APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS NA PREVENÇÃO DE QUEDA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores:
Marines Almeida Fernandes¹;
Denilson da Silva Veras²,
Jeffson Pereira Cavalcante3,
Joyce Azevedo4,
Karen Mendes de Oliveira5.

1Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
2Fisioterapeuta Mestre; Docente do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
3Fisioterapeuta, Residente em Neurofuncional – UFAM/HUGV
4Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
5Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO


RESUMO

Introdução: A procura de idosos por serviços de saúde costuma ocorrer quando estes são acometidos por limitações importantes e/ou necessitam de assistência devido à redução da força muscular e a incapacidades funcionais. Tal momento é fundamental para que profissionais da saúde, particularmente fisioterapeutas, amenizem o enfraquecimento muscular e reduzam as incapacidades e dependências. O presente artigo expõe ações de promoção da saúde e prevenção das incapacidades funcionais na terceira idade para que as equipes de saúde da família possam estimular os idosos a mudarem seus hábitos e viverem suas vidas com melhor qualidade. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo conhecer os aspectos que causam sarcopenia nos idosos aumentando o risco de queda,avaliar os benefícios dos exercícios na saúde do idoso e analisar que opções de exercícios seriam mais indicados para melhorar a qualidade de vida dos idosos, para a prevenção de quedas. Metodologia: Estudo descritivo quantitativo e qualitativo não experimental no método revisão bibliográfica. Resultados: A prática regular de exercícios físicos promove melhoras significativas nos aspectos equilíbrio, flexibilidade, funcionalidade e aumento da resistência muscular, reduzindo o risco de quedas e consequentemente quebrando o ciclo vicioso de queda, deixando claro a importância de se aplicar exercícios na vida diária do idoso. Conclusão: Os dados analisados nesta revisão de integrativa demonstraram que exercícios fisioterapêuticos promovem bons resultados no desempenho da marcha, principalmente no equilíbrio e mobilidade funcional. Além disso, é bom ressaltar que nenhum dos pesquisadores relatou intercorrências durante o tratamento, o que sugere que este recurso é extremamente útil, seguro e eficaz para a reabilitação e da prevenção de quedas em idosos.

Palavras-chave: Quedas, idoso, qualidade de vida.

ABSTRACT

Introduction: Elderly people seek health services when they are affected by important limitations and/or need assistance due to reduced muscle strength and functional incapacities. This moment is essential for health professionals, particularly physiotherapists, to ease muscle weakness and reduce disabilities and addictions. This article exposes actions to promote health and prevent functional disabilities in old age so that family health teams can encourage the elderly to change their habits and live their lives with better quality. Objective: This study aims to understand the aspects that cause sarcopenia in the elderly, increasing the risk of falling, evaluate the benefits of exercise on the health of the elderly and analyze which exercise options would be best suited to improve the quality of life of the elderly, for the prevention of falls. journals Methodology: Non-experimental quantitative and qualitative descriptive study in literature review method. Results: The regular practice of physical exercise promotes significant improvements in balance, flexibility, functionality and increased muscle endurance, reducing the risk of falls and consequently breaking the vicious cycle of falling, making clear the importance of applying exercises in the daily life of the elderly. Conclusion: The data analyzed in this integrative review showed that physical therapy exercises promote good results in gait performance, especially in balance and functional mobility. In addition, it is worth noting that none of the researchers reported complications during treatment, which suggests that this resource is extremely useful, safe and effective for rehabilitation and prevention of falls in the elderly.

Keywords: Falls, elderly, quality of life.

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  1. INTRODUÇÃO

Estudar a problemática associada às quedas em pessoas idosas constitui uma temática relevante e desafiadora para se contribuir na promoção do bem-estar dos idosos tanto no Brasil quanto na maioria das nações desenvolvidas, por ser o envelhecimento uma preocupação coletiva. Um dos grandes desafios na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que elas possam redescobrir possibilidades de viver sua vida com qualidade, autonomia e independência. Essas possibilidades aumentam à medida que a sociedade consegue reconhecer as potencialidades e o valor desses indivíduos (PINHO, 2012).

Conforme Neri e Guariento (2011), melhorar as condições socioeconômicas da população mundial, é fundamental para que os idosos possam ter uma boa qualidade de vida. Em países emergentes e terceiro mundo, se faz mais necessário do que países ricos.

Para Dias Antunes et al., ( 2010), o aumento acentuado do número de idosos nas últimas décadas e o fato de grande parte deles permanecerem em atividade e com autonomia fizeram com que o interesse pelo estudo do envelhecimento fosse se dando progressivamente. A demanda social de idosos tem gerado preocupações não somente em relação aos custos elevados para o Estado, mas com as condições de saúde, a qualidade de vida, a autonomia e a independência desta parcela da população que envelhece, necessitando, portanto, de políticas sérias e consistentes a respeito.

De acordo com informações da OPAS (2018), em um nível biológico, o envelhecimento resulta do impacto da acumulação de uma grande variedade de danos moleculares e celulares ao longo do tempo. Isso leva a uma diminuição gradual da capacidade física e mental, um risco crescente de doenças e, em última instância, à morte. No entanto, essas mudanças não são nem lineares nem consistentes, apenas vagamente associadas com a idade de uma pessoa.

Assim como para Marques (2016), enquanto algumas pessoas com 70 anos gozam de uma saúde extremamente boa e funcional, outras com a mesma idade são frágeis e requerem uma ajuda significativa de outras pessoas, além das mudanças biológicas, o envelhecimento também está associado a outras transições de vida, como a aposentadoria, a mudança para uma moradia mais apropriada e a morte de amigos e parceiros. Ao desenvolver uma resposta de saúde pública para o envelhecimento, é importante não apenas considerar abordagens que melhoram as perdas associadas à idade avançada, mas também aquelas que podem reforçar a recuperação, a adaptação e o crescimento psicossocial.

Além disso, para Neri (2011) a qualidade de vida na velhice é, hoje, um conceito importante, no Brasil, na medida em que existe uma nova sensibilidade para a velhice, derivada do envelhecimento da população, da presença de maior número de idosos ativos e saudáveis na sociedade e da divulgação constante de informações sobre a importância de um estilo de vida saudável e da busca por recursos médicos e sociais que melhorem e prolonguem a vida.

Mesmo assim, muitos idosos brasileiros ainda convivem com condições precárias. Estarão eles condenados à infelicidade e a prejuízos físicos e psicológicos incontornáveis, os que desfrutam de boas condições de vida têm assegurado o acesso a uma velhice satisfatória, os mais ativos e motivados envelhecem melhor, o que é possível fazer para compensar os prejuízos decorrentes do envelhecimento para os que tiveram dificuldades no seu desenvolvimento poderem viver bem a velhice, existe uma reserva psicológica que ajuda os mais velhos a lidar com as adversidades (NERI, ANITA,LIBERALESSO, 2011).

Sabe-se que o lazer no trabalho social com idosos é responsável por gerar uma melhor autoestima, socialização, formas de convivência e aprendizagem voluntária, o que pode favorecer a Qualidade de Vida. No entanto, um equívoco frequente é pensá- lo de forma autônoma e desvinculada dos condicionamentos sociais e das relações de produção, tendo, assim, o indivíduo como seu único responsável (PEREIRA, NOGUEIRA, SILVA, 2015). Contudo, o objetivo dessa revisão é verificar os principais exercícios fisioterapêuticos na prevenção de quedas em idosos

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando artigos científicos em português e inglês, publicados entre os anos de 2009 a 2019. Foram pesquisadas as bases de dados PUBMED, PEDro (Physiotherapy Evidence Database), SCIELO Org (Scientific Eletronic Library Online), no período de setembro a novembro de 2021. Utilizando a combinação dos seguintes descritores: Quedas, idoso, qualidade de vida, exercícios terapêuticos e seus correspondentes em inglês, estes descritores poderiam estar no título ou no resumo. Os termos foram combinados entre si através do operador “AND”. “NOT” e “OR”.

RESULTADOS

A partir da estratégia de busca foram identificados 89 artigos. Desses, 52 foram excluídos após a leitura do título e 29 foram excluídos a partir da leitura dos resumos. Assim, 18 artigos foram selecionados para a leitura na íntegra, e desses 10 foram excluídos por várias razões. Diante disso, foram selecionados 8 artigos para esta revisão (Figura 1).

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Autor População do estudo e intervenção Resultados
Avelar et. al. 2010
Amostra: 46 Intervenção na piscina: 14 Treinamento de resistência muscular em membros inferiores em piscina terapêutica Intervenção no solo: 15 Treinamento de resistência muscular em membros inferiores em ambiente clínico Grupo controle: 17 O grupo controle não recebeu nenhuma terapia. No final das intervenções foi observada melhora no equilíbrio estático e dinâmico e na velocidade da Marcha nos grupos intervenção na piscina e intervenção no solo.
Roma et. al. 2013Amostra: 82 Grupo exercício resistido: 40 Exercícios resistidos em membros superiores e membros inferiores progressivos 12 meses / 1 hora/ 2x semana Grupo exercício aeróbico:42 Exercício de caminhada em pista de 10 m 12 meses / 30 minutos / 2x semana.No final das intervenções foi observado que ambos os grupos melhoraram o equilíbrio e o risco de queda e a força muscular em membros inferiores
Costa et. al. 2011Amostra: 36 Grupo intervenção: 18 Realizaram exercícios primeiramente com aquecimentos treino de força muscular em membros superiores e membros inferiores, treino de Equilíbrio e mobilidade funcional Grupo controle: 18 Realizaram apenas exercícios de alongamento de membros inferiores e membros superiores palestras e educação em saúde para prevenção de quedas.Após a intervenção foi observado que ocorreu melhoras significativas no equilíbrio e na força muscular no grupo que realizou exercícios resistidos para membros inferiores e superiores e treino de equilíbrio.
Sá e Bachior 2011Amostra: 20 O grupo realizou exercícios de aquecimento, força muscular, exercícios de equilíbrio, flexibilidade e relaxamento. 3x semana / 18 semanas / 2 horas.Após a intervenção Foi verificado melhorias significativas de Equilíbrio dos pacientes envolvidos na pesquisa
Aveiro et. al. 2013Amostra: 17 Grupo experimental: 7 Treino de flexibilidade resistência muscular em membros inferiores e superiores e treino de equilíbrio Grupo controle: 10 Educação e saúde e orientações para prevenção de quedas.Após a intervenção foi verificado melhorias na qualidade de vida e na diminuição do risco de queda no grupo experimental o qual foi exposto a treino de resistência muscular.
Nascimento et. al. 2012Amostra: 20 Grupo intervenção: 10 Treino de resistência muscular em membros superiores e inferiores treino de equilíbrio e treino proprioceptivo Grupo controle: 10 Não realizou nenhuma terapia.Foi observado que após o período de intervenção o grupo intervenção melhorou o equilíbrio e a força muscular prevenindo assim o risco de queda
Alfieri et. al. 2010Amostra: 69 Grupo treino resistido: 23 Exercício de abdominais remador leg press resistência nos membros inferiores e superiores 2x semana / 1 hora / 12 semanas Exercício multissensoriais: 23 Exercício de Equilíbrio relaxamento aquecimento exercício ativos de membros superiores e inferiores 2x semana / 1 hora / 12 semanas.Após o período de intervenção do estudo foi observado melhora significativa no Equilíbrio estático e dinâmico de ambos os grupos
Barbosa et. al. 2014Amostra: 22 Grupo experimental: 11 Cinesioterapia associada à música terapia. O programa de cinesioterapia foi composto de exercícios ativos Livres resistidos treino de Equilíbrio treino de transferência. Grupo controle: 11 Não fosse metida nenhuma terapia.Após intervenção foi observado melhoras significativas no equilíbrio estático e dinâmico qual prevenir quedas em idosos.

DISCUSSÃO

Os 8 estudos que compuseram esta revisão de integrativa apoiam o uso de exercícios fisioterapêuticos na prevenção de quedas em idosos, sendo mais consistente as evidências relacionadas à mobilidade funcional, equilíbrio e velocidade da marcha. O estudo de Sá e Bachior 2011 analisou a influência de um protocolo de exercícios de aquecimento, treino de força muscular, exercícios de equilíbrio, flexibilidade e relaxamento e observaram que o protocolo houve melhora significativa no Equilíbrio. Entretanto, esse estudo merece ser analisado com cautela, visto que foi realizado apenas com um grupo de intervenção. Por outro, os estudos de Roma et. al. 2012 e Alferi et. al. 2010, dividiram suas amostras em 2 grupos. O estudo de Roma et. al. 2010, dividir 82 idosos em dois grupos, o grupo 1 participaram de exercícios resistidos em membros superiores e membros inferiores de forma progressiva por 12 meses; o grupo dos realizou o exercício aeróbico de caminhadas em pistas também pelo mesmo período de 12 meses no final do tratamento foram observado que ambos os grupos tiveram melhora significativa no Equilíbrio e força muscular dos membros inferiores. Podemos inferir que programas de fisioterapia com intervenções de treinamento resistido e exercício aeróbico precisam ser implantados com o objetivo de prevenção de queda em idosos.

Corroborando com os achados de Roma et. al. 2010, Alferi et. al. 2010 randomizar 69 doses em dois grupos, o primeiro grupo realizou exercícios resistido em membros inferiores e o segundo grupo realizou exercícios multissensoriais de treino de Equilíbrio exercício ativo de membros inferiores e superiores e técnicas de relaxamento, após a intervenção foi observado melhoras significativas no Equilíbrio e força muscular de ambos os grupos.

O estudo de Nascimento et. al. 2012 dividiu 20 indivíduos em dois grupos, o grupo de intervenção realizou treino de resistência muscular em membros inferiores e membros superiores, treino de Equilíbrio e treino proprioceptivo, Em contrapartida, o grupo controle não realizou nenhum tipo de exercício. Após o período de intervenção foi observado melhoras significativas no equilíbrio e força muscular dos participantes do grupo intervenção corroborando com os achados de Nascimento et. al. 2012, Costa et. al. 2011 e Aveiro et. al. 2013 tiveram quase os mesmos resultados, sendo que Costa et. al. 2011 randomizado 36 indivíduos em dois grupos, o grupo intervenção realizou exercícios iniciando com aquecimento treino de força muscular e treino de Equilíbrio e mobilidade funcional, por outro lado, o grupo controle realizou apenas técnicas de alongamento de membros inferiores E além disso participaram de palestras para prevenção de quedas. Após o final do tratamento, foram observadas melhoras significativas no equilíbrio e na força muscular no grupo que realizou atividades de treino resistido. Podemos inferir que treino isotônico é bastante eficaz para a população idosa, visto que melhora a resistência

e retarda a sarcopenia neste tipo de população e com isso prevenindo o risco de quedas. Além da utilização de exercícios resistidos, exercícios de equilíbrio e proprioceptivos, dois estudos utilizaram terapias associadas às outras intervenções como hidrografia e musicoterapia. Avela et. al. 2010, randomizou 46 idosos em três grupos distintos o grupo um realizou treino de resistência muscular em membros inferiores em ambiente aquático, o grupo dos realizou treinamento de resistência em ambiente clínico e o grupo trans não recebeu nenhuma intervenção. O autor concluiu após a terapia, que exercícios realizados em ambiente aquático são tão eficazes na melhora do equilíbrio estático e dinâmico, quanto em exercícios realizados no solo. Barbosa et. al. 2014 randomizou 22 idosos em dois grupos, o grupo realizou exercícios de cinesioterapia associada a música terapia enquanto o grupo controle não recebeu nenhuma intervenção posto foi concluído teu grupo o qual foi submetido a música terapia obteve mais de ganhos funcionais no equilíbrio em comparação com o grupo controle. Podemos inferir que o terapeuta poderá associar suas intervenções a outras técnicas desde que se faça uma boa avaliaçãodos pacientes.

CONCLUSÃO

Os dados analisados nesta revisão de integrativa demonstraram que exercícios fisioterapêuticos promovem bons resultados no desempenho da marcha, principalmente no equilíbrio e mobilidade funcional. Além disso, é bom ressaltar que nenhum dos pesquisadores relatou intercorrências durante o tratamento, o que sugere que este recurso é extremamente útil, seguro e eficaz para a reabilitação e da prevenção de quedas em idosos.

REFERÊNCIAS

MARQUES, Sibila. Discriminação da terceira idade. Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2016.

AVELAR, Núbia CP et al. Efetividade do treinamento de resistência à fadiga dos músculos dos membros inferiores dentro e fora d\’água no equilíbrio estático e dinâmico de idosos. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 14, p. 229-236, 2010.

NASCIMENTO, Carla et al. A controlled clinical trial on the effects of exercise on neuropsychiatric disorders and instrumental activities in women with Alzheimer\’s disease. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 16, p. 197-204, 2012.

SÁ, Ana Claudia Antonio Maranhão; BACHION, Maria Márcia; MENEZES, Ruth Losada de. Exercício físico para prevenção de quedas: ensaio clínico com idosos institucionalizados em Goiânia, Brasil. Ciência & saúde coletiva, v. 17, p. 2117-2127, 2012.

COSTA, Eduarda Lubambo et al. Efeitos de um programa de exercícios em grupo sobre a força de preensão manual em idosas com baixa massa óssea. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 56, p. 313-318, 2012.

ROMA, Maria Fernanda Bottino et al. Efeitos das atividades físicas resistida e aeróbia em idosos em relação à aptidão física e à funcionalidade: ensaio clínico prospectivo. Einstein (São Paulo), v. 11, p. 153-157, 2013.

AVEIRO, Mariana Chaves et al. Effects of a physical therapy program on quality of life among community-dwelling elderly women: randomized-controlled trial. Fisioterapia em Movimento, v. 26, p. 503-513, 2013.

ALFIERI, Fábio Marcon et al. Uso de testes clínicos para verificação do controle postural em idosos saudáveis submetidos a programas de exercícios físicos. Acta fisiátrica, v. 17, n. 4, p. 153-158, 2010.

BARBOZA, Natália Mariano et al. Efetividade da fisioterapia associada à dança em idosos saudáveis: ensaio clínico aleatório. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 17, p. 87-98, 2014.