EVALUATION OF OPERATIONAL EFFICIENCY IN AERIAL SPRAYING WITH AGRICULTURAL DRONES: A CASE STUDY USING THE DJI AGRAS T30 MODEL
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202509100120
Luiz Augusto Botelho Nunes
Fabrício Mangia Marques
RESUMO
A tecnologia de pulverização aérea com drones tem se destacado como uma alternativa inovadora e eficiente no cenário da agricultura de precisão, sobretudo em propriedades com relevo desafiador ou que exigem maior controle operacional. No entanto, a consolidação dessa prática ainda depende da validação técnica dos parâmetros utilizados em campo, a fim de garantir segurança, eficácia e conformidade com as recomendações agronômicas. Diante desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência operacional de uma aplicação aérea realizada com o drone DJI AGRAS T30 na cultura do milho, localizada no município de Pouso Alegre – MG. A análise foi conduzida a partir do cruzamento entre dados reais de voo — como altura, velocidade, espaçamento e variáveis ambientais — e parâmetros técnicos extraídos da literatura científica, manuais do equipamento e bulas dos produtos utilizados. Para isso, foram utilizados registros da operação em arquivos KML, planilhas operacionais e imagens georreferenciadas da área aplicada. Espera-se, com esta análise, validar a operação em termos técnicos e contribuir com uma metodologia aplicável em outras realidades agrícolas, promovendo o uso responsável e fundamentado de aeronaves remotamente pilotadas (ARPs) no manejo fitossanitário.
Palavras-chave: Agricultura de precisão; drones agrícolas; pulverização aérea; eficiência operacional;DJI AGRAS T30.
ABSTRACT
Aerial spraying technology using drones has emerged as an innovative and efficient alternative within the context of precision agriculture, particularly in areas with challenging terrain or requiring greater operational control. However, the consolidation of this practice still depends on the technical validation of field parameters to ensure safety, efficacy, and compliance with agronomic recommendations. In this context, the present study aims to evaluate the operational efficiency of an aerial spraying operation carried out with the DJI AGRAS T30 drone in a corn crop located in the municipality of Pouso Alegre – MG, Brazil. The analysis was based on the comparison between actual flight data — such as height, speed, swath width, and environmental variables — and technical standards drawn from scientific literature, equipment manuals, and product labels. KML flight records, operational spreadsheets, and georeferenced images of the sprayed area were used in the assessment. This study intends to validate the operation from a technical standpoint and provide a methodology applicable to other agricultural contexts, promoting the responsible and science-based use of remotely piloted aircraft (RPAs) in crop protection practices.
Keywords: Precision agriculture; agricultural drones; aerial spraying; operational efficiency; DJI AGRAS T30.
1. INTRODUÇÃO
A agricultura contemporânea vem passando por uma profunda transformação,
impulsionada pela digitalização e pela incorporação de tecnologias voltadas à elevação da eficiência produtiva. Em meio às demandas crescentes por alimentos, sustentabilidade ambiental e uso racional de insumos, surgem soluções inovadoras capazes de tornar as operações agrícolas mais precisas, seguras e econômicas. Entre essas inovações, os drones — ou aeronaves remotamente pilotadas (ARPs) — têm se consolidado como ferramentas promissoras, sobretudo nas atividades de monitoramento de lavouras e na aplicação aérea de defensivos agrícolas (ZHANG et al., 2022; CHEN et al., 2021).
A adoção dessa tecnologia tem proporcionado vantagens operacionais significativas: maior precisão na pulverização, redução de desperdícios, otimização no uso de agroquímicos, economia de recursos hídricos e expansão da área atingida, mesmo em ambientes de difícil acesso ou com topografia desafiadora. Essas características conferem aos drones um papel estratégico dentro do escopo da Agricultura 4.0, marcada pela integração de sensores, conectividade e inteligência de dados (HU et al., 2022; RIBEIRO et al., 2022).
No Brasil, embora o uso de drones para pulverização ainda represente uma fração do total de aplicações agrícolas, observa-se um crescimento acelerado dessa modalidade. De acordo com dados do Sistema de Aeronaves Não Tripuladas da Agência Nacional de Aviação Civil (SISANT/ANAC), em 2025 foram registradas mais de 8.000 aeronaves destinadas exclusivamente à pulverização agrícola. Esse dado evidencia não apenas a consolidação da tecnologia, mas também sua crescente aceitação entre produtores rurais, consultores agronômicos e empresas prestadoras de serviços (BRASIL, 2025).
A literatura científica tem reforçado as vantagens das ARPs no contexto agrícola. Chen et al. (2021) destacam que “os drones são capazes de voar em baixas altitudes e pulverizar com alta precisão, reduzindo significativamente o desperdício de produtos químicos e a poluição ambiental” (p. 4). Além disso, Hu et al. (2022) ressaltam que “as aeronaves remotamente pilotadas conseguem operar em terrenos acidentados e alagados, onde máquinas agrícolas convencionais apresentam baixa eficiência” (p. 6). Essas evidências colocam os drones como uma alternativa técnica e ambientalmente superior em cenários onde a mecanização tradicional encontra restrições operacionais (LAN et al., 2021).
Ainda assim, a ampla adoção dessa tecnologia exige validação científica de seus parâmetros operacionais. É necessário compreender, com base em evidências empíricas, o desempenho real dos drones em campo, especialmente em relação à qualidade da deposição, eficiência agronômica, segurança operacional e respeito às boas práticas de aplicação aérea estabelecidas em normas técnicas e bulas de defensivos agrícolas (EMBRAPA, 2023; MAPA, 2021).
Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência operacional de uma aplicação aérea de defensivos agrícolas realizada com o drone DJI AGRAS T30, por meio da análise empírica de dados reais obtidos em campo. A proposta envolve o cruzamento desses dados com parâmetros técnicos descritos na literatura especializada, a fim de verificar a aderência da operação às boas práticas recomendadas para esse tipo de tecnologia.
A metodologia adotada inclui a coleta e análise de registros de voo (arquivos .kml e planilhas operacionais), bem como de variáveis ambientais relevantes observadas durante a aplicação, como altura e velocidade da aeronave, taxa de vazão, temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento. Conforme destacado por Wang et al. (2020), “velocidade de voo e altura de pulverização são os fatores mais influentes na deposição, uniformidade e deriva das gotas aplicadas” (p. 9), o que reforça a importância de um estudo técnico aprofundado desses elementos.
Por fim, ao comparar os dados operacionais com os padrões técnicos descritos na literatura, espera-se verificar a consistência das práticas utilizadas, propor ajustes que contribuam para a melhoria contínua do processo e validar uma metodologia que possa ser replicada em outras culturas, contribuindo para o avanço da agricultura de precisão no país.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Métodos convencionais de aplicação de defensivos agrícolas
A aplicação de defensivos agrícolas pode ser realizada por diferentes métodos, cuja escolha depende da escala da propriedade, do tipo de cultura, das condições topográficas e dos recursos disponíveis. Entre os métodos mais utilizados, destacam-se:
A pulverização costal é comum em pequenas propriedades, utilizando pulverizadores de mochila operados de forma manual. Apesar do baixo custo inicial, esse método apresenta sérias limitações quanto à segurança do trabalhador e à eficiência da aplicação. O contato direto com os defensivos durante o preparo da calda e a aplicação eleva significativamente o risco de contaminação dérmica e inalatória. Segundo Ribeiro et al. (2024), esse tipo de aplicação está entre os mais perigosos para o trabalhador rural, sendo frequentemente associado a casos de intoxicação aguda e exposição crônica a substâncias tóxicas.
Os pulverizadores tratorizados, amplamente usados em áreas médias e grandes, permitem aplicações mecanizadas em larga escala. No entanto, apresentam limitações em terrenos irregulares e provocam compactação do solo pelo tráfego constante. Além disso, sua eficiência tende a ser reduzida em estágios vegetativos avançados, quando há maior cobertura foliar (Chen et al., 2021).
A aviação agrícola convencional, indicada para culturas em larga escala, oferece alta capacidade operacional e cobertura em grandes volumes diários. Contudo, apresenta elevado custo logístico, menor precisão em áreas com obstáculos e risco aumentado de deriva em condições adversas. Conforme destacado por Ribeiro et al. (2024), sua eficácia pode ser limitada em áreas fragmentadas ou próximas a zonas urbanas.
2.2 Evolução do uso de drones na agricultura
A introdução de drones na agricultura teve início no Japão, na década de 1980, com o uso de helicópteros não tripulados para aplicação em lavouras de arroz. Desde então, o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) expandiu-se significativamente, impulsionado pelos avanços da Agricultura 4.0, pela incorporação de sensores inteligentes, conectividade em tempo real e pela crescente demanda por maior precisão, segurança e sustentabilidade no manejo agrícola (Lan et al., 2018; Zhang et al., 2022).
De acordo com Zhang et al. (2022), o crescimento do uso de drones foi exponencial após 2014, especialmente na China, onde o número de ARPs saltou de menos de mil unidades para mais de 106 mil em 2020, cobrindo aproximadamente 64 milhões de hectares com pulverizações. Essa aceleração foi favorecida por políticas públicas de incentivo à mecanização, investimento em startups de tecnologia agrícola e melhoria na capacitação dos operadores. Já no Brasil, o uso dessa tecnologia avançou a partir de 2019, em resposta à maior conectividade no campo, à redução dos custos de aquisição e ao fortalecimento da regulamentação técnica e legal por parte de órgãos como MAPA, ANAC e ANATEL (Ribeiro et al., 2024; Portaria MAPA n.º 298/2021).
O mercado global de drones agrícolas apresenta projeções robustas. Segundo Ribeiro et al. (2024), espera-se um crescimento médio anual superior a 9%, com estimativas que apontam para um valor de mercado de US$ 41,3 bilhões até 2026. Tal projeção reflete não apenas o aumento da demanda por tecnologias aplicadas à agricultura de precisão, mas também a consolidação dos drones como ferramentas multifuncionais – atuando tanto na pulverização quanto no monitoramento, mapeamento geoespacial e coleta de dados agronômicos.
A literatura científica reforça esse movimento. Estudos recentes destacam a eficácia dos drones em terrenos acidentados, áreas com alta umidade ou de difícil acesso para maquinário tradicional (Hu et al., 2022; Shozo et al., 2014). Lan et al. (2018) também apontam a superioridade dos sistemas inteligentes embarcados nos drones – como sensores de altura, fluxo e clima – que permitem ajustes automáticos durante a aplicação, promovendo maior uniformidade e menor risco de deriva.
Além disso, análises realizadas por Shozo et al. (2014) e Hu et al. (2022) indicam que a precisão da aplicação e a redução no volume de calda necessária tornam os drones uma alternativa não apenas tecnicamente viável, mas também ambientalmente mais segura e economicamente competitiva. Essa evolução tecnológica, quando associada à coleta de dados georreferenciados, permite o desenvolvimento de soluções preditivas baseadas em inteligência artificial, ampliando as possibilidades de uso dos drones em decisões estratégicas de manejo.
Nesse contexto, o Brasil desponta como um mercado promissor, com o fortalecimento de polos regionais de pesquisa aplicada e com o crescimento expressivo de empresas prestadoras de serviços especializados em pulverização com drones. Essa realidade reforça a necessidade de estudos empíricos que validem tecnicamente essas operações, promovendo sua adoção com responsabilidade agronômica, segurança jurídica e sustentabilidade ambiental.
2.3 Fundamentos técnicos da pulverização com drones
A eficiência da pulverização aérea com drones está diretamente relacionada ao controle rigoroso de variáveis operacionais e ambientais. Entre os fatores mais relevantes, destacam-se a altura de voo, a velocidade de deslocamento, a pressão da bomba e o tipo de bico utilizado. Conforme Wang et al. (2020), “a altura e a velocidade de voo são os principais determinantes da deposição, uniformidade e deriva das gotas aplicadas” (p. 9), sendo indispensável sua calibração de acordo com o estádio da cultura e as condições do terreno. A ponta de pulverização, por sua vez, deve ser selecionada conforme o volume de calda, o espectro de gotas desejado e as características físico-químicas do produto, sendo as da série TT (como a TT11001) amplamente utilizadas por oferecerem boa cobertura com risco controlado de deriva.
As condições meteorológicas também desempenham papel crítico. De acordo com Chen et al. (2021), aplicações sob temperaturas superiores a 30 °C e umidade relativa inferior a 55% favorecem a evaporação das gotas e reduzem sua penetração no dossel vegetal. A velocidade do vento deve ser mantida preferencialmente abaixo de 10 km/h, conforme indicam as bulas dos principais produtos analisados, a fim de garantir a estabilidade da aplicação e evitar a contaminação de áreas vizinhas por deriva horizontal. Além disso, a presença de inversões térmicas ou rajadas intermitentes pode comprometer significativamente a qualidade da deposição.
Hu et al. (2022) demonstram que drones são especialmente eficazes em áreas com topografia irregular ou elevada umidade do solo, nas quais tratores e aviões enfrentam sérias limitações operacionais. Complementando, Lan et al. (2018) validaram que modelos como o DJI AGRAS T30, quando operados dentro dos parâmetros ideais, alcançam níveis de uniformidade de aplicação comparáveis à aviação agrícola convencional, porém com menor volume de calda e maior precisão nos contornos da lavoura. Esses autores também destacam a capacidade de resposta dinâmica dos sistemas embarcados dos drones, que ajustam automaticamente o volume de aplicação conforme a velocidade, garantindo constância de deposição ao longo do percurso.
2.4 Avanços científicos na aplicação com drones
Nas últimas décadas, a aplicação aérea com drones agrícolas tem deixado de ser uma inovação experimental para se tornar uma tecnologia consolidada em diversos sistemas produtivos. Esse avanço tem sido acompanhado por uma intensificação na produção científica sobre o tema, com ênfase em estudos que visam aprimorar a eficiência, a segurança e a sustentabilidade das operações realizadas com Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs).
De acordo com Lan et al. (2018), os principais focos de pesquisa têm se concentrado na calibração precisa de bicos, no controle automático de altura e velocidade, e na integração de sensores embarcados que permitem ajustes em tempo real durante a aplicação. Além disso, algoritmos inteligentes vêm sendo desenvolvidos para otimizar rotas de voo, minimizando sobreposição de faixas e maximizando a uniformidade da cobertura.
A produção acadêmica sobre drones agrícolas tem crescido exponencialmente, com destaque para centros de pesquisa na China, Estados Unidos e Europa. Um levantamento realizado por Hu et al. (2022) aponta que o número de publicações sobre pulverização aérea com drones triplicou entre 2016 e 2021, indicando não apenas o interesse crescente na área, mas também a consolidação da tecnologia em contextos agrícolas diversos. Esse crescimento é impulsionado, em parte, por políticas públicas e programas de incentivo à digitalização da agricultura em países como China e Japão.
A literatura tem revelado também avanços na caracterização dos padrões de deposição das gotas. Estudos como o de Zhang et al. (2021) mostram que drones equipados com bicos de jato plano e operando a baixas altitudes (2 a 3 m) apresentam uniformidade de cobertura comparável ou superior à aviação agrícola convencional, com perdas por deriva inferiores a 15% em condições ambientais adequadas.
No Brasil, ainda que a adoção esteja em ritmo mais recente, observa-se um rápido crescimento nas áreas cobertas por ARPs e na quantidade de empresas especializadas na prestação desse serviço. O desenvolvimento de marcos regulatórios mais claros pela ANAC, MAPA e IBAMA também tem contribuído para a expansão segura do uso da tecnologia. Em paralelo, instituições como a Embrapa e universidades federais vêm promovendo estudos voltados à adaptação da tecnologia à realidade brasileira, considerando variáveis climáticas, topográficas e econômicas.
Por fim, destaca-se a tendência de convergência entre drones e outras tecnologias digitais, como sensores hiperespectrais, inteligência artificial e plataformas de agricultura de precisão. Essa sinergia promete ampliar ainda mais as capacidades analíticas e operacionais das pulverizações aéreas, tornando os drones não apenas aplicadores, mas também ferramentas integradas de diagnóstico e decisão agronômica.
2.5 Aspectos legais da aplicação aérea com drones
O uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) para fins de pulverização agrícola no Brasil é regulamentado por um conjunto de normativas técnicas e legais, que envolvem órgãos como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A Portaria MAPA nº 298, de 22 de setembro de 2021, estabelece os requisitos operacionais para a atividade de aplicação aérea com drones. A normativa determina que empresas ou produtores que realizam pulverizações aéreas com ARPs devem ser registrados junto ao MAPA, mantendo um Responsável Técnico legalmente habilitado (engenheiro agrônomo ou florestal com registro no CREA) e operadores com certificação específica, como o CAAR – Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota. É obrigatória a elaboração de um Plano de Aplicação Aeroagrícola, contendo todas as especificações técnicas e ambientais da operação (PORTARIA MAPA Nº 298, 2021).
Além disso, o operador deve manter um registro detalhado de cada operação, com as seguintes informações mínimas: Data, horário e local (coordenadas geográficas) da aplicação; Cultura-alvo e estágio fenológico; Área aplicada e volume de calda por hectare; Nome e concentração dos produtos utilizados; Altura e velocidade de voo; Tipo de bico pulverizador; Condições meteorológicas durante a operação (temperatura, umidade relativa, velocidade e direção do vento); Nome do operador e do responsável técnico.
Esses dados devem ser arquivados por pelo menos dois anos e estar disponíveis para fiscalização a qualquer momento (PORTARIA MAPA Nº 298, 2021, Art. 11). Além disso, há a obrigatoriedade de envio de relatórios mensais ao MAPA consolidando as operações realizadas.
No campo da aviação civil, a ANAC exige o registro da aeronave no sistema SISANT (Sistema de Aeronaves Não Tripuladas) e o cumprimento das regras estabelecidas pela RBAC-E nº 94, que trata da operação de drones no espaço aéreo brasileiro. A operação de ARPs com peso superior a 25 kg, como é o caso do DJI AGRAS T30, demanda ainda a certificação de aeronavegabilidade especial e a realização de voos em áreas autorizadas, longe de áreas densamente povoadas ou espaços aéreos restritos.
Já a ANATEL regula o uso das frequências de rádio e comunicação entre o controle remoto e o drone. Todo equipamento que opere com transmissão de dados em rádio frequência (como os sistemas de RTK e transmissão de vídeo ao vivo) deve possuir homologação da ANATEL, a fim de evitar interferências em outros sistemas.
No que tange à legislação de defensivos agrícolas, as aplicações devem respeitar os limites estabelecidos pela Lei Federal nº 7.802/1989 e pelo Decreto nº 4.074/2002, que regulamentam o uso de agrotóxicos no Brasil. A bula de cada produto deve ser rigorosamente observada quanto ao modo de aplicação permitido (se aérea), à dosagem máxima, à cultura autorizada, ao número de aplicações e ao intervalo de segurança.
Adicionalmente, a legislação ambiental, especialmente a Lei Complementar nº 140/2011, exige que as operações com pulverização aérea em áreas próximas a zonas urbanas, corpos d’água, unidades de conservação ou áreas de proteção ambiental (APAs) contem com autorização do órgão ambiental competente, além de zoneamento e análise de risco ambiental.
3. METODOLOGIA
3.1 Tipo de Pesquisa
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa aplicada, de natureza exploratória e abordagem predominantemente técnica. O objetivo central foi analisar a conformidade operacional de uma aplicação aérea de defensivos com drones, a partir de dados reais de campo e comparação com parâmetros estabelecidos na literatura científica e recomendações técnicas.
3.2 Delimitação do Estudo
A operação avaliada foi realizada em uma propriedade rural no município de Pouso Alegre, Minas Gerais, em 27 de outubro de 2023, utilizando a aeronave DJI AGRAS T30 sobre a cultura do milho em estágio vegetativo. Os dados analisados se restringem a essa aplicação específica, complementados com registros visuais realizados até quinze dias após a pulverização.
3.3 Técnicas de Análise
3.3.1. Caracterização da área de estudo.
A área de estudo está situada no município de Pouso Alegre, localizado na mesorregião Sul/Sudoeste de Minas Gerais, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022). Trata-se de uma região com forte vocação agropecuária, onde predominam lavouras de milho, soja, feijão e pastagens. O relevo predominante é suavemente ondulado, favorecendo práticas mecanizadas, e o clima local é classificado como tropical de altitude (Cwa), segundo a classificação de Köppen, com verões chuvosos e invernos secos (Alvares et al., 2013).
A propriedade onde ocorreu a aplicação localiza-se na zona rural do município, com acesso por estradas vicinais e proximidade da rodovia BR-459. A coordenada geográfica central do talhão monitorado foi registrada em 22°16’45.5″S / 45°59’26.6″W, conforme arquivo KML gerado durante o voo da aeronave. A área total mapeada para aplicação foi de 3,44 hectares, conforme apresentado na Figura 1 – Mapa do Talhão.
Durante o período da operação, a cultura implantada era milho, em estágio vegetativo inicial. Visualmente, observou-se uniformidade no desenvolvimento das plantas, ausência de falhas significativas no estande e bom estado fitossanitário da lavoura, características que favorecem uma distribuição homogênea da calda durante a pulverização.
A Figura 2 – Mapa de Rotas da Aeronave ilustra as linhas de voo executadas pelo drone DJI AGRAS T30 no momento da aplicação, conforme planejamento automático gerado na plataforma DJI Farm. É possível observar o percurso sistemático da aeronave ao longo das faixas de aplicação, com espaçamento e sobreposição controlados digitalmente, além dos deslocamentos realizados entre os ciclos de abastecimento.
Figura 1 – Mapa do Talhão

Fonte: Imagem obtida via Google Earth, com delimitação realizada pelo autor, 2024.
Figura 2 – Mapa de Rotas da Aeronave

Fonte: DJI Farm.
3.3.2 Caracterização do Equipamento
O modelo de drone utilizado na aplicação foi o DJI AGRAS T30, uma aeronave remotamente pilotada (ARP) projetada para aplicação agrícola de defensivos líquidos.
A aeronave possui um tanque com capacidade para 30 litros de calda, equipado com 16 bicos de pulverização, distribuídos de forma simétrica em seus braços, com controle de válvulas independentes. A faixa efetiva de pulverização pode atingir até 9 metros dependendo das condições de voo, da taxa de aplicação e das características da cultura. A autonomia de voo varia conforme a carga transportada e as condições meteorológicas, situando-se geralmente entre 7 e 20 minutos por ciclo.
O sistema de pulverização utiliza bombas elétricas de acionamento duplo, com controle automático de pressão e vazão, permitindo ajustes em tempo real conforme a necessidade da aplicação. A uniformidade da pulverização é otimizada por algoritmos embarcados que coordenam a abertura dos bicos com a velocidade de deslocamento e o percurso da aeronave.
Durante a aplicação, foram utilizadas pontas de pulverização do modelo TT11001, do tipo leque plano, com ângulo de abertura de 110° e vazão nominal de 0,1 gal/min (equivalente a 0,38 L/min a 2,8 bar). Essa ponta é indicada para aplicações com baixo volume de calda, promovendo boa uniformidade de cobertura e menor suscetibilidade à deriva.
3.3.3 Condições Ambientais Durante a Aplicação
Durante a operação foram monitoradas variáveis ambientais com o uso de instrumentos portáteis: um termo-higrômetro digital (Exbom FEPR0-MUT600S) para aferição de temperatura e umidade relativa do ar, e um anemômetro digital (B-MIX) para medição da velocidade do vento. Os registros foram realizados em intervalos regulares ao longo da jornada de aplicação.
A temperatura do ar variou entre 27°C e 28°C, com tendência de leve queda ao longo da tarde. A umidade relativa oscilou entre 52% e 68%, com média geral acima de 58%. A velocidade do vento apresentou grande variabilidade: embora em muitos momentos tenha se mantido próxima de 0 km/h, foram registrados picos de até 13,3 km/h (às 13h39) e 9,7 km/h (às 16h24), com comportamento instável entre as 14h30 e 16h30.
Figura 3 – Foto Termo-Higrômetro

Fonte: Registro fotográfico realizado pelo autor durante a operação de pulverização aérea
Figura 4 – Foto Anemômetro

Fonte: Registro fotográfico realizado pelo autor durante a operação de pulverização aérea..
Tabela 1 – Condições Meteorológicas Registradas Durante a Aplicação Aérea

Fonte: Dados obtidos em campo pelo autor com uso de anemômetro B-M/ΛX® e termo-higrômetro digital Exbom FEPRO-MUT600S, 2023.
Figura 5 – Condições Ambientais Registradas Durante a Aplicação

Fonte: Elaboração do autor com base nos dados ambientais coletados em campo, 2023.
3.3.4 Coleta dos Dados Operacionais da Aeronave
Os dados operacionais da aplicação foram obtidos diretamente da plataforma oficial da DJI, responsável por registrar e disponibilizar informações detalhadas das missões realizadas com a aeronave DJI AGRAS T30. A plataforma permite a exportação dos registros tanto em arquivos .kml, utilizados para análise geoespacial do percurso de voo, quanto em planilhas eletrônicas, que concentram os parâmetros técnicos de cada operação.
Dentre os principais dados extraídos destacam-se: modo de voo (automático ou manual), altura média de aplicação, largura efetiva da faixa de pulverização, velocidade média de deslocamento, tempo de voo, volume total de calda distribuída, área aplicada, identificação da aeronave e da tarefa, além dos níveis de bateria no início e no fim de cada missão.
Esses dados foram organizados de forma padronizada em planilha eletrônica, analisados e compilados para fins de validação técnica da aplicação. A partir disso, foram utilizados no cruzamento com os parâmetros operacionais recomendados pela literatura científica.
Tabela 2 – Resumo dos Dados Operacionais de Voo

Fonte: Dados extraídos da plataforma DJI Farm, referentes à operação realizada em 27/10/2023.
3.3.5 Composição/Preparo da Calda Aplicada
O preparo da calda foi realizado seguindo os padrões estabelecidos nas Boas Práticas Agrícolas e diretrizes técnicas para pulverização aérea, conforme recomenda a ISO 5681/2017 – norma internacional que trata da preparação e agitação de caldas fitossanitárias. A ordem de mistura dos produtos foi rigorosamente respeitada, iniciando-se pela diluição completa do adjuvante, seguida da introdução sequencial dos defensivos, de acordo com sua formulação (sólido, emulsão, suspensão, etc.), evitando incompatibilidades físico-químicas.
Antes da aplicação, todos os produtos utilizados foram conferidos quanto à viabilidade legal e permissão específica para uso aéreo, com base nas bulas técnicas registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além disso, foram cuidadosamente observados os parâmetros ambientais recomendados pelos fabricantes, como faixas ideais de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, de modo a assegurar a eficácia agronômica da aplicação e minimizar riscos de deriva ou perdas por evaporação.
Tabela 3 – Insumos e Dosagens Utilizadas para Confecção da Calda

Fonte: Elaboração do autor com base nas bulas dos produtos e plano de aplicação da operação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Validação dos Parâmetros Operacionais de Voo
A avaliação dos dados operacionais coletados durante a aplicação realizada em 27 de outubro de 2023 permitiu confrontar os parâmetros reais adotados em campo com as recomendações técnicas estabelecidas na literatura científica e em manuais especializados. Dentre os dados registrados, destaca-se a altura média de voo de aproximadamente 2 metros, medida que se encontra dentro da faixa ideal para aplicações aéreas com drones em culturas de porte médio, como o milho em fase vegetativa. Segundo Wang et al. (2020), alturas entre 2 e 3 metros são recomendadas para garantir boa deposição das gotas, minimizando a interferência de correntes de ar e reduzindo o potencial de deriva, especialmente quando utilizadas pontas de pulverização que geram gotas grossas ou muito grossas.
Outro parâmetro relevante foi a velocidade de voo, registrada em 10,8 km/h, valor compatível com o intervalo operacional sugerido por Hu et al. (2022), que aponta que velocidades entre 10 e 15 km/h proporcionam maior uniformidade na aplicação e reduzem as turbulências formadas sob os rotores da aeronave. Tal velocidade também favorece a adequada sobreposição das faixas de aplicação e contribui para a eficiência da deposição, principalmente em condições ambientais estáveis.
O espaçamento entre as faixas de voo, adotado em 3 metros, foi definido conforme as características da ponta TT11001, utilizada na operação. Essa configuração está de acordo com os estudos de Wang et al. (2020), os quais indicam que espaçamentos entre 2,5 m e 3,5 m são apropriados quando utilizadas pontas de jato plano com abertura de 110 graus, em aplicações com drones voando a baixa altura. Essa escolha contribui para a uniformidade de cobertura e minimiza áreas com sobreposição excessiva ou falhas na deposição.
Em relação às condições ambientais, os dados obtidos em campo demonstram que a temperatura oscilou entre 27 °C e 28 °C, a umidade relativa do ar variou entre 52% e 68%, e a velocidade do vento apresentou picos de até 13,3 km/h, com predominância de vento calmo ao longo da maior parte da operação. A literatura recomenda que a aplicação aérea seja realizada sob temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa acima de 55%, e vento com velocidade inferior a 10 km/h (Chen et al., 2021; Wang et al., 2020; MAPA). Nesse sentido, observa-se que a maior parte das faixas horárias manteve-se dentro das condições recomendadas, embora rajadas pontuais acima de 10 km/h tenham sido registradas, exigindo atenção quanto ao risco de deriva, principalmente em trechos com bordaduras próximas a áreas sensíveis ou em dias com maior instabilidade atmosférica.
De modo geral, os parâmetros operacionais adotados durante a aplicação se mostraram coerentes com as boas práticas descritas na literatura técnica, demonstrando consistência no planejamento e execução da operação com aeronaves remotamente pilotadas.
Tabela 4 – Comparação entre os parâmetros operacionais observados e as recomendações técnicas da literatura

Fonte: Elaboração do autor com base em Wang et al. (2020), Chen et al. (2021), DJI (2021), Hu et al. (2022), MAPA (2024).
4.2 Avaliação da deposição com papel Hidrossensível
Para avaliação da deposição das gotas na superfície-alvo, foram utilizados papéis hidrossensíveis do tipo amarelo, sensíveis à umidade, fixados em suportes verticais posicionados dentro da área aplicada. Essa metodologia visa verificar a uniformidade da cobertura proporcionada pela pulverização aérea com o drone DJI AGRAS T30. Os papéis foram distribuídos em diferentes pontos do talhão, representando a faixa central e as extremidades da passada do drone.
A análise visual permitiu observar o padrão de deposição das gotas, verificando a distribuição e a densidade dos pontos marcados em azul após o contato com a calda. Como mostra a Figura X, os cartões demonstraram boa uniformidade de cobertura, com distribuição relativamente homogênea entre os pontos avaliados, o que corrobora a eficácia do posicionamento dos bicos, da altura de voo e da calibração adotada durante a aplicação. Embora a análise não tenha sido quantificada por software específico de contagem, os padrões observados estão de acordo com os critérios visuais recomendados pela literatura para aplicações de baixo volume com drones.
Figura 6 – Cartões hidrossensíveis posicionados no campo para avaliação da deposição durante a pulverização aérea

Fonte: Registro fotográfico realizado pelo autor durante a operação de pulverização aérea.
4.3 Registro visual da área aplicada
Para complementar a análise técnica da operação, foram capturadas imagens aéreas da área aplicada em dois momentos distintos: no dia da pulverização (27/10/2023) e quinze dias após a intervenção (12/11/2023). As imagens, obtidas com o auxílio de um drone, permitiram observar visualmente tanto o desenvolvimento da cultura do milho quanto os efeitos da aplicação sobre a cobertura do solo e a presença de plantas daninhas.
Na Figura 5, correspondente ao dia da aplicação, é possível identificar uma significativa infestação de plantas daninhas em diversos pontos do talhão, com maior concentração visual especialmente na porção inferior da imagem. Esse registro reforça a justificativa da intervenção fitossanitária realizada. Já na Figura 6, registrada no dia 12/11/2023, observa-se um desenvolvimento vigoroso e uniforme da lavoura de milho, acompanhado da ausência visível de daninhas nas linhas e entrelinhas da cultura, o que sugere uma eficácia satisfatória da operação realizada com o drone.
Ainda que se trate de uma análise qualitativa, baseada na interpretação visual das imagens, os registros reforçam a uniformidade da aplicação e corroboram os dados operacionais previamente analisados.
Figura 7 – Imagem da área no dia da aplicação (27/10/2023)

Fonte: Registro fotográfico realizado por drone da aéra.
Figura 8 – Imagem da área 15 dias depois (12/11/2023)

Fonte: Registro fotográfico realizado por drone da aéra.
5. CONCLUSÃO:
O presente trabalho teve como proposta central avaliar a eficiência operacional da aplicação aérea de defensivos agrícolas utilizando drones, com foco no modelo DJI AGRAS T30, por meio da análise empírica de dados coletados em operação real. A metodologia adotada consistiu no monitoramento detalhado das condições ambientais, parâmetros técnicos de voo, registro da composição da calda e cruzamento dos dados operacionais com as recomendações presentes na literatura científica e nas bulas dos produtos utilizados. Essa abordagem permitiu não apenas validar tecnicamente a aplicação, mas também refletir sobre o papel das tecnologias digitais no contexto atual da agricultura de precisão.
É possível afirmar que o uso de ARPs representa uma alternativa viável às técnicas convencionais de pulverização, especialmente em propriedades de médio porte ou em áreas de difícil acesso para tratores e aviões. Além disso, a precisão da aplicação, o menor volume de calda necessário e a redução da exposição do operador aos produtos químicos posicionam os drones como aliados estratégicos para uma agricultura mais sustentável, segura e eficiente.
Como sugestões para estudos futuros, destaca-se a importância de ampliar o número de operações analisadas em diferentes culturas, estágios fenológicos e condições climáticas.
Recomenda-se também o aprofundamento em análises de deposição, cobertura foliar e deriva efetiva, por meio de bioensaios e coleta de amostras em campo. Outro ponto relevante é a avaliação econômica detalhada da operação com drones em comparação a métodos convencionais, considerando custos com equipamento, manutenção, mão de obra, insumos e eficiência agronômica.
Conclui-se, portanto, que a validação dos dados operacionais de voo, combinada à análise crítica baseada na literatura científica, é fundamental para garantir a segurança e a eficácia das aplicações com drones. O presente trabalho reforça a importância da integração entre tecnologia, agronomia e análise de dados como caminho para a construção de práticas agrícolas mais inteligentes e sustentáveis.
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