A ESCRITA EM AMBIENTE ESCOLAR E NÃO ESCOLAR POR CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202509302058


Liamara Rodrigues Sousa Moura1
Orientador: Prof. Dr. José Ribamar Lopes Batista Júnior


RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar de forma aprofundada as práticas de escrita de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em contextos escolares e não escolares. A escrita constitui não apenas uma habilidade acadêmica, mas também um importante instrumento de inclusão, comunicação e expressão social. Contudo, o desenvolvimento dessa competência pode apresentar desafios específicos para crianças com TEA, em virtude das características inerentes ao espectro, tais como dificuldades de comunicação social, interesses restritos e variações nas funções executivas. O estudo se fundamenta em revisão bibliográfica e teórica, discutindo a importância da mediação pedagógica, do apoio familiar e do uso de recursos tecnológicos e lúdicos. Os resultados evidenciam que a integração entre os ambientes escolares e não escolares é fundamental para ampliar as oportunidades de letramento e promover maior autonomia e inclusão.

Palavras-chave: TEA; escrita; letramento; escola; práticas sociais.

ABSTRACT

This article aims to analyze in depth the writing practices of children with Autism Spectrum Disorder (ASD) in school and non-school contexts. Writing is not only an academic skill but also an important tool for inclusion, communication, and social expression. However, the development of this skill may present specific challenges for children with ASD, due to the inherent characteristics of the spectrum, such as difficulties in social communication, restricted interests, and variations in executive functions. The study is based on bibliographic and theoretical review, discussing the importance of pedagogical mediation, family support, and the use of technological and playful resources. The results show that integration between school and non-school environments is essential to expand literacy opportunities and promote greater autonomy and inclusion.

Keywords: ASD; writing; literacy; school; social practices.

1. INTRODUÇÃO

O processo de aquisição da escrita é um marco essencial do desenvolvimento infantil, pois possibilita o acesso ao conhecimento sistematizado e favorece a inserção do sujeito nos diferentes contextos sociais e culturais. Para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), este processo pode ser permeado por desafios que envolvem aspectos motores, cognitivos e sociais, incluindo dificuldades de comunicação e interação. O desenvolvimento da linguagem escrita pode ser permeado por desafios relacionados às características do espectro, como dificuldades na comunicação social, rigidez de interesses e variações nas funções executivas. (APA, 2014).

A escrita é um instrumento fundamental para o pensamento, a comunicação e a construção do conhecimento, pois permite à criança organizar ideias, registrar experiências e interagir com o mundo ao seu redor. (Ferreiro & Teberosky, 1999, p. 12).

Nesse contexto, compreender como a escrita se manifesta tanto em ambientes escolares quanto não escolares é fundamental para ampliar a visão sobre as práticas de letramento vivenciadas por essas crianças, considerando a importância da mediação do professor, da família e das experiências cotidianas.

O interesse pelo tema decorre da necessidade de compreender as múltiplas formas de letramento vivenciadas por crianças com TEA, dentro e fora da escola. Enquanto o ambiente escolar busca a sistematização da aprendizagem, com foco na alfabetização formal, o ambiente não escolar oferece situações de escrita cotidiana igualmente significativas.

O problema central deste estudo é: quais são as potencialidades e desafios enfrentados por crianças com TEA no processo de produção escrita em ambientes escolares e não escolares? Como objetivos específicos, este artigo busca: a) Discutir teoricamente a escrita em contextos escolares e não escolares; b) Identificar barreiras enfrentadas pelas crianças com TEA; c) Refletir sobre estratégias pedagógicas e familiares que favoreçam o desenvolvimento da escrita.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Escrita e Letramento

A escrita deve ser compreendida como uma prática social, não se limitando apenas à decodificação mecânica de letras e palavras. Soares (2016) diferencia alfabetização — o domínio técnico do sistema alfabético — de letramento, que envolve o uso social e comunicativo da escrita.

Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem adquirir habilidades de alfabetização, como a decodificação de palavras, sem, contudo, compreender plenamente os aspectos comunicativos e sociais da linguagem, embora “a leitura e a escrita na infância não se resumem à aquisição de códigos; constituem práticas sociais que permitem à criança interpretar, expressar e participar do mundo em que vive.” (Soares, 2016, p. 27).

Ferreiro e Teberosky (1999) destacam que a criança constrói hipóteses sobre a escrita ao interagir com textos do cotidiano, experimentando diferentes formas de organização, grafia e significado das palavras. Essa experiência evidencia a importância de ambientes ricos em materiais escritos, tanto no contexto escolar quanto no familiar.

A escrita desempenha um papel essencial no desenvolvimento comunicativo de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Conforme destaca Sella (2020, p. 45), a escrita é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento da comunicação, permitindo que crianças com TEA expressem pensamentos, sentimentos e necessidades de forma estruturada e compreensível.

Essa perspectiva evidencia que a escrita vai além de uma habilidade acadêmica, funcionando como um instrumento de expressão pessoal e social, que contribui para a autonomia, inclusão e participação ativa da criança nos diferentes contextos em que está inserida.

A exposição constante a diferentes tipos de textos — como bilhetes, listas, cartas, livros e mensagens digitais — permite que a criança compreenda que a escrita tem funções diversas e significados variados. Dessa forma, o letramento se torna um processo integrador, que combina habilidades cognitivas, motoras e sociais, promovendo a autonomia da criança e fortalecendo a inclusão nos diferentes contextos de convivência.

2.2 O Papel da Escola

O ambiente escolar promove atividades sistematizadas, planejadas e voltadas à alfabetização formal. Para crianças com TEA, podem surgir dificuldades motoras para traçado de letras, limitações na organização textual e na compreensão da função comunicativa da linguagem. Estratégias pedagógicas diferenciadas — como recursos visuais, jogos lúdicos e tecnologia assistiva — mostram-se eficazes no engajamento e desenvolvimento dessas crianças.

A escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da escrita de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), oferecendo alfabetização formal e práticas estruturadas que possibilitam o aprendizado das regras da escrita, organização textual e domínio da linguagem escrita. Nesse contexto, a criança tem acesso a estratégias pedagógicas que promovem a decodificação de letras e palavras, o reconhecimento de padrões ortográficos e a construção de frases, elementos essenciais para a alfabetização.

Além disso, a escola funciona como um ambiente socializador, no qual a criança pode experimentar a escrita como meio de comunicação e interação com professores e colegas. Para crianças com TEA, que frequentemente apresentam dificuldades de comunicação social, recursos visuais, jogos educativos, tecnologia assistiva e atividades individualizadassão ferramentas importantes para estimular a escrita e o letramento funcional.

O papel da escola vai além da técnica: é também facilitadora da inclusão, proporcionando experiências que incentivam a autonomia, a expressão de ideias e o engajamento em diferentes contextos. A colaboração entre professores, especialistas e famílias é essencial para adaptar o ensino às necessidades individuais, garantindo que cada criança possa desenvolver plenamente suas habilidades de escrita e compreender o uso social da linguagem. Portanto, a escola é um espaço privilegiado para a formação de leitores, pois oferece experiências sistemáticas de contato com diferentes tipos de textos, promovendo a compreensão e o uso social da leitura e da escrita. (Soares, 2016, p. 45.).

2.3 Escrita em Ambientes Não Escolares

O ambiente não escolar, incluindo família, comunidade e contextos digitais, é relevante para o desenvolvimento da escrita funcional. Atividades como listas de compras, mensagens em aplicativos e criação de desenhos legendados ajudam a criança a perceber a escrita como prática social significativa. Crianças com TEA podem se engajar mais quando as atividades se relacionam com seus interesses específicos.

A escrita em ambientes não escolares representa um espaço complementar ao aprendizado formal, permitindo que crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) experimentem a linguagem escrita de maneira mais funcional, espontânea e significativa. Esses ambientes incluem o contexto familiar, a comunidade, atividades extracurriculares, bem como o uso de tecnologias digitais, como tablets e aplicativos educativos.

Nesses contextos, a criança tem a oportunidade de produzir textos com objetivos práticos, como listas de compras, mensagens, convites, desenhos legendados e anotações pessoais. A interação com materiais escritos do cotidiano ajuda a criança a perceber que a escrita possui funções comunicativas e sociais, reforçando o conceito de letramento.

Além disso, ambientes não escolares permitem maior flexibilidade e personalização das atividades de escrita, possibilitando que a criança explore temas de interesse, utilize recursos visuais e tecnológicos, e pratique a escrita em ritmos e formatos adaptados às suas necessidades. A participação dos familiares e cuidadores é fundamental, oferecendo apoio, motivação e mediação, contribuindo para a transferência das habilidades adquiridas para o contexto escolar e para a vida cotidiana

Embora os ambientes não escolares ofereçam maior flexibilidade e oportunidades de prática funcional, o processo de escrita para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nem sempre é fácil. Barreiras como dificuldades na comunicação social, rigidez de interesses, limitações motoras finas e desafios cognitivos podem dificultar a produção textual espontânea.

Entretanto, essas dificuldades podem ser minimizadas por meio de estratégias adaptadas, incluindo a utilização de recursos visuais, atividades lúdicas, jogos educativos e tecnologias assistivas.

Aliados a isso, a mediação ativa de familiares ou cuidadores é fundamental para orientar, motivar e contextualizar a escrita, garantindo que a criança compreenda seu uso social e desenvolva habilidades de letramento funcional. Dessa forma, a prática em ambientes não escolares complementa a aprendizagem escolar, fortalecendo a autonomia, o engajamento e a transferência das habilidades de escrita para diferentes contextos.

2.4 Desafios e Potencialidades no TEA

As crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrentam diversas dificuldades que podem comprometer seu progresso escolar, especialmente no desenvolvimento da leitura e da escrita. Entre os principais obstáculos estão déficits na comunicação social, rigidez de interesses, dificuldades motoras finas e desafios cognitivos, que podem dificultar a compreensão das regras da escrita, a organização textual e a adaptação às demandas escolares. Além disso, barreiras externas, como a falta de formação específica dos professores, recursos pedagógicos limitados, turmas heterogêneasebaixa articulação entre escola e família, ampliam essas dificuldades.

Essa combinação de fatores internos e externos muitas vezes restringe o desenvolvimento da autonomia, do letramento funcional e da participação social das crianças. Portanto, refletir sobre essas barreiras evidencia a necessidade de intervenções individualizadas, estratégias pedagógicas adaptadas e um trabalho colaborativo entre escola e família, garantindo que cada criança com TEA possa progredir e usufruir plenamente das experiências educativas.

As crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrentam múltiplas barreiras no processo de aprendizagem da leitura e da escrita. Guedes dos Santos, Teixeira da Silva e Sena da Silva (2022, p. 5) destacam que: “As crianças com TEA enfrentam desafios significativos na comunicação verbal e não verbal, o que impacta diretamente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.”

Além das dificuldades comunicativas, obstáculos de coordenação motora fina podem interferir na escrita. Almeida (2023, p. 7) afirma que:

As dificuldades na escrita apresentadas pelos alunos com autismo constituem um dos obstáculos para o desenvolvimento da alfabetização, pois muitos apresentam resistência a atividades essenciais para o desenvolvimento da coordenação motora fina.

Por fim, Sampaio e Oliveira (2017, p. 10) ressaltam a importância do apoio adequadopara superar essas barreiras:

Nem todas as crianças autistas conseguirão as condições necessárias para o domínio da leitura e da escrita, visto que existem graus muito severos da síndrome. Porém, em muitos casos, se bem amparadas, as crianças autistas poderão desenvolver estas habilidades linguísticas.

Essas evidências reforçam que, embora as crianças com TEA enfrentem desafios específicos no letramento, intervenções individualizadas, estratégias pedagógicas adaptadas e suporte familiar e escolar são essenciais para promover o desenvolvimento da escrita e da leitura.

3. METODOLOGIA

O presente estudo utilizou uma abordagem qualitativa, baseada em análise e interpretação de dados provenientes da literatura científica, de forma a compreender as práticas de escrita e leitura de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa foi de caráter bibliográfico, contemplando obras clássicas e recentes sobre alfabetização, letramento, inclusão escolar e intervenções pedagógicas voltadas para crianças com TEA.

Foram selecionadas publicações nacionais e internacionais, incluindo livros, artigos científicos, teses e dissertações publicadas recentes, buscando garantir a diversidade de perspectivas sobre o tema. A análise focou em identificar barreiras, estratégias pedagógicas, recursos de apoio e experiências em ambientes escolares e não escolares, permitindo a construção de um panorama abrangente do processo de escrita e leitura em crianças com TEA.

Essa metodologia possibilitou a síntese de informações relevantes, a comparação de diferentes estudos e a elaboração de reflexões fundamentadas, sem a necessidade de coleta de dados primários, garantindo rigor acadêmico e coerência teórica.

4. DISCUSSÃO

A análise mostra que a escrita em ambiente escolar é formal e sistematizada, enquanto no ambiente não escolar assume caráter funcional e espontâneo. Situações cotidianas e recursos lúdicos ou digitais aumentam o engajamento das crianças com TEA. O apoio familiar e a integração dos ambientes são essenciais para ampliar o letramento e a autonomia.

Para minimizar as dificuldades enfrentadas por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no processo de escrita, é fundamental adotar estratégias pedagógicas e familiares adaptadas às necessidades individuais. Entre essas estratégias, destacam-seo uso de recursos visuais, como imagens, cores e pictogramas, que auxiliam na organização das ideias e compreensão das instruções; atividades lúdicas e jogos educativos, que tornam a escrita motivadora e estimulam a criatividade; etecnologia assistiva, incluindo aplicativos e softwares de escrita, que promovem autonomia e facilitam a prática.

Além disso, a mediação ativa de professores e familiares é essencial para orientar e contextualizar a escrita, mostrando seu valor social e comunicativo. O ensino individualizado e adaptado ao ritmo e interesses da criança, assim como a integração entre ambientes escolares e não escolares, reforçam a prática da escrita e favorecem a transferência de habilidades, promovendo autonomia, engajamento e letramento funcional.

Apesar do crescente reconhecimento da importância da inclusão, ainda existem lacunas significativas no suporte oferecido a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no contexto escolar. Grande parte das escolas não dispõe de formação específica para professores, o que dificulta a adaptação de estratégias pedagógicas às necessidades individuais. Além disso, a falta de recursos especializados, como materiais pedagógicos diferenciados, tecnologias assistivas e recursos visuais, limita a prática de atividades inclusivas. Turmas grandes e heterogêneas tornam o acompanhamento individualizado mais difícil, enquanto a pouca articulação entre escola e famíliaimpede que experiências de aprendizagem ocorram de forma integrada. Por fim, a prevalência de métodos de ensino padronizados, voltados prioritariamente para conteúdos curriculares, muitas vezes negligencia as particularidades do aprendizado de crianças com TEA, restringindo o desenvolvimento da escrita, do letramento funcional e da autonomia social dessas crianças.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo evidencia que o desenvolvimento da escrita em crianças com TEA depende da integração entre ambientes escolares e não escolares. Estratégias pedagógicas individualizadas, uso de tecnologias e atividades funcionais aumentam o engajamento e a inclusão. Recomenda-se que professores e famílias atuem de forma colaborativa, respeitando interesses e potencialidades individuais.

 O processo de escrita e leitura em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta características singulares, influenciadas por fatores cognitivos, motores, sociais e comunicativos. Embora muitas crianças com TEA consigam desenvolver habilidades de alfabetização, frequentemente encontram barreiras que limitam a compreensão do uso social da linguagem e o letramento funcional. A análise da literatura evidencia que ambientes ricos em estímulos, estratégias pedagógicas individualizadas, recursos visuais e tecnológicos, bem como a colaboração entre escola e família, são fundamentais para superar essas barreiras e promover a autonomia da criança.

A escola desempenha um papel crucial, oferecendo estrutura, sistematização e experiências de leitura e escrita, enquanto os ambientes não escolares proporcionam oportunidades de prática funcional, lúdica e significativa. Dessa forma, o desenvolvimento da escrita e leitura em crianças com TEA depende de uma abordagem integrada, inclusiva e adaptada às necessidades individuais, que reconheça suas potencialidades e respeite suas limitações, garantindo o acesso pleno ao conhecimento, à comunicação e à participação social.

A alfabetização não se limita à aprendizagem de letras e palavras; é um instrumento de construção de sentido, autonomia e participação social, especialmente essencial para crianças com necessidades educacionais especiais. (Ferreiro & Teberosky, 1999, p. 15)

REFERÊNCIAS

APA – American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.

VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ALMEIDA, J. Dificuldades na escrita de alunos com autismo: um estudo sobre coordenação motora fina. UniAteneu, 2023. Disponível em: https://uniateneu.edu.br/wp-content/uploads/2023/04/TCC-35.pdf. Acesso em: 01 set. 2025.

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

GUEDES DOS SANTOS, M.; TEIXEIRA DA SILVA, R.; SENA DA SILVA, L. Desafios no processo de aprendizagem da leitura e escrita da criança com TEA no Ensino Fundamental I. Grupo Unibra, 2022. Disponível em: https://www.grupounibra.com/repositorio/PEDAG/2022/desafios-no-processo-de-aprendizagem-da-leitura-e-escrita-da-crianca-com-tea-no-ensino-fundamental-i25.pdf. Acesso em: 01 set. 2025.

SAMPAIO, A.; OLIVEIRA, F. O desafio da leitura e da escrita em crianças com perturbação do espectro do autismo. ResearchGate, 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/318791530_O_Desafio_da_Leitura_e_da_Escrita_em_Criancas_com_Perturbacao_do_Espectro_do_Autismo. Acesso em: 01 set. 2025.

SELLA, A. C. A escrita como ferramenta de comunicação em crianças com TEA. Revista Educação Especial, UFSM, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/43482/html. Acesso em: 01 set. 2025.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2016.


1Pós-graduanda do Curso de Psicopedagogia da Faculdade de Ensino Superior do Piauí – FAESPI.
E-mail: liamararod@icloud.com.