AS VÍTIMAS DO BOTO: COMO A VIOLÊNCIA SEXUAL VELADA DISSEMINOU-SE PELA REGIÃO NORTE DO BRASIL E TRANSFORMOU JOVENS EM MÃES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7541740


Brena Gabriela Lemos Marinho1
Leilane Torres Medeiros2
Jairo Maia França3


RESUMO 

Este artigo irá abordar como por um longo tempo perpetuou-se a lenda do boto cor de rosa para justificar questões como violência sexual, gravidez na adolescência, pedofilia e até mesmo incesto na região Norte do Brasil. Sendo a impunidade, a pobreza em comunidades ribeirinhas, e a predominância de uma cultura patriarcal alguns dos principais garantidores da disseminação desses casos de violência. Ainda será abordado também como profissionais da área da saúde, em particular o psicólogo, podem auxiliar as mulheres que se encontram em situação de violência sexual.

Palavras chave: Violência sexual. Jovens. Maternidade. Boto cor de rosa.  Gravidez. 

ABSTRACT 

This research will address how in a long time, the legend of the pink river dolphin was perpetuated for justify issues as sexual violence, pregnancy from teenagers, pedophilia and incest on the north zone of Brazil. Being the impunity, the poorness of the river communities and the predominance of a patriarchal culture, some of the main guarantors of the dissemination of these cases of violence. It will also be discussed how health professionals, in particular the psychologist, can help women there are in a sexual violence situation.

Keywords: Sexual violence. Teenagers. Maternity. Pink river dolphin. Pregnancy. 

INTRODUÇÃO 

Em meados do século XIX surgem os primeiros relatos a respeito da lenda do Boto Cor de Rosa na Amazônia (PEREIRA, 1994 P.56). A estória de um rapaz charmoso e galanteador que ao anoitecer tirava moças para dançar, as seduzia e ao nascer do dia transformava-se em boto e ia embora, deixando a moça grávida, foi criada como forma de silenciar uma violência que assola jovens moças e crianças no norte do país. A narrativa oral, muito popular no Brasil, que rendeu cantigas, poemas  e até um filme, “Ele, o Boto” de Walter Lima Júnior (1987), por diversas vezes foi contada escondendo sua real natureza, que representa muito sobre a triste realidade do espaço geográfico onde se passa. 

Lenda, do dicionário (LENDA,2022), é uma “narrativa de caráter maravilhoso em que um fato histórico se amplifica e transforma sob o efeito da evocação poética ou da imaginação popular”. Nesse caso, ela serve para proteger uma triste realidade que para as moças é motivo de vergonha, e para seus algozes, significa liberdade.  Esse imaginário popular criado e passado adiante, reforça uma figura feminina frágil, submissa, e que pode servir apenas para a satisfação dos desejos sexuais de um homem, que por sua natureza mística acaba se tornando isento de seus atos e das responsabilidades que eles geram, visto que a estória era utilizada para justificar uma gravidez, já que quando o abuso não gerava frutos, ele já se encobria por si só. Sendo assim, a narrativa oral era uma forma de fazer a vergonha do ato ser aceita pela sociedade e por diversas vezes culpabilizar a vítima que não seguiu os padrões aceitos pela sociedade, como frequentar festas, usar roupas inadequadas e etc. 

 Esta narrativa continua sendo perpetuada nos dias de hoje, em alguns casos como histórias infantis, conta-se uma forma romantizada da lenda, e também se perpetua de forma oral. Porém, o conto ainda retrata uma sociedade assimétrica, onde o homem ainda é visto como o herói, bonito e galanteador, enquanto a mulher (mulher essa que não reproduz os comportamentos considerados adequados) como um ser passível de uma possível sedução, que em palavras claras, nada mais é do que uma violência. Mesmo com diversas problemáticas, a lenda continua sendo contada, pois é interessante para nossa sociedade patriarcal que sigamos com os mesmos conceitos que por tantos anos à favoreceu.  

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA AS MULHERES NA REGIÃO NORTE  

Segundo Aparecida Gonçalves, secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as mulheres da Presidência da República: 

“A violência sexual é a mais cruel forma de violência depois do homicídio, porque é a apropriação do corpo da mulher – isso é,  alguém está se apropriando e violentando que de mais íntimo lhe pertence. Muitas vezes a mulher que sofre violência tem vergonha, medo, tem profunda dificuldade de falar, denunciar e pedir ajuda.”  
(APARECIDA GONÇALVEZ)

No contexto atual, conforme dados da Pesquisa Nacional da Saúde (PNS) divulgados pelo Índice Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) baseados em pesquisas feitas em 2019, pelo menos 8,9% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência sexual na vida. Quando se perguntado nessa pesquisa se “foi ameaçada ou forçada a ter relações sexuais ou quaisquer atos sexuais, contra a vontade”, dos 50,3% das vítimas, 57,1% eram mulheres e nos 12 meses em que ocorreram as entrevistas, 1,2 milhão de pessoas sofreram violência sexual sendo dentre as quais 72,7% eram mulheres (885 mil).  

Colocando o enfoque na região norte, mais especificamente nas meninas e mulheres ribeirinhas, a violência sexual é uma ação muito comum e bem presente que se mistura até hoje com a lenda do boto cor de rosa, a qual é usava como justificativa para esconder a gravidez precoce de jovens mulheres, essa desculpa é desencadeada de uma violência sexual causada, na maioria das vezes, por um desconhecido ou por parentes da vítima. Essas jovens normalmente sofrem um estereótipo por serem nortistas e viverem na beira do rio, sendo taxadas como selvagens e sem identidade, o que, juntamente com o fato de que o patriarcal é de imensa predominância nessa região, faz com que o poder de fala da menina/mulher ribeirinha acabe sendo descredibilizado e perdendo a força, podendo dizer, facilitando infelizmente o acobertamento de tal violência sexual. Como Rita Laura Segato (2003) afirma:  

“a violência de gênero é a origem de todas as demais violências e isto traz impactos e consequências não apenas para a mulher que é vítima, mas também para toda a sociedade a qual ela está inserida.” (RITA LAURA SEGATO, 2003)

Esta imagem que descredibiliza e estigmatiza essas mulheres, é também  reforçada por um imaginário social que foi construído através dos anos, mesmo que  por vezes ele seja fruto do reflexo que uma sociedade transmite, alguns agentes  reforçadores como a novela A Força do Querer, de Glória Perez servem para que se  dissemine o estereótipo de uma mulher ribeirinha, boba, frágil e que serve para  satisfazer os desejos de um homem, que em muitos casos é um homem branco e  estrangeiro, como na novela, e que por sua natureza inocente é o alvo ideal para que  ocorra abusos como os que mais tarde são considerados obras de autoria de um ser  místico, o Boto. Encontram-se nesse contexto diversos exemplos de histórias, jovens meninas que tiveram roubadas coisas irreparáveis como sua intimidade e liberdade.

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA AS MULHERES BRASILEIRAS NA PANDEMIA DO COVID-19  

A pandemia global do Covid-19 que foi anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020, e com ela o confinamento social foi apresentado à sociedade como a principal forma de prevenção do vírus. Tal confinamento esse que trouxe inúmeras consequências para toda a população, dentre essas, o aumento de violência contra a mulher, em específico, a violência sexual contra a mulher. 

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mais de 100 mil  meninas e mulheres sofreram violência sexual entre março de 2020 a dezembro de  2021, durante a pandemia do covid-19. A taxa média de estupro e estupro de  vulneráveis, segundo também o FBSP, foi de 51,8 para cada 100 mil habitantes do  sexo feminino, tendo Pará (68,6), Tocantins (90,5), Rondônia (102,3), Amapá (107,7)  e Roraima (154,6), como os principais estados da região norte entre os 12 estados  com a taxa acima da média nacional, sendo que três deles estão entre os quatro  primeiros estados com as maiores taxas acima desta média.  

Provavelmente, o maior desafio da pandemia e da pós-pandemia é a defesa do que já foi conquistado em termos de normas técnicas e mecanismos, e de compreensão dos direitos dessas mulheres, as quais sofrem muitas vezes sem conseguir pedir por ajuda. Aqui no Brasil observou-se alguns aplicativos serem utilizados no período da pandemia, com o mesmo objetivo do já existente “disque 180”. Há Estados que criaram aplicativos, outros criaram serviços de apoio telefónico, mas sem que houvesse um planejamento, uma articulação e uma organização muito detalhadas, ainda que tivesse dado tempo para tal, já que a pandemia chegou três meses depois do primeiro caso. 

COMO PSICÓLOGOS E OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE PODEM AUXILIAR MULHERES QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA SEXUAL  

Há uma grande necessidade atualmente de capacitação dos profissionais da saúde. E em situações tão sensíveis quanto esta, é necessário que o agente promotor de saúde tenha os meios necessários para lidar com tais situações, visto que por se tratar de um assunto considerado tabu, chegando ao ponto de ser inventado uma lenda apenas para mascarar a realidade, o profissional precisa estar atento aos sinais não verbais e ter a sensibilidade necessária para realizar o acolhimento da vítima sem correr o risco de afastá-la no processo.

De acordo com Dutra (2008) não se pode pensar no sujeito sem levar em consideração sua história de vida e o meio no qual ele se insere, ou seja, os profissionais precisam conhecer a realidade de onde estão trabalhando, compreender o meio em que habitam e assim conhecer as melhores formas de intervir para o auxílio do indivíduo. O compartilhamento de seus conhecimentos como profissional também é de grande valia, visto que muitas situações são encobertas pela falta de conhecimento da gravidade das situações. O agente comprometido com a promoção do bem estar da comunidade pode fazer uma grande diferença no espaço onde trabalha, trazendo qualidade de vida para o ambiente a sua volta. 

Tomando como princípio este ponto de vista defendido por Dutra (2008), surgiu o conceito de clínica ampliada, com o intuito de ampliar as diversas formas de atuação do psicólogo clínico, assim como também diversificar sua metodologia em diferentes espaços físicos. O psicólogo, independente, da abordagem ou método escolhido para realizar esse tipo de atendimento relacionado a violência contra a mulher, deverá primeiramente estabelecer um “rapport” que segundo Morrison (2010) é um sentimento de harmonia e confiança existente entre o paciente e o clínico, e estabelecer também um vínculo terapêutico com a vítima, fazendo com que ela se sinta num ambiente seguro e confiável, pois, somente desta forma, ela conseguirá compartilhar as experiências vividas que lhe causaram sofrimento. (SOARES, 2005; PIMENTEL, 2011). Outro objetivo do atendimento psicológico às vítimas é fazer com que as mesmas resgatem sua autoestima, sua condição de sujeito, bem como seus desejos e vontades, que ficaram reprimidos e anulados durante todo o período em que conviveram em uma relação marcada pela violência. (HIRIGOYEN, 2006; SOARES, 2005)

Neste trabalho feito com as mulheres vítimas de violência é fundamental que o psicólogo faça uma escuta ativa. Segundo Hirigoyen (2006, p.183) “é preciso ajudá-las a verbalizar, a compreender sua experiência e, então, levá-las a criticar essa experiência”, pois, a partir da compreensão e da ampliação da consciência de suas experiências, a mulher conseguirá se proteger da violência, bem como resgatar sua identidade. É necessário também que o profissional tenha paciência e saiba ou aprenda a lidar com a frustração. O ritmo do trabalho feito com mulheres vítimas de violência, muitas vezes, é mais lento, e marcado por altos e baixos. O psicólogo deve tomar cuidado para não julgar qualquer decisão a seu próprio modo. É um trabalho que exige do profissional muita paciência, pois a mulher precisa mudar sua visão a respeito de fenômenos que foram naturalizados por ela. (HIRIGOYEN, 2006).

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O primeiro passo para a resolução de um problema é aceitar que ele existe, por isso, é muito importante que a realidade vivida por muitas mulheres e meninas como forma de segredo por seu teor vergonhoso, venha à tona para que medidas sejam tomadas. É importante que se trabalhe a conscientização em meio a comunidades ribeirinhas para que lendas como esta não voltem a se propagar para encobrir a realidade aterrorizante existente. Precisa haver conscientização para que os familiares, vizinhos, professores e toda a comunidade esteja atenta aos possíveis sinais que uma vítima de estupro pode estar apresentando. Políticas de saúde públicas voltadas para a atenção à mulher também são necessárias para que caso as outras medidas falhem, a vítima não deixe de ter o suporte necessário. 

Ainda precisamos de muito avanço para alcançarmos uma sociedade que seja livre deste tipo de abuso, mas enquanto o debate sobre o assunto cresce, a sociedade também cresce se tornando mais segura para as meninas e mulheres que virão.  

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1 Acadêmica do 7˚período de psicologia pela UniSL. E-mail: gabimarinho71@gmail.com.
2 Acadêmica do 7˚ período de psicologia pela UniSL. E-mail: leilanetorres7@gmail.com.
3 Professor orientador, Mestre em psicologia, Pós-graduando em Psicologia social. Atua como docente, Psicólogo Clínico e Pesquisador nas áreas de Psicologia social, Escolar, Gênero, Relações Raciais, Políticas Públicas e Sistema Prisional. E-mail: JairoFrança@saolucas.edu.br