CONSIDERAÇÕES SOBRE PSICANÁLISE APLICADA: O USO DE TÉCNICA FORA DO SETTING ANALÍTICO

CONSIDERATIONS ON APPLIED PSYCHOANALYSIS: THE USE OF TECHNIQUE OUTSIDE THE ANALYTICAL SETTING

CONSIDERACIONES SOBRE PSICOANÁLISIS APLICADO: EL USO DE LA TÉCNICA FUERA DEL MARCO ANALÍTICO

REGISTRO DOI: 7257524


Najla Gergi Krouchane1


Este trabalho consiste em uma revisão bibliográfica, que tem por objetivo explicitar a psicanálise aplicada a partir do retorno a obra freudiana, elucidando os momentos em que a psicanálise surge fora do setting analítico. A psicanálise foi uma teorização para o tratamento dos sintomas neuróticos, e no processo de sua construção a teoria foi articulada a contextos fora do setting, que contribuíram para toda fundamentação legada por Freud. Este artigo explana sobre a psicanálise aplicada à arte, literatura, filosofia, sociologia, mitologia, antropologia, religião, supervisão de casos clínicos, análise de situações fora do setting analítico, dentre inúmeras formas.

Palavras-chave: Psicanálise; Psicanálise aplicada; Teoria freudiana; Sigmund Freud; setting analítico.

Keywords: Psychoanalysis; Applied Psychoanalysis; Freudian theory; Sigmund Freud; analytical setting.

Palabras llave: Psicoanálisis; Psicoanálisis aplicado; Teoría freudiana; Sigmund Freud; setting analítico.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo ilustrar o desenvolvimento das formas de aplicação da psicanálise a partir da teorização freudiana, através da revisão das obras de Sigmund Freud de forma integral. A psicanálise é uma teoria que não tem amarras, por esse motivo é possível aplicá-la em vários contextos que são retratados neste trabalho, relacionado às áreas das artes, literatura, filosofia, sociologia, mitologia, antropologia, religião, supervisão de casos clínicos, na análise de situações fora do setting analítico, dentre outras formas.

Neste artigo procurar-se-á explorar questões que dizem respeito aos fatores   essenciais para a construção da teoria psicanalítica – construção realizada através das experiências clínicas e aprofundamento teórico de Freud em várias ciências e conhecimentos diversos.

Freud ao construir a teoria psicanalítica teve como objetivo sua utilização clínica, ou seja, no setting analítico com o tratamento de pacientes neuróticos. Ao mesmo tempo em que os fatores que auxiliaram na construção da teoria para a atuação clínica, são derivados de contextos fora do setting.

Não obstante, será apresentada a teoria psicanalítica na sua forma clínica buscando-se realizar uma reflexão e articulação com outras ciências e áreas do conhecimento humano.

MÉTODO

O método empregado neste trabalho consiste em uma revisão bibliográfica da teoria psicanalítica, fundamentada nos artigos de Freud, que retratam as passagens em que a psicanálise foi aplicada, perpassando pela obra de forma integral.

Articula-se a psicanálise demonstrando a sua aplicação na própria teoria freudiana, no que tange às articulações nas áreas das artes, literatura, filosofia, sociologia, mitologia, antropologia, religião, supervisão de casos clínicos, análise de situações fora do setting analítico, dentre inúmeras formas.

Este estudo foi realizado partindo da abordagem de Sigmund Freud e apontamentos de autores pós-freudianos.

RESULTADOS

A presente revisão está alicerçada em referências da teoria psicanalítica, pela perspectiva freudiana, enfatizando a conceitualização da psicanálise aplicada fora do setting analítico.

DISCUSSÃO

Considerações sobre psicanálise aplicada

Sigmund Freud, o pai da psicanálise, criou a teoria revolucionária dos processos psíquicos da mente humana, desenvolvida a partir de sua prática, inicialmente com as pacientes histéricas e com seus estudos paralelos, principalmente a filosofia e a literatura. A psicanálise foi criada para o tratamento de pacientes neuróticos, no entanto, é muito mais abrangente podendo ser aplicada em outras áreas, principalmente nas ciências humanas. O autor enxergava a psicanálise como uma mudança de visão de mundo, em que aquele que tivesse conhecimento teria uma mudança interna. Em relação à psicanálise articulada as ciências humanas, Freud citou as aplicações e conexões não médicas da psicanálise:

Uma apreciação da psicanálise seria incompleta se deixasse de informar que – única entre as disciplinas médicas – elas mantêm relações com as ciências humanas e está prestes a adquirir, para a história da religião e da civilização, a mitologia e a conhecida literatura, uma significação análoga a que tem para a psiquiatria. Isso pode surpreender, quando se considera originalmente ela não tinha outro objetivo senão compreender e influenciar sintomas neuróticos. Mas é fácil indicar onde se estabeleceu ponte para as ciências humanas. Quando a análise dos sonhos levou a uma percepção dos processos psíquicos inconscientes e mostrou mecanismos que geram os sintomas patológicos também agem na vida psíquica normal, a psicanálise se tornou uma psicologia da profundeza e, como tal, capaz de ser aplicada as ciências humanas; pôde resolver uma série de questões ante as quais a psicologia da consciência detinha-se perplexa (FREUD, 1923 p., 299-300).

Afinal o que é psicanálise? Segundo Freud (1923), é o nome de um procedimento para a investigação de processos psíquicos, que de outro modo são dificilmente acessíveis. É um método de tratamento de distúrbios neuróticos, e de uma série de conhecimentos psicológicos adquiridos que gradualmente passam a constituir uma nova disciplina científica.

Freud (1923), também afirmava que a psicanálise tinha seu fundamento empírico. Não é como as demais ciências, a psicanálise é “inacabada”, sempre haverá novos campos de pensamentos, não é uma teoria fixa e imutável, pelo contrário, sua grandeza é justamente não ser assim. Freud se utilizou muito da filosofia, que, sem dúvida, trouxe inúmeros saberes que são essenciais. 

No entanto, Freud (1923) afirma que a psicologia utiliza-se da noção de consciência e sua grande descoberta foi a teoria do inconsciente. Para ele o homem é um sujeito inconsciente, afirmação que de certa forma contradiz com os pensadores de sua época. Para Freud (1910A), enxergar o homem como um sujeito inconsciente é a terceira ferida narcísica da humanidade, por isso não é aceita por todos. Freud em relação à psicanálise como ciência empírica cita:

A psicanálise não é como um sistema filosófico, que parte de conceitos fundamentais previamente definidos, procurara com eles aprender o mundo com um todo e depois, quando completado, não tem lugar para novos achados e melhores percepções. Ela se atém aos fatos do âmbito do nosso trabalho, busca solucionar os problemas imediatos trazidos pela observação, segue tateando como base na experiência, está sempre incompleta, sempre disposta a ajudar ou modificar suas teorias. Tal como a física e a química, ela tolera muito bem que seus principais conceitos sejam vagos e seus pressupostos sejam provisórios, e espera uma maior previsão deles como resultado do trabalho no futuro (FREUD, 1923 p. 301).

Ao pensar a psicanálise logo remete-se a pensar no inconsciente, e esse inconsciente deve ser visto como uma das estruturas do aparelho psíquico. Dessa forma, entende-se que a consciência é um atributo mental e não psíquico. Freud explicita a relação da consciência e do inconsciente no funcionamento psíquico:

A psicanálise evitou essas dificuldades em contestar energeticamente a equiparação do psíquico ao consciente. Não, o estado psíquico não pode constituir a essência do psíquico ao consciente, é apenas um atributo dele, e inclusive um atributo inconstante, muito mais ausente do eu presente. O psiquismo em si, qualquer que seja a sua natureza, é inconsciente, provavelmente de espécie similar a todos os outros processos naturais de que adquirimos conhecimento (FREUD, 1940(1938), p. 355-356).

O inconsciente tem certa relação com a consciência, àquela conhecida por todos, mas o importante é entender que muitos dos comportamentos, atos e pensamentos conscientes são de origem inconscientes. E essa nova visão do psíquico humano, conduz a uma compreensão de que os atos não são totalmente pensados e voluntários. Na consciência temos apenas resíduos, ou seja, a nossa formação psíquica não está aparente. Para Freud [1940 (1938)], os pensamentos espontâneos, são ideias que aparecem na consciência, sem que se saiba a sua origem.

O conceito de inconsciente é explorado pelos autores Dupim e Basset  (2014), são autores que fazem menção a visão de que o inconsciente é político, ou seja, o discurso analítico no laço social deve levar em conta as transformações da cultura, permitindo a psicanálise atuar em diversos campos.

A técnica psicanalítica tem como um dos objetivos o alívio do sofrimento psíquico. Nesse aspecto Freud (1905) afirma que o método analítico é o que tem efeito mais penetrante e maior alcance, mediante o qual se obtém a mais substancial mudança do sujeito.

 A psicanálise trabalha com o que é da essência do sujeito, não de forma a modificá-lo e sim para que possa relacionar-se consigo mesmo. A análise é feita através dos conteúdos trazidos pelo analisando, o saber é dele e não do analista. Para Freud (1905), a análise não deseja acrescentar ou introduzir algo novo, mas sim retirar e extrair conteúdos para serem elaborados, com objetivo de aliviar o sintoma.

Em relação à psicanálise aplicada, pode-se afirmar que é possível seu uso fora do setting terapêutico, ou seja, utilizá-la em qualquer área de estudo e trabalho que envolva o comportamento humano. Nos escritos de Freud, encontram-se inúmeras formas em que o autor utilizou a psicanálise aplicada, ou seja, aplicabilidade fora do contexto do setting. São exemplos de psicanálise aplicada: na arte, literatura, mitologia, religião, análise dos sonhos, análise de biografias, nas ciências de forma geral, entre outros. 

Freud fez uso da psicanálise aplicada desde a criação de sua teoria e foi sendo constituída pelas suas experiências clínicas e pela análise dos seus próprios sonhos, atos falhos, dentre outros. A autoanálise praticada por ele é uma forma de psicanálise aplicada fora do setting, pois o setting se constitui do par analítico que é formado pelo analista e analisando. Em toda a obra podemos nos deparar com as suas autoanálises, em especial encontramos no livro da “Interpretação dos sonhos” (1900) e na “Psicopatologia da vida cotidiana” (1901).

Ainda no período inicial, o autor construiu a psicanálise no estudo de casos atendidos pelo seu amigo Breuer, casos que podemos encontrar no livro “Estudos sobre histeria” (1893-1895).

No decorrer de sua obra, Freud se valeu de muitas referências de outras ciências e aplicou a psicanálise em diferentes contextos. Em seu texto “O delírio e os sonhos na Gradiva de W. Jensen (1907)” fez a articulação com a literatura, ele analisou o delírio do protagonista com a imagem da Gradiva, fato que se relacionava sua vivência com uma amiga de infância. 

Na “Análise de uma fobia em um garoto de cinco anos [o pequeno Hans]” (1909), o famoso caso que auxiliou na definição do conceito da fobia, Freud analisou o discurso do pai de Hans. O autor aplicou a psicanálise, através do discurso paterno, fato que ocorreu fora do setting.

No texto “Uma recordação da infância de Leonardo da Vinci (1910B)”, Freud utilizou-se da biografia do pintor para aplicar a psicanálise, analisando sua história a partir de suas obras e experiências.

A psicanálise também foi aplicada na mitologia, Freud em muitas de suas justificativas teóricas se utilizou da mitologia, como é retratado no livro “Totem e Tabu” (1912-1913), grande obra que auxilia na compreensão filogenética da teoria da constituição psíquica humana. Esse livro retorna a época do homem primitivo para auxiliar em muitos entendimentos da psique humana, livro que dialoga com o mito do Complexo de Édipo, e que retrata de forma didática a triangulação mãe, pai e bebê, no qual a conclusão de sua fase edípica é fundamental na constituição do aparelho psíquico. Em outros textos também se encontra temática da mitologia, como no texto “A cabeça da medusa” (1920-1922) que retrata o temor da castração e “A conquista do fogo” (1932) que retrata a questão do falo.

No texto “Moisés de Michelangelo (1914)”, ele analisa a escultura de Moisés em seus detalhes, interpretando o psíquico do escultor. Outra forma de psicanálise aplicada por Freud, foi através do caso clínico retratado no texto “Uma neurose do século XVII envolvendo um demônio (1923)”, que se trata da história de um pintor que sofria de uma neurose demoníaca e acreditava que tinha um pacto com o demônio.

O autor faz uma correlação da religião com a psicanálise retratada principalmente no texto “Moisés e o Monoteísmo” (1939), em que é esboçada a visão psicanalítica da criação da religião, da necessidade do homem em ter de internalizar a autoridade, que pode ser representada por “deus”. Neste texto, também encontramos aspectos do monoteísmo e da vida de Moisés, fatos analisados por ele.

No texto “Dostoiévski e o parricídio” (1928), Freud aplica a psicanálise na análise a partir do escrito de Dostoiévski sobre o parricídio, tema que se relaciona diretamente com o complexo Édipo.

No famoso texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921), Freud relaciona a psicanálise nas relações grupais, ou seja, nas massas. O autor retrata a questão do líder, em que seus seguidores introjetam o ideal que é o do líder, devido a fragilidade em sua constituição psíquica, aderindo a um ideal daquele que tem poder.

O termo psicanálise aplicada foi estudado por autores pós-freudianos como Renato Mezan, Fabio Hermann e Jean Laplanche, assim consolidando a fidedignidade e avanço dessa teoria. Kobori (2013) realça que os analistas pós-freudianos que citam a psicanálise aplicada em suas obras, como os citados acima, concordam que o termo “aplicação” da psicanálise, pois é uma teoria inacabada e pode ser aplicada em outras áreas do conhecimento humano. Mezan, revisa o conceito de psicanálise aplicada:

A psicanálise aplicada, também conhecida por clínica extensa por Fabio Herrmann (2001) e psicanálise extramuros por Laplanche (1987) se baseia em aplicar o método psicanalítico fora do contexto clínico, da clínica tradicional. Apesar de Freud nunca ter trabalhado este termo de forma conceitual, nomeou este tipo de exercício de análise, bem como fundou a revista Imago, periódico especializado na aplicação da psicanálise. Entretanto, a psicanálise aplicada sempre esteve presente ao longo de sua obra, isto é, Freud não se ateve a analisar apenas os seus pacientes, mas da mesma forma, utilizava o método psicanalítico para analisar obras de arte, a cultura, a sociedade e o funcionamento psíquico do ser humano (Kobori, 2013).

Kobori (2013), ainda afirma que a importância da psicanálise aplicada no pensamento freudiano se serve da cultura, da antropologia, dos fenômenos sociais, para demonstrar o caráter universal.

Um aspecto que realça a ligação da psicanálise a outras ciências, é que Freud endereçava seus artigos e correspondências não somente a profissionais da mesma área, e sim para todas as áreas do conhecimento humano. Nesse contexto, Passereli (2012) afirma que é importante notar a quem Freud endereça essas publicações. Elas não são restritas aos psicanalistas, pelo contrário elas estão voltadas a todos aqueles que se interessam pelas ciências humanas, fator que influencia a disseminação da psicanálise. Nesse contexto Passareli aponta:

Com Freud, identificamos a ida da psicanalise até outros campos. O trajeto se coloca como fundante, na medida em que nasce juntamente com a psicanálise. Assim, não é possível separar a face clínica da sua face aplicada a outros campos do saber. Dessa forma, falar em textos sociais freudianos mostra-se impreciso na medida em que esses textos, assim como aqueles voltados a estética, guardam relação direta com a metapsicologia e com a terapêutica (Passareli, 2012).

Freud endereçava questões acerca da psicanálise inclusive para leigos, como é retrata em seu texto “A questão da análise leiga: dialogo com um interlocutor imparcial” (1926). Nesse texto, ele descreve minuciosamente como se constitui um processo de análise, abordando aspectos de sua técnica, em um formato de diálogo com um interlocutor leigo, pessoa a qual dirige perguntas, duvidas, questionamentos, críticas e elogios.  

É importante concluir, que Freud provou de inúmeras formas que é possível aplicar a psicanálise em várias áreas do conhecimento, principalmente nas ciências humanas e sociais. A psicanálise é uma práxis que pode ser utilizada em diversos contextos, é uma forma diferente de entender o ser humano, e neste sentido possibilita auxiliar no alívio do sofrimento psíquico, proporcionando uma melhor de qualidade de vida.

CONCLUSÃO

Este artigo visou traçar os principais aspectos dos fundamentos da técnica psicanalítica de Sigmund Freud, apoiando-se nas constatações da psicanálise aplicada. Explanou-se a obra freudiana realizando uma releitura acerca dos pontos evidenciados do uso da psicanálise fora do setting

A partir desse estudo pode-se constatar a validade da aplicação da psicanálise fora do setting, no contexto da teoria se inscrever em um contexto cultural e social, que transcende de muitas formas.

É fato que a psicanálise aplicada não é utilizada da mesma forma que no setting analítico, todavia auxilia na reflexão de contextos de setting diferenciados, como por exemplo, no atendimento analítico virtual.

Ao mesmo tempo em que, este trabalho não esgotou as possíveis articulações a serem feitas, relacionadas a psicanálise aplicada, também esboçou suas principais definições no aspecto de destacar a importância da psicanálise dentre e fora do setting.

CONTRIBUIÇÕES 

Najla Gergi Krouchane foi responsável pela concepção, análise, redação e revisão do manuscrito.

REFERÊNCIAS

1. Dupim, G. E Basset, V. L. A psicanálise aplicada ao social – Lipis – Revista eletrônica – UFRJ – Rio de Janeiro, 2014. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/10613/8489.

2. Freud., S. Algumas lições elementares da psicanálise [1940 (1938)]. Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 19, 2018.

3. Freud., S.  Análise da fobia de um garoto de cinco anos [O pequeno Hans] (1909). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 8, 2015.

4. Freud., S. A cabeça da medusa (1920-1922). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 15, 2011.

4. Freud., S. A conquista do fogo (1932). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 18, 2010.

5. Freud., S. A interpretação dos sonhos (1900). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 4, 2019.

6. Freud., S. A questão da análise leiga: dialogo com um interlocutor imparcial” (1926). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 17, 2014.

7. Freud., S. Cinco Lições de Psicanálise (1910A). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 9, 2013.

8. Freud., S. Dostoievski e o parricídio (1928). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 17, 2014.

9. Freud., S. Estudos sobre histeria, com coautoria de Josef Breuer (1893-1895). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 2, 2016.

10. Freud., S. Moisés e o Monoteísmo: Três ensaios [1939]. Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 19, 2018.

11. Freud., S. O delírio e os sonhos na Gradiva de W. Jensen (1907). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 8, 2015.

12. Freud., S. O Moisés de Michelangelo (1914). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 11, 2012.

13. Freud., S. “Psicanálise” e “teoria da libido” (1923). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 15, 2011.

14. Freud., S. Psicopatologia da vida cotidiana (1901). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 5, 2010.

15. Freud., S. Psicoterapia (1905). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 6, 2016.

16. Freud., S. Psicologia das massas e análise do Eu (1921). Obras completas / tradução e notas Paulo César de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 15, 2011.

17. Freud., S.  Totem e Tabu (1912-1913). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 11, 2012.

18. Freud., S. Uma recordação da infância de Leonardo da Vinci (1910B). Obras completas / tradução e notas Paulo Cesar de Souza –  São Paulo: Companhia das Letras, Vol. 9, 2013.

19. Kobori, E. T. Algumas considerações sobre o termo Psicanálise Aplicada e o Método Psicanalítico na análise da Cultura. Revista de Psicologia da UNESP 12(2), 2013.

20. Passareli. V. L. S. Em torno da psicanálise aplicada (2012). IPUSP, São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-08022013-101012/publico/passarelli_corrigida_me.pdf


1Psicanalista. Psicóloga clínica e socioassistencial. Psicopedagoga. Pós-graduada em Psicanálise. Pós-graduanda em Psicanálise com crianças e adolescentes e em Psicanálise Lacaniana.