REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7987232
Marcos Vitor Costa Castelhano1
Adaci Estevam Ramalho Neto2
Mayara Millena Moreira Formiga3
Emilly de Sousa Medeiros4
Jisiane Kenia Jerônimo dos Santos5
Francisca Rita de Oliveira6
RESUMO
A dislexia é uma das condições neurodivergentes observadas e acolhidas dentro e fora dos contextos educacionais e pedagógicos nas últimas décadas, tornando-se um dos distúrbios de aprendizagem mais frequentes em crianças e adolescentes em idade escolar, centralizando diversas discussões significativas nos campos educativos e científicos nos âmbitos multidisciplinares . No panorama educacional, os esboços lapidados a partir da educação inclusiva permeiam possibilidades integrais e interativas frente da dislexia, assim como dos demais transtornos específicos de aprendizagem, possibilitando intervenções pedagógicos assertivas, levando em consideração as necessidades, competências e dificuldades singulares do aluno em suas idiossincrasias vivenciais e diagnósticas. Nessa perspectiva, o presente estudo discorre sobre a dislexia perante dos ambientes educacionais na atualidade, considerando os desafios, competências potenciais e contextualizações específicas diante dos processos de inclusão e integração vivencial nos meios educativos, enfatizando a importância das atividades multi e interdisciplinares no acolhimento do sujeito com dificuldades específicas de aprendizagem. Nos segmentos de pesquisa, valeu-se do método de revisão narrativa para edificar e organizar as argumentações e elementos aqui lapidados, tendo como fonte informacional as bases digitais, a exemplo do Google Acadêmico, Scielo, PePSIC e Portal de Trabalhos da CAPES. Através dos apontamentos edificados, conclui-se que a dislexia ganha cada vez mais notoriedade nas discussões científicas e educacionais na contemporaneidade, tendo em vista a sua constante presença nos ambientes educativos atuais, demonstrando a importância da difusão de saberes e práticas interventivas diante dos membros do corpo pedagógico, assim como a formação continuada de professores perante da temática explicitada.
PALAVRAS-CHAVE: Dislexia. Educação. Pedagogia. Interdisciplinaridade. Contemporaneidade.
ABSTRACT
Dyslexia is one of the neurodivergent conditions observed and welcomed inside and outside the educational and pedagogical contexts in the last decades, becoming one of the most frequent learning disorders in children and adolescents of school age, centralizing several significant discussions in the educational and scientific fields in the multidisciplinary scopes. In the educational panorama, the outlines polished from inclusive education permeate integral and interactive possibilities in the face of dyslexia, as well as other specific learning disorders, enabling assertive pedagogical interventions, taking into account the unique needs, skills and difficulties of the student in their idiosyncrasies experiential and diagnostic. In this perspective, the present study discusses dyslexia in the face of educational environments today, considering the challenges, potential skills and specific contextualizations in the face of the processes of inclusion and experiential integration in educational environments, emphasizing the importance of multi and interdisciplinary activities in welcoming the subject with specific learning difficulties. In the research segments, the narrative review method was used to build and organize the arguments and elements polished here, using digital databases as an information source, such as Google Scholar, Scielo, PePSIC and CAPES Works Portal. Through the built notes, it is concluded that dyslexia is gaining more and more notoriety in contemporary scientific and educational discussions, in view of its constant presence in current educational environments, demonstrating the importance of disseminating knowledge and interventional practices before members of the pedagogical body, as well as the continuing education of teachers in view of the explicit theme.
KEYWORDS: Dyslexia. Education. Pedagogy. Interdisciplinarity. Contemporaneity.
INTRODUÇÃO
A dislexia é uma das condições neurodivergentes observadas e acolhidas dentro e fora dos contextos educacionais e pedagógicos nas últimas décadas, tornando-se um dos distúrbios de aprendizagem mais frequentes em crianças e adolescentes em idade escolar, centralizando diversas discussões significativas nos campos educativos e científicos nos âmbitos multidisciplinares (MASSI, 2007).
No panorama educacional, os esboços lapidados a partir da educação inclusiva permeiam possibilidades integrais e interativas frente da dislexia, assim como dos demais transtornos específicos de aprendizagem, possibilitando intervenções pedagógicos assertivas, levando em consideração as necessidades, competências e dificuldades singulares do aluno em suas idiossincrasias vivenciais e diagnósticas (RAFAGNIN; RODRIGUES; KOSLOSKI, 2020).
Nessa perspectiva, o presente estudo discorre sobre a dislexia perante dos ambientes educacionais na atualidade, considerando os desafios, competências potenciais e contextualizações específicas diante dos processos de inclusão e integração vivencial nos meios educativos, enfatizando a importância das atividades multi e interdisciplinares no acolhimento do sujeito com dificuldades específicas de aprendizagem.
Nos segmentos de pesquisa, valeu-se do método de revisão narrativa para edificar e organizar as argumentações e elementos aqui lapidados, tendo como fonte informacional as bases digitais, a exemplo do Google Acadêmico, Scielo, PePSIC e Portal de Trabalhos da CAPES.
Sendo assim, direcionado os objetivos centrais de tal produção científica, segue os demais tópicos orientados a partir da ótica da dislexia frente dos contextos educacionais-pedagógicos, iniciando-se com as diálogos constitutivas e operativos, atingindo, a posteriori, as discussões educativas na contemporaneidade.
DISLEXIA: BREVE HISTÓRICO, CONCEITUAÇÕES E ESTUDOS CIENTÍFICOS
As primeiras utilizações do termo dislexia foram expostas na década de 1870, por Berlin, traçando as conjecturas iniciais das possíveis noções nas dificuldades da aprendizagem associadas ao contexto da leitura em suas entrelinhas compreensivas, sendo exposta por outros autores e pesquisadores ao longo dos anos, a exemplo de Morgan (1896), Stevenson (1907), Hinshelwood (1917), entre outros (ROTTA; PEDROZA, 2006).
Dessa maneira, observa-se que a dislexia, enquanto objeto de pesquisa científica, foi investigada por variados teóricos durante a segunda metade do século XIX até os dias atuais, permeando perspectivas ambientais, neurológicas e organicistas defronte de suas etiologias formativas, assim como expõe Rotta e Pedroza (2006).
No âmbito constitutivo, define-se que dislexia como um distúrbio específico da aprendizagem voltada ao sentido compreensivo da leitura, demarcando um processamento de informações linguísticas peculiares ante do funcionamento cerebral, conservando alguns fatores especificados, como déficit linguístico a nível das habilidades fonológicas, dificuldade especificada na aprendizagem da leitura, dificuldade nas habilidades de decodificar, soletrar e reconhecer palavras, entre outros (MOUSINHO, 2004).
Nessa perspectiva constitutiva, enfatiza-se que o sujeito diagnosticado com dislexia apresenta dificuldades acentuadas na leitura compreensiva, excluindo outras limitações ou privações pertinentes nos campos auditivos, visuais, emocionais, socioeconômicas e/ou neurológicos como etiologia diagnóstica (MOUSINHO, 2004).
Para Almeida e colaboradores (2022), muitos estudos apontam que a dislexia envolve aspectos multifatoriais em suas conjunções expressivas e diagnósticas, uma vez que, mesmo com as suas contingências neurofuncionais específicas, tal condição neurodivergente também é atravessada por questões culturais, sociais e socioeconômicas, sobretudo quando mencionado o campo da assistência profissional.
Desse modo, principalmente em países emergentes, como no caso do Brasil, as famílias englobadas em classes altas, ou seja com melhores condições socioeconômicas, conseguem a assistência multiprofissional com mais facilidade e frequência quando comparado com famílias inseridas em classes mais baixas (ALMEIDA et al., 2022).
Nos panoramas etiológicos, Teles (2004) comenta que as causas da dislexia permaneceram por muito tempo um grande mistério perante dos quadros clínicos abarcados, ganhando, nos dias atuais, possíveis convergências nas amplitudes genéticas e neurobiológicas, existindo variadas teorias pautadas no entendimento funcional-cognitivo que gera tais dificuldades de processamento linguístico em suas estruturas dinâmicas.
Segundo Signor (2015), em sua análise histórica e social pautada em um estudo de caso, afirma-se que as concepções teórico-práticas direcionadas a dislexia giram em torno, em grande, do viés positivista, visualizando as condições disléxicas enquanto como uma desordem neurobiológica e funcional que ocasiona dificuldades significas na aquisição de habilidades na leitura e escrita.
Todavia, no mesmo estudo, desenvolve-se que existem outras formatações perspectivas diante da dislexia, tendo como exemplo as teorias sociointeracionistas que defendem a etiologia a partir do viés multifatorial, dado que a dislexia seria ocasionará através de variados fatores em uma composição dinâmica, englobando aspectos sociais, culturais, afetivos e neurobilógicos em constante interação (SIGNOR, 2015).
Nas entrelinhas compreensivas, Teles (2004) ressalta a significância de se compreender os mitos que giram em torno da noção e das expressões da dislexia, trazendo à tona que os discursos científicos e metodológicos fundamentados combatem os esteriótipos ou ideias infundadas voltadas a esse campo divergente gerados a partir da desinformação.
Partindo da premissa acima, segue a tabela contendo os principais mitos voltados a dislexia, contendo as explicações científicas especializadas para mediar como tais colocações, objetivando, acima de tudo, a difusão de saberes fundamentados, como exposto abaixo:
Quadro 1- Alguns mitos e saberes científicos voltados a dislexia
Mitos | Resposta de natureza científica |
“A dislexia não existe” | A dislexia é uma incapacidade específica da aprendizagem de origem neurobiologia, caracterizando-se pelas limitações voltadas a aquisição da leitura e da escrita. Destacando que tal condição neurodivergente é considera factual pelos grandes manuais diagnósticos-psiquiátricos. |
“Não existem meios de diagnóstico da dislexia” | Hoje em dia, com os avanços técnicos-científicos, é possível lapidar meios diagnósticos da dislexia, uma vez que existem testes e avaliações específicas para investigar as competências linguísticas do sujeito examinado. |
“A dislexia só pode ser acusada após do insucesso na leitura” | As apreensões avaliativas dos déficits linguísticos e fonológicos do indivíduo permitem a edificação de intervenções e estratégias precoces e especializadas, objetivando prognósticos cada vez mais significativos. |
“A dislexia tende a sumir com o tempo” | A dislexia, por ser considera um distúrbio específico da linguagem, permanece ao longo da vida do sujeito, dado que não é uma condição transitória, mas sim uma estrutura constitutiva do sujeito. Entretanto, reitera-se que as intervenções precoces e especializadas podem facilitar no manejo de dificuldades e desenvolvimento de habilidades do indivíduo disléxico. |
“Repetir do ano ajuda no quadro do sujeito diagnosticado com dislexia” | Repetir de ano, em muitos dos casos, não ajuda no manejo das dificuldades do aluno, podendo gerar conceitos negativos e pessimistas perante da autoimagem, tornando mais frequente o sentimento de frustração e desadaptação, revelando a pertinência da assistência interdisciplinar. |
“Deve-se evitar diagnosticar crianças com dislexia” | A busca por ajuda profissional-especializada é essencial para a investigação da presença ou não da dislexia, influindo em prognósticos significativos. |
“Dislexia está intricada na disposição da inteligência” | A dislexia está englobada dentro dos distúrbios de aprendizagem, não significando, necessariamente, um nível abaixo do quociente de inteligência (QI), assim como aborda variados estudos científicos, estando presente também como critério diferencial nos manuais diagnósticos. |
Fonte: Baseado em Teles (2004).
Perante do afirmado, avista-se que as discussões e difusões científicas sobre a dislexia se apresentam como essenciais perante dos meios populares e escolares, combatendo, acima de tudo, a desinformação generalizada, evitando, significativamente falando, os mitos e esteriótipos que rodam a temática em questão.
Além disso, Massi e Santana (2011) afirmam que os diálogos metateóricos diante da dislexia permitem desconstruções necessárias nos âmbitos conceituais e práticos, mediando com os polos das ciências da saúde, enfatizadas nas condições neurobiológicas e funcionais em face das causas orgânicas, e das ciências humanas, pautadas nas elaborações culturais, econômicas e sociais envoltos nas relações dos sujeitos em suas heterogeneidades e diferencias intrínsecas.
Nessa ótica panorâmica, aponta-se que os diálogos entre as diferentes áreas científicas permitem a compreensão assertiva dos elementos construtivos das condições disléxicas, assim como das suas formas de acolhimento e tratamento, indo além, como levanta Moysés e Collares (2011), das abordagens medicalizantes e padronizadoras presentes nas conjecturas sociais e educacionais.
Portanto, expõe-se que dislexia é condição neurodivergente estuda amplamente por variadas óticas científicas-metodológicas, estando presente em diferentes setores sociais, sobretudo na escola, enfatizando a importância da difusão de conhecimentos e práticas diante do combate da desinformação, permitindo a consolidação de tratamentos e acolhimentos cada vez mais assertivos e interativos.
DISLEXIA E OS MEIOS EDUCACIONAIS: INCLUSÃO E AS METODOLOGIAS PEDAGÓGICAS
Partindo dos elementos expostos, apercebe-se que dislexia é um dos distúrbios específicos da aprendizagem mais comuns na sociedade contemporânea, apresentando-se nos diferentes ambientes interativos, sobretudo nas instituições educacionais e escolares, destacando a pertinência da edificação e planejamento de práticas medirias pedagógicas eficazes nos campos da inclusão social e do desempenho da aprendizagem.
Na pesquisa de Rodrigues e Ciasca (2016), relata-se que cerca de 3% a 5% dos alunos nas escolas atuais apresentam o diagnóstico de dislexia, tendo entre as características mais frequentes expressões específicas, tendo como exemplo: dificuldade de aquisição e fluência no processo da leitura e escrita, desenvolvimento cognitivo típico, limitações nos processamentos fonológicos de decodificação, déficit nas habilidades cognitivas associadas aos aspectos linguísticos, entre outros.
No âmbito educativo, Przybysz e Hahn (2018) afirmam que os estudos voltados a dislexia precisam de ampliações pertinentes e frequentes, sobretudo nos panoramas educacionais-escolares, uma vez que a incidência dos casos associadas as condições disléxicas se tornam cada vez mais presentes nos ambientes pedagógicos, sendo considerada umas das principais causas nas dificuldades da aprendizagem nos processos instrutivos.
Desse modo, observa-se que o diagnóstico da dislexia fica evidente a partir do momento que o sujeito está inserido dentro do sistema educacional perante das contingências do ensino-aprendizagem, demonstrando a pertinência de acolhimentos integrados perante das construções pedagógicos e psicopedagógicos do indivíduo disléxico, levando em consideração as suas idiossincrasias vivenciais, escolares e diagnósticas em meios dos aspectos multifatoriais (DA SILVA, 2015).
No contexto interventivo, coloca-se que os preceitos da educação inclusiva permitem que os alunos disléxicos sejam integrados dentro da vida escolar de forma eficaz e assertiva, apontando que o desenvolvimento de tarefas de caráter socioemocional podem ser utilizadas com objetivo de lapidar as constantes subjetivas, influindo positivamente nas construções de vínculos afetivos e sociais (PEREIRA; DA SILVA, 2022).
Entre as possíveis estratégias de planejamento, Silveira (2014), em sua tese de doutorado, comenta que as dificuldades da aprendizagem relacionadas a leitura e a escrita podem ser trabalhadas através da prática da leitura assistida, fortalecendo as habilidades linguísticas e fonológicas direcionadas nas compreensões e expressões nas aquisições apreensivas.
Nesse sentido,
Além disso, Carvalhais e Silva (2007) afirmam que o diagnóstico precoce da dislexia tente a auxiliar significativamente nos prognósticos dos sujeitos inseridos nesses parâmetros clínicos, facilitando no planejamento de intervenções terapêuticas interdisciplinares, manejando com as resultantes do “insucesso escolar”.
Ainda nesse estudo, Carvalhais e Silva (2007), abordam, enfaticamente, que os saberes e práticas associadas as condições disléxicas devem ser difundidas entre professores dos diferentes setores educacionais, influenciando em manejos educativos e propostas inclusivas, além de evitar possíveis situações de descriminação.
Partindo desse pressuposto, Przybysz e Hahn (2018) comentam que as execuções interventivas perante da dislexia permitem o desenvolvimento de habilidades apreensivas significativas e positivas, tendo sempre em mente que as limitações disléxicas não ocorrem apenas no período da alfabetização, mas sim durante toda a vida do sujeito.
Nas esquemáticas dos acolhimentos profissionais, revela-se a pertinência da cooperação de uma equipe multi e interdisciplinar perante do abarcamento do sujeito disléxico em suas entrelinhas diagnósticas, escolares e vivenciais, influindo positivamente no desempenho escolar e nas dificuldades de aprendizagem, lapidando uma maior autoestima para lidar com as experiências formativas (CRUZ, 2019).
Para Przybysz e Hahn (2018), existem variados profissionais que podem intervir de forma inter e multidisciplinar perante do campo da dislexia, tendo como exemplo os pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicológicos, neurologistas, entre outros. Possibilitando, a partir do campo estratégicos, resultados significativos no processo de inclusão e desenvolvimento de habilidades dos indivíduos disléxicos.
Reiterando que todas as consolidações da rede de apoio ao sujeito diagnosticado com dislexia deve seguir as diretrizes interativas, uma vez que, segundo Mendes, Mendes e Soares (2021), as integrações entre a escola, família e profissionais especialistas contribuem assertivamente nos acolhimentos e proposta inclusivas, edificando estratégias interventivas eficazes e coerentes mediante das idiossincrasias dos indivíduos participantes desse público.
Para finalizar, afirma-se que a dislexia, enquanto objeto de pesquisa científica e educacional, ganha cada vez mais destaque nos cenários teórico-práticos da educação atual, revelando a pertinência do contínuo preparo e difusão de saberes sobre as condições disléxicas diante dos professores atuantes nos ambientes formativos, enfatizando também a significância dos diálogos multi e interdisciplinares perante do acolhimento e inclusão do sujeito dentro e fora da sala de aula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através dos apontamentos edificados, conclui-se que a dislexia ganha cada vez mais notoriedade nas discussões científicas e educacionais na contemporaneidade, tendo em vista a sua constante presença nos ambientes educativos atuais, demonstrando a importância da difusão de saberes e práticas interventivas diante dos membros do corpo pedagógico, assim como a formação continuada de professores perante da temática explicitada.
Nas constituições estratégicas, aborda-se que, além dos professores com domínio técnico e contemplativo em relação a dislexia, é essencial a permanência de uma equipe multi e interdisciplinar voltada ao acolhimento profissional-especializado do sujeito disléxico, a exemplo do psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo e neurologista, consolidando prognósticos positivos em diretrizes contínuas.
Nos campos compreensivos, avista-se que os estudos científicos voltados a dislexia permeiam diferentes campos visionais, dado que existem variadas constatações metodológicas e estruturais direcionadas as compreensões das condições dislexicas, englobadas, geralmente, em dois polos, sendo eles: 1- o de viés neurológico, considerado o hegemônico, e o panorama sociointeracionista, voltada a noção da dislexia a partir de uma conjuntura multifatorial.
Em que, tais diálogos podem ser pertinentes para (re)pensar as atuações interventivas e explicativas perante das dinâmicas educacionais, quando mencionado a inclusão, acolhimento e participação ativa do sujeito disléxico, levando em consideração a tríade escola-família-multiprofissionais nas lapidações estratégicas diante do manejo das dificuldades e competências intrínsecas da dislexia enquanto distúrbio específico da aprendizagem.
Para outros estudos, indica-se modalidades pesquisas de caráter quantitativo e/ou qualificai-vos capazes de esboçar os aspectos práticos e contemplativos da dislexia em meio das contingências estruturais da educação atual, desenvolvendo de forma contínua e progressiva a inclusão dos sujeitos disléxicos em frente dos ambientes educativos-sociais, lapidando constantes metodológicas de matrizes interativas diante das dinâmicas pedagógicas, multidisciplinares e experienciais.
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MOURA, OCTÁVIO; PEREIRA, M.; SIMÕES, M. Dislexia. Psicopedagogia infanto-adolescente. Cultural., SA, Edição MMVII, 2018
1 Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP). Pós-graduado em Saúde Mental (FAVENI).
2 Bacharel em Direito pelo UNIFIP – Centro Universitário de Patos. Licenciado em Artes Visuais pelo Claretiano Centro Universitário. Graduando em Pedagogia pela UNOPAR – Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera.Pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil, EJA, Supervisão e Orientação Educacional, Tutoria em Educação a Distância, dentre outras.
3 Graduação em Pedagogia pela Faculdade São Marcos FASA- MAR (2020). Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Paraíba (2013), com área de con- centração em História e Cultura Histórica.
4 Graduada em Ciências Contábeis pela FCST – Faculdade Católica Santa Teresinha. Graduanda em Pedagogia pela FACSU – Faculdade Sucesso.
Pós-graduada em EJA, Educação Infantil e Tutoria em Educação a Distância.
5 Mestra em Ciências da Educação – World Ecumenical EUA. Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade Católica Santa Teresi- nha – FCST.
6 Mestra em Ciências em Educação pelo Instituto Superior de Educação, WORLD UNIVERSITY ECUMENICALPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (2022). Possui graduação em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação Franciscano Nossa Senhora de Fátima (2018) e graduação em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade Federal da Paraíba (2014). Especialista em Educação Infantil, pela Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu. Em Docência e Gestão na Educação à distância, pelo Instituto Superior de Educação do CECAP. Em Psicopedagogia Institucional e Clínica pelas Faculdades Integradas de Patos- FIP. Em Neuro/Psicopedagogia Institucional e Clínica pela Faculdade Sucesso FASCU. Em Tutoria em Educação a Distância pela Faculdade Sucesso FASCU. Em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), pela faculdade Metropolitana.