REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11263751
Meiri Silvia Pereira1
RESUMO
A cultura do consumo centrista tem causado danos ambientais significativos, vez que fomenta a produção e consumo desenfreado e frívolo, e, concomitantemente, contribui para a degradação ambiental. Nesta perspectiva, visou-se investigar a urgência pela mudança de paradigmas vinculados à forma de consumo atual para alcance do desenvolvimento sustentável, partindo-se da premissa de compreender-se o padrão de consumo e de que forma ele poderia ser alterado. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, através de revisão bibliográfica utilizando-se o método indutivo. Concluiu-se que a sociedade sempre esteve à mercê do consumo, na medida em que produz para consumir desde os primórdios humanos, entretanto, é preciso a mudança do pensamento, da própria cultura do consumo superficial adotado atualmente, para alcançar uma mudança significativa quanto ao consumo sustentável.
Palavras-Chave: Consumerismo. Conscientização ambiental. Sustentabilidade.
ABSTRACT
The culture of consumer-centrism has caused significant environmental damage, since it encourages unbridled and frivolous production and consumption and, at the same time, contributes to environmental degradation. From this perspective, the aim was to investigate the urgency of changing paradigms linked to the current form of consumption in order to achieve sustainable development, based on the premise of understanding the pattern of consumption and how it could be altered. To this end, qualitative research was carried out through a bibliographical review using the inductive method. It was concluded that society has always been at the mercy of consumption, to the extent that it has been producing to consume since the dawn of man; however, it is necessary to change the way of thinking, the very culture of superficial consumption currently adopted, in order to achieve a significant change in sustainable consumption.
Keywords: Consumerism. Environmental awareness. Sustainability.
1. INTRODUÇÃO
O progresso humano, apesar de ser um conceito simples de ser interpretado, atravessa reflexões profundas no que se refere ao antagonismo entre as evoluções e involuções. Não obstante serem cristalinos os avanços tecnológicos, sociais, organizacionais, culturais, dentre tantos outros alcançados ao longo dos séculos, nunca antes na história se esteve tão perto de colapsos mundiais sistêmicos, visto que os mesmos progressos que nos permitem feitos inovadores e facilitam o cotidiano, também tem o condão de gerar exclusão econômica, vulnerabilidades quanto à garantia de direitos individuais e coletivos, e, principalmente, destruição ambiental.
Este paradoxo tão evidente, tem sido objeto de debates e políticas públicas em todo o mundo, resultando em documentos relevantes que incitam mudanças comportamentais objetivando alteração dos impactos que toda a atividade humana tem causado ao planeta. Muitas iniciativas, inclusive, têm sido tomadas a nível global, uma vez que, tem-se notado que os reflexos do consumo desenfreado e da supressão de alternativas sustentáveis tem alcançado a esfera transnacional.
Em virtude disso, desde a Conferência de Estocolmo em 1972, primeira reunião onde os países se reuniram e fixaram 26 princípios para fomentar o desenvolvimento ambiental sustentável, até a delimitação dos 17 objetivos constantes na Agenda 2030 na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2015, principal plano atual de ação global para desenvolvimento sustentável, o que se nota é a movimentação global para mudanças de paradigmas prejudiciais à humanidade.
Neste limiar, analisando as métricas de impactos ambientais ocasionados nas últimas décadas e considerando os objetivos a serem alcançados para cumprimento das metas da ONU até 2030, observa-se que há urgência quanto a mudança de paradigma para se alcançar a sustentabilidade. Vários dos objetivos da Agenda 2030 somente serão alcançados a partir da mudança da cultura de consumo atual. Inclusive, a meta número 12 é exatamente atingir o consumo e produção responsáveis.
Desta feita, o presente estudo se pautou na análise da necessidade da mudança de paradigma de consumo para propiciar a sustentabilidade, partindo da concepção prévia da cultura consumo centrista e seus reflexos nocivos ao desenvolvimento sustentável, que dificultam o alcance dos objetivos globais para melhoria da vida no planeta e somente será remediada a partir de intervenções de conscientização coletiva, considerando indivíduo, sociedade, stakeholders empresariais e governanças mundiais.
Realizou-se uma pesquisa qualitativa, através de revisão bibliográfica utilizando-se o método indutivo. Para coleta dos dados utilizou-se livros de autores que se destacam no trato da matéria em debate como Featherstone (1995), Bauman (1999), Marques (2015) e Boff (2017), além de obras científicas de extrema relevância com autoria de Calgaro e Sobrinho, (2020), Souza e Soares (2018) e (2022) além de Cruz e Bodnar (2012).
2. A CULTURA DO CONSUMO CAPITALISTA E OS IMPACTOS DA AUSÊNCIA DE SUSTENTABILIDADE
A cultura do consumo capitalista, tal qual explicitado por autores como Featherstone2, Marques3 e Fontenelle4, tornou-se profundamente arraigada na sociedade moderna, o que tem contribuído para uma série de problemas socioambientais.
Sob a narrativa de Featherstone5 há três perspectivas primordiais a respeito da cultura de consumo: 1) Esta cultura, como fundamento primordial da produção capitalista, propiciou o acúmulo material representado por bens e ambientes de compra e consumo, favorecendo a proeminência do lazer e atividades consumeristas desenfreadas; 2) A relação entre a satisfação da obtenção de bens e seu “acesso socialmente estruturado é um jogo de soma zero”, onde a satisfação pelo consumo se pauta da exibição social, na medida em que são utilizados para criar vínculos e fomentar distinções sociais; 3) Existe um prazer emocional vinculado ao consumo, uma vez que está envolto em sonhos e desejos preconcebidos pela narrativa consumista que acarreta excitação e estimula o ciclo de consumo vertiginoso.
Reforçando a compreensão, Fontenelle6 delinea a cultura do consumo capitalista como “uma cultura impregnada da forma-mercadoria e que, por isso, tornou-se um modo de vida que foi ressignificando os usos dos objetos, assim como os hábitos, valores, desejos, paixões e ilusões de uma época”. A autora explica que tal cultura se originou a partir no momento em que a fantasia em torno do objeto consumido se sobrepôs à sua utilidade.
Marques7 destaca que tal cultura não está mais adstrita ao material, ou seja, aos produtos reais, mas sim às abstrações, tanto no imaginário do consumidor, quanto à perspectiva do mercado econômico, fomentado pelo “pressuposto de que a economia deva continuar a crescer”.
Tais concepções vinculadas à cultura do consumo capitalista ensejam o consumo centrismo, impulsionado pela globalização e pelo individualismo, que trouxe consigo impactos sociais e ambientais significativos e exige um olhar crítico e a busca por soluções sustentáveis. Neste sentido, Calgaro e Sobrinho8(2020) lecionam sobre o encadeamento que tem pautado as relações de consumo globalizadas e acarretado o consumocentrismo:
A vida gira ao entorno desse consumo, que acaba sendo o centro da sociedade e da felicidade; consumo esse exagerado que leva ao hiperconsumo; o hiperconsumo leva ao consumocentrismo, que é uma nova categoria que surge na modernidade. O consumocentrismo vem a ser definido pelo fato do consumo ser o centro principal da sociedade moderna, no qual o mesmo é fonte de poder e adestramento de massas sociais.
Destarte, a cultura do consumo é caracterizada pelo desejo incessante de adquirir bens materiais como forma de alcançar status e felicidade. Nesse sentido, a globalização desempenha um papel fundamental ao disponibilizar produtos de todas as partes do mundo, incentivando ainda mais o consumo desenfreado. Ainda, como elemento desta tríade capitalista, o individualismo também contribui para essa cultura, uma vez que ser proprietário de itens luxuosos é frequentemente considerado um sinal de sucesso pessoal9
Bauman10, quando explica sobre as diferenças entre a sociedade moderna primeva e a atual, esclarece que desde sempre o ser humano lidou com a dualidade de produção e consumo, entretanto, houve uma mudança de ênfase e prioridades que pode ser expressa pela análise de que se antigamente os pensadores “refletiram se o homem trabalha para viver ou vive para trabalhar, o dilema sobre o qual mais se cogita hoje em dia é se é necessário consumir para viver ou se o homem vive para poder consumir”.
No entanto, essa cultura do consumo apresenta sérias consequências sociais. O consumismo excessivo ocasiona um acúmulo desnecessário de bens, o que acarreta uma distribuição desigual de recursos. Assim, enquanto alguns desfrutam de uma vida luxuosa, muitos outros vivem em condições precárias, sem acesso a necessidades básicas como alimentos, água potável e moradia adequada. Além disso, a busca incessante por bens materiais alimenta a produção em massa, muitas vezes em condições de trabalho desumanas, explorando mão de obra barata e desrespeitando os direitos trabalhistas11.
Além dos impactos sociais, a cultura do consumo também tem causado danos ambientais significativos. A produção de bens em larga escala resulta no esgotamento dos recursos naturais, como a extração excessiva de minerais e o desmatamento. Além disso, a produção e o descarte de produtos geram grandes quantidades de resíduos e poluentes, contribuindo para a poluição do ar, da água e do solo. Esses impactos ambientais comprometem a sobrevivência de diversas espécies, além de colocar em risco a saúde e prolongamento da espécie humana.
Estudos como o realizado por Pitton12 apontaram crescentes e alarmantes impactos ambientais no Brasil, causados pela cultura de consumo que fomenta a contaminação das águas e do solo por tóxicos, materiais pesados, dejetos de produção e utilização de agrotóxicos e fertilizantes; a poluição da atmosfera e ar pela utilização de energia não renovável, utilização em massa de veículos que emitem “monóxido e dióxido de carbono, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo”, queima de biomassa causada pela atividade industrial e queimada das florestas.
No mesmo sentido, Ribeiro e Siqueira13, explicitam que “a maior parte das emissões nacionais são oriundas de atividades relacionadas às mudanças do uso do solo e em seguida, dos setores agropecuário, transportes, processos industriais e energético”.
Freitas (2014)14 ao analisar o padrão de consumo das famílias e pressão ambiental através de dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e emissões de gases do efeito estufa (GEE), concluiu que as emissões continuam subindo proporcional ao aumento da produção e do consumo. Desta feita, finda a pesquisa, o autor mencionou o consumo e a exportação (proveniente deste), como motivo principal para as emissões de gases poluentes:
Embora limitado, o exercício chama atenção para alguns fatos importantes. Em primeiro lugar, indica que,embora o controle do desmatamento seja fundamental para a redução das emissões de CO2 , a pressão ambiental exclusive os efeitos da MUTF continua subindo com o aumento da produção e consumo. O crescimento dessas emissões é menos errático, mais significativo, e agravado pela concentração das exportações em setores mais intensivos. Em segundo lugar, o efeito composição diminuiu as emissões relacionadas ao consumo, quase exclusivamente devido à queda das emissões relacionadas à agropecuária e outros produtos alimentares, vide a diminuição do peso relativo dos alimentos nos gastos das famílias. Porém, o efeito foi, em muito, ultrapassado pelo efeito escala relacionado ao vetor de consumo. Este mesmo resultado já foi observado em países como a China entre 1992 e 2002 (Peters et al., 2007), a Coréia do Sul entre 1985 e 1995 (Kim, 2008) ou a Inglaterra, entre 1968 e 2000 (Jackson e Papathanasopolou, 2008). O Brasil repete o padrão observado internacionalmente, e que aponta para a inexistência do descolamento crescimento econômico, conforme sugeria a CKA.
Ainda que se entenda ser necessária e urgente a redução da poluição, Friede 15 após evidenciar dados quanto ao déficit ambiental do planeta, sustenta que “tão somente restringir emissões de carbono na atmosfera, ou outras providências assemelhadas, não nos parece uma solução adequada, até porque não ataca diretamente o problema (em suas causas primárias) e, sim, apenas o que alude aos seus efeitos observáveis”. O autor propõe a adoção de medidas de desenvolvimento sustentável e mudança de pensamento para sanar a degradação evidenciada.
Dessarte, diante desses problemas socioambientais, tem se tornado cada vez mais urgente repensar nossa cultura de consumo e buscar caminhos que levem à sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável é necessário para conciliar as necessidades presentes com as gerações futuras, garantindo um equilíbrio entre as dimensões social, econômica e ambiental. Isso envolve a adoção de práticas conscientes de consumo, como a priorização de produtos duráveis, a reutilização e a reciclagem, bem como o investimento em energias renováveis e tecnologias limpas16.
Além disso, é fundamental repensar a noção de sucesso pessoal e status, valorizando aspectos não materiais da vida, como relacionamentos, saúde e bem-estar emocional. Uma mudança de mindset é necessária para quebrar o ciclo do consumismo excessivo e buscar formas mais sustentáveis de viver, uma vez que de acordo com Bauman17 apesar de ser “dito com frequência que o mercado de consumo seduz os consumidores” para que o mercado possa fazer isso “ele precisa de consumidores que queiram ser seduzidos”.
2.1. A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO CONSUMO NÃO SUSTENTÁVEL E OS EFEITOS TRANSNACIONAIS
A degradação ambiental causada pelo consumo não sustentável é um problema que afeta não apenas um único país ou região, mas tem efeitos transnacionais. Quando se menciona os efeitos transnacionais, é preciso compreender que a transnacionalidade é um fenômeno vinculado à globalização, e exprime a concepção de que atos de uma nação podem ter repercussões em outros, especialmente quando se trata de questões ambientais18.
Como é de amplo saber, a globalização, como processo de integração econômica, política e social entre os países, têm promovido um aumento significativo no consumo. Isso, por sua vez, está levando a um aumento na produção de bens e serviços, muitas vezes com consequências graves para o meio ambiente, sendo que um dos principais motivos para degradação ambiental repousa sobre o consumo não sustentável que contribui para a exploração excessiva de recursos naturais, da produção de resíduos e poluição, entre outros aspectos vinculados à produção industrial massiva19.
Os efeitos ambientais transnacionais referem-se aos impactos que ocorrem além das fronteiras nacionais, em um lócus não adstrito aos limites territoriais das nações (CRUZ; BODNAR, 2012)20. Estes efeitos, podem ser caracterizados por inúmeros atos não sustentáveis, entretanto, a título de exemplo, podemos evidenciar a emissão de gases de efeito estufa de um país, uma vez que ele contribui para as mudanças climáticas que afetam todas as outras nações do mundo.
Diante desse cenário, entidades de representação global, como a ONU desempenham um papel fundamental na busca por soluções para a degradação ambiental causada pelo consumo não sustentável e seus efeitos transnacionais. A ONU, por exemplo, através de suas agências, como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), promove a cooperação internacional e o desenvolvimento de políticas e estratégias para enfrentar os desafios ambientais globais.
Além disso, a ONU também incentiva os Estados-membros a adotarem práticas sustentáveis em suas políticas e ações, a fim de reduzir a degradação ambiental. Isso inclui a promoção de energias renováveis, o estabelecimento de metas e compromissos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a implementação de medidas de conservação da biodiversidade e a adoção de práticas de produção e consumo sustentáveis21 (ONU, 2015). No entanto, sob uma ótica transnacional, é importante ressaltar que a responsabilidade pela degradação ambiental não pode ser atribuída apenas aos países desenvolvidos ou às grandes corporações transnacionais. Cada indivíduo também tem um papel a desempenhar na busca por um consumo mais sustentável e na redução dos impactos ambientais.
Nesse sentido, medidas como a conscientização e educação ambiental a nível global, como a promovida pela Agenda 2030 pela ONU, onde instiga-se a promoção do consumo responsável, o uso eficiente dos recursos naturais e a redução do desperdício podem contribuir
para a diminuição da degradação ambiental. Cada escolha de consumo que fazemos pode ter um impacto significativo em escala global, e é importante que reconheçamos esse poder que temos como consumidores22.
Portanto, é essencial que os governos, as empresas, as organizações internacionais e os indivíduos se unam na busca por soluções para a degradação ambiental causada pelo consumo não sustentável e em seus efeitos transnacionais.
3. O CONSUMO SUSTENTÁVEL: PILARES E EXPECTATIVAS
O consumo sustentável é uma pauta em crescimento em um mundo onde a adoção de práticas ambientalmente responsáveis é essencial para a manutenção da vida. Para compreender o que é um consumo sustentável é preciso compreender o que é a sustentabilidade. Neste limiar, evidencia-se que é um conceito amplo e complexo, que abrange diversas áreas e setores e tem o escopo de subsidiar o desenvolvimento equilibrado, que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras.
Em consonância aos preceitos de Leonardo Boff23, o conceito de sustentabilidade perpassa por uma história de mais de 400 anos, sendo que o termo adveio no mundo antigo a partir da silvicultura. Assim, o termo foi utilizado pela primeira vez na Alemanha, por volta de 1560, justamente com a ideia do manejo racional dos elementos da floresta.
Descrevendo o que é sustentabilidade sob prismas complementares, o autor leciona que existe a definição ativa e passiva do termo, na medida em que:
O sentido passivo diz que “sustentar” significa equilibrar-se, manter-se, conservar-se sempre à mesma altura, conservar-se sempre bem. Neste sentido “sustentabilidade” é, em termos ecológicos, tudo o que a Terra faz para que um ecossistema não decaia e se arruíne. Esta diligência implica que a Terra e os biomas tenham condições não apenas para conservar-se assim como são, mas também para que possam prosperar, fortalecer-se e coevoluir.
O sentido ativo enfatiza a ação feita de fora para conservar, manter, proteger, nutrir, alimentar, fazer prosperar, subsistir, viver. No dialeto ecológico isto significa: sustentabilidade representa os procedimentos que tomamos para permitir que a Terra e seus biomas se mantenham vivos, protegidos, alimentados de nutrientes a ponto de estarem sempre bem conservados e à altura dos riscos que possam advir24.
Teixeira e Becker25 corroboram com a definição, evidenciando que “sustentabilidade, então, reflete-se na responsabilidade que cada indivíduo tem em fazer sua parte para a preservação e a recuperação do mundo”. Nesta perspectiva, o consumo sustentável se configura como um processo que busca equilibrar a satisfação das necessidades humanas com a proteção e preservação dos recursos naturais, bem como a redução dos impactos ambientais e sociais causados pelas atividades de produção e consumo26.
Dentro do contexto do consumo sustentável, existem alguns pilares fundamentais que devem ser considerados. O primeiro deles é a redução do consumo excessivo, buscando uma mudança de mentalidade para priorizar a qualidade dos produtos e não a quantidade. Isso implica em adquirir apenas aquilo que é necessário, evitando o desperdício e o consumismo desenfreado27. Outro pilar importante é a escolha por produtos e serviços mais sustentáveis, que sejam produzidos de forma responsável, com menor impacto ambiental e social. Isso pode envolver desde a preferência por produtos orgânicos, até a compra de produtos fabricados por empresas comprometidas com práticas sustentáveis e comércios locais28. A terceira diretriz do consumo sustentável é a reutilização e a reciclagem. Em vez de descartar produtos e materiais, é preciso buscar alternativas para prolongar sua vida útil, como a reparação e o reaproveitamento. Além disso, é fundamental destinar corretamente os resíduos, separando-os para reciclagem e evitando a contaminação do meio ambiente29.
A consciência das consequências do consumo também é outro pilar fundamental. É importante ter conhecimento sobre a procedência e as condições de produção dos produtos que consumimos, para evitar o apoio a práticas prejudiciais ao meio ambiente e à sociedade. Essa consciência também envolve o engajamento social e a mudança de concepções de hiperconsumo, buscando disseminar e compartilhar conhecimentos sobre o consumo sustentável, para que mais pessoas adotem essas práticas30.
Como bem destacado por Calgaro e Sobrinho 31:
[…] para que esse ser humano entenda a interdependência existe a necessidade de uma nova racionalidade socioambiental, onde o mesmo perceba o quanto precisa do meio ambiente e o quanto necessita dos demais seres humanos e não-humanos que habitam essa Terra. Essa racionalidade se pauta em uma ética onde exista a cooperação socioambiental entre seres que são, em tese, razoáveis e racionais e precisam co-habitar o mesmo Planeta e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, mas principalmente preservá-lo por si mesmo, por seu valor intrinseco.
As expectativas em relação ao consumo verde são grandes. Espera-se que, cada vez mais, todos se comprometam com a sustentabilidade, cada qual em seu nível. As empresas em suas etapas da produção, desde a escolha das matérias-primas até a forma como os produtos são comercializados e descartados. Espera-se que o consumidor se torne cada vez mais consciente e exigente, optando por marcas que apresentem um compromisso real com a sustentabilidade e considerem os impactos ambientais e sociais em suas atividades. E as governanças globais, que tomem medidas políticas e econômicas para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável global32.
Assim, é evidente que o consumo sustentável não é apenas uma tendência, mas sim uma necessidade para a construção de um futuro mais equilibrado e justo, sendo um caminho que visa aliar o desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos naturais, buscando um equilíbrio entre as necessidades humanas e a proteção do planeta. Em razão disso, a busca pelo atingimento de metas comuns, como as traçadas pela ONU contribuem para a mentalidade de responsabilidade coletiva por um consumo mais adequado.
3.1. A AGENDA ONU 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A Agenda ONU 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um marco significativo na busca por um futuro mais sustentável e equitativo para todas as pessoas do planeta. Com foco na sustentabilidade global e no reconhecimento do meio ambiente como um bem coletivo, essa agenda busca abordar os desafios e as oportunidades do desenvolvimento sustentável.
A Organização das Nações Unidas estabeleceu a Agenda ONU 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Essa agenda substituiu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), que vigoraram de 2000 a 2015. A Agenda ONU 2030 busca integrar as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável, abordando questões como pobreza, desigualdade, mudanças climáticas, degradação ambiental e padrões insustentáveis de consumo e produção33.
Um dos principais princípios da Agenda ONU 2030 é a compreensão de que o meio ambiente é um bem coletivo, pertencente a todos e de vital importância para o bem-estar das pessoas e a sobrevivência do planeta. Portanto, a agenda busca promover a gestão sustentável e inclusiva dos recursos naturais, com o objetivo de garantir a saúde dos ecossistemas e o acesso equitativo a esses recursos34. A agenda também define 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que abrangem uma ampla gama de questões, como erradicação da pobreza, fome zero, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, energia limpa e acessível, trabalho decente e crescimento econômico, entre outros. Esses objetivos são interdependentes e indivisíveis, ou seja, o progresso em um objetivo é essencial para o progresso em todos os outros35.
Para alcançar esses objetivos, a agenda define metas específicas a serem alcançadas até 2030. Além disso, reconhece que a implementação da agenda requer uma parceria global, envolvendo governos, sociedade civil, setor privado e outras partes interessadas. A agenda também destaca a importância da ciência, da inovação e da tecnologia no desenvolvimento sustentável.
A política global de desenvolvimento sustentável é uma peça fundamental na implementação da Agenda ONU 2030. Ela envolve a coordenação e a colaboração entre os países e organizações internacionais para garantir a mobilização de recursos, a transferência de tecnologia e o compartilhamento de conhecimentos. Além disso, ela visa promover a governança global e o fortalecimento das instituições para o desenvolvimento sustentável36. Assim, as metas da ONU para o Desenvolvimento Sustentável representam um compromisso global para enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável de forma abrangente e integrada. Com objetivos claros, busca promover a sustentabilidade global, reconhecendo o meio ambiente como um bem coletivo e definindo políticas globais para alcançar um futuro mais equitativo e ambientalmente responsável. A implementação dessa agenda requer uma ação coletiva e colaborativa, mas os benefícios serão compartilhados por todos, garantindo um futuro melhor para as próximas gerações.
Todos os objetivos tendem a ser beneficiados com a mudança de perspectiva sobre o consumo e adoção de práticas mais sustentáveis, entretanto, o objetivo 12 seria prontamente atingido com tal medida, uma vez que tem como enunciado “consumo e produção responsáveis” 37.
4. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O CONSUMO SUSTENTÁVEL: PARÂMETROS INDIVIDUAIS, EMPRESARIAIS E GLOBAIS
A Educação Ambiental e o Consumo Sustentável são dois conceitos interligados que que tratam sobre as atitudes e transformação dos comportamentos das pessoas em relação ao meio ambiente. No que se refere à educação ambiental, pode-se defini-la como uma prática de ensino que visa promover o conhecimento, a compreensão e a valorização do meio ambiente, buscando a formação de cidadãos conscientes e responsáveis. Seus objetivos são diversos, incluindo o desenvolvimento da consciência crítica em relação aos impactos ambientais das ações humanas, o estímulo à participação ativa na busca por soluções sustentáveis e o fortalecimento do senso de responsabilidade e comprometimento com a preservação do meio ambiente38.
Os benefícios da educação ambiental são vastos e abrangem tanto os indivíduos como a sociedade como um todo. Para os indivíduos, ela proporciona uma maior compreensão das interações entre seres humanos e meio ambiente, permitindo uma tomada de decisão mais informada e consciente. Além disso, contribui para o desenvolvimento de habilidades, como a capacidade de refletir criticamente sobre questões ambientais e a busca por soluções sustentáveis39.
Para a sociedade, a educação ambiental desempenha um papel fundamental na formação de uma consciência coletiva em relação à importância da preservação do meio ambiente. Ao conscientizar as pessoas sobre a necessidade de proteger os recursos naturais e adotar um estilo de vida mais sustentável, a educação ambiental contribui para a construção de uma sociedade mais equilibrada e justa, na qual as necessidades do presente são supridas sem comprometer a capacidade das futuras gerações de suprir as suas próprias necessidades.
A relação entre educação ambiental e consumo sustentável é indissociável. O consumo sustentável é baseado em um modelo de consumo responsável, no qual são considerados não apenas os aspectos econômicos, mas também os sociais e ambientais. Através da educação ambiental, as pessoas são orientadas a repensar seus hábitos de consumo, questionar a lógica do desperdício e buscar alternativas mais sustentáveis40.
A educação ambiental proporciona informações sobre as consequências do consumo desenfreado e a importância de adotar práticas mais responsáveis, como a redução, reutilização e reciclagem de materiais. Ela também estimula a criatividade, ao incentivar a busca por soluções inovadoras que minimizem os impactos ambientais do consumo41. Para Souza e Pasold42, a educação ambiental desempenha um papel fundamental na promoção do equilíbrio ambiental. Ao conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar os recursos naturais e adotar práticas sustentáveis, ela contribui para a redução dos impactos negativos no meio ambiente e para a construção de um futuro mais sustentável. O papel do indivíduo e das empresas no processo de educação ambiental e consumo sustentável é essencial. Para o indivíduo, é importante buscar informações sobre o tema, participar de atividades educativas e adotar práticas mais sustentáveis em seu dia a dia. Já as empresas devem se comprometer com a adoção de práticas sustentáveis em suas atividades, bem como promover a conscientização entre seus funcionários e clientes43.
Em suma, a educação ambiental desempenha um papel fundamental na promoção do consumo sustentável e na construção de um mundo mais equilibrado e justo. Seu objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar o meio ambiente e adotar práticas mais responsáveis em relação ao consumo. Portanto, cabe a cada indivíduo e empresa assumir a responsabilidade de promover a educação ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável para todos44.
4.1. A CONSCIENTIZAÇÃO INDIVIDUAL PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL
A conscientização ambiental é o primeiro passo para a mudança de padrões de consumo. É necessário que as pessoas tomem consciência dos impactos negativos que as suas escolhas de consumo podem causar ao planeta. Ao entender a importância de um consumo sustentável, o indivíduo passa a buscar soluções que promovam uma vida ambientalmente compatível45.
Uma das formas de promover o consumo sustentável é por meio do fomento a produtores sustentáveis. Ao optar por produtos de empresas que adotam práticas responsáveis e sustentáveis em suas produções, o consumidor está apoiando um modelo de negócio que respeita o meio ambiente e promove a utilização consciente dos recursos naturais46. Além disso, é fundamental que sejam adotados descartes adequados dos produtos consumidos. O consumo consciente não se resume apenas à escolha dos produtos, mas também ao destino final que é dado a eles. O indivíduo deve se informar sobre as formas corretas de descarte de cada item que utiliza, a fim de evitar a contaminação do solo, água e ar.
Silva e Pasqualetto47 lecionam que, para uma vida ambientalmente compatível, é necessário também repensar os hábitos de consumo. Reduzir, reutilizar e reciclar são princípios chave para uma vida sustentável. Ao reduzir o consumo desnecessário, reutilizar produtos e reciclar resíduos, estamos contribuindo para a diminuição da demanda por recursos naturais e para a redução da produção de resíduos.
A conscientização individual para o consumo sustentável não deve ser encarada como uma obrigação, mas sim como uma oportunidade de contribuir para a proteção do meio ambiente. Cada pessoa tem o poder de fazer a diferença e promover uma mudança significativa em prol de um futuro mais sustentável. Boff48 aduz que é essencial que haja um esforço conjunto da sociedade, dos governos e das empresas para conscientizar e educar as pessoas sobre a importância do consumo sustentável. Programas de educação ambiental, campanhas de conscientização e incentivos para produtores sustentáveis são algumas das estratégias que podem ser adotadas.
Portanto, é necessário que cada indivíduo se conscientize de sua responsabilidade e busque adotar uma postura de consumo mais sustentável49. Ao fazer escolhas conscientes e apoiar produtores sustentáveis, ao adotar práticas de descarte adequadas e ao repensar seus hábitos de consumo, estaremos contribuindo para a construção de um futuro ambientalmente saudável para as próximas gerações.
4.2. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: PARADIGMAS ATINENTES ÀS STAKEHOLDERS
A sustentabilidade empresarial é um tema cada vez mais relevante nos dias atuais. Com a crescente preocupação com o meio ambiente e o reconhecimento da importância de uma economia que seja capaz de crescer de forma sustentável, é fundamental que as empresas assumam uma postura responsável em relação ao seu papel na preservação do planeta e no desenvolvimento social.
No mundo empresarial, o conceito de stakeholders tem ganhado cada vez mais relevância, principalmente quando se trata de sustentabilidade e meio ambiente. Os stakeholders são todas as partes interessadas que podem ser afetadas pelas ações de uma empresa, incluindo funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, comunidades locais e, é claro, o meio ambiente50.
Uma das principais preocupações das empresas em relação ao meio ambiente é a chamada produção sustentável. Isso implica em adotar práticas que minimizem o impacto ambiental de suas operações, como o uso de energia renovável, a redução do consumo de água e o correto descarte de resíduos. Além disso, a produção sustentável também está intimamente ligada à promoção da biodiversidade e à conservação dos ecossistemas.
Outro aspecto importante da sustentabilidade empresarial é a cadeia de consumo sustentável. Isso significa que as empresas devem se preocupar não apenas com seus próprios processos de produção, mas também com a forma como seus produtos são utilizados e descartados pelos consumidores. É necessário repensar todo o ciclo de vida dos produtos, desde a extração de matérias-primas até o seu descarte final, visando minimizar os impactos negativos no meio ambiente.
O envolvimento dos stakeholders no desenvolvimento sustentável fortalece a legitimidade das empresas perante a sociedade. A transparência na comunicação sobre práticas ambientais e sociais, assim como a participação desses atores na tomada de decisões, contribui para a construção de uma imagem positiva e confiável da empresa51. Entretanto, para que os stakeholders contribuam na busca pela sustentabilidade, é preciso que as empresas promovam ações de conscientização ambiental, estabeleçam parcerias com ONGs e governos locais e invistam em programas de educação ambiental. Trata-se de um processo contínuo, no qual é importante estabelecer canais de diálogo e disposição a ouvir e atender às demandas52.
É importante ressaltar que a sustentabilidade empresarial não se limita apenas às questões ambientais, mas também abrange aspectos sociais e econômicos. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável é um termo-chave. Trata-se de um modelo que busca conciliar o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente e a promoção do bem-estar social53.
Zenzelhuk54 et. al., reforça a concepção de adoção de práticas sustentáveis pelas empresas também está alinhada com a Agenda ONU 2030, que estabelece os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre esses objetivos, destacam-se temas como indústria, inovação e infraestrutura, trabalho decente e crescimento econômico. Essas metas visam promover um desenvolvimento equilibrado e sustentável, que beneficie não apenas as empresas, mas também a sociedade como um todo.
No contexto atual, é fundamental que as empresas assumam a responsabilidade de contribuir para a construção de um futuro mais sustentável. A adoção de práticas sustentáveis não só pode gerar benefícios ambientais e sociais, como também pode se traduzir em vantagens competitivas para as empresas, como a redução de custos, o aumento da eficiência e a conquista de uma imagem positiva perante os consumidores55. Com a crescente preocupação com o meio ambiente e a busca por soluções para os problemas socioambientais, as empresas que não se adaptarem a esse novo modelo correm o risco de ficarem obsoletas e enfrentarem dificuldades em um mercado cada vez mais consciente e exigente. Desta feita, é essencial que as empresas incorporem a sustentabilidade em suas estratégias e práticas de negócio, visando não apenas o seu próprio sucesso, mas também o bem-estar e a prosperidade de todas as partes interessadas, ou stakeholders.
4.3. IMPRESCINDIBILIDADE DA CONSCIÊNCIA GLOBAL PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL
À medida que a conscientização sobre a sustentabilidade global continua a crescer, governos, organizações e indivíduos em todo o mundo estão se unindo para tornar o desenvolvimento sustentável uma realidade. Neste limiar, a sustentabilidade global é uma abordagem que visa equilibrar as necessidades sociais, econômicas e ambientais das gerações presentes e futuras, uma vez que “em decorrência do desfrute e da utilização da natureza, definido mera mercadoria, há necessidade de se estabelecer um novo cenário para as transformações da sociedade”56.
Considerando este cenário, um dos desafios mais importantes para o consumo sustentável é a mudança de comportamento dos consumidores. Isso requer educação e conscientização sobre os impactos ambientais dos produtos que adquirimos e os hábitos de consumo que possuímos. Felizmente, essa consciência tem crescido significativamente nos últimos anos, permitindo uma mudança gradual na mentalidade dos consumidores e a adoção de práticas mais sustentáveis em todo o mundo57.
Além disso, governos e organizações têm desempenhado um papel fundamental na promoção do consumo sustentável. Teixeira e Becker58 destacam a necessidade de políticas públicas que incentivam a produção e o consumo sustentáveis, como a implementação de regulamentações ambientais mais rigorosas e a promoção de incentivos fiscais para produtos e serviços sustentáveis, são essenciais para engajar os diferentes setores da sociedade nesse esforço global. Outro aspecto importante dessa transformação é o reconhecimento do meio ambiente como um bem coletivo. A sustentabilidade global requer ação coletiva, em que cada um de nós faz sua parte para preservar e proteger o planeta. Isso envolve reduzir a pegada de carbono, reciclar, reduzir o consumo de água e energia, assim como apoiar empresas e iniciativas que adotam práticas sustentáveis59.
O esforço mundial pelo desenvolvimento sustentável é mais do que um movimento passageiro ou uma tendência da moda. É uma necessidade urgente em um mundo em que os recursos naturais estão se esgotando e as mudanças climáticas estão se intensificando. Ações individuais e coletivas são fundamentais para enfrentar esses desafios, preservar o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
A sustentabilidade global é uma abordagem que visa equilibrar as necessidades sociais, econômicas e ambientais das gerações presentes e futuras. A adoção de um padrão de consumo sustentável, a conscientização dos consumidores, políticas públicas e o reconhecimento do meio ambiente como um bem coletivo são alguns dos pilares primordiais dessa transformação.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conscientização global sobre o consumo sustentável se tornou imprescindível nos tempos atuais. Com o crescimento da preocupação com o meio ambiente e a busca por práticas mais responsáveis, indivíduos, empresas e países têm que adotar um padrão coletivo de consumo em prol da sustentabilidade.
Evidente que a sustentabilidade é uma questão urgente e global, que envolve a preservação dos recursos naturais, a redução do impacto ambiental e a garantia de um futuro saudável para as próximas gerações. Para alcançarmos esse objetivo, todos os setores da sociedade precisam se engajar, desde a produção até o consumo.
Entretanto, um dos pilares fundamentais para mudança do padrão de consumo é a alteração da consciência ambiental do consumidor, uma vez que ela desempenha um papel fundamental nesse processo. Ao optar por produtos e serviços que são produzidos de forma sustentável, o consumidor exerce sua influência no mercado, estimulando as empresas a adotarem práticas mais responsáveis. Além disso, ao se informar sobre os impactos ambientais dos produtos que consomem, o consumidor se torna um agente de mudança, cobrando transparência e incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis.
No entanto, a responsabilidade não é apenas dos consumidores. As empresas também têm um papel fundamental a desempenhar na promoção do consumo sustentável. É dever das empresas adotar práticas mais responsáveis em seus processos de produção, garantindo o uso consciente dos recursos naturais e mitigando os impactos ambientais.
Para isso, é necessário um comprometimento de longo prazo e uma mudança de mentalidade em relação aos negócios. As empresas devem considerar não apenas o lucro imediato, mas também os impactos sociais e ambientais de suas atividades. Ao adotarem um modelo de negócio sustentável, as empresas contribuem para o desenvolvimento sustentável do planeta, garantindo a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
Além disso, os países também desempenham um papel crucial na promoção do consumo sustentável. Ao implementar políticas públicas que incentivem práticas mais responsáveis, os governos podem influenciar o comportamento dos consumidores e das empresas. É preciso criar um ambiente favorável para a adoção de práticas sustentáveis, por meio de leis e regulamentações que estimulem a redução de emissões de gases de efeito estufa, o incentivo à reciclagem e a conservação dos recursos naturais.
A conscientização global do consumo sustentável se tornou imprescindível no contexto atual. Todos os setores da sociedade, incluindo consumidores, empresas e países, devem se unir em prol da sustentabilidade. Somente por meio de um padrão coletivo de consumo sustentável poderemos garantir um futuro saudável para o nosso planeta e para as próximas gerações.
2 FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós-modernismo. Tradução Julio Assis Simões. São Paulo, SP: Livros Studio Nobel, 1995.
3 MARQUES, Luiz. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2015.
4 FONTENELLE, Isleide Arruda. Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2017.
5 FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós-modernismo. Tradução Julio Assis Simões. São Paulo, SP: Livros Studio Nobel, 1995, p. 31.
6 FONTENELLE, Isleide Arruda. Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2017, p. 13-14
7 MARQUES, Luiz. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2015, p. 517
8 CALGARO, Cleide; SOBRINHO, Liton Lanes Pilau. Sustentabilidade e os problemas socioambientais na sociedade consumocentrista. Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 76, pp. 155-181, jan./jun. 2020, p. 156 -157.
9 FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós-modernismo. Tradução Julio Assis Simões. São Paulo, SP: Livros Studio Nobel, 1995.
10 BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999, p. 88.
11 SOUZA, Maria Cláudia da Silva Antunes de; PASOLD, Cesar Luiz. Reflexões sobre os modelos tradicionais e o reflexivo de educação: contribuições para a efetividade da sustentabilidade. Revista Jurídica, vol. 04, nº 49, Curitiba, 2017, pp. 462-479.
12 PITTON, Sandra Elisa Contri. Prejuízos ambientais do consumo sob a perspectiva geográfica. In: CORTEZ, ATC., and ORTIGOZA, SAG., orgs. Da produção ao consumo: impactos socioambientais no espaço urbano [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009, p. 99.
13 RIBEIRO, José Cláudio Junqueira; SIQUEIRA, Carolina Mendonça de. Avaliação de impacto ambiental e mudanças climáticas. In: Desenvolvimento e meio ambiente humano: os 50 anos da Conferência de Estocolmo. Organização de Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida, Maria Cláudia da Silva Antunes de Souza, Norma Sueli Padilha – Curitiba: Íthala, 2022, p. 253.
14 FREITAS, Lúcio Flávio da Silva. Padrão de consumo e pressão ambiental no Brasil. Revista de Economia Contemporânea (2014) 18(1), p. 120.
15 FRIEDE, Reis. Aumento populacional e degradação ambiental: a conta que não quer fechar. Revista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro nº 84, abr./jun. 2022, p. 143.
16 SOUZA, Maria Cláudia da Silva Antunes de; PASOLD, Cesar Luiz. Reflexões sobre os modelos tradicionais e o reflexivo de educação: contribuições para a efetividade da sustentabilidade. Revista Jurídica, vol. 04, nº 49, Curitiba, 2017, pp. 462-479
17BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999, p. 92.
18 CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. Globalização, transnacionalidade e sustentabilidade [recurso eletrônico]. Participação especial Gabriel Real Ferrer; org. e rev. Lucas de Melo Prado. Itajaí: UNIVALI, 2012.
19 MARQUES, Luiz. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2015.
20 CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. Globalização, transnacionalidade e sustentabilidade [recurso eletrônico]. Participação especial Gabriel Real Ferrer; org. e rev. Lucas de Melo Prado. Itajaí: UNIVALI, 2012
21 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Transformando nosso mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Traduzido pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), última edição em 13 de outubro de 2015.
22 IDEM.
23 BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
24 IDEM, p. 25-26.
25 TEIXEIRA, Alessandra Vanessa; BECKER, Luciana Rosa. Agenda 2030, consumo e desenvolvimento sustentável: breves reflexões. In: Balcão do Consumidor: coletânea educação para consumo: sustentabilidade. Organizadores: Liton Lanes Pilau Sobrinho, Fabiola Wüst Zibetti, Rogerio da Silva. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2018, p. 99.
26 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Consumo sustentável: Manual de educação. Brasília: IDEC, 2005
27 SOARES, Josemar Sidinei; SOUZA, Maria Cláudia da Silva Antunes de. Sociedade de consumo e consumismo: implicações existenciais na dimensão da sustentabilidade. Revista Direito e Desenvolvimento, João Pessoa, v.9, n.2, p. 303-318, ago./dez. 2018.
28 CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. Globalização, transnacionalidade e sustentabilidade [recurso eletrônico]. Participação especial Gabriel Real Ferrer; org. e rev. Lucas de Melo Prado. Itajaí: UNIVALI, 2012.
29 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Consumo sustentável: Manual de educação. Brasília: IDEC, 2005.
30 SOARES, Josemar Sidinei; SOUZA, Maria Cláudia da Silva Antunes de. Sociedade de consumo e consumismo: implicações existenciais na dimensão da sustentabilidade. Revista Direito e Desenvolvimento, João Pessoa, v.9, n.2, p. 303-318, ago./dez. 2018.
31 CALGARO, Cleide; SOBRINHO, Liton Lanes Pilau. Sustentabilidade e os problemas socioambientais na sociedade consumocentrista. Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 76, pp. 155-181, jan./jun. 2020, p. 162.
32 SILVA, Janainna Barbosa; PASQUALETTO, Antônio. O desenvolvimento sustentável sob a ótica dos pilares: ambiental, social e econômico. Rev. Estudos, Goiânia, v. 41, especial, p.107-118, set. 2014.
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38 BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
39 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Consumo sustentável: Manual de educação. Brasília: IDEC, 2005.
40 CALGARO, Cleide; SOBRINHO, Liton Lanes Pilau. Sustentabilidade e os problemas socioambientais na sociedade consumocentrista. Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 76, pp. 155-181, jan./jun. 2020.
41 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Consumo sustentável: Manual de educação. Brasília: IDEC, 2005.
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46 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Consumo sustentável: Manual de educação. Brasília: IDEC, 2005
47 SILVA, Janainna Barbosa; PASQUALETTO, Antônio. O desenvolvimento sustentável sob a ótica dos pilares: ambiental, social e econômico. Rev. Estudos, Goiânia, v. 41, especial, p.107-118, set. 2014
48 BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017
49 SOARES, Josemar Sidinei; SOUZA, Maria Cláudia da Silva Antunes de. Sociedade de consumo e consumismo: implicações existenciais na dimensão da sustentabilidade. Revista Direito e Desenvolvimento, João Pessoa, v.9, n.2, p. 303-318, ago./dez. 2018
50 BAZANINI, Roberto; ADRA, Ricardo Daniel; RUBEO, Roberto Enzo; LANIX, Tirone Francisco Chahad; BARBOSA, Catharina Pereira. A teoria dos stakeholders nas diferentes perspectivas: controvérsias, conveniências, críticas. Revista Pensamento&Realidade, volume 35, nº 2, pp. 43-58, maio/ago. 2020
51 ZENZELHUK, Franciele; STEFANI, Silvio Roberto; LARA, Luiz Fernando. Desenvolvimento sustentável e os Stakeholders: um estudo no interior do Estado do Paraná. R. Bras. Planej. Desenv., Curitiba, v. 12, n. 01, p. 200-219, jan./abr. 2023.
52 IDEM.
53 BAZANINI, Roberto; ADRA, Ricardo Daniel; RUBEO, Roberto Enzo; LANIX, Tirone Francisco Chahad; BARBOSA, Catharina Pereira. A teoria dos stakeholders nas diferentes perspectivas: controvérsias, conveniências, críticas. Revista Pensamento&Realidade, volume 35, nº 2, pp. 43-58, maio/ago. 2020.
54 ZENZELHUK, Franciele; STEFANI, Silvio Roberto; LARA, Luiz Fernando. Desenvolvimento sustentável e os Stakeholders: um estudo no interior do Estado do Paraná. R. Bras. Planej. Desenv., Curitiba, v. 12, n. 01, p. 200-219, jan./abr. 2023.
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56 CALGARO, Cleide; SOBRINHO, Liton Lanes Pilau. Sustentabilidade e os problemas socioambientais na sociedade consumocentrista. Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 76, pp. 155-181, jan./jun. 2020, p. 174.
57 SOUZA, Maria Cláudia da Silva Antunes de; PASOLD, Cesar Luiz. Reflexões sobre os modelos tradicionais e o reflexivo de educação: contribuições para a efetividade da sustentabilidade. Revista Jurídica, vol. 04, nº 49, Curitiba, 2017, pp. 462-479.
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1Mestranda em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí, bacharel em Direito pela Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro, atualmente denominada Centro de ciências Sociais Aplicadas da UENP, pós-graduada em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Rondônia, Promotora de Justiça do Estado de Rondônia desde novembro de 1997. Endereço eletrônico: mspereira0210@gmail.com.