de lazer. Aliado a isto, cresce o número de funções delegadas aos professores, que antes eram da família ou de outros profissionais. No contexto da pandemia, esta situação se torna mais visível.
O ambiente da escola e sala de aula é impactado pela estabilidade emocional do professor. Mas o impacto não fica somente dentro dos muros da escola, toda a vida do professor é atingida pelo seu esgotamento, com efeito prejudicial para ele, família, amigos e comunidade em que vive3.
O que dá vários motivos para todos os educadores se tornarem cada vez mais conscientes do problema, e se motivarem a lutar para uma maior saúde emocional de todos os professores4.
O desgaste emocional dos professores é um sintoma que traz consequências graves para a vida do profissional e deve ser visto como uma questão de saúde pública. Em um contexto de pandemia, é necessário entender que a problemática relacionada à saúde mental não é pessoal, mas sim um problema social que demanda ações coletivas5.
Para manter colaboradores engajados e satisfeitos, a gestão escolar precisa estar atenta e oferecer recursos para reduzir os gatilhos que atacam a saúde mental. Segundo o estudo Retratos da Educação na Pandemia, 49% dos professores afirmaram que falta formação para lidar com desafios do ensino remoto, enquanto 46% alegaram falta de conhecimento das ferramentas virtuais6.
A pandemia do novo corona vírus contribui para a sobrecarga dos professores. Nesse contexto, quais ações foram tomadas de modo a evitar a estafa mental dos profissionais da educação que passarama ter jornada triplicada em razão da pandemia e por consequência do ensino remoto.7
Pressupõe-se que ao analisar os efeitos da pandemia sobre o cotidiano dos professores e por consequência o desgate mental em função disso, seja possível propor alternativas capazes de minizar os efeitos negativos da pandemia sobre a profissão, objeto de estudo desta produção científica.
2 ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL DOS PROFESSORES EM PERÍODO PANDÊMICO
É essencial que o educador realize uma autoavaliação para definir seu nível de satisfação em relação ao próprio ofício. Diante de situações extremamente estressantes e de outros sinais de alerta característicos dessa síndrome, o professor deve procurar auxílio médico e psicológico. Apenas um profissional de saúde capacitado será capaz de realizar um diagnóstico concreto e fiel à realidade.
Com o distanciamento social, as adversidades aumentaram: a falta de recursos para ministrar aulas remotas; a sobrecarga de trabalho – pela necessidade de auxiliar alunos nas redes sociais após o fim do expediente; o uso excessivo de telas e, em alguns casos, a dificuldade para utilizar as plataformas digitais.
A pandemia da COVID-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem se apresentado como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. Na metade do mês de abril, poucos meses depois do início da epidemia na China em fins de 2019, já haviam ocorrido mais de 2 milhões de casos e 120 mil mortes no mundo por COVID-19, e estão previstos ainda muitos casos e óbitos nos próximos meses. No Brasil, até então, tinham sido registrados cerca de 21 mil casos confirmados e 1.200 mortes pela COVID-19.
O insuficiente conhecimento científico sobre o novo coronavírus, sua alta velocidade de disseminação e capacidade de provocar mortes em populações vulneráveis, geram incertezas sobre quais seriam as melhores estratégias a serem utilizadas para o enfrentamento da epidemia em diferentes partes do mundo. No Brasil, os desafios são ainda maiores, pois pouco se sabe sobre as características de transmissão da COVID-19 num contexto de grande desigualdade social, com populações vivendo em condições precárias de habitação e saneamento, sem acesso sistemático à água e em situação de aglomeração.
De forma bastante esquemática e simplista, a resposta à pandemia da COVID-19 poderia ser subdivida em quatro fases: contenção, mitigação, supressão e recuperação. A primeira fase, de contenção, inicia antes do registro de casos em um país ou região. Envolve, principalmente, o rastreamento ativo dos passageiros vindos do exterior e seus contratantes, visando a evitar ou postergar a transmissão comunitária. Na atual pandemia considera-se que uma fase de contenção exemplar foi essencial para que o impacto inicial da pandemia fosse menor em Taiwan, Singapura e Hong Kong, mesmo estando próximos da China. A experiência prévia com a primeira grande epidemia de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por coronavírus deste século (2003) pode, pelo menos parcialmente, explicar a bem sucedida fase de contenção nesses locais.
Segundo Ujvari (2020), a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu no dia 31 de dezembro de 2019 o alerta de uma nova doença na China que se instalava de forma epidêmica no interior, precisamente na cidade de Wuhan, com dez milhões de habitantes, a sétima maior cidade chinesa. Os doentes evoluíam com febre, tosse, indisposição e, o mais grave, falta de ar, podendo levar a óbito em poucas horas8.
No dia seguinte ao alerta da OMS, o mercado central de frutos do mar de Wuhan, provável foco da epidemia, foi fechado. E, em uma semana, o inimigo foi identificado: um novo coronavírus, batizado nos meses seguintes como SARS-CoV-2; sua doença foi batizada como covid-199.
Naquele janeiro de 2020, enquanto as informações sobre a nova epidemia transitavam entre os escritórios das agências de saúde nacionais e internacionais, o vírus já se disseminava pelas cidades chinesas e ultrapassava fronteiras. O vírus era transmitido por gotículas eliminadas na fala, no espirro e na tosse. Dificilmente se conseguiria controlar a nova pandemia10.
Casos começavam a aparecer na Tailândia, no Japão, na Coreia do Sul, em Taiwan, Vietnã, Austrália, Malásia, Camboja e Canadá. No final de janeiro, ocorreu o inevitável: a Organização Mundial da Saúde declarou a covid-19 uma emergência de saúde pública internacional e relatou já haver 18 países com a presença viral. O iminente colapso do sistema de saúde seguia a epidemia. Tornava-se claro que a melhor maneira de conter os riscos era o isolamento social precoce, logo após detectar os primeiros casos da doença11.
Pela primeira vez na história, uma pandemia parou o mundo em 2020. Na pandemia, todos verbalizaram a grande frase de tranquilização: vai passar. Sim, a covid-19 passará, porém, até que se concretize essa frase, a educação precisa se reinventar, inovar, para que a realização do ensino-aprendizagem aconteça de forma eficaz, neste momento, por muitos chamados de novo normal12.
Os professores, contudo, são alguns dos profissionais que mais sentiram o impacto de todas as mudanças. Durante muito tempo, quem olhava de fora poderia imaginar que o trabalho dos docentes estava mais fácil13.
Os motivos para esse esgotamento são muitos, a maioria ligada a um maior número de horas trabalhadas por dia. A impotência diante das precárias condições de trabalho a que estão submetidos, a ausência de muitos alunos no ensino remoto, o fato de não possuírem equipamentos ou mesmo acesso à internet são exemplos do aumento da jornada de trabalho. Além de inovarem no ensino remoto, precisam preparar material impresso, orientar alunos e pais, ligar para os ausentes, corrigir e verificar se o material está sendo eficiente para o aprendizado14.
A sobrecarga e o sofrimento mental dos professores não é um problema exclusivo da pandemia. Uma pesquisa realizada em 2018 com professores da rede pública do Paraná mostrou que 70% dos entrevistados enfrentavam a ansiedade, destes 44% demonstravam algum tipode de depressão e 75% relatavam que conviviam com distúrbios psíquicos menores15.
Em estudo realizado com 1.021 professores, chegou-se à conclusão que a incidência dos sintomas era maior entre pessoas do sexo feminino e entre quem precisa levar trabalho para casa. Em todos os casos, o sofrimento mental tinha relação com as condições de trabalho.
Portanto, o presente projeto fundamenta-se na proposta de abordar as consequências imputadas pela pandemia aos professores, dando ênfase na ansiedade, depressão e stress causado pelo isolamento social, os traumas da pandemia e a sobrecarga de trabalho gerado pelo estudo remoto.
Quando pensamos na pandemia da COVID-19, é instantâneo considerar os reflexos negativos que ela causou, inclusive, na educação. Esses impactos são preocupantes não somente em relação à aprendizagem, mas, também, quanto ao número de crianças e jovens que abandonaram os estudos.
A pandemia do Covid-19 enfrentada no mundo inteiro trouxe repercussões não só nas áreas da saúde, mas também diversos impactos econômicos, sociais e também políticos. Sem dúvida, a pandemia atual revolucionou o modo de viver e os hábitos da sociedade como um todo.16
O Brasil já completou 24 meses de pandemia do novo coronavírus, iniciada em março de 2020 no Brasil. Neste cenário, trabalhadores e trabalhadoras convivem com os desafios da mudança abrupta de suas rotinas laborais, enquanto a população tem enfrentado os maiores desafios deste século: mortes, desemprego, fome, dores, sequelas, medo, desigualdade e insegurança17.
Entre os setores abalados pela crise sanitária global está a área da educação e todos os profissionais que atuam nele. Ao longo da pandemia, houve um vazio e um silêncio nas escolas públicas e privadas do país.
Dados coletados em março do ano passado pelo Censo Escolar da Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC), indicam que as escolas já estavam com déficit de estruturas essenciais para a reabertura durante a pandemia e, caso mudanças não tenham sido feitas, esse déficit tende a ser um entrave para estudantes e professores retomarem as salas de aula18.
O isolamento social causado pela pandemia fez com que as famílias percebessem o quanto é difícil educar uma criança.
Para Fanti, o mundo virtual é parte integrante da vida dos cidadãos e a mobilidade proporcionada pelo uso de dispositivos móveis – que disponibilizam informação a qualquer lugar e a qualquer hora – traz um desafio para as práticas e ambientes educacionais estruturados em disciplinas que muitas vezes não se comunicam, em tempos de aulas definidos e centrados na figura do professor como principal organizador dos conteúdos19.
Com a pandemia da covid-19, o professor necessita pensar sobre algumas perspectivas básicas no contato com a informática no campo do conhecimento, tanto na pesquisa quanto no ensino e na aprendizagem. Por meio das redes de comunicação, os profissionais da Educação passaram a ter acesso facilitado a catálogos e tópicos de acervo de arquivos, museus, bibliotecas e instituições similares. Ao mesmo tempo, bancos de dados acumularam resultados de pesquisas e oferecem instrumentos de trabalho muito úteis. No campo do ensino, vale assinalar a existência de sites didáticos em geral20.
As metodologias ativas surgiram devido à necessidade de remodelagem do modelo de ensino tradicional, com suas novas formas de abordagem para o ensino-aprendizagem. Nelas, os alunos são os principais agentes de construção do conhecimento. Inovam o conceito entre professor e aluno com caminhos que levem ao desenvolvimento da aprendizagem criativa, autônoma e colaborativa.
Para Durli, a reformulação do papel do professor na relação pedagógica é uma das características fundamentais da EaD, que se apoia na “tutoria/orientação” realizada com o suporte de diferentes profissionais, meios e ferramentas pedagógicas21.
De acordo com Masetto, metodologias ativas não são um tema novo; o assunto vem sendo trabalhado ao longo do século XX, mas a ênfase e a urgência, sim, o são. Cada pessoa, criança ou adulto, aprende de forma ativa e diferente a partir do contexto em que se encontra e do que lhe é significativo, relevante e próximo ao seu nível de conhecimento e desenvolvimento. Todos eles questionam também o modelo escolar de transmissão de informação e de avaliação uniforme para todos os aprendizes22.
A aprendizagem mais profunda requer espaços de práticas frequentes (aprender fazendo/refletindo), ambientes ricos de oportunidades e bons mediadores. Está acontecendo um processo de transição da escola-biblioteca para a escola-laboratório. Na escola-biblioteca, o fundamental era o conhecimento organizado e transmitido; na escola-laboratório, é aprender fazendo, experimentando, vivenciando, refletindo e orientando23.
Segundo Spanhol, o poder da comunicação move a educação, se apropriando da informação desejada através da web, do Facebook, do Instagram, do YouTube, do Telegram, do mooc, no ambiente virtual de ensino-aprendizagem e construindo um entendimento, um conceito desejado, necessário mais próximo da realidade e mais distante das fake news24.
É fundamental que os estudantes participem de ambientes ricos de experimentação, com atividades bem desenhadas para cada um, em que possam explorar, errar, refazer, empreender, cada um no seu ritmo, do seu jeito, ajudando-se e em contato com o mundo real, inserindo-se na cidade e no mundo25.
Spanhol salienta que metodologias ativas se expressam nos conceitos maker (explorar o mundo de forma criativo-reflexiva, utilizando todos os recursos possíveis) design (desenhar soluções, caminhos, itinerários, atividades que ajudem os estudantes a aprender de forma mais rica e abrangente) e empreender (testar ideias com protótipos que permitam rápidas adaptações para corrigir erros e aprender a melhor forma de realizá-las)26.
2.3 Depressão
No primeiro ano da pandemia de COVID-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O resumo também destaca quem foi mais afetado e mostra o efeito da pandemia na disponibilidade de serviços de saúde mental e como isso mudou durante a emergência de saúde pública27.
Segundo a OMS depressão é um transtorno mental comum, que tem como características “tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimento de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite” e “sensação de cansaço e falta de concentração”28.
São apontadas como tipos de depressão as acidentais ou reacionais que têm como motivação algo que possa ter modificado ou transformado de alguma forma a vida de uma pessoa. Já o que se convenciona chamar de vida depressiva ocorre quando a depressão é permanente, o que pode ser visto nas pessoas que demonstram sempre um sentimento de desconforto. Nesse caso, os poucos momentos em que estão bem são passageiros, não se constituindo como uma base sólida para a vida29
Na depressão há manifestações diversas que configuram esse problema. A tristeza pode ser considerada como um sintoma dos quadros depressivos e expressa uma manifestação exterior de problemas decorrentes do psiquismo. Esse tipo de manifestação não é especialmente destacada, pois tem na sua relevância o grau de ocorrência e permanência que varia bastante. No entanto, pode comprometer a qualidade de vida, quando ocorre com frequência30
No que diz respeito à melancolia, diferencia-se da tristeza devido aos diferentes níveis que elas ocupam na vida psíquica do sujeito. A melancolia é caracterizada como um distúrbio da ordem do humor e não do sentimento, como a tristeza. O sentimento é uma ação, um movimento afetivo e, portanto, possui direção a qualquer coisa ou a alguém31.
2.4 Ansiedade
Professores foram afetados diretamente pelas consquqências da Pandemia. Os sintomas psicológicos estarão relacionados com as fases da epidemia. A primeira fase é caracterizada por uma mudança radical de estilo de vida. A primeira reação é a do medo de ser contaminado pelo vírus invisível que se aproxima. As dificuldades começam a surgir com a necessidade da redução e distanciamento do contato físico32
A ansiedade pode ser definida como uma condição orientada para o futuro, caracterizada pela apreensão relativa à percepção de não poder controlar ou prever eventos potencialmente aversivos; a existência de sintomas corporais de tensão física; e o desvio do foco de atenção para esses eventos potencialmente aversivos ou às respostas afetivas eliciadas por eles33.
Além das consequências físicas e psicológicas que ocorrem em decorrência do estresse, os sintomas de ansiedade também prejudicam o trabalho dos docentes. A ansiedade pode ser definida como a antecipação de uma possível ameaça futura, que, por sua vez, nem sempre é real. Logo, esse estado leva o sujeito a um comportamento de excessiva vigilância, permanente medo e tensão muscular34.
Em razão do aumento na atividade do sistema nervoso autônomo, a ansiedade resulta em sintomas como desconforto abdominal, tremores, sensação de desmaio, agitação psicomotora, preocupação excessiva, dificuldade de concentração, tontura, palpitação e taquicardia35.
Em nível moderado, a ansiedade, assim como o estresse, é benéfica para o ser humano, pois auxilia no desempenho em diferentes situações, como fazer com que uma pessoa fique mais atenta quando está em uma situação potencialmente perigosa. Contudo, em excesso, pode provocar prejuízos significativos, resultando possivelmente em um transtorno psicológico36.
Apesar de sua função protetiva relacionada à evolução da espécie, algumas pessoas podem tornar-se hipervigilantes em alguns momentos, generalizando a antecipação de possíveis perigos, ocasionando o exagero de respostas ansiosas emitidas. A ansiedade e suas consequências representam algumas das fontes mais comuns de sofrimentos relativos ao campo da saúde mental37.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, a ansiedade é o transtorno mais presente durante a pandemia de Covid-19. Além da ansiedade, encontrada em 86,5% dos respondentes, foi constatada uma presença moderada de transtorno do estresse pós-traumático (45,5%). A proporção de depressão grave foi um pouco mais baixa 16%38.
A docência é identificada como grande geradora de ansiedade, principalmente para professores do ensino fundamental e médio, quando comparados aos do ensino superior. A realização de uma pesquisa com sete professores e verificaram, por meio de aplicação de que 71,25% apresentaram algum nível de ansiedade, sendo que dois participantes apresentaram grau mínimo, três apresentaram grau leve e dois demonstratam grau moderado e nenhum Grave39.
Vale acrescentarmos que, com o adoecimento do docente, a escola como um todo adoece, e sua função social acaba não se concretizando – a formação de cidadãos –, para se viver num regime democrático. Assim, é imprescindível a realização de mais estudos que auxiliem na superação do quadro de adoecimento dos educadores40.
2.5 Estresse
O estresse tem sido estudado por pesquisadores de diferentes áreas, pela presença de riscos para o equilíbrio emocional do ser humano, convertendo-se num tema principal para o Brasil e para o mundo. Os professores são afetados pelo estresse41.
As causas do estresse do professor, no Brasil, parecem estar associadas aos baixos salários, à precariedade das condições de trabalho, às atribuições burocráticas desgastantes, ao elevado número de alunos por sala de aula, aos horários, ao despreparo do professor diante das novas situações e emergências da época, às pressões exercidas pelos pais dos alunos e pela sociedade em geral, à violência instaurada nas escolas, entre outros elementos.
O estresse faz parte da existência humana. A palavra estresse quer dizer “pressão”, “tensão” ou “insistência”, é o modo como reagimos física e emocionalmente às mudanças. Seu estudo na atualidade demonstra a necessidade de medidas preventivas e de controle do estresse excessivo, principalmente nos professores, seja pelo trabalho coletivo ou individual dentro da escola. O estresse e outros transtornos mentais também podem ser doenças do trabalho, pois são respostas do organismo a uma situação de ameaça, tensão, ansiedade ou mudança, relacionada ao trabalho.
O profissional da educação precisa amadurecer com os avanços da tecnologia, criar seus pensamentos baseado no que aprendeu no curso de graduação e nas suas experiências pessoais, existem várias dificuldades que esses profissionais enfrentam e que passam despercebidas pelas instituições.
Para que o professor possa realmente se atualizar e inovar, é necessário que ele tenha a motivação e a escola como instituição também se renove dando condições para que o professor realize um trabalho dinâmico, inovador, instigador, utilizando toda a tecnologia que ela dispõe aos seus alunos, isso poderia colaborar de alguma forma para alívio dos problemas, sendo isso umas das razoes que podem causar o estresse em professores, a escola muitas vezes exige a inovação, a mudança, mas não proporciona meios reais para o docente alcançá-las.
2.6 Saúde mental dos professores: a intervenção do psicólogo
De acordo com a Classificação Internacional de Doença – CID –, podemos assim classificar as seguintes patologias: ansiedade (F41.1), depressão (F32) e estresse (F43)42.
Ansiedade generalizada é caracterizada por medo ou preocupação excessiva persistente. Tal condição “não ocorre exclusivamente nem mesmo de modo preferencial em uma situação determinada”, de acordo com o DATASUS43.
A ansiedade é uma resposta natural do nosso corpo a determinada situação, um mecanismo de sobrevivência para lidar com situações em que entendemos estar em perigo, como um tipo de expectativa em relação ao que está por vir44.
O estresse pode ser causado por algo que requer uma adaptação ou mudança no nosso meio habitual. O corpo reage a estas mudanças com respostas físicas, mentais e emocionais. O tratamento psicólogico destaca que, em muitos casos de estresse é fundamental que o profissional se afaste temporariamente do trabalho45.
O papel do psicólogo neste tipo de tratamento é encontrar meios de ajudar o paciente a se sentir melhor, orientado-o a buscar alternativas para amenizar o sentimento de dor, tristeza, pessimismo, desânimo e muitas outras caraterísticas que permeiam a doença. Como alternativa de intervenção da psicologia ao professor acometido pelos impactos da pandemia é essencial que este seja diagnosticado e encaminhado à ajuda profissional.
No ambito escolar o psicologo pode estar contribuindo de forma preventiva com a saúde mental dos professores e promovento saúde através de espaços como de rodas de conversas, onde os professores possam espressar suas dores do dia a dia laboral também podem usar de uma escuta acolhedora buscando orientar os mesmos a encontrarem uma melhor qualidade de vida.
3 METODOLOGIA
A metodologia empregada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório. Segundo Sousa, et al. a pesquisa exploratória adota estratégia sistemática com vias de gerar e refinar o conhecimento quantificando relações entre variáveis. A adoção desse modelo qualitativo objetiva compreender como professores foram afetados pela pandemia no desenvolvimento de suas atividades46.
Já a revisão bibliográfica é um método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática. Determinando o conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto47.
Foram elencadas e analisadas as publicações acerca do tema, a fim de compreender as dificuldades dos professores no desenvolvimento de ensino-aprendizagem durante o período pandêmico, bem como os impactos do isolamento social sobre a saúde mental dos docentes no Brasil.
A seleção das literaturas foi restrita a trabalhos realizados no Brasil, por tratar da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Docente e ser um modelo adotado em nosso Sistema Único de Saúde, foram utilizados como critérios de inclusão os trabalhos publicados no período de 2010 a 2022, sendo excluídos os materiais publicados fora do período considerado e aqueles que não corroboravam com a temática proposta.
Para elaboração do presente estudo foi realizada consulta às indicações formuladas pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação, livros e artigos científicos e busca direcionada pelos descritores “Cansaço. Escola. Saúde. Síndrome. Trabalho.” que apontaram ocorrências na LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Medline (Medical Literature. Analysis and Retrieval System Online), Scientific Electronic Library Online (SCIELO).
Foram apreciados 25 estudos, dos quais foram excluídos: duplicatas, textos indisponíveis, artigos não relacionados ao tema, teses e dissertações, além de textos excluídos pelo título e leitura de resumo, dentre esses estudos “13” foram selecionadas de acordo com a relevância dos dados para o estudo proposto.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho do professor é algo desafiador. Trabalhar com crianças, jovens e adolescentes do ponto de vista social é algo grandioso, visto que o desafio é gigantesco. Muitas são as barreiras que o docente enfrenta para poder desenvolver o processo de ensino-aprendizagem: desinteresse da criança, falta de base, pouco apoio dos pais.
Com a pandemia da Covid-19, essas dificuldaes foram intensificadas, já que com o isolamento social e as aulas remotas, o professor teve que se reiventar, literalmente. Planejamento de aulas, envio de atividades, aulas em power point, plataformas digitais, reuniões, class room, cobrança do pais, da comunidade escolar e dificuldades em conseguir fazer com que os alunos aprendam. Tudo insso gerou uma gigantesca bola de neve que conbtribuiu para que o professor adoecesse mentalmente.
A sobrecarga gerou estresse e isso contribui para que muitos docentes adoecessem, principalmente com depressão e estafa mental.
Vimos que em um momento caracterizado por mudanças velozes, as pessoas procuram na educação escolar a garantia de formação que lhes possibilite o domínio de conhecimentos e melhor qualidade de vida. Na ação do professor, e no uso que ele faz dos suportes tecnológicos, tão necessários nesta época de pandemia, são novamente definidas as relações entre o conhecimento a ser ensinado, a inovação do professor e a forma de exploração das tecnologias disponíveis para garantir melhor aprendizagem pelos alunos.
O professor, com a pandemia da covid-19, executou dois trabalhos muito importantes: por um lado, está a preparação e conhecimento das experiências em (TI), tecnologia da informação, a gestão dos diversos softwares utilizados na concepção do ambiente de trabalho, o conhecimento dos objetivos e realizações que se pretendem trabalhar deve haver clareza sobre o seu papel de mediador do conhecimento, buscando caracterizar os conceitos do ponto de vista cultural, com base nas construções de seus alunos, nas várias etapas que a teoria das situações expõe.
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SILVA, José Gabriel da. Coronavírus: impactos sociais. Disponível em: <https://www.uniara.com.br/noticias/47699/artigo-coronavirus-impactos-sociais-e-economicos/> Acesso em 09 de mar. de 2022.
2CASTRO, Fernando Gastal. Síndrome de burnout e projeto de ser. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172007000200003> Acesso em 15 de mar. 2022.
3CURI, F. O professor brasileiro está doente. Revista Educação – Edição 119, 2010. Disponível em: <http://stellabortoni.com.br/index.php/artigosi>. Acesso em: 07 de abr.2022.
4FREITAS, Geisa Rodrigues de. Estresse, ansiedade e qualidade de vida em professores: efeitos do relaxamento progressivo. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/135941/000858348.pdf?sequence=> Acesso em 05 de abr. 2022.
5BARRETO, Clara.Ansiedade é o transtorno mais comum entre os brasileiros durante a pandemia. Disponível em: <https://pebmed.com.br/ansiedade-e-o-transtorno-mais-comum-entre-os-brasileiros-durante-a-pandemia/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext> Acesso em 05 de abr. 2022.
6 Ibidem, 20221.
7 ALMEIDA, Tabata de Jesus. Ser professor na pandemia: impactos na saúde mental. Disponível em: <https://www.ufsm.br/midias/arco/saude-mental-professores-pandemia/> Acesso em 06 de abr. 2022.
8 UJVARI, Stefan Cunha. História das epidemias. São Paulo: Contexto, 2020.
9 Ibidem, 2020.
10 Ibidem, 2020.
11 SOUSA, Keila Cristina Pinheiro de; COELHO, Rodrigo Pereira. O papel do professor como agente transformador da educação em meio à pandemia da covid-19. Revista Educação Pública, v. 21, nº 36, 28 de setembro de 2021.
12 Ibidem, 2021.
13 FANTI, Renato. Utilização de tecnologias como instrumento de aprendizagem no ensino fundamental: reflexões sobre práticas pedagógicas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 4, ed. 08, v. 07, p. 116-134, agosto de 2019.
14D’AGOSTINI, Ana Carolina C. Burnout entre professores: Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/17570/burnout-entre-professores-precisamos-falar-mais-sobre-isso> Acesso em 20 de mar. 2022.
15 TOSTES, Maíza Vaz. Sofrimento mental de professores do ensino público. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/sdeb/a/wjgHn3PzTfsT5mQ4K8JcPbd/abstract/?lang=pt> Acesso em 24 de maio 2022.
16BELASCO, Angélica Gonçalves Silva. Coronavírus 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672020000200100&script=sci_arttext&tlng=pt> Acesso em 08 de abr. 2022.
17SAE DIGITAL. Educação e Coronavírus – Quais são os impactos da pandemia? Disponível em: <https://sae.digital/educacao-e-coronavirus/> Acesso em 07 de abr. 2022.
18BRASIL. Ministério da Educação. Educação na pandemia. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/pec-g/33371-cne-conselho-nacional-de-educacao/90771-covid-19> Acesso em 06 de abr. 2022.
19 FANTI, Renato. Utilização de tecnologias como instrumento de aprendizagem no ensino fundamental: reflexões sobre práticas pedagógicas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 4, ed. 08, v. 07, p. 116-134, agosto de 2019.
20 PASINI, Carlos Giovani Delevati; CARVALHO, E.; ALMEIDA, Lucy Hellen Coutinho. A educação híbrida em tempos de pandemia: algumas considerações. Fapergs. Universidade Federal de Santa Maria, 2020.
21 DURLI, Zenilde et al. Sistema de autoavaliação de cursos de licenciatura na modalidade de educação a distância. Avaliação, Sorocaba, v. 23, nº 2, p. 350-371, out. 2018.
22 MASETTO, Marcos T. et. al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2015.
23 Ibidem, 2015
24 SPANHOL, F. J. et al. EaD, PBL e o desafio da educação em rede. Metodologias ativas e outras práticas na formação do educador coinvestidor. São Paulo: Blucher, 2018.
25 Ibidem, 2018.
26 Ibidem, 2018.
27 UNESCO. UNESCO, UNICEF e OMS emitem orientações para garantir que as escolas estejam seguras durante a pandemia da COVID-19. Disponível em: <https://pt.unesco.org/news/unesco-unicef-e-oms-emitem-orientacoes-garantir-que-escolas-estejam-seguras-durante-pandemia-da> Acesso em 02 de abr. 2022.
28 Ibidem, 2021.
29 TATOSSIAN, A. Fenomenologia da depressão. In TATOSSIAN, A.; MOREIRA, V. Clínica do Lebenswelt: Psicoterapia e psicopatologia fenomenológica. São Paulo, SP: Escuta, 2012.
30SOUZA, Jeane Mendes Pinheiro de. A depressão entre docentes no Brasil: uma revisão de literatura. Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/depressao-entre-docentes#:~:text=Uma%20das%20causas%20da%20depress%C3%A3o,extraclasse%2C%20reuni%C3%B5es%20e%20atividades%20adicionais.> Acesso em 06 de abr. 2022.
31 Ibidem, 2021.
32 Ibidem, 2021.
33ALMEIDA,Tabata de Jesus. Ser professor na pandemia: impactos na saúde mental.Disponível em: <https://www.ufsm.br/midias/arco/saude-mental-professores-pandemia/>Acesso em 06 de abr. 2022.
34 Ibidem, 2021.
35 Ibidem, 2021.
36FREITAS, Geisa Rodrigues de. Estresse, ansiedade e qualidade de vida em professores: efeitos do relaxamento progressivo. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/135941/000858348.pdf?sequence=> Acesso em 05 de abr. 2022.
37 SOUZA, Jeane Mendes Pinheiro de. A depressão entre docentes no brasil: uma revisão de literatura. Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/depressao-entre-docentes#:~:text=Uma%20das%20causas%20da%20depress%C3%A3o,extraclasse%2C%20reuni%C3%B5es%20e%20atividades%20adicionais.> Acesso em 06 de abr. 2022.
38 Ibidem, 2021.
39 Ibidem, 2021.
40 Ibidem, 2021.
41 Ibidem, 2021.
42BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
43 BRASIL. DATASUS. Educação Digital. Disponível em: < https://datasus.saude.gov.br/> Acesso em 06 de abr. 2022.
44 FREITAS, Geisa Rodrigues de. Estresse, ansiedade e qualidade de vida em professores: efeitos do relaxamento progressivo. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/135941/000858348.pdf?sequence=> Acesso em 05 de abr. 2022.
45 Ibidem, 2012
46 SOUZA, M. T. et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Revista Einstein. v. 8, p.102-106, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102.pdf.> Acesso em: 25 de ago. 2022.
47 Ibidem, 2010