A EFICÁCIA DO PILATES NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR. EFEITOS NA REDUÇÃO DA DOR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

THE EFFECTIVENESS OF PILATES IN TREATING LOW BACK PAIN. EFFECTS ON PAIN REDUCTION: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202510191458


Geovana do Socorro Oliveira Silva1
Jamille Cinira da Silva Turiel1
José Reginaldo Santos do Rosári1
Kelliane Baldez Lins1
Maria Gleicinara dos Santos Primo1
Orientador: Wellinton da Silva e Silva2


Resumo 

Introdução: A dor lombar é uma das principais causas de incapacidade funcional em escala global, afetando a qualidade de vida e a produtividade. Sua natureza multifatorial, envolvendo fatores físicos, biomecânicos, psicológicos e sociais, torna o manejo um desafio clínico. O método Pilates tem sido amplamente utilizado na reabilitação fisioterapêutica por favorecer o fortalecimento do core, a estabilidade da coluna e a consciência corporal, podendo contribuir de forma significativa no tratamento dessa condição. Objetivo: Analisar a eficácia do método Pilates na redução da dor lombar inespecífica e seus efeitos na funcionalidade, qualidade de vida e cinesiofobia. Materiais e métodos: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases PubMed, SciELO, Lilacs e PEDro, incluindo artigos publicados entre 2018 e 2025. Foram considerados estudos clínicos com adultos ≥18 anos, que avaliaram o método Pilates em dor lombar com dados quantitativos pré e pós-intervenção. Excluíram-se revisões, duplicados e estudos com dor lombar secundária a condições específicas. Quinze ensaios clínicos randomizados foram incluídos para análise descritiva. Resultados: A revisão abrangeu 1.329 participantes, com média de idade de 42,5 anos. Os programas variaram entre Pilates em solo, aparelhos e modalidades específicas (Reformer, gestantes), com frequência média de duas a três sessões semanais. Os estudos evidenciaram melhora significativa em dor, incapacidade funcional, qualidade de vida, sono e aspectos psicológicos, como catastrofização e cinesiofobia. O acompanhamento supervisionado mostrou maior eficácia em comparação a exercícios domiciliares. Conclusão: O método Pilates mostrou-se eficaz e seguro na redução da dor lombar inespecífica e na melhora da funcionalidade e do bem-estar, podendo ser incorporado em protocolos de reabilitação. No entanto, são necessários estudos futuros com maior padronização metodológica e acompanhamento a longo prazo para consolidar sua aplicabilidade clínica. 

Palavras-chave: “Dor Lombar” “Pilates” “Reabilitação Fisioterapêutica”.

Abstract 

Background: Low back pain is one of the leading causes of functional disability worldwide, affecting quality of life and productivity. Its multifactorial nature, involving physical, biomechanical, psychological, and social factors, makes management a clinical challenge. The Pilates method has been widely applied in physiotherapy rehabilitation due to its benefits in core strengthening, spinal stability, and body awareness, which may significantly contribute to the treatment of this condition. Pourpose: To analyze the effectiveness of the Pilates method in reducing nonspecific low back pain and its effects on functionality, quality of life, and kinesiophobia. Methods: An integrative literature review was conducted in PubMed, SciELO, Lilacs, and PEDro databases, including studies published between 2018 and 2025. Eligible studies involved adults aged ≥18 years, assessed Pilates as an intervention for low back pain, and presented quantitative pre- and post-intervention data. Reviews, duplicates, and studies addressing secondary low back pain were excluded. Fifteen randomized controlled trials were included for descriptive analysis. Results: The review included 1,329 participants with a mean age of 42.5 years. Interventions ranged from mat-based Pilates, equipment-based Pilates, and specific modalities (e.g., Reformer, pregnancy protocols), with an average frequency of two to three sessions per week. Findings revealed significant improvements in pain, functional disability, quality of life, sleep, and psychological factors such as pain catastrophizing and kinesiophobia. Supervised programs demonstrated greater effectiveness compared to homebased exercises. Conclusion: The Pilates method proved to be an effective and safe intervention for nonspecific low back pain, improving functionality and well-being, and may be incorporated into rehabilitation protocols. However, further studies with greater methodological standardization and long-term follow-up are needed to consolidate its clinical applicability. 

Keywords: “Low back pain” “Pilates” “Physiotherapy rehabilitation”.

INTRODUÇÃO 

A dor lombar configura-se como uma das principais causas de limitação funcional em escala global, afetando pessoas em diferentes fases da vida e comprometendo aspectos essenciais como mobilidade, desempenho ocupacional e qualidade de vida (Hartvigsen et al., 2018). Trata-se de uma condição multifatorial, resultante da interação entre fatores físicos, biomecânicos, psicológicos e sociais, o que torna seu manejo um desafio constante na prática clínica. De acordo com dados recentes, aproximadamente 80% da população mundial experienciará pelo menos um episódio de dor lombar ao longo da vida, sendo que em muitos casos essa condição pode evoluir para um quadro crônico e recorrente (Wu et al., 2020). 

A alta prevalência da dor lombar, associada aos seus impactos socioeconômicos, como afastamentos laborais prolongados, perda de produtividade e aumento das despesas médicas, reforça a necessidade de estratégias terapêuticas eficazes e baseadas em evidências para seu tratamento (Maher et al., 2017). Além disso, a dor lombar é considerada a principal causa de anos vividos com incapacidade no mundo, evidenciando seu peso sobre a saúde pública global. Essa condição não só afeta a mobilidade e a capacidade de realizar atividades diárias, mas também impacta diretamente a produtividade no trabalho, a qualidade de vida e a saúde mental dos pacientes. (Ferreira et al., 2023). 

No âmbito da reabilitação fisioterapêutica, diferentes estratégias terapêuticas têm sido exploradas com o objetivo de aliviar os sintomas e restaurar a funcionalidade em indivíduos acometidos por dor lombar. Entre essas abordagens, o método Pilates tem se destacado por sua aplicação crescente na prática clínica, devido aos efeitos positivos observados no fortalecimento da musculatura profunda, no alinhamento postural, na flexibilidade e no aumento da consciência corporal (Pereira et al., 2020). Tais benefícios são especialmente importantes, considerando que a estabilização da coluna vertebral e a correção dos padrões motores desempenham um papel central no manejo eficaz da dor lombar (Cruz-Díaz et al., 2018).          

Apesar da popularização do método Pilates e dos relatos clínicos positivos quanto aos seus efeitos, ainda é necessária a realização de estudos com maior rigor metodológico. A dor lombar continua sendo uma das queixas mais comuns nos serviços de fisioterapia, o que reforça a importância de fundamentar a prática profissional em evidências sólidas e atualizadas. (Wells et al.,2014). 

A dor lombar representa um relevante problema de saúde pública, dada sua alta prevalência. O método pilates tem sido amplamente utilizado como recurso terapêutico na reabilitação dessa condição. No entanto, apesar de sua crescente adoção na prática profissional, ainda são escassas as pesquisas que comprovem, de forma consistente, a real efetividade do pilates no tratamento da dor lombar. 

Dada a alta prevalência na população mundial e seu impacto negativo na funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos, torna-se fundamental investigar intervenções do pilates eficazes para o manejo da dor. O método pilates é eficaz por fortalecer a musculatura do core, proporcionando maior estabilidade à coluna vertebral e aliviando sobrecargas. Além disso, melhora a postura, a flexibilidade e a consciência corporal, fatores que contribuem para a redução da dor e a prevenção de novas lesões. 

Diante disso o estudo tem como objetivo analisar a eficácia do método pilates na redução da dor lombar, avaliando ainda os impactos dessa condição na qualidade de vida e nas atividades básicas e instrumentais da vida diária. Busca-se também identificar a relação entre o fortalecimento da musculatura do core, especialmente das regiões abdominal e lombar, e a diminuição dos sintomas dolorosos. Além disso, pretende-se investigar a associação entre a melhora da funcionalidade física e a redução da cinesiofobia em indivíduos que praticam Pilates, contribuindo assim para um entendimento mais amplo dos benefícios dessa intervenção no contexto da reabilitação fisioterapêutica. 

MÉTODO 

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo foi reunir e analisar os achados científicos disponíveis sobre a eficácia do uso do método pilates como intervenção fisioterapêutica em indivíduos com dor lombar.  

A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs, e PEDro, considerando o período de publicação entre 2018 e 2025. Foram utilizados os seguintes descritores, em inglês: “low back pain” e “pilates”, bem como suas correspondentes em português: “dor lombar”e “pilates”. 

Os  critérios  de  inclusão  para  a  realização  do  estudo foram os artigos disponíveis  na  íntegra até o dia 30 de setembro de 2025 que abordam a aplicação do método pilates em adultos a partir de 18 anos com dor lombar, estudos que apresentem dados quantitativos comparativos pré e pós-intervenção para possibilitar análise dos resultados e estudos clínicos (ensaios clínicos randomizados). 

Foram excluídos artigos duplicados, revisões sistemáticas e estudos que envolvam pacientes com dor lombar secundária a condições específicas, como fraturas, infecções, tumores ou doenças inflamatórias, que não correspondam à dor lombar. 

Os dados coletados foram organizados e analisados de forma descritiva e textual, com ênfase na categorização das principais evidências encontradas nos estudos selecionados. Além disso, foi utilizado um fluxograma para apresentar de forma clara e objetiva as etapas de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão dos artigos. 

RESULTADOS 

Foram encontrados 75 estudos nas bases de dados, fez-se a leitura de título e resumo de 69 estudos, foram excluídos 6 duplicados, 43 por não estarem disponíveis na íntegra, 2 estudos que não condizem com a população adulta, 2 estudos diferentes dos randomizados e respectivos, 7 estudos que não englobam a dor lombar inespecífica. Leu-se 15 estudos na íntegra, sendo incluídos na revisão sistemática 15 artigos, conforme a figura 1. 

Figura 1 – Fluxograma do estudo

A síntese dos resultados encontra-se na tabela 1. 

Tabela 1 – Síntese dos artigos selecionados para revisão.

AUTOR/ANOTIPO DE 
ESTUDO
OBJETIVOMETODOLOGIARESULTADOS
Wood et al.
(2023) 
Ensaio clínico randomizadoAté que ponto as reduções na intensidade da dor e as melhorias na função física causadas pelos exercícios de 
Pilates são mediadas por mudanças na catastrofização da dor e na cinesiofobia?
Esta foi uma análise de mediação causal secundária de um ensaio clínico 
randomizado de 
quatro braços testando a dosagem de exercícios de Pilates (uma, duas ou três vezes por semana) em comparação com um 
controle de livreto
A catastrofização da dor mediou o efeito do exercício de Pilates em comparação com o grupo controle sobre os desfechos intensidade da dor.
Tottoli et al. (2024)Ensaio clínico randomizadoInvestigar a eficácia de um programa de exercícios de Pilates comparado com exercícios domiciliares em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica.Ensaio clínico randomizado com 145 participantes (18–50 anos) com dor lombar ≥12 semanas. Pilates de solo, supervisionado, 2x/ semana por 6 semanas. Exercícios domiciliares (posturais, alongamento, 
fortalecimento, estabilização), 2x/ semana por 6 semanas.
Após a intervenção, o grupo Pilates apresentou intensidade de dor significativamente menor.
Coelho et al. 
(2025)
Ensaio clínico randomizadoEm pessoas com dor lombar crônica inespecífica, qual é o efeito do exercício de 
Pilates de alta intensidade em comparação ao exercício de Pilates de baixa intensidade na dor, incapacidade, função específica do paciente, cinesiofobia e força isométrica do quadril?
Ensaio clínico randomizado com 170 participantes (idade 18-60 anos) Duração: 6 semanas, com 2 sessões de 1 hora por semana 
Ambos os grupos seguiram o mesmo protocolo de exercícios, variando apenas a intensidade (esforço e carga) Avaliações foram feitas no início, após 6 semanas, 6 meses e 12 meses.
Os dois regimes de Pilates apresentaram diferenças insignificantes nos efeitos sobre todos os desfechos ao final do período de intervenção.
Asik et al.
(2025)
Ensaio clínico 
randomizado
Comparar os efeitos de uma intervenção de 8 semanas baseada em Pilates versus um programa de exercícios domiciliares na intensidade da dor, incapacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com LBP subaguda.Ensaio randomizado com alocação oculta, avaliadores cegos e análise de intenção de tratar. Cento e sessenta e oito pessoas com dor lombar crônica inespecífica e idade entre 18 e 60 anos. Os participantes foram alocados para realizar sessões de 1 hora de Pilates clínico de alta ou baixa intensidade, duas vezes por semana, durante 6 semanas.Ambos os grupos apresentaram melhoras significativas em todas as medidas de desfecho (p < 
0,001). No entanto, o grupo Pilates apresentou reduções superiores na intensidade da dor.
Sahan et al. (2025)Ensaio clínico randomizadoO objetivo deste estudo randomizado, controlado e unicêntrico foi investigar o efeito dos exercícios do Reformer Pilates na intensidade da dor, nos métodos de enfrentamento da dor, nas crenças sobre a dor, no medo do movimento, na fadiga e na qualidade do sono em pacientes adultos jovens com lombalgia crônica e dor cervical.Um total de 54 mulheres com idades entre 30 e 50 anos foram randomizadas em dois grupos. O grupo Reformer 
Pilates (RP) recebeu um programa de exercícios de 6 semanas (45 min/duas vezes por semana), enquanto o grupo controle (GC) não recebeu nenhum programa de exercícios.
Os resultados do estudo atual sugerem que o Reformer Pilates aumentou a vida ativa em pacientes com dor lombar crônica e dor cervical crônica, gerando uma melhora abrangente na saúde física e mental, além da capacidade dos pacientes de 
gerenciar proativamente sua condição.
Rossetti et al. 
(2023)
Ensaio clínico randomizadoAvaliar o efeito da 
Educação em 
Neurociência da Dor aliada ao Pilates na catastrofização da dor em idosos com lombalgia crônica inespecífica.
Ensaio clínico 
controlado randomizado com 80 participantes divididos em dois grupos. 
As medidas foram 
feitas no início, pós intervenção e após seis meses (seguimento).
Comparações das diferenças pré-pós e de seguimento em 
catastrofização, 
cinesiofobia, 
incapacidade e intensidade da dor não mostraram evidências de que a END teve efeitos adicionais em comparação com os 
exercícios isoladamente.

Machado et 
al. (2021) 
 
Ensaio clínico randomizadoAvaliar a efetividade de um protocolo de exercícios do método Pilates e do programa “Escola de Coluna” na redução da dor e incapacidade funcional, na melhora da qualidade de vida, flexibilidade e qualidade do sono em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica.Ensaio controlado aleatorizado, 84 indivíduos com dor lombar crônica. Os participantes foram aleatoriamente 
alocados no Grupo Pilates (n= 43) ou Grupo Controle (n= 
41).
O Grupo Pilates foi superior ao Grupo Controle (p < 0,05) na intensidade da dor, incapacidade funcional, flexibilidade e em cinco domínios de qualidade de vida 
(capacidade funcional, aspectos físicos, dor, vitalidade e estado geral de saúde). 
Não houve diferença entre os grupos para a qualidade do sono.
Silva et 
al  (2018)
Ensaio clínico randomizadoO objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do método Pilates no tratamento da lombalgia crônica.Estudo clínico, controlado e randomizado, com participação de 16 indivíduos com lombalgia crônica, de ambos os sexos, com idade entre 30 e 60 anos.A avaliação da dor e incapacidade no momento pré e pós entre os grupos não apresentou diferença estatística significativa. O grupo controle também não 
apresentou diferença estatística para os valores das escalas analógica visual e Oswestry.
Júnior et al. 
(2023)
Ensaio clínico randomizadoAnalisar a eficácia do método Mat Pilates em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica (DLCI) na redução da dor, e sua correlação na funcionalidade, força do músculo transverso do abdômen e qualidade de vida.Ensaio Clínico 
controlado randomizado duplo cego, realizado em clínica universitária. 30 voluntários de ambos os sexos foram alocados 
aleatoriamente em dois grupos de 15 participantes: Grupo Pilates (GP) com exercícios de Mat Pilates; e Grupo Controle (GC) sem intervenção.
Observou-se correlação positiva entre incapacidade funcional e dor avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA) (rho = 0,773; p = 0,001), assim como correlação negativa entre incapacidade e qualidade de vida (rho = -0,589; p = 0,021).
Saura et al. 
(2024)
Ensaio clínico randomizadoEste estudo investiga o impacto da mente-corpo no Pilates para direcionar os participantes nos resultados da dor lombar crônica inespecífica (CNSLBP).Um ensaio clínico randomizado foi conduzido com 67 participantes, com idades entre 18 e 65 anos, sofrendo de DLNC.Ambos os gr
apresentaram melhora 
significativa 
redução da capacidade funcional cinesiofobia.
Yıldırım et al. (2022)Ensaio clínico randomizadoEsclarecer o impacto de um exercício terapêutico baseado em Pilates na incapacidade, dor, humor e qualidade do sono em pacientes com dor lombopélvica relacionada à gravidez.Estudo randomizado, controlado e simples cego, conduzido entre janeiro de 2018 e junho de 2018, 34 gestantes (idade média: 29,7±6,2 anos; faixa etária: 18 a 40 anos), no segundo trimestre (semanas 14–24) com DLP foram distribuídas aleatoriamente em um grupo controle e um grupo Pilates.A análise de intenção de tratar demonstrou que houve uma 
diferença 
estatisticamente significativa em incapacidade, dor e humor em favor do grupo Pilates
Ravindran et al. 
(2022)
Ensaio clínico 
randomizado
O objetivo do presente estudo é comparar o exercício aeróbico com o método Pilates e descobrir qual é o exercício mais benéfico para reduzir a dor em mulheres na pós menopausa com dor lombar crônica não específica.Um ensaio clínico randomizado (ECR) foi conduzido em 47 indivíduos com dor lombar crônica não específica moderada. As mudanças foram medidas usando a Escala Numérica de 
Taxa de Dor (NPRS) e o 
Questionário de 
Incapacidade Roland Morris (RM).
O resultado do estudo atual mostrou melhora na incapacidade para o grupo de treinamento de 
Pilates em comparação com o grupo de treinamento de aeróbica e no grupo de treinamento de 
Pilates
Amaral et al. 
(2020) 
Ensaio clínico randomizadoIdentificar pacientes com dor lombar crônica que se beneficiariam mais dos exercícios de Pilates em comparação com um livreto educacional.Duzentos e vinte e dois pacientes receberam aconselhamento e foram alocados aleatoriamente para um grupo que recebeu um livreto educacional sem tratamento adicional (n = 74) ou um grupo que recebeu tratamento com exercícios baseados em Pilates (n = 148). ou 3 vezes por semana.Nenhum dos termos de interação para dor e incapacidade foi estatisticamente significativo. O efeito do tratamento com Pilates em comparação com um livreto educativo foi semelhante em todos os subgrupos.
Baskan et al.(2021)Ensaio clínico randomizadoO objetivo deste estudo foi mostrar os efeitos do programa clínico de Pilates em mulheres com dor lombar crônica não específica.Quarenta mulheres voluntárias, com idades entre 30 e 45 anos e com dor lombar crônica inespecífica há pelo menos três meses, foram incluídas neste estudo.As participantes do 
Pilates apresentaram melhoras significativas na intensidade da dor, força muscular, função pulmonar, nível de incapacidade e capacidade de equilíbrio.
Hyun et al.
(2022)
Ensaio clínico randomizadoObjetivo foi aplicar o padrão de exercício proposto pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas ao exercício de tele-pilates domiciliar (HTPE), para determinar seu efeito na saúde física e mental de gestantes.Os sujeitos selecionados incluíram mulheres grávidas com menos de 45 anos, com 20–24 semanas de gestação de feto únicoAs gestantes do grupo Pilates relataram redução de dores lombares e desconfortos em comparação às do grupo controle.

Essa revisão traz dados de 1.329 pessoas. No estudo de Wood et al. (2023), a média de idade era de 47 anos; no de Tottoli et al. (2024), 34 anos; Coelho et al. (2025), 39 anos; Asik et al. (2025), 41,5 anos; Sahan et al. (2025), 40 anos; Rossettl et al. (2025), 60 anos; Machado et al. (2021), 39 anos; Silva et al. (2018), 45 anos; Júnior et al. (2023), 39 anos; Saura et al. (2024), 39 anos; Yıldırım et al. (2022), 29 anos; Ravindran et al. (2022), 55 anos; Amaral et al. (2020), 49 anos; Baskan et al. (2021), 37,5 anos; e Hyun et al. (2022), 45 anos. A média geral das idades dos participantes dos estudos incluídos foi de aproximadamente 42,5 anos. 

Quanto às intervenções, Wood et al. (2023), Coelho et al. (2025), Amaral et al. (2020) e Machado et al. (2021) aplicaram programas de Pilates supervisionado em solo e aparelhos, realizados de duas a três vezes por semana, com sessões de aproximadamente 50 a 60 minutos, estrutura fixa (aquecimento, exercícios principais e desaquecimento) e progressão individualizada dos exercícios. Tottoli et al. (2024), Asik et al. (2025), Baskan et al. (2021) e Hyun et al. (2022) utilizaram programas de Pilates combinando sessões supervisionadas e exercícios domiciliares ou telemonitorados, com controle de adesão e progressão gradual. Sahan et al. (2025) e Yıldırım et al. (2022) adotaram modalidades específicas – Pilates Reformer e Pilates para gestantes com bola, respectivamente – mantendo frequência de duas vezes por semana e adaptação dos exercícios conforme tolerância. Júnior et al. (2023) e Saura et al. (2024) desenvolveram programas de Pilates em grupo, organizados em ciclos ou com e sem instruções mente-corpo, com foco no controle lombo-pélvico e nos princípios clássicos do método. Silva et al. (2018) comparou Pilates com exercícios convencionais em sessões individuais, enquanto Rossetti et al. (2023) aplicou Pilates solo com progressão quinzenal dos exercícios básicos para intermediários e avançados. Ravindran et al. (2022) realizou sessões de Pilates combinadas à fisioterapia convencional três vezes por semana, destacando exercícios básicos de core e mobilidade. 

Quanto à coleta dos dados, Wood et al. (2023) e Machado et al. (2021) recrutaram participantes por meio de anúncios na comunidade, enquanto Ravindran et al. (2022) fez o recrutamento em academias e Amaral et al. (2020) em clínica de Pilates. Tottoli et al. (2024) aplicou a Escala de Incapacidade por Dor Lombar de Quebec; Asik et al. (2025) e Saura et al. (2024) utilizaram o questionário Roland-Morris, sendo que Asik complementou com avaliação de qualidade de vida. Júnior et al. (2023) e Hyun et al. (2022) empregaram o Índice de Incapacidade Funcional de Oswestry, com Hyun voltado para gestantes. Sahan et al. (2025) diversificou com questionário de dor, escala de cinesiofobia e índice de qualidade do sono, enquanto Rossetti et al. (2025) aplicou instrumentos cognitivos e emocionais. Silva et al. (2018) focou em questionários sociodemográficos e Baskan et al. (2021) em dados demográficos, estilo de vida e obstetrícia. De modo geral, predominou o uso de escalas padronizadas para incapacidade funcional, com variações nos contextos de coleta e instrumentos complementares. 

As escalas utilizadas nos estudos mostraram grande diversidade, mas com padrões recorrentes. Wood et al. (2023) e Machado et al. (2021) aplicaram escalas numéricas de dor, enquanto Silva et al. (2018), Yıldırım et al. (2022) e Baskan et al. (2021) utilizaram a Escala Visual Analógica (EVA). O questionário Roland-Morris apareceu em diversos estudos, Asik et al. (2025), Saura et al. (2024), Ravindran et al. (2022) e Amaral et al. (2020), às vezes complementado com avaliações de qualidade de vida ou medo de movimento. O Índice de Incapacidade de Oswestry foi usado por Júnior et al. (2023) e Hyun et al. (2022), com foco em incapacidade funcional. Escalas mais específicas também foram empregadas, como a Escala de Borg em Coelho et al. (2025), a Escala de Incapacidade por Dor Lombar de Quebec em Tottoli et al. (2024), a escala de cinesiofobia e o índice de qualidade do sono de Pittsburg em Sahan et al. (2025) e a catastrofização da dor em Rossetti et al. (2025). De modo geral, percebe-se predomínio das escalas de incapacidade funcional e intensidade da dor, combinadas a instrumentos complementares conforme o objetivo de cada estudo. 

DISCUSSÃO 

A análise apresentada destaca a relevância do uso do método Pilates no tratamento da dor lombar inespecífica, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também os componentes psicológicos e de qualidade de vida. Os estudos apontam que o Pilates tem se mostrado eficaz na redução da dor, na melhora da função física e na promoção de bem-estar, sendo comparado favoravelmente a outras modalidades de exercício ou até mesmo a intervenções convencionais de fisioterapia (Machado et al., 2021; Silva et al., 2018; Júnior et al., 2023; Amaral et al., 2020).

Evidências consistentes indicam que a prática do Pilates exerce influência significativa sobre fatores psicossociais. Wood et al. (2023) demonstraram que a catastrofização da dor e a cinesiofobia atuam como mediadores importantes no efeito do Pilates, especialmente na melhora da função física, explicando até metade do impacto positivo da intervenção. Esse achado é reforçado por Saura et al. (2024), que destacaram o papel das estratégias mente-corpo na redução do medo do movimento e na adesão ao exercício, confirmando a relevância dos mecanismos psicológicos no manejo da dor lombar inespecífica. 

Quanto aos efeitos clínicos, Tottoli et al. (2024) e Asik et al. (2025) evidenciaram que o Pilates apresenta resultados superiores em relação aos exercícios domiciliares, sobretudo em aspectos de incapacidade funcional, intensidade da dor e qualidade de vida. De forma semelhante, Baskan et al. (2021) confirmaram que o Pilates clínico se mostrou mais eficaz do que programas domiciliares para redução da dor, incapacidade e melhora do equilíbrio. Esses achados sugerem que a supervisão profissional e a estrutura sistematizada das sessões podem potencializar os benefícios do método. 

No que se refere à intensidade do treinamento, Coelho et al. (2025) demonstraram que Pilates de alta e baixa intensidade apresentam efeitos semelhantes sobre dor e incapacidade, indicando que intervenções menos intensas podem ser preferíveis pela segurança e menor risco de efeitos adversos, sem perda de eficácia. Além disso, Rossetti et al. (2023) destacaram que a adição de educação em neurociência da dor (END) ao Pilates não gerou benefícios adicionais em idosos, mas reforçaram que a prática isolada já se configura como uma intervenção segura e eficaz nessa população. 

Os exercícios mais utilizados nas intervenções de Pilates de acordo com o estudo de Kim e Yim (2020) analisadas incluem movimentos que visam o fortalecimento da musculatura estabilizadora do tronco, como o Hundred (Cem), que envolve a ativação do centro de força com movimentos rítmicos dos braços, Single Leg Stretch (alongamento de perna única), voltado para o controle abdominal e coordenação, Shoulder Bridge (ponte sobre os ombros), que trabalha extensores de quadril e estabilizadores lombares e Swimming (natação no solo), destinado ao fortalecimento dos músculos paravertebrais e glúteos, todos esses movimentos promovendo maior estabilidade lombopélvica e controle motor. Tais exercícios, quando realizados de forma controlada e com ênfase na respiração e na contração isométrica do core, favorecem o realinhamento postural e a redução das sobrecargas lombares, aspectos fundamentais para o controle da dor e melhora funcional. 

Nesse contexto, o estudo de Kim e Yim (2020) reforça esses achados ao demonstrar que programas de exercícios de estabilidade do core e exercícios de quadril podem promover ganhos expressivos na função física, flexibilidade e qualidade de vida de pacientes com dor lombar inespecífica. No protocolo adotado, os participantes realizaram sessões de 30 minutos, três vezes por semana, durante seis semanas, com contrações isométricas mantidas por 7 a 8 segundos e pausas curtas entre as repetições. Os exercícios incluíram esvaziamento abdominal, ponte lateral, elevação alternada de braço e perna em posição quadrúpede e ponte prona, todos voltados para o fortalecimento da região lombar e abdominal profunda. Além disso, o grupo que associou exercícios de fortalecimento de quadril realizou abdução em decúbito lateral, extensão em quadrúpede e compressão do glúteo em pé, enquanto o grupo de alongamento realizou exercícios para isquiotibiais, iliopsoas, piriforme e tensor da fáscia lata. Os resultados mostraram diferenças significativas na intensidade da dor, instabilidade lombar e incapacidade funcional, confirmando que a combinação de fortalecimento e alongamento muscular contribui de forma integrada para o controle da dor e a melhora da mobilidade lombopélvica. 

Esses achados se alinham aos princípios do Pilates, que também enfatiza o controle respiratório, a ativação do core e o equilíbrio entre força e flexibilidade, reforçando que o fortalecimento dos músculos estabilizadores do tronco e do quadril é essencial para a sustentação da coluna e prevenção de recidivas. A literatura evidencia que o trabalho de estabilidade e consciência corporal, característico do método, resulta em benefícios tanto físicos quanto psicológicos, ao reduzir o medo de se movimentar e melhorar a autoconfiança dos pacientes durante as atividades da vida diária. 

Em síntese, o conjunto dos estudos analisados demonstra que o método Pilates atua de maneira multifatorial no manejo da dor lombar inespecífica, contemplando dimensões físicas, psicológicas e funcionais. O fortalecimento do core, associado a exercícios de mobilidade e alongamento, como demonstrado por Kim e Yim (2020), potencializa a melhora da estabilidade lombopélvica, da função física e da qualidade de vida. Apesar da heterogeneidade entre os protocolos, há consenso de que o Pilates é uma intervenção eficaz, segura e adaptável a diferentes perfis populacionais. Recomenda-se que futuras pesquisas explorem a manutenção dos benefícios a longo prazo e estratégias de adesão, a fim de consolidar o método como parte essencial dos programas de reabilitação da dor lombar inespecífica. 

CONCLUSÃO 

Esta revisão analisou a efetividade do método Pilates e dos exercícios de estabilidade do core na dor lombar inespecífica, reunindo evidências que apontam para benefícios consistentes na redução da dor, na melhora da funcionalidade e na qualidade de vida. Observou-se que o fortalecimento da musculatura estabilizadora do tronco e do quadril está intimamente ligado à diminuição da incapacidade e ao aumento da eficiência nas atividades da vida diária, favorecendo o controle motor e a postura.  

Além disso, o engajamento em práticas que integram corpo e mente mostrou-se relevante na atenuação do medo do movimento e na reconstrução da autoconfiança física, ampliando o alcance terapêutico do tratamento. Os resultados apresentados reforçam que a combinação de exercícios de estabilidade e fortalecimento do quadril potencializa a função física e o equilíbrio, sustentando o papel central do core na reabilitação da dor lombar inespecífica. Dessa forma, os estudos analisados demonstram que o Pilates e o treinamento de estabilidade do tronco se consolidam como estratégias eficazes, seguras e integrativas, capazes de promover melhora global na funcionalidade e no bem-estar de indivíduos com dor lombar inespecífica. 

Diversos perfis populacionais, incluindo idosos, gestantes e mulheres na pós-menopausa, apresentaram benefícios consistentes em variáveis funcionais, sono e equilíbrio, ampliando a aplicabilidade do método em diferentes cenários clínicos. Independentemente da intensidade ou do formato de aplicação, os estudos indicam que o acompanhamento profissional potencializa os resultados e garante maior segurança. Nesse sentido, ressalta-se a necessidade de investigações futuras com maior padronização metodológica e acompanhamento prolongado, a fim de verificar a durabilidade dos efeitos e a viabilidade do uso em larga escala, consolidando o Pilates como recurso multifatorial e efetivo no enfrentamento da dor lombar inespecífica. 

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1Graduando(a) do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN).
2Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Norte-Uninorte. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal,(UNIPLAN).