A INFLUÊNCIA DAS METODOLOGIAS ATIVAS NA FORMAÇÃO DOCENTE TENDO EM VISTA AS CONTRIBUIÇÕES DA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202410152247


Leidiane Aparecida dos Santos; Simone Lopes de Oliveira; Armando Lima Barbosa; Julye Hemylle Martins Barbosa; Lidiane Ferreira da Silva; Aline Costa Cavalcante de Rezende; Eliane Costa Cardoso da Silva; Ueudison Alves Guimarães.


RESUMO

Este estudo investiga a influência das metodologias ativas na formação docente, com foco na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). A pesquisa visa compreender como a ABP pode capacitar educadores da Educação Infantil, fornecendo-lhes ferramentas dinâmicas para enfrentar desafios contemporâneos. A metodologia utilizada inclui uma pesquisa bibliográfica aprofundada, que explora uma vasta gama de literaturas acadêmicas e estudos de caso sobre a implementação da ABP em diversos contextos educacionais. Os resultados dessa investigação teórica indicam que a ABP não apenas melhora a capacidade dos professores de engajar os alunos de forma mais eficaz, mas também promove um ambiente de aprendizado mais colaborativo e crítico. Ao explorar os fundamentos teóricos e resultados práticos dessa abordagem, busca-se identificar estratégias eficazes para implementação e avaliação em contextos educacionais específicos. A pesquisa destaca a importância da formação adequada dos docentes na garantia da qualidade do ensino, contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças. Além disso, o estudo oferece acepções valiosas para gestores educacionais e políticos na elaboração de políticas e programas de formação mais eficazes. Acredita-se que os conhecimentos adquiridos através desta pesquisa podem proporcionar uma base sólida para o aprimoramento contínuo da educação oferecida às crianças em idade pré-escolar.

Palavras-Chave: Aprendizagem Baseada em Projetos. Educação. Metodologias Ativas.

ABSTRACT

This study investigates the influence of active methodologies in teacher training, focusing on Problem-Based Learning (PBL). The research aims to understand how PBL can empower early childhood educators by providing them with dynamic tools to address contemporary classroom challenges. The methodology includes a comprehensive literature review, examining a wide range of academic sources and case studies on the implementation of PBL in various educational contexts. Findings from this theoretical investigation indicate that PBL not only enhances teachers’ ability to engage students more effectively but also fosters a more collaborative and critical learning environment. By exploring the theoretical foundations and practical outcomes of this approach, the study seeks to identify effective strategies for implementation and evaluation in specific educational contexts. The research emphasizes the importance of adequate teacher training in ensuring the quality of education, contributing to the holistic development of children. Additionally, the study provides valuable insights for educational managers and policymakers in developing more effective training policies and programs. It is believed that the knowledge gained from this research can offer a solid foundation for the continuous improvement of education provided to preschool-aged children.

Keywords: Problem-Based Learning, Education, Active Methodologies.

1 INTRODUÇÃO

A formação docente é um elemento muito importante no desenvolvimento da qualidade da educação, especialmente quando se discute acerca do contexto da Educação Infantil, onde os fundamentos para toda a jornada educacional são estabelecidos.

Nesse cenário, a adoção de metodologias ativas surge como sendo uma abordagem promissora para capacitar os educadores, fornecendo-lhes ferramentas dinâmicas e eficazes para enfrentar os desafios contemporâneos da sala de aula.

Pensando nisso, este estudo se propõe a investigar especificamente a Aprendizagem Baseada em Problemas, apresentando-a como sendo uma metodologia ativa na formação de professores da Educação Infantil.

Assim, entende-se que, ao explorar os fundamentos teóricos e os resultados práticos dessa abordagem, busca-se não apenas compreender seu impacto na formação docente, mas também identificar estratégias eficazes para implementação e avaliação em contextos educacionais específicos.

Deste modo, salienta-se que, ao repensar as práticas de formação de professores à luz das metodologias ativas, este estudo visa contribuir para o aprimoramento contínuo da qualidade da educação oferecida às crianças em idade pré-escolar.

Nesse sentido, compreende-se que a preparação adequada dos docentes para o trabalho na Educação Infantil cumpre um papel fundamental na garantia da qualidade do ensino oferecido às crianças nessa fase crucial do desenvolvimento.

Os educadores que atuam nesse contexto enfrentam desafios únicos, pois lidam não apenas com o processo de ensino-aprendizagem, mas também com o cuidado e o desenvolvimento integral dos pequenos.

Além disso, compreende-se que a pesquisa nessa área pode fornecer contribuições valiosas para gestores educacionais, políticos e outros profissionais interessados em promover mudanças positivas na Educação Infantil.

Assim, ao compreender os benefícios e desafios da implementação de metodologias ativas na formação docente, torna-se possível desenvolver políticas e programas de formação mais eficazes e alinhados com as necessidades e demandas da sociedade contemporânea.

Deste modo, salienta-se que este estudo não só busca contribuir para o avanço do conhecimento acadêmico sobre educação e formação de professores, mas também tem o potencial de gerar impactos positivos reais na prática educacional e no desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar.

2 METODOLOGIA

Este trabalho será conduzido por meio de uma revisão de literatura de caráter descritivo, que, de acordo com Gil (2009), consiste em um relato sobre o que foi publicado acerca do tema investigado.

Nesse sentido, Lakatos e Marconi (2021) destacam a importância dos artigos científicos como fonte primária de conhecimento atualizado, o que reforça a necessidade de uma busca preliminar por materiais teóricos provenientes de estudos já realizados por especialistas na área pertinente.

Assim, para este estudo, serão utilizados conteúdos provenientes de livros, periódicos e artigos atualizados sobre a temática em questão, por meio de uma pesquisa bibliográfica. Conforme os estudos e pensamentos de Boccato (2006, p.14), entende-se que “a pesquisa bibliográfica busca resolver um problema por meio de referências teóricas já publicadas, analisando e discutindo as diversas contribuições científicas disponíveis”.

De acordo com o autor supracitado, este tipo de abordagem proporcionará um embasamento sólido para compreender como o tema foi tratado na literatura científica, fornecendo insights sobre abordagens e perspectivas utilizadas. Portanto, a pesquisa de artigos relacionados ao tema permitirá não apenas a contextualização do estudo, mas também a explicação detalhada do processo de seleção dos materiais utilizados na construção deste trabalho.

3 INTRODUÇÃO ÀS METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL  

No campo da educação infantil, as metodologias ativas aparecem como sendo uma mistura revolucionária de inovação e tradição, transformando o sistema educacional tradicional em uma experiência dinâmica de descoberta pessoal e exploração em equipe. Neste ambiente de mudanças radicais, para Beier et al (2017), cada criança se transforma em um jovem pioneiro em um amplo território desconhecido, equipado não para seguir caminhos pré-estabelecidos, mas para inventar os seus próprios.

Desse modo, segundo Beier et al (2017, p.15):

A educação infantil pode ser considerada como um universo pedagógico onde os alunos, longe de serem meros espectadores, são os atores principais de uma narrativa em constante evolução, pois não apenas absorvem informações, mas também interagem com elas, transformando conceitos abstratos em realidades palpáveis através de projetos que desafiam suas mentes e estimulam seus corações (BEIER et al, p.15).

Todavia, para os autores supracitados, um exemplo emblemático de aprendizagem para a educação infantil poderia ser um projeto em que as crianças são convidadas a reconstruir o ecossistema de uma floresta amazônica dentro de sua sala de aula, integrando biologia, sustentabilidade e arte numa parceria de aprendizados.

Além do mais, como mostrado em Beier et al (2017), a aprendizagem baseada em investigação por meio do uso das metodologias ativas convida os jovens a questionarem o mundo ao seu redor, explorando diversos ‘porquês’ e ‘comos’ complexos como em um mistério policial. Neste lugar, cada criança cumpreo papel de cientista, empregando lupas figurativas para estudar detalhes do seu entorno e desenvolver teorias sólidas com base em suas observações e experimentos.

De acordo com Valente (2003), no mundo da fantasia nas metodologias ativas, os jogos se tornam portais encantados que levam a realidades alternativas onde a aprendizagem é tão intuitiva quanto a respiração, pois acredita que exemplos de jogos de simulação podem ensinar crianças sobre economia, cidadania e ética ao gerenciar uma cidade virtual de forma envolvente, misturando diversão e aprendizado de maneira imperceptível.

Quanto à avaliação, segundo o autor, este novo paradigma aborda como uma jornada contínua de descoberta, onde cada avaliação é menos um julgamento e mais um ponto de reflexão, uma oportunidade para adaptar o caminho na educação. Assim, entende-se que os educadores, nesse contexto, agem menos como juízes e mais como aliados estratégicos, guiando as crianças através de feedbacks construtivos que celebram progressos e contemplam desafios.

Conforme Pereira e Silva (2018), as metodologias ativas na educação infantil são uma explosão de possibilidades criativas e investigativas, um campo fértil para o cultivo de mentes que não só questionam o mundo, mas também têm a coragem e a capacidade de transformá-lo.

Desse modo, torna-se evidente que através desta abordagem, a educação não é considerada apenas um processo de acumulação de conhecimento, mas sim um gesto dinâmico de geração e comunicação ininterrupta.

Dentro dessa nova realidade, Pereira e Silva (2018) destacam a relevância de se engajar em uma jornada educacional onde as abordagens ativas na educação de crianças são a força motriz de uma transformação quase mágica, visto que os jovens, futuros inovadores, não só caminham, mas deslizam sobre os conhecimentos existentes em salas de aula, as quais estão cheias da energia de mentes curiosas em pleno desenvolvimento.

É importante, segundo Pereira e Silva (2018, p.11), “refletir acerca de um ambiente onde os móveis da sala de aula se movem sozinhos, se rearranjando conforme a imaginação das crianças, como partes de um quebra-cabeça 3D”. Nesse sentido, para o autor, cada cantinho, cada área se transforma em uma passagem para novas formas de aprender, ainda desconhecidas, onde a independência e o trabalho em equipe guiam crianças em suas aventuras de descoberta.

Nesse contexto, Barbosa e Moura (2013, P.46) afirmam que:

A linha divisória entre o interior e o exterior desaparece, tornando-se uma membrana permeável que atrai o mundo para entrar, uma vez que as iniciativas comunitárias e as viagens são vistas como oportunidades para explorar novas formas de aprendizado, com profissionais de diferentes áreas atuando como guias temporários nessa jornada educacional, conectando o conhecimento à realidade concreta e produzindo resultados tangíveis (BARBOSA, MOURA, p.46).

Por essa ótica, os educadores se tornam responsáveis por guiarem a descoberta, organizando diversas oportunidades e vivências, enquanto se movem conforme o ritmo da exploração do conhecimento, criando uma rede de suporte intelectual que possibilita às crianças alternarem entre teorias e práticas, ao mesmo tempo em que se aventuram juntos com os alunos, mostrando que todos são colaboradores em um ciclo constante de aprendizagem.

Nesse cenário pedagógico, de acordo com Barbosa e Moura (2013), as crianças não só recebem conhecimento, mas também o analisam, modificam e ampliam, aplicando o pensamento crítico para encontrar soluções para desafios desconhecidos. Desta forma, para Barbosa e Moura (2013, p.49),” estamos formando jovens arquitetos de futuros possíveis, estimulando-os a construir não apenas saberes, mas também realidades onde a criatividade e a inovação são fundamentais”.

De acordo com Moraes e Lira (2002), compreende-se que este é o universo expandido das metodologias ativas, onde educar transcende a transmissão de conhecimento para se tornar uma explosiva celebração da capacidade humana de imaginar, criar e transformar. Assim, as salas de aula tornam-se laboratórios de possibilidades infinitas, e cada dia é um convite para aventuras que redefinem o que significa aprender e viver.

Nesse sentido, segundo Moraes e Lira (2002), percebe-se que as crianças não são vistas apenas espectadores, mas sim como os líderes de uma orquestra formada por ideias e descobertas em meio às metodologias ativas. Desse modo, é importante vislumbrá-los não somente como alunos convencionais, mas como aventureiros corajosos em um mundo educacional, em que cada aula é uma viagem a locais desconhecidos e cada projeto representa um avanço significativo além do que já conhecem.

Moraes e Lira (2002) ainda explicam que esses jovens inovadores, equipados com uma curiosidade que vai além do habitual, criam suas próprias ferramentas de aprendizado, sendo cada uma mais peculiar e incrível que a anterior. Nesta perspectiva, a sala de aula se converte em um laboratório alquímico, onde a ciência se encontra com a magia e a realidade se mistura com o fantástico. As lições não são ensinadas, mas sim evocadas, surgindo como visões de um futuro que eles mesmos vão transformar.

Por outro lado, Barbosa (2013) explica em seus apontamentos que a variedade cultural não é meramente um simples fator, mas sim o que verdadeiramente dá energia a tudo, pois cada nova visão e cada pessoa diferente adicionam elementos únicos que enriquecem e mudam cada dia de aprendizado em uma mistura diversificada de experiências culturais, tornando esse lugar em um espaço da diversidade humana, formado por várias mãos e diferentes ritmos.

No entanto, para Barbosa (2013), os jovens virtuosos reinventam a tecnologia diariamente ao invés de simplesmente utilizá-la, colocando a internet em prática não só para obter informações, mas também para estabelecer conexões digitais entre conceitos separados, formando redes de conhecimento tão complexas quanto os ecossistemas naturais. Neste espaço, segundo o autor, são constantemente desenvolvidos projetos voltados para a sustentabilidade e responsabilidade social, nos quais cada criança aprende tanto a zelar pelo planeta quanto a idealizar o futuro que deseja construir.

Assim sendo, a abordagem ativa na educação das crianças se mostra como uma jornada grandiosa, na qual cada instante de ensino é uma centelha capaz de iniciar as chamas da criatividade e da mudança. Esta metodologia, para Barbosa (2013), é responsável por capacitar as crianças para lidar com desafios que possam surgir no futuro, bem como habilitá-las para serem criadoras de novos universos, cada um mais vibrante e corajoso que o anterior, em uma constante jornada de inovação e exploração.

No contexto educacional, de acordo com o autor supracitado, onde a participação das crianças se destaca como um símbolo de inventividade e coragem, cada criança é como um maestro conduzindo uma variedade infinita de oportunidades, sendo importante pensar em cada um deles como exploradores ávidos de um vasto oceano de saber, onde cada onda representa uma nova ideia e cada maré é um desafio a ser enfrentado com coragem e criatividade.

Para Barbosa (2013), estes jovens inovadores, munidos com o poder de questionar e mudar, não seguem caminhos já estabelecidos, eles os inventam. A cada dúvida que surge em suas mentes curiosas, eles constroem um intricado processo de aprendizado cada vez mais rico e diversificado.

Para Moraes e Lira (2002),  o local de ensino é como um laboratório, onde diferentes elementos são combinados de forma precisa, resultando em novas maneiras de pensar e interagir, visto que,  na modernidade, o papel do educador é entendido como essencial, pois são considerados responsáveis principais por transformar o potencial não refinado em conhecimento valioso, que com gestos especiais, motivam esses jovens curiosos a sonharem alto e, principalmente, a estabelecerem bases sólidas na realidade. Assim, entende-se que cada conversa, cada interação é um elemento essencial no processo de renovação educacional.

Moraes e Lira (2002) explicam ainda que quando se discute a respeito de autoestima e autoeficácia, descobre-se que elas não são apenas desenvolvidas, mas também comemoradas como momentos valiosos em que cada criança se passa a ser vista como um sujeito relevante na escola, visto que elas descobrem como dançar seguindo sua própria cadência, experimentando a música de suas essências em sintonia com o mundo ao seu redor, afinal, a sua participação é responsável por guiar passo com a autonomia e o respeito mútuo.

Por outro lado, Mitre et al (2008) afirmam que essa estratégia, além de preparar as crianças para os desafios que virão, também serve como um instrumento para expandir seus horizontes, para visualizar e construir novas realidades, esclarecendo ainda que à medida que enfrentam cada projeto e resolvem cada problema, elas não só adquirem conhecimento, mas também desenvolvem características de resiliência, criatividade e consciência global.

Assim, segundo Mitre et al (2008), o papel ativo das crianças na educação é caracterizado como um elemento de grande relevância, uma vez que carrega consigo novidades e esperanças para o ensino para que possam adquirir conhecimento sobre o mundo e aprender a transformá-lo, munidas da consciência de que são tanto aprendizes quanto mestres de si mesmas.

Para Branda (2009), em um mundo onde a educação é vasta como o universo, as crianças são como astrônomos em busca de conhecimento, guiando seus próprios caminhos de aprendizado, visto que neste lugar, todos os estudantes são inovadores, explorando universos de saber interligados, onde não existem limites entre as disciplinas, apenas um amplo campo de exploração que questiona as normas do convencional método de educação.

Nesse sentido, Brenda (2009) ainda esclarece que as salas de aula possuem paredes fluidas e dinâmicas que se ajustam e se modificam para comportar as ideias inovadoras e os projetos ambiciosos dos jovens exploradores, de modo que neste lugar, a estrutura reflete a imaginação criativa: maleável, ampliável e surpreendentemente versátil.

O autor explica ainda que em cada etapa de aprendizado, a criança cria sua própria história, ao mesmo tempo em que se conecta com seus colegas para formar uma comunidade diversificada e unida, revelando que essa forma interdisciplinar de abordagem permite a livre circulação de ideias entre diferentes disciplinas, rompendo com as fronteiras fixas usualmente presentes nas áreas escolares e refletindo a complexidade e interconexão do mundo real.

Além disso, para Brenda (2009, p.37), “o protagonismo infantil eleva a responsabilidade social a novas alturas, transformando cada projeto escolar em uma missão de impacto comunitário”. As crianças são encorajadas a pensarem além das salas de aula, projetando suas visões para a comunidade mais ampla, onde seus esforços podem efetivamente gerar mudanças, sendo que cada iniciativa de serviço se torna uma aventura, onde a empatia e a ação se fundem para remodelar o universo social.

Nesse processo de aprendizado e autodescoberta, segundo o autor, as crianças são preparadas não apenas como alunos, mas como cidadãos globais visionários, equipados para enfrentar os desafios acadêmicos e os dilemas morais e éticos de um mundo que eles estão prontos não só para herdar, mas para reinventar. A educação, nesta era de protagonismo infantil, é menos sobre a absorção de informações e mais sobre a ignição de uma chama contínua de curiosidade e inovação.

Moraes e Lira (2002), por outro lado, explicam que a abordagem da metodologia ativa na educação de crianças não apenas prepara os pequenos para enfrentar desafios futuros, mas também os capacita perfeitamente a serem arquitetos de novos mundos, cada um mais intenso e audacioso do que o anterior, em uma jornada infinita de criação e descoberta.

Em um período de mudanças na educação, segundo Moraes e Lira (2002), os ambientes de aprendizagem dinâmicos estão surgindo como locais de experimentação pedagógica inovadora, onde cada elemento é parte de um ecossistema elaborado para estimular a curiosidade dos alunos. Neste campo do saber, a flexibilidade rege, possibilitando que o ambiente físico se torne mutável, ajustando-se imediatamente às necessidades em mudança dos jovens clientes exploradores.

Para Moraes e Lira (2002), é importante imaginar as salas de aula onde as paredes desaparecem em telas digitais, os móveis se transformam ao simples toque de um botão, e a tecnologia se integra de forma tão perfeita que cada estudante se torna um condutor, guiando enxames de informações digitais que seguem o ritmo de seus dedos curiosos.

Assim, segundo os autores supracitados, entende-se que esses locais vão além de apenas salas simples; sendo considerados pequenos universos onde realidades virtuais e físicas convivem, possibilitando vivências que vão além dos limites tradicionais da educação.

Nesses territórios transformativos, a pedagogia consiste na mistura de estilos e substâncias, combinando estratégias antigas e modernas, pois ao utilizar projetos de aprendizagem, ensino híbrido e gamificação fazem parte de uma fórmula que envolve os alunos em um processo de descoberta e inovação, funcionando como uma poção mágica. Cada atividade, cada empreendimento é uma jornada, uma exploração pelo desconhecido que fortalece a mente e estimula o espírito.

De acordo com Moraes e Lira (2002), esses espaços promovem uma jornada de desenvolvimento individual e coletivo, que torna a interação elemento essencial, em que cada diálogo e cooperação contribuem para a complexa teia da rede social dentro do ambiente educacional.

Desse modo, torna-se evidente que os espaços reservados para o relaxamento e autoavaliação, além do estudo, ressaltam a importância do equilíbrio emocional na conquista do sucesso tanto na vida acadêmica quanto pessoal, proporcionando um ambiente propício para o crescimento completo do aluno.

Assim, para Moraes e Lira (2002), os ambientes de aprendizagem dinâmicos são, na verdade, portais para futuros ainda não delineados, cada um formado pelas mãos e mentes dos que vivem neles, remodelando o conceito de aprendizagem e reinventando o conceito de ensino, em um período em que educar é igual a inovar, e a cada dia surge um mundo de oportunidades sem fim, pois esses locais não só facilitam o ensino; eles o reinventam, um experimento vibrante e constante em formar os líderes de amanhã.

Na ampla paisagem educacional, segundo Beier et al (2017), a descoberta como método de aprendizagem se destaca como algo surpreendente, trazendo uma nova abordagem em comparação com o ensino tradicional, sendo que, com ela, cada estudante, como um audacioso explorador equipado com o sextante da curiosidade, percorre pelas ilhas do conhecimento, onde cada uma contém tesouros escondidos não no solo, mas nos quebra-cabeças de ideias complexas.

Assim sendo, é relevante imaginar uma sala de aula que se transforma, não apenas em um espaço de aprendizado, mas em um espaço onde cada canto revela um cenário novo e inexplorado. Aqui, segundo Beier et al (2017), o educador é menos um orador e mais um gestor de ideias, incitando os jovens aprendizes a descobrirem coisas novas tanto na ciência quanto nos livros antigos.

Para Beier et al (2017), cada empreendimento é uma jornada ao centro de uma selva densa de sabedoria, onde os estudantes, equipados com seus materiais, decifram o enigma das folhas, encontrando nas plantas as indicações para compreender os processos de vida, o que torna essa experiência uma caminhada extraordinária para a aquisição do conhecimento.

Todavia, revela-se que através de um ato de liberdade pedagógica, cada criança decide qual caminho seguir, percorrendo entre metáforas e conceitos, em que cada passo e escolha refletem sua autonomia no processo de aprendizagem, pois não existe um caminho definido, apenas uma variedade de opções possíveis, cada uma decorada com as vivências individuais e ideias partilhadas.

Segundo Pereira e Silva (2018), neste ambiente educacional dinâmico, diversas disciplinas se unem, possibilitando a transição fluida de um estudo sobre ecologia para temas como ética, economia ou arte, evidenciando que o conhecimento forma um ecossistema interligado, vibrante e profundamente interdependente.

Dessa forma, entende-se que a descoberta da aprendizagem não é apenas um método; é uma celebração da curiosidade humana que nunca se sacia, mas sim uma jornada sem fim, um desafio persistente que estimula os estudantes a não se manterem presos apenas à aquisição do conhecimento, mas a experimentarem a alegria genuína de explorar o mundo por conta própria. Esse convite é para que todos os estudantes jovens se tornem tanto receptores de informações quanto criadores de sua própria jornada épica de aprendizado.Parte superior do formulário

4 DISCUSSÕES

No dinâmico cenário da educação contemporânea, a metodologia ativa na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) representa uma combinação complexa de raciocínio e sensibilidade, onde os estudantes não são apenas observadores passivos; eles desempenham o papel principal.

Neste ambiente, os desafios são apresentados não como simples quebra-cabeças a serem solucionados, mas como labirintos intricados que demandam uma investigação profunda e um raciocínio não linear.

Para Barbosa e Moura (2013), dentro desse cenário, os alunos recebem as ferramentas necessárias para que possam criar os seus próprios mapas, tornando dessa maneira exploradores do conhecimento, que atravessam desafios de incertezas e momentos de descobertas, guiados por um interesse crítico constante.

O professor, por sua vez, segundo Barbosa e Moura (2013), age de forma diferente, assemelhando-se a um construtor do conhecimento, combinando com cuidado os elementos do desafio e da descoberta, o qual não fornece respostas prontas, mas levanta questionamentos que estimulam o pensamento, encorajando os estudantes a extraírem conhecimentos essenciais de diversas informações aparentemente sem ligação.

Segundo Valente (2003, p.129):

O processo de aprendizagem consiste em um ciclo repetitivo de suposições, testes e análises, sendo comparado a um grande carrossel intelectual que gira em torno do problema principal, permitindo que cada vez mais, os alunos explorem de maneira mais aprofundada, alcançando as diferentes áreas do conhecimento com suas mãos estendidas, afinal, cada volta é uma chance para corrigir lentes, aprimorar teorias e, ao final, solidificar o conhecimento em uma forma mais pura e prática (VALENTE, 2003, p.129).

Assim, para Valente (2003), entende-se que além de revelar mistérios acadêmicos, a ABP promove competências essenciais como trabalho em equipe, que se assemelha a uma sinfonia na qual cada aluno atua como um instrumentista e a sala de aula como uma orquestra. Cada pessoa contribui de forma que se harmoniza com as outras, resultando em uma melodia de soluções coletivas que superam a soma de suas partes.

Deste modo, entende-se claramente que  a metodologia ativa na ABP não se limita a ser uma técnica educacional; é um ambiente de criatividade e pensamento crítico, um local onde futuros líderes, inovadores e pensadores são formados através de desafios reais e envolventes, visto que neste método, a educação se torna uma jornada heroica, onde cada questão superada representa um desafio vencido e cada ambiente escolar é um universo de oportunidades ilimitadas.Parte superior do formulário

A ABP, segundo Berbel (1998), representa uma abordagem inovadora e eficaz para o ensino na Educação Infantil, visto que, em contraste com métodos tradicionais centrados no professor e na transmissão passiva de conhecimento, as metodologias ativas colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem, estimulando sua participação ativa, sua autonomia e seu pensamento crítico desde os primeiros anos de vida.

Na ABP, para Berbel (1998), o aprendizado é orientado pela resolução de problemas do mundo real, desafiando as crianças a explorarem questões complexas, a desenvolverem hipóteses, a buscarem soluções e a aplicarem o conhecimento em situações práticas.

De acordo com Berbel (1998), esse método não apenas promove uma compreensão mais profunda dos conceitos, mas também estimula habilidades essenciais, como colaboração, comunicação, criatividade e pensamento crítico, tão importantes para o sucesso no século XXI.

Assim, entende-se que, ao adotar a ABP na Educação Infantil, os educadores criam um ambiente de aprendizagem dinâmico e estimulante, onde as crianças são encorajadas a explorar, experimentar e descobrir por si mesmas. Ao invés de simplesmente receberem informações prontas, elas se tornam protagonistas de seu próprio aprendizado, construindo conhecimento de forma significativa e duradoura.

Além disso, para Berbel (1998), a ABP na Educação Infantil respeita o ritmo individual de cada criança, permitindo adaptações e personalizações conforme suas necessidades e interesses. Dessa forma, segundo o autor, o ensino se torna mais inclusivo e eficaz, atendendo às múltiplas formas de aprender e de se desenvolver.

Com esse panorama, compreende-se perfeitamente que a ABP representa um poderoso recurso para transformar a educação infantil, preparando as crianças não apenas para absorver conhecimento, mas para se tornarem pensadoras críticas, solucionadoras de problemas e agentes de mudança em um mundo em constante evolução.

5 CONCLUSÃO

Este estudo acerca da influência das metodologias ativas, com especial foco na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), na formação docente para a Educação Infantil, revela uma série de descobertas substanciais. Em primeiro plano, a ABP emerge como um poderoso instrumento de capacitação para os educadores, fornecendo-lhes um repertório robusto de estratégias para engajar os alunos de maneira vibrante e interativa.

A implementação da ABP vai além da mera introdução de técnicas pedagógicas; ela introduz uma dinâmica que revoluciona o papel do educador e o engajamento dos alunos. Ao promover a resolução de problemas autênticos e contextualizados, a ABP não apenas fomenta um aumento significativo na motivação dos estudantes, mas também eleva o nível de envolvimento deles com o processo educativo.

Além disso, a ABP transcende a simples melhoria das competências de resolução de problemas dos alunos, engendrando um ambiente de aprendizagem que é simultaneamente colaborativo e crítico. Esse ambiente não só é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças na Educação Infantil, mas também cultiva as interações sociais e o pensamento crítico, elementos cruciais para a formação de um indivíduo pleno e consciente.

A pesquisa ressalta, ainda, a importância primordial da formação adequada dos docentes como um pilar essencial para assegurar a qualidade do ensino. Logo, educadores que recebem uma formação sólida e aprofundada estão mais aptos a enfrentarem os desafios contemporâneos que se manifestam nas salas de aula, e consequentemente, são capazes de fornecer um ensino que não apenas promove a aquisição de conhecimentos, mas também contribui de maneira significativa para o desenvolvimento holístico das crianças.

Os resultados deste estudo proporcionam entendimentos profundos e reveladores para gestores educacionais e formuladores de políticas públicas, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de programas de formação mais eficazes e sintonizados com as demandas da sociedade contemporânea. Dessa forma, ressalta-se que os conhecimentos derivados desta pesquisa oferecem uma base robusta para o aprimoramento contínuo da educação destinada às crianças em idade pré-escolar, criando alicerces sólidos para uma prática pedagógica mais inovadora e adaptada às realidades atuais.

A implementação da ABP na formação docente revela uma série de benefícios substanciais para a educação, especialmente no contexto da Educação Infantil. Primeiramente, a ABP dota os professores com ferramentas pedagógicas dinâmicas e altamente eficazes, permitindo-lhes enfrentar os complexos desafios contemporâneos da sala de aula com maior confiança e competência. Através da ABP, educadores bem-preparados conseguem engajar os alunos de maneira mais eficaz, fomentando um ambiente de aprendizagem que é ao mesmo tempo interativo e altamente motivador.

A inclusão da ABP na prática pedagógica também repercute positivamente na qualidade do ensino, visto que professores que adotam metodologias ativas, como a ABP, são mais propensos a construir um ambiente educacional que é simultaneamente inclusivo, adaptável e centrado no aluno. Nesse contexto, percebe-se que o ambiente propício para a aprendizagem resulta em um aumento significativo na satisfação e no engajamento dos estudantes, o que, por conseguinte, pode traduzir-se em melhores desempenhos acadêmicos e um interesse duradouro pela aprendizagem ao longo da vida.

Conclui-se, portanto, que a investigação e a aplicação de metodologias ABP oferecem profundas e enriquecedoras percepções para gestores educacionais e formuladores de políticas públicas. Desse modo, ao desnudar as complexidades e nuances associadas à implementação dessas abordagens inovadoras na formação docente, é possível criar programas de capacitação mais sofisticados e sintonizados com as exigências dinâmicas da sociedade contemporânea, fortalecendo assim um sistema educacional que seja simultaneamente robusto e adaptativo às demandas emergentes de alunos e professores.

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