APRENDIZAGEM GUIADA PELAS METODOLOGIAS ATIVAS: UMA ABORDAGEM COLABORATIVA

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10976452


Micheline Hoffmann Bullerjhann; Jamilli Martins Schumacher; Fernanda Marchesini de Vasconcelos; Nilceia Pereira dos Santos Leite; Mercedes de Jesus Evaristo; Célia Barbosa Amorim; Ueudison Alves Guimarães.


RESUMO

Neste estudo, procurou-se explorar e refletir sobre as Metodologias Ativas, ampliando seu uso e conceitos no contexto educacional, alinhando seus benefícios às tecnologias. O objetivo principal foi investigar e discutir como ocorre essa integração. Quanto à metodologia empregada, a pesquisa se baseou em fontes confiáveis, como Google Acadêmico e Scielo, que oferecem trabalhos consolidados sobre o tema em questão. Compreendemos que a educação contemporânea necessita expandir seus horizontes, evitando ser moldada apenas pela cultura dominante ou por abordagens de aprendizado estáticas. Diante das transformações deste século, surge a urgência de repensar as práticas em sala de aula, considerando as mudanças no cenário educacional e nas características dos alunos. A busca por métodos mais centrados no aluno reflete o desejo dos educadores brasileiros, buscando estratégias que envolvam e engajem os estudantes de forma mais efetiva. Conclui-se que o uso planejado de metodologias ativas se torna uma ferramenta poderosa para os professores, permitindo aos alunos a oportunidade de participar de uma aprendizagem colaborativa, focada na autonomia e no crescimento cognitivo e social. Nesse contexto, quando os alunos são ativamente engajados, eles conseguem conectar ideias, resolver problemas, ouvir, criar e construir um nível mais elevado de organização mental.

Palavras-chave: Metodologias ativas. Ensino-aprendizagem. Tecnologia.

ABSTRACT

In this study, we sought to explore and reflect on Active Methodologies, expanding their use and concepts in the educational context, aligning their benefits with technologies. The main objective was to investigate and discuss how this integration occurs. As for the methodology used, the research was based on reliable sources, such as Google Scholar and Scielo, which offer consolidated work on the topic in question. We understand that contemporary education needs to expand its horizons, avoiding being shaped only by dominant culture or static learning approaches. Faced with the transformations of this century, there is an urgency to rethink classroom practices, considering changes in the educational scenario and in the characteristics of students. The search for more student-centered methods reflects the desire of Brazilian educators, seeking strategies that involve and engage students more effectively. It is concluded that the planned use of active methodologies becomes a powerful tool for teachers, allowing students the opportunity to participate in collaborative learning, focused on autonomy and cognitive and social growth. In this context, when students are actively engaged, they are able to connect ideas, solve problems, listen, create and build a higher level of mental organization.

Keywords: Active methodologies. Teaching-learning. Technology.

Introdução 

Recentemente, temos testemunhado a mudança da sociedade industrial para uma sociedade que valoriza a criatividade e a inovação, caracterizada como a Era da Informação e do Conhecimento. Esse período é identificado pela globalização e está intimamente ligado às rápidas transformações tecnológicas, onde a cultura digital se sobressai em todos os campos de atuação. Nesse cenário emergente, “[…] É preciso extrair a inteligência coletiva, aproveitando as possibilidades abertas da sociedade digital (Gallo, 2020, p.35). 

Nesse universo, contribuem de forma significativa para a aprendizagem, as metodologias ativas, pois proporcionam uma variedade de vantagens para os estudantes, as quais têm impacto em seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Para Barbosa e Moura (2013), ao serem confrontados com a resolução de problemas do mundo real, os alunos adquirem competências de pensamento crítico e habilidades para solucionar questões práticas, o que os torna mais aptos a enfrentar os desafios do mundo real. 

O propósito deste trabalho de pesquisa foi examinar a utilização das metodologias ativas e em especial a Aprendizagem Colaborativa e explorar sua integração na educação em conjunto com as tecnologias. Assim, a pesquisa apresenta as análises teóricas obtidas em fontes como Scielo e Google Acadêmico, enfatizando qualitativamente os pontos de vista relevantes dos autores que contribuíram para este estudo.

Embora haja diversas definições sobre as metodologias ativas, elas se referem a abordagens educacionais que visam primariamente fomentar uma aprendizagem mais dinâmica, participativa e com significado. Ao contrário do método de ensino tradicional, em que o professor é o detentor do conhecimento e os alunos são meros receptores passivos, as metodologias ativas concedem ao estudante o papel principal em seu próprio processo de aprendizagem. Para Barbosa e Moura (2023, p.08) “Além disso, o aluno deve realizar tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação”. 

Em Moran (2018, p.04), importante estudioso e contemporâneo do movimento tecnológico em educação, destaca que “[…] As metodologias ativas dão ênfase ao papel protagonista do estudante, ao seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas as etapas do processo, experimentando, desenhando, criando, com orientação do professor”.

Quando integradas às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), as metodologias ativas reforçam na implementação de novos métodos de avaliação, sugerindo que aprender passa a ser uma abordagem metodológica distinta da simples absorção de conteúdo. Além disso, ao adotar as metodologias ativas em contextos colaborativos, os alunos aprimoram suas habilidades sociais, como comunicação, colaboração e empatia. Berbel (2011) destaca que a autonomia é um dos principais benefícios adquiridos pelos alunos ao participarem de atividades que empregam metodologias ativas em busca do aprendizado.

Este trabalho tem sua organização além da introdução, a pesquisa explorou os princípios que fundamentam as metodologias ativas, discutidos por vários estudiosos da área e em especial a aprendizagem Colaborativa; em seguida, apresentou-se uma descrição das considerações finais do estudo, ressaltando os resultados esperados e os objetivos delineados; por fim, a seção de referências bibliográficas evidenciou os trabalhos e teóricos que contribuíram para as reflexões do estudo. 

METODOLOGIA

A abordagem metodológica de uma pesquisa está intrinsecamente vinculada à problemática em foco, sendo moldada pela “natureza e situação espaço-temporal em que se encontra”, como destacado por KÖCHE (2009). Além disso, ela é influenciada pelo conhecimento e pela natureza do pesquisador, permitindo uma variedade de abordagens para uma busca eficaz.

Nesse contexto, a pesquisa bibliográfica empregada para fundamentar este estudo teve como propósito a busca de informações embasadas em fontes como livros, artigos e trabalhos acadêmicos, incluindo teses e monografias. KÖCHE (2009) enfatiza que a pesquisa bibliográfica é “indispensável para qualquer tipo de pesquisa”, proporcionando ao pesquisador o conhecimento e análise das principais teorias e contribuições relacionadas ao tema em questão.

Para esclarecer a importância da pesquisa bibliográfica, GIL (2002) destaca que ela é elaborada com base em material já publicado, incluindo tradicionalmente fontes impressas como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Ele salienta que praticamente toda pesquisa acadêmica requer o uso dessa modalidade em algum momento do trabalho.

Portanto, a metodologia adotada nesta pesquisa segue a premissa de buscar fundamentação sólida por meio da análise crítica de fontes bibliográficas, contribuindo para uma compreensão aprofundada do contexto explorado.

REFERENCIAL TEÓRICO

Metodologias ativas e os seus propósitos de aprendizagem 

Inicialmente é importante conceituar como o termo metodologia se dicionariza, conduzido no Dicionário Houaiss (2001, n.p.) como: “Metodologia é uma palavra de origem grega composta por três elementos: metá (atrás, em seguida, através); hodós (caminho); e logos (ciência, arte, tratado, exposição cabal, tratamento sistemático de um tema). Além dessa literalidade, as metodologias ativas, especialmente com o avanço tecnológico, têm acesso cada vez maior a ferramentas que oferecem suporte às demandas educacionais. Essas metodologias conectam as pessoas, mantendo-as interligadas e conectadas, e, diante desse contexto, torna-se crucial introduzir nos ambientes escolares um processo de aprendizagem que sirva como ponte entre o conhecimento e a tecnologia.

Para Schuab (2016, p. 01), […] “estamos no início de uma revolução que alterará profundamente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”. Dessa forma, a Educação 4.0 surge da urgência em atender às solicitações educacionais das novas gerações, a partir do contexto atual, que são testemunhados constantemente. Nas concepções de Neusi Berbel (2011) quanto aos elementos centrais das abordagens ativas na educação, enfatiza que durante essas abordagens, o aluno não é apenas um receptor passivo de informações, mas sim incentivado a se envolver ativamente e colaborar na construção do conhecimento. Isso é facilitado por meio de práticas tangíveis, como atividades práticas, discussões em grupo, resolução de problemas, trabalhos projetuais e outras estratégias que demandam a participação ativa e o exercício do pensamento crítico por parte dos estudantes.

Além disso, a autonomia é destacada como um elemento essencial, sugerindo que as abordagens ativas não apenas incentivam a participação ativa dos alunos, mas também os capacitam a assumir maior responsabilidade por seu próprio processo de aprendizagem. Essa autonomia os encoraja a gerir seu caminho de aprendizado e a se tornarem aprendizes mais autônomos e proativos. Berbel (2011, p.28) aponta algumas vantagens, considerando a autonomia dos alunos quando: “ouvem-nos com mais frequência; permitem que eles lidem de modo pessoal com materiais e ideias; perguntam o que seus alunos querem; respondem aos questionamentos; assumem com empatia o ponto de vista deles”. Assim, os alunos são encorajados a dar soluções e tendem mais a centralizarem-se, com iniciativas e com comunicações não controladoras.

Além disso, nas abordagens ativas, o aluno é estimulado a participar ativamente e colaborar ativamente na construção do conhecimento. Isso é promovido por meio de práticas concretas, envolvendo as tecnologias, os diálogos em grupo, resolução de desafios, projetos e outras táticas que requerem a participação ativa e o exercício do pensamento crítico por parte dos estudantes. Moran (2015, p.02) reforça que “Essa mescla, entre sala de aula e ambientes virtuais é fundamental para abrir a escola para o mundo e para trazer o mundo para dentro da escola”. Nos ambientes em que se privilegiam a abordagens disruptivas, as metodologias ativas tendem a acelerar o ritmo de aprendizagem dos alunos e o ensino guiado pelo professor.

Relacionando-se com as ideias exploradas nas análises das múltiplas inteligências, Gardner questionou os métodos de avaliação da habilidade humana, rejeitando testes que se baseiam unicamente em processos mecânicos, como escrever e ler. Para este acadêmico, é mais valioso considerar a inteligência de uma perspectiva mais holística, razão pela qual ele sugere que. Nesse esteio, o autor comenta que

A teoria das inteligências múltiplas, por outro lado, pluraliza o conceito tradicional. Uma inteligência implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural. A capacidade de resolver problemas permite à pessoa abordar uma situação em que um objetivo deve ser atingido e localizar a rota adequada para esse objetivo. A criação de um produto cultural é crucial nessa função, na medida em que […] (Gardner, 1995, p.21).

Destaca-se nesse entendimento, uma ampla e inclusiva visão apresentada pela teoria das inteligências múltiplas em relação ao conceito tradicional de inteligência. Ao invés de considerar a inteligência como uma habilidade única e generalizada, ela a fragmenta em diferentes capacidades específicas, reconhecendo que diferentes pessoas podem se destacar em áreas diversas, de acordo com seus ambientes culturais e necessidades. O convite é para que se pense a inteligência não como algo unidimensional, mas como um conjunto de habilidades diversificado e contextualmente relevante.

Nesse encontro, a potencialidade na mente humana pode alcançar, as metodologias ativas são aliadas para esse desenvolvimento, tendo em vista a ampla variedade de ferramentas que podem auxiliar nessa construção de saberes dos alunos, trazendo uma gama de vantagens ao desenvolvimento da aprendizagem. Dentre essas vantagens, uma característica essencial das abordagens ativas, conforme mencionadas por Berbel (2011), reside na ênfase na interação e na partilha de conhecimento entre os estudantes. Essa interação ocorre tanto com os colegas de turma quanto com o professor, criando um ambiente de aprendizado dinâmico e estimulante.

Coadunando desse pensamento, Moran (2015, p.03) considera que “Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes”. Em outras palavras, estão em jogo nessa reflexão a aplicação de objetivos que façam sentido e que principalmente tornem os alunos condutores do seu aprendizado. 

Nessa direção, Kenski (2008) contribui ao reconhecer os produtos e equipamentos que utilizamos em nossas atividades diárias são resultado de estudos e construções específicas, visando aprimorar nossas formas de viver. Nesse contexto, a tecnologia se refere ao conjunto de conhecimentos científicos, que planejadas e aplicadas junto às metodologias ativas, dinamizam a construção e o uso de artefatos capazes de estimular a criatividade. Além disso, as metodologias ativas têm como objetivo estabelecer uma conexão entre o conteúdo estudado e situações do mundo real e cotidiano, conferindo à aprendizagem um caráter mais contextualizado e pertinente para os alunos. 

A aprendizagem colaborativa como metodologia participativa

Para começar essa reflexão, quando as tecnologias disponibilizam recursos que possibilitam adaptar o ensino às necessidades individuais, permitindo que os alunos determinem seu próprio ritmo e estilo de aprendizagem, as metodologias ativas propõem uma abordagem que coloca o estudante no centro, encorajando sua participação ativa, colaboração e resolução de problemas. Essa integração apropriada cria um ambiente educacional mais envolvente, flexível e capaz de se ajustar às demandas dos alunos, estimulando a construção de conhecimento de maneira mais contextualizada e significativa.

Consiste, dessa interação “Essas formas de ensinar e aprender, segundo seus defensores, tornam os alunos mais responsáveis por sua aprendizagem, levando-os a assimilar conceitos e a construir conhecimentos de uma maneira mais autônoma” (Torres & Irala, 2016, p.61). Assim, representam os valores intrínsecos da natureza de pensar e aprender. 

A importância e as vantagens atribuídas à aprendizagem colaborativa e cooperativa no contexto educacional contemporâneo impulsiona uma aprendizagem mais ativa ao promover o desenvolvimento do pensamento crítico, habilidades de interação, negociação de informações e resolução de problemas entre os estudantes. Posto isto, a relevância dessas abordagens no desenvolvimento da capacidade de autorregulação do processo de ensino-aprendizagem implica que os alunos se tornam mais responsáveis pelo seu próprio aprendizado, adquirindo autonomia para assimilar conceitos e construir conhecimento de maneira mais independente. (Torres & Irala, 2016).

Tais benefícios não podem ser apartados do pensamento ausubelriano de aprendizagem significativa, quando o autor afirma: “A aprendizagem por recepção significativa envolve, principalmente, a aquisição de novos significados a partir de material de aprendizagem apresentado”. (Ausubel, 2000, p17). Em outras palavras, existem mecanismos que se perfazem diante determinada abordagem trazida ao aluno. Esses, segundo David Ausubel, devem despertar potencialidade.

Algumas estratégias para o ensino diante dessa metodologia ativa, consiste em se organizar alunos em grupos pequenos, visando a oportunidade de trabalhar juntos em questões específicas. Isso, segundo Conceição e Guérios (2016), promove a interação social e a troca de conhecimento. Além disso, no compartilhamento de conhecimento, cada aluno traz suas próprias perspectivas e abordagens para o problema, o que enriquece a discussão e permite que diferentes maneiras de pensar sejam exploradas. Para Moran (2015, p.04) “Quanto mais aprendemos próximos da vida, melhor. As metodologias ativas são pontos de partida para avançar para processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de generalização, de reelaboração de novas práticas”.

Na abordagem da Aprendizagem Colaborativa, investiga-se o aprendizado ativo que estimula os alunos a serem protagonistas do próprio processo de aprendizagem. Esse tipo de aprendizado, quando combinado com recursos tecnológicos, pode resultar em um benefício adicional, considerando a afinidade dos alunos dessa geração com esses dispositivos digitais. Isso não se resume a um aprendizado passivo, mas sim a práticas que os motivam a explorar o conhecimento junto aos colegas, promovendo o desenvolvimento de habilidades sociais. Hargrove (2006, p. 25), sustenta sua tese ao afirmar que 

[…] a criação de um novo valor ao fazer alguma coisa […] é o desejo ou a necessidade de criar ou de descobrir algo novo, enquanto pensamos ou trabalhamos com outros, que distingue a ação. […] pessoas que colaboram são aquelas que identificam uma possibilidade e reconhecem que o seu próprio ponto de vista, perspectiva ou talento não é o bastante para torná-la uma realidade […] veem as outras como colegas que podem ajudá-las a desenvolver seus talentos e habilidades 

Portanto, a Aprendizagem Colaborativa promove uma abordagem mais interativa e participativa, ajudando os alunos a desenvolverem não apenas as habilidades dos componentes curriculares, mas também habilidades sociais e de resolução de problemas que são fundamentais para o sucesso na educação e na vida. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa ofereceu uma visão sobre o impacto das metodologias ativas no âmbito do ensino e da aprendizagem, especialmente quando combinadas com as tecnologias contemporâneas. As vantagens destacadas são evidentes, não apenas demonstrando a eficácia dessas abordagens, mas também ressaltando sua flexibilidade e potencial transformador no cenário educacional.

No contexto desse objetivo, exploramos abordagens ativas, como a Aprendizagem Colaborativa, que desempenha um papel crucial ao promover uma aprendizagem mais envolvente e participativa. Quando aplicadas de maneira apropriada, essas abordagens estimulam a autonomia dos alunos, incentivam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a construção coletiva do conhecimento.

O estudo também enfatizou a importância da integração das tecnologias como um elemento fundamental, potencializando os benefícios das metodologias ativas. Em um contexto educacional cada vez mais digital, a justificativa para adotar estratégias educacionais baseadas em métodos ativos e tecnologias é acelerar o desenvolvimento dos alunos, facilitando processos para uma aprendizagem mais dinâmica.

Destacou-se a análise detalhada da aprendizagem colaborativa como uma metodologia ativa, revelando descobertas significativas sobre como a colaboração entre os alunos não apenas fomenta a troca de conhecimento, mas também promove habilidades sociais essenciais, como o trabalho em equipe, a comunicação eficaz e a resolução conjunta de desafios.

Apesar das vantagens evidentes, o estudo identificou desafios e considerações importantes. A implementação bem-sucedida de metodologias ativas demanda tempo, planejamento e formação adequada dos educadores. Concluímos, portanto, que a sinergia entre metodologias ativas e tecnologias oferece um caminho promissor para aprimorar a qualidade da educação. Essa abordagem híbrida pode capacitar os alunos a enfrentar os desafios contemporâneos, promovendo não apenas a aquisição de conhecimento, mas também o desenvolvimento de habilidades críticas para sua integração na sociedade.

A autora deste estudo ressalta a importância de futuras pesquisas nesse campo, visto como um conhecimento relevante nos métodos atuais de ensino e aprendizagem, com foco no progresso do conhecimento educacional. Portanto, espera-se que essa discussão não seja o ponto final para os estudiosos, mas sim um convite para aprofundar criticamente o tema em questão.

REFERÊNCIAS

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