REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8272829
Mariane Fernanda da Silva Cuice Caldeira
RESUMO
Este artigo vem com o objetivo de demonstrar a importância de contar história no período da educação infantil e que esse desenvolvimento pode colaborar com uma estratégia para formação de leitores. Tendo em vista que a leitura é formada de lazer, de prazer, de aquisição de conhecimento, de enriquecimento cultural e de interação. A arte de contar história tem como forma de promover a leitura de forma que os alunos desde início da sua vida escolar, tendo oportunidade de se tornar um leitor apaixonado. A arte de contar história, por sua vez, tem como intuito de desenvolver um significado tão essencial aos seus ouvintes, que ele será capaz de estabelecer um vínculo afetivo entre a história contada e os elementos de sua vida, favorecendo um sentimento emocional com o sujeito. Assim, contar história é uma ferramenta propulsora capaz de com suas ações lúdicas e dinamizadas, estabelecedoras uma humanização mais efetiva e afetiva, criando um espaço saudável e prazeroso.
Palavras chaves: Leitura; Contação de história; Educação infantil.
ABSTRACT
This article aims to demonstrate the importance of storytelling in the period of early childhood education and that this development can collaborate with a strategy for training readers. Considering that reading is formed of leisure, pleasure, knowledge acquisition, cultural enrichment and interaction. The art of storytelling has as a way of promoting reading so that students from the beginning of their school life have the opportunity to become a passionate reader. The art of storytelling, in turn, aims to develop a meaning so essential to its listeners that it will be able to establish an affective bond between the story told and the elements of its life, favoring an emotional feeling with the subject. Thus telling history is a propulsive tool capable of with its playful and dynamic actions, establishing a more effective and affective humanization, creating a healthy and pleasant space.
Keywords: Reading; Storytelling; Early childhood education.
INTRODUÇÃO
Ao contar história não basta somente ler o que está escrito no livro para seus ouvintes, mas o contador tem que fazer com que seus ouvintes tenham uma conexão com a história que está sendo apresentado, assim o próprio contador deve vive-la de modo que seja real para o ouvinte, procurando encantar seu público e usando sua imaginação para que seus ouvintes entre junto com ele nessa viajem da imaginação e da criatividade para que vivencie aquele momento mágico. Contar história é educar é o artifício da oralidade que estimula a imaginação dos ouvintes, através do lúdico, as histórias encantam e consegue ser uma estratégia diferenciada de ensinar na educação infantil com muita eficácia.
Freire (2005), afirma que a leitura antecede a palavra, ou seja, que desde quando nascemos somos leitores do mundo à nossa volta e as ações que decorrem é feita por essa leitura, essa leitura do mundo que inspira cada pessoa da nossa própria vida.
Para Parra em uma entrevista na revista nova escola (2013) “ao ler história para os pequenos damos a eles a chance de encontrarem nela ecos de sentimentos que ainda não conseguem explicar.
A contação de história é uma ferramenta que pode ser utilizada na educação infantil com muita facilidade e com uma grande perspectiva para o ensino, afinal através dela que o conhecimento e valores são lançados nas crianças e usado na formação do desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.
Por este motivo o ato de contar história é saber criar um ambiente de encantamento, suspense, surpresa e emoções, onde os personagens ganharam vida magicamente envolvendo todos, nesse momento de fantasia o educador tem toda atenção de seus educandos, por este motivo o ensino aprendizagem nesse momento se torna divertido, saindo da monotonia do dia a dia de dentro de uma sala de aula. Ao contar a história o professor consegue estabelecer com o aluno um clima de cumplicidade, ele apropria se dessas características e transformação, a contação é um importantíssimo recurso de formação de leitores.
Mas ler em voz alta não é suficiente, é preciso contar história, é preciso contar também, oferecer nossos tesouros, de embrulhá-los na praia ignorante. Escutem, escutem e vejam como é bom ouvir uma história. Não há melhor maneira de abrir o apetite de um leitor do que lhe dar de farejar uma orgia de leitura. (PENNAC 1993, p. 124).
Quando a arte de contação de história infantil é colocada como recurso psicopedagógico, a narração trará para cada criança um espaço para momentos de alegria e sentimento de prazer na leitura, além de auxiliar a compreender a si próprio e ao mundo à sua volta. Contar histórias é uma maneira de se divertir, de estimular a união e principalmente uma forma muito eficiente de ajudar o ser humano em sua busca de autoconhecimento.
Nessa atualidade em que as crianças são informatizada desde pequenos, os livros acabam ficando de lado, sendo esquecidos pelos pais ou responsáveis, cabe ao professor dar início na vida de leitura com as crianças que inicia a vida escolar, não necessariamente o educador precisa iniciar o desenvolvimento de leitura em etapas pré escolares, na verdade já tem várias pesquisas que dizem que os bebês de alguns meses já tem a necessidade de ouvir, tanto o professor como os responsáveis podem fazer o papel de leitores para essas crianças, o maior envolvimento com a leitura que a criança tenha durante sua infância é de extrema importância, pois isso se torna natural e assim estamos formando um leitor para vida adulta.
UMA VISÃO HISTÓRICA SOBRE A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA
Ao longo da história o que podemos notar é que a grande necessidade de interação do ser humano sempre se fez presente por meio do diálogo, tanto por meio de desenhos, pinturas, gestos, quanto pela própria fala. A expressão de criatividade do ser humano é reconhecida como arte e cada vez mais essa expressão vem sendo construída diretamente no desenvolvimento das pessoas em sua vida, seja na educação, na cultura, na religião ou em qualquer outra área.
Nesse período em que vivemos, onde as mídias e tecnologias são cada vez mais acessíveis às crianças, o livro, a leitura está sendo deixadas de lado, as histórias estão sendo esquecidas e isso torna o desafio ainda maior para o professor ou para qualquer pessoa ligada na área da educação, pois, fazer com que as crianças desde pequeno tomem gosto pela leitura e uma grande aventura, onde a muitos obstáculos a serem vencidos e conflitos a serem resolvidos.
Segundo Prieto (1999, p. 41)
Em plena virada de milênio, quando o professor se senta no meio de um círculo de alunos e narra uma história, na verdade cumpre um desígnio ancestral. Neste momento, ocupa o lugar do xamã, do bardo celta, do cigano, do mestre oriental, daquele que detém a sabedoria e o encanto, o porta voz da ancestralidade e da sabedoria. Nesse momento ele exerce a arte da memória.
Antigamente na sociedade primitiva o ato de contar história era uma atividade que tinha um caráter funcional, nessa mesma época os contadores de história eram os que conservavam e difundiam a história e os conhecimentos acumulados pelas gerações.
Assim como os anciões que se sentavam na beira do da fogueira, como os xamãs que sempre estava no centro, para contar a história de suas tribos de seus antepassados, das gerações anteriores, para que todos possam saber de como as culturas foram criadas, o professor utiliza esse mesmo método sentado no meio da roda para ler e contar a sua história para transmitir conhecimento aos seus alunos.
A contação de história é uma das atividades mais antigas que existe, essa arte de contar história surgiu a milhões de anos atrás, junto com a necessidade do homem de comunicar-se e transmitir sua história para outras gerações. Na cultura primitiva interpretar sinais da natureza era de grande importância porque mais tarde iriam se tornar registro pictográficos, com os quais seriam relacionadas às coisas do cotidiano que pode ser compreendido pelo integrante do grupo
As narrativas da tradição são citações populares- feitas por autores anônimos que sobreviveram e se espalharam devido á memória e a habilidade de seus narradores que , de geração em geração, incumbiam-se de manter viva a tradição…homens, mulheres e crianças – que não sabia ler e que se reunia, à noite em redor de fogueiras e lareiras… para escutar o que viria a se tornar mais tarde, material registrado por estudiosos e folcloristas como Charles Perrault, no século XVII, e os irmão Grimm, no século XIX.” (Apud MEC, 2006, p.85)
As primeiras produções de histórias foram realizadas somente no final do século XVII e durante o século XIX com Charles Perrault, com os irmãos Grimm entre outros, os irmãos Grimm e Perrault coletaram e registraram os contos colhidos da boca do povo, permitindo assim que chegassem até nossos dias. Segundo Eleonor Abílio e Margareth Mattos (2006), o encantamento pelas palavras contadas deu origem a uma grande corrente de pesquisadores que se engajaram nessa arte de ouvir e transcrever as histórias para depois contá-las, isso ocorreu pelo mundo afora, no Brasil apenas a partir do século XIX que vários autores começaram a ter destaque com suas obras.
Em meados do século XVIII, a criança foi enfatizada como um ser único e não um adulto em miniatura, e a importância de sua educação após a Revolução industrial houve uma exigência intelecto grande dos operários, começaram a exigir mais dos trabalhadores com relação aos saberes fazendo com que a questão educacional fosse revista, enfatizando a importância da educação das crianças para um futuro promissor atendendo a necessidade da sociedade capitalista que na época crescia.
As primeiras produções infantis foram realizadas no final do século XVIII, por professores e pedagogos. Segundo Coelho (2001), afirma que “estudar a história é ainda escolher a melhor forma ou recurso mais adequado de apresentá-la”. Com esse pensamento, a história da educação infantil foi marcada com grande ideias e concepções em torno da criança e principalmente em engajá-las na sociedade. Com a escolaridade obrigatória e a importância da educação para o desenvolvimento social, a preparação da criança passou a ser considerada importante para atender os interesses dos adultos.
Tocam aspectos muito importantes de a de nossa natureza e de nossa história [pois] o conto constrói\estabelece o ser humano como um ser linhagem e de cultura, para o qual todas as atividades de sobrevivência (alimentos, roupas, relacionamentos com animais e plantas) adquirem dimensões imaginarias e simbólicas”. (Apud Faria 2008, p.24)
Através das histórias, podemos levar as crianças a viajarem no tempo e reproduzirem as mesmas, contribuindo assim para o seu desenvolvimento. Na educação infantil, a arte de contar história deve se fazer presente, pois pode fazer com que as crianças desenvolvam a fala, contribui para a interação e socialização de todos.
A LITERATURA INFANTIL EM SALA DE AULA
O ato de contar história em sala de aula para um professor de educação infantil se torna de extrema importância, quando as crianças iniciam sua vida escolar, muitos desses alunos hoje em dia não tem contado com o que pode se dizer um livro de contos, afinal com as novas tecnologias os pais e responsáveis acabam deixando de lado esse momento de grande importância, e com isso seus filhos acabam não tendo conexão com a literatura, somente com o início da vida escolar que eles começam a descobrir esse momento agradável de ouvir histórias juntos com professores.
Por isso, contar histórias é saber criar um ambiente de encantamento, suspense, surpresa e emoção, no qual o enredo e personagens ganham vida, transformando tanto o narrador professor como os ouvintes. Ao contar uma história o professor de educação infantil deve ter cuidado ao escolher o livro adequado para sua faixa etária, mais ao mesmo tempo em que escolha um livro adequado ele pode deixar com que seu aluno traga algo do interesse deles para ser apresentado aos colegas, contar história é um momento mágico que envolve a todos nos momentos de fantasia.
Os bebês fazem projeções por meio do que escutam: é assim que as obras entram em diálogo com a psique. Eles permitem que, lentamente, eles comecem a entender o que sente, enviam ecos de questões que entendem. Na infância, sofremos com conflitos horríveis e fortes, que não entendemos e os adultos ignoram: os ciúmes são imensuráveis, a cólera é tremenda e até perigosa, e a tristeza, terrível. Embora essas sensações estejam incorporadas quando temos pouca idade, elas não estão centradas culturalmente. Então não temos como pensar nelas. (PARRA, 2013)
Ao escolher uma história para ser contado, o professor precisa fazer o convívio com a história, ou seja: “Conviver com a história significa passear por cenários e em companhia de suas imagens” (Ribeiro 2001, p.75) e assim, terá a oportunidade de conhecer a história e imaginar livremente os enredos e seus personagens antes de contar a fim de instigar e contribuir para o desenvolvimento da imaginação e da oralidade da criança.
Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredo, isto permitirá muitas leituras e muitos caminhos. Contar uma história é fazer uma criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo a presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore a trama da história.
Quando a arte de contar história é colocada em sala de aula, o melhor dizendo como um recurso de ensino pedagógico, a narração trará para cada criança um espaço para momentos de alegria e sentimentos de prazer na leitura, além de auxiliar a compreensão a si próprio e ao mundo a sua volta. Contar história é uma maneira divertida de estimular a união e principalmente uma forma muito eficiente de ajudar o ser humano em sua busca de autoconhecimento.
Segundo Busatto (2006, p. 74)
A intenção de inserir história no contexto escolar é de propiciar, cultura, conhecimento, princípios, valores, educação, ética, além de contribuir para uma boa construção de relacionamento afetivo saudáveis, como: carinho e afeto bons tratos, cuidados pessoais, reeducação alimentar, autoestima, autoconhecimento e convivência social, isto tudo é possível com uma história contada com muita arte, que será fundamental para uma vida feliz e saudável, e para o fortalecimento das crianças na sociedade e inibir a violência, contribuindo diretamente para a formação do caráter e da personalidade e indiretamente para a sobrevivência do homem.
Quando o ser humano experimenta a leitura, ele executa um ato de compreender o mundo, pois ler é, antes de tudo, compreender, e compreender é ser. Portanto, ler o mundo é assumir-se como sujeito da própria história, é ter consciência dos processos que interferem na sua existência como ser social e político. É imprescindível que os diversos segmentos da sociedade se convençam da importância da leitura e, desta forma, da escrita.
Com isso o que se pode ver é que se faz necessário que nos conscientizamos, enquanto educadores, da responsabilidade diante da importância da leitura para a vida individual, social e cultural do educando. A escola deve valorizar o livro, não como algo para ser guardado na estante, mas para ser lido. É também deve ser de a escola indicar diretrizes e incentivar a práticas da leitura, assim, “a tônica da escola deveria ser a leitura, num trabalho que que fizesse do hábito de ler uma coisa tão importante quanto respirar” (ZILRADO, 1998, p.27).
Se a leitura for trabalhada de forma diferenciada nas escolas e principalmente se ela começar a ser trabalhada na educação infantil, podemos desenvolver nos alunos de forma agradável uma prática de leitura constante, ou seja, teremos adultos ou leitores ativos, tornando assim a leitura imprescindível. Para isso, o professor deve trabalhar diariamente com a leitura, seja através de livros ou de apenas figuras para turmas que ainda não são alfabetizadas para indicar ou demonstrar as rotinas do dia. Pois é através dela que o aluno sente- se, vive e descobre emoções entre o real e o imaginário.
Mais o que é literatura infantil? Como trabalhar com literatura na educação infantil? Algumas questões ainda ficam paradas no ar e é através de alguns conceitos ou métodos que podemos definir. Para ajudar-nos nessa reflexão recorremos a um dos autores que está direcionado a esse assunto, Zilberman (2005), diz que “a literatura infantil são livros que lidos na infância até chegar à idade adulta permanecem guardados em nossa memória bibliográficas e que ao longo do tempo são lembrados porque foram tidos como bom e prazeroso e que fez parte da nossa formação de leitor”. Outro autor que também concorda com as ideias de Zilberman, Costa que também enfatiza um dos pensamentos de Zilberman, com relação à leitura infantil que se torna diferenciada da pedagogia a partir do momento que essa obra traz valores artísticos para uma criança.
[…] atinge o estatuto de arte literária e se distancia de sua origem comprometida com a pedagogia, quando apresenta textos de valores artísticos a seus pequenos leitores; e não é porque estes ainda não alcançaram o status de adultos que merecem uma produção literária inferior (…). (Apud Costa, 2007, p.30)
Assim, a literatura vai além das práticas pedagógicas e de um simples recurso em sala de aula. Ela é ferramenta para proporcionar o conhecimento e a realizar a formação de pensamentos críticos e reflexivos nos alunos. Cada leitor, apesar de ler ou de ouvir a leitura de um mesmo texto, terá uma visão diferenciada dos acontecimentos. Porque cada um tem sua capacidade de interpretação.
CONCLUSÃO
Para discutir esses temas propostos, temos a princípio os alunos que precisam de instrutores preparados e especialistas convictos e completos para acompanhar seu desenvolvimento, que apresentem atividades não apenas para ocupar seu tempo, mas para garantir o melhor aprendizado possível, até porque a relevância de conhecer esses tópicos discutidos nesta produção textual.
A gente não pode considerar algo banal, a expressão dos alunos e o que eles querem nos revelar, e às vezes ela vai fazer isso com um gesto, mímica, que ela pode se sentir reprimida de expressar para a professora Cabe ao professor estar sempre atento e comprometido com o que a criança quer dizer, e não apenas com o conteúdo programado que deve ser sistematicamente imposto.
Nesta produção textual, debruçamo-nos sobre uma das ferramentas que podem ser utilizadas para estimular a linguagem corporal: as narrativas que, ao estimular a imaginação, incitam nas crianças reações físicas que as levam a reproduzir as ações dos personagens durante a brincadeira momentos, descobrindo a linguagem corporal.
Consequentemente, o reconhecimento verbal da importância do brincar na prática docente não é suficiente para garantir uma prática lúdica de qualidade. Dessa forma, acreditamos que um dos meios necessários para quebrar os paradigmas ainda existentes na prática docente, seja no descrédito pedagógico do lúdico, ou ainda, na tentativa de ir além das exigências de uma sociedade capitalista que exige a produtividade acadêmica das crianças advém da presença da lucidez no planejamento pedagógico, pois, do ponto de vista do professor esse documento registra as possibilidades de aprendizagem de seus alunos.
É preciso ter cuidados com exageros, uma escola não vive só de jogos e brincadeiras, mas é perfeitamente compatível com o desenvolvimento das atividades pedagógicas no contexto escolar buscando principalmente a superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos que não conseguem ter um bom desempenho.
As atividades lúdicas, jogos e brincadeiras despertam para uma forma diferencial de ensinar e aprender, que valoriza o prazer do ato e a importância da consideração do sujeito que é direcionado a atingir um fim, no caso a criança. Convém que os educadores atentem para o fato de que descaracterizar a importância pedagógica do ato de brincar é negar a própria criança, e talvez violentá-la naquilo que tem de mais precioso.
Na escola o jogo e/ou brincadeira devem ser incluídos num projeto maior com objetivos educacionais definidos previamente, tendo a consciência do que pretendido, nas competências e habilidades que estão sendo mobilizadas e que deverão ser desenvolvidas com aquela prática, alternando os aspectos trabalhados que são múltiplos: coordenação motora fina, raciocínio lógico, habilidades motoras, habilidades de linguagens, enfim aquilo que é necessário para consolidação do processo ensino aprendizagem. Sugestões sobre atividades lúdicas em sala de aula sugerem que a escola pode humanizar o ser humano, preservar sua liberdade e independência, valorizar o que mais importa, diminuindo assim o sofrimento do processo de ensino e aprendizagem.
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