A CONSCIENTIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL COM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

THE SOCIO-ENVIRONMENTAL AWARENESS WITH EARLY EDUCATION CHILDREN

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11508814


Edna Cristina Alves Freire
Lúcia Helena da Silva Paz
Luciana Cláudia Ribeiro de Sousa
Maricélia Cavalcante Silva
Orientadores: Radamese Lima de Oliveira
Orientadores: Thávilla Roany de Queiroz Freitas Lima


Resumo

A educação infantil utiliza-se muito do lúdico para tais fins, como orienta os documentos curriculares, que não é o momento de alfabetizar a criança, mas potencializar o seu desenvolvimento de forma integral.O objetivo é  explorar as estratégias e práticas pedagógicas que podem ser utilizadas para promover a conscientização socioambiental entre crianças da educação infantil. A metodologia aplicada é uma pesquisa bibliográfica com método qualitativo baseada na revisão de literatura bibliográficas nacionais e internacionais das publicações pesquisadas no google acadêmico. As práticas pedagógicas voltadas para a educação ambiental, quando integradas de maneira lúdica e prática, como atividades de jardinagem, reciclagem e conservação, têm mostrado ser eficazes na sensibilização das crianças. Essas atividades não apenas educam, mas também inspiram um profundo respeito pelo meio ambiente, fomentando um sentido de responsabilidade e cidadania global desde cedo.

Palavras-chave: Conscientização; Socioambiental; Educação infantil.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica que tem como objetivo promover aos alunos o seu desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional, além de possibilitar a exploração, as descobertas e a experimentação para estes. É considerada também uma das mais importantes etapas da formação das crianças, pois é onde estas começam a conviver com outras pessoas, fora do ambiente familiar, possibilitando desta forma maior interação e maior socialização, o que envolve lidar com diferenças. Deste modo, favorece o desenvolvimento da personalidade, da autonomia e da comunicação. Ademais, nessa fase, a educação infantil utiliza-se muito do lúdico para tais fins, como orienta os documentos curriculares, que não é o momento de alfabetizar a criança, mas potencializar o seu desenvolvimento de forma integral.

A conscientização socioambiental na educação infantil emerge como uma necessidade urgente em um mundo cada vez mais impactado por crises ambientais e sociais. As crianças, como futuros cidadãos e agentes de mudança, desempenham um papel crucial na construção de um futuro sustentável. Introduzir conceitos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental desde cedo pode cultivar hábitos e atitudes positivas que perdurarão por toda a vida.

A educação infantil é uma fase vital para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. Nesse período, elas são altamente receptivas a novos conhecimentos e experiências, o que torna a conscientização socioambiental particularmente eficaz. Além disso, a sensibilização sobre questões ambientais nesta fase pode contribuir para a formação de valores e comportamentos responsáveis em relação ao meio ambiente.

Numerosos estudos destacam a importância de integrar a educação ambiental nos currículos escolares desde os primeiros anos de vida. Segundo Almeida (2022), a educação ambiental na infância não só promove a compreensão sobre a interdependência entre os seres humanos e a natureza, mas também estimula o pensamento crítico e a capacidade de resolução de problemas. Nesse contexto, atividades práticas e lúdicas, como jardinagem, reciclagem e projetos de conservação, podem ser poderosas ferramentas pedagógicas.

No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC; 2018), reconhece a importância da educação ambiental e incentiva práticas pedagógicas que promovam a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. A implementação eficaz dessas diretrizes depende, entretanto, do engajamento de educadores e da adequação dos recursos didáticos.

Este estudo visa explorar as estratégias e práticas pedagógicas que podem ser utilizadas para promover a conscientização socioambiental entre crianças da educação infantil. 

A pesquisa busca identificar métodos eficazes para engajar crianças em atividades que não só informam, mas também inspiram um profundo respeito pelo meio ambiente e uma compreensão das suas responsabilidades como cidadãos globais. Ao abordar esses aspectos, espera-se contribuir para a formação de uma geração mais consciente e ativa na preservação do planeta.

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme o art. 208 da Constituição Federal (BRASIL, 1988) e os arts. 4º, 21 e 29 da LDB (BRASIL, 1996), a educação infantil, constituída por creche e pré-escola, é ofertada de forma gratuita às crianças até 5 (cinco) anos de idade como dever do Estado com a educação. Como primeira etapa da educação básica, a educação EI é de oferta pelos municípios, integrando o sistema municipal de ensino. Seu currículo tem uma “base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais elocais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos” (art. 26 da LDB, BRASIL, 1996, p. 9).

O trabalho na Educação Infantil (EI) possui características únicas, uma vez que cuidar e educar são elementos essenciais e interligados na rotina dos profissionais que atuam nesse nível de ensino. De acordo com Voltar (2021), a EI tem se consolidado e ganhado destaque na sociedade contemporânea, especialmente ao considerar as crianças como sujeitos de direitos. Para a autora, essa nova perspectiva sobre a criança rompe com a tradição assistencialista historicamente presente na constituição da área, em particular quando se trata do atendimento feito a crianças oriundas de famílias de baixa renda (VOLTAR, 2021).

Nesse contexto, a abordagem do cuidado na EI é redefinida, superando o assistencialismo amplamente difundido ao longo dos anos. Esse novo cuidado exige uma integração com o processo educativo, necessitando, portanto, de uma construção a partir de diversos campos do conhecimento. A prática pedagógica na EI deve, assim, equilibrar o cuidar e o educar, garantindo um desenvolvimento integral e harmonioso para as crianças, refletindo uma visão mais abrangente e inclusiva da educação (SAHEB & RODRIGUES, 2016). 

Essa etapa educacional “tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (art. 29 da LDB,BRASIL, 1996, p. 11), de acordo com a redação dada pela Lei nº 12.796 (BRASIL, 2013). Conforme o art. 31 da mesma LDB:

A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; II – carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; III – atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; IV – controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; V – expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (BRASIL, 1996, p. 11, com Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).

No contexto da educação, os Temas Transversais não são uma proposta pedagógica nova, com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, em dezembro de 2017, e na etapa do Ensino Médio, em dezembro de 2018, eles ampliaram seus alcances e foram, efetivamente, assegurados na concepção dos novos currículos como Temas Contemporâneos Transversais (TCTs). Mas, desde 1997 que esses temas foram propostos ainda nos PCNs, como conteúdo interdisciplinar (BRASIL, 2018).

Segundo o Ministério da Educação – MEC (2019), Teóricos consagrados, que se interrogam sobre o futuro e a importância da educação, defendem a visão da necessária associação do conteúdo escolar com a realidade vivida. Consideram que a educação escolar tem responsabilidade de transformar a realidade, trabalhando além dos conteúdos considerados clássicos também aqueles que tenham uma finalidade crítica social (BRASIL, 2018, p. 4).

Dessa maneira, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) buscam uma contextualização do que é ensinado, trazendo à discussão e ao tratamento didático temas que sejam de interesse dos estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão. O propósito é que o aluno não termine a educação formal tendo visto apenas conteúdos abstratos e descontextualizados. O Conselho Nacional de Educação (CNE) abordou amplamente sobre a transversalidade no Parecer Nº 7, de 7 de abril de 2010:

A transversalidade orienta para a necessidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). Dentro de uma compreensão interdisciplinar do conhecimento, a transversalidade tem significado, sendo uma proposta didática que possibilita o tratamento dos conhecimentos escolares de forma integrada. Assim, nessa abordagem, a gestão do conhecimento parte do pressuposto de que os sujeitos são agentes da arte de problematizar e interrogar, e buscam procedimentos interdisciplinares capazes de acender a chama do diálogo entre diferentes sujeitos, ciências, saberes e temas (CNE/CEB, 2010, p. 24).

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), (BRASIL, 1998) as crianças, ainda pequenas, no processo de interação com a natureza e com a sociedade vivem em constante aprendizado, isso considerando sua espontaneidade em querer conhecer o que está ao seu redor. Sendo assim, faz-se necessário que essas curiosidades do universo infantil sejam instigadas na busca de respostas para as suas indagações. Através da proximidade com o meio natural possibilita que as crianças se tornem conhecedoras do ciclo da natureza, de suas mudanças, e das limitações e suas reações diante das intervenções causadas pelo homem.

Partindo dessa ideia de que a criança deve ter uma relação próxima com a natureza para assim poder respeitá-la, Almeida (2022) apresenta os termos referentes às diferentes relações da ecologia. A ecologia pessoal diz respeito à qualidade das relações de cada ser humano consigo mesmo, a ecologia social está relacionada à qualidade das relações dos seres humanos entre si e a ecologia ambiental diz respeito às relações dos seres humanos com a natureza. Segundo Tiriba (2005), a relação homem e natureza expressa a dimensão do existir, definindo o equilíbrio para a qualidade de vida.

Assim como mostra o eixo Natureza e Sociedade do RCNEI (BRASIL, 1998), destinado ao tema ambiental, onde sugere que o conteúdo seja desenvolvido de forma integrada, respeitando as especificidades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diversos campos das Ciências Humanas e Naturais. Ainda de acordo com o RCNEI (BRASIL, 1998), ao trabalhar o conteúdo Natureza e Sociedade, o professor deve partir de procedimentos como a utilização de recursos visuais, questionamentos, debates, observações, formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema, leitura e interpretação de diferentes registros e registros diversificados das informações coletadas.

3. METODOLOGIA 

Através de um estudo exploratório de cunho qualitativo, pretendeu-se analisar as possibilidades do estudo sobre a Educação Sexual nas escolas que para alcançar os objetivos propostos, o estudo se classifica como qualitativo tendo como o intuito extrair informações de autores que escrevem sobre o assunto, através de livros, artigos científicos na Scielo e Google. 

Segundo Gil (2019), o método quantitativo se caracteriza pela utilização de quantificação tanto em instrumentos de coleta de dados quanto na análise de resultados obtidos.

O método qualitativo tem caráter descritivo e as informações não podem ser mensuradas. As pesquisas exploratórias são em grande parte compostas por estudos de caso ou bibliográficos. Tais pesquisas fornecem maior compreensão do problema. Serão analisadas algumas variáveis baseadas nas leituras e pesquisas bibliográficas. 

A coleta de artigos foi pesquisada na base de dados online no Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado. 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Seguindo essa linha de pensamento, o RCNEI (BRASIL, 1998) aborda a brincadeira como um importante mecanismo de concretização dessa realidade, possibilitando que a criança reflita sobre o mundo, construindo suas próprias concepções, ideias e conhecimentos a respeito de si, do outro e do mundo. Na Educação Infantil, os domínios e conhecimentos da criança estão em fase de desenvolvimento, sendo construídos de acordo com o interesse, a criticidade e a reformulação de explicações a respeito do mundo natural e social. Desse modo, é necessário que o contato da criança com o mundo se amplie, pois ela constrói sua aprendizagem por meio da concreticidade e da realidade vivida.

Portanto, na escola, a criança, através de diferentes métodos utilizados pelo educador, começa a perceber-se como elemento integrante da natureza e esse processo de percepção da paisagem é fundamental para que ela inicie um maior contato com o meio. Diante da necessidade de formação de cidadão consciente sobre a conservação do ambiente é necessário a implementação de projeto de Educação Ambiental, com uma visão crítica e inovadora diferenciada no pensamento ideológico alienante que tem dominado a educação ambiental tradicional (GUIMARÃES, 2007).

O envolvimento de toda a comunidade escolar é de fundamental relevância, pois é por meio dessas ações envolvendo o contexto do aluno, que as aprendizagens serão mais significativas para eles. O envolvimento dos alunos, professores, pais e comunidade escolar é que se confere o caráter social aos projetos educacionais, entendendo se que todos os assuntos abordados são de interesses individual e coletivo (BRANDÃO & BOITA, 2021).

Assim, a educação infantil é direcionada para crianças que não são vistas como uma abstração, mas um ser produtor e produto da história e da cultura, o que se desenvolve a partir da interação social. Aqui se entenda por interação um processo que se dá a partir e por meio de indivíduos com modos histórica e culturalmente determinados de agir, pensar e sentir, sendo inviável dissociar as dimensões cognitivas e afetivas dessas interações e os planos psíquico e fisiológico do desenvolvimento decorrente. Nessa perspectiva, a interação social torna-se o espaço de constituição e desenvolvimento da consciência do ser humano desde que nasce (BRASIL, 2006).

Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar,         participar, explorar,  expressar-se  e  conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. (BRASIL, 2018, p. 42).  

No campo de experiência “O eu, o outro e o nós”, a criança desenvolve um modo único de agir, sentir e pensar, ao mesmo tempo em que descobre a existência de outras formas de vida e diferentes pontos de vista. À medida que vivenciam suas primeiras experiências sociais – na família, na escola e na comunidade –, elas começam a formar percepções e questionamentos sobre si mesmas e sobre os outros. 

Portanto, conforme a mesma BNCC:

A Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano (BRASIL, 2018, p. 45).

Em outros termos, uma educação que contemple a formação integral do sujeito indo ao encontro do que evidência Rubem Alves: “a primeira tarefa da educação é ensinar a ver, porque é através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza do mundo. Para isso, os olhos precisam ser educados. […] a educação das sensibilidades (DIAS & SALGADO, 2023). 

Ao implementar um projeto de educação para o ambiente, nas escolas de educação Infantil, fará com que o aluno compreenda o problema existente e sua responsabilidade e do seu papel enquanto parte fundamental do processo. Desenvolvendo, assim, as competências e valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes diárias e suas consequências no meio ambiente em que vivem. Como as crianças irão aprender o propósito do ambiente, os conteúdos programáticos selecionados, será uma das formas de tomada de consciência, tornando-se mais agradáveis e de maior interesse para o aluno.

A educação ambiental na educação infantil, tendo em vista as crianças como os agentes multiplicadores e transformadores da atual realidade é de suma importância. Portanto, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para representar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais consciente e protetora. 

Isso se dá a partir do princípio de uma consciência global das questões relativas e interligadas ao meio ambiente, onde as crianças os cidadãos adultos do futuro possam assumir posições diferentes e afinadas com os valores referentes à proteção da natureza como proteção à vida (BRANDÃO & BOITA, 2021).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conscientização socioambiental na educação infantil se apresenta como uma ferramenta poderosa e necessária para a formação de uma geração mais consciente e responsável em relação ao meio ambiente. Ao introduzir conceitos de sustentabilidade e responsabilidade ecológica desde os primeiros anos de vida, a educação infantil desempenha um papel crucial na construção de valores e comportamentos que promovem a preservação do nosso planeta.

As práticas pedagógicas voltadas para a educação ambiental, quando integradas de maneira lúdica e prática, como atividades de jardinagem, reciclagem e conservação, têm mostrado ser eficazes na sensibilização das crianças. Essas atividades não apenas educam, mas também inspiram um profundo respeito pelo meio ambiente, fomentando um sentido de responsabilidade e cidadania global desde cedo.

O reconhecimento das crianças como sujeitos de direitos contribui para romper com a tradição assistencialista e promover um cuidado que integra educação e desenvolvimento sustentável. 

Apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos na implementação de programas de educação socioambiental na educação infantil, especialmente em termos de recursos e formação adequada para os educadores. 

Para o futuro, é necessário que pesquisas continuem a explorar e aprimorar as metodologias de ensino voltadas para a conscientização socioambiental, garantindo que as práticas educacionais sejam continuamente adaptadas e melhoradas para atender às necessidades emergentes da sociedade. Além disso, é crucial promover um maior envolvimento das famílias e comunidades, fortalecendo a rede de apoio e ampliando o impacto das ações educativas.

A educação infantil desempenha um papel vital na formação de uma sociedade mais consciente e comprometida com a sustentabilidade ambiental.

Ao cultivar desde cedo o respeito e o cuidado pelo meio ambiente, estamos investindo na construção de um futuro mais sustentável e equitativo para as próximas gerações.

REFERÊNCIAS 

ALMEIDA, Janaína Teresa de. A importância da Educação Ambiental na  educação infantil. 2022.

BRANDÃO, Sabrina; BOITA, Taís Raquel. A educação ambiental educação infantil: uma análise fazer documento de orientação currícular paiAMOSC.2021.Disponível em:https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/5048.   Acesso em 23 de maio de 2024. 

BRASIL. Constituição Federal de 1998. Coleção de Leis de Direito Ambiental. Barueri, Manole, 2004. Acesso em 23 de maio de 2024. 

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. v. 1. Brasília: MEC/SEB, 2006.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998, v. 3. Acesso em 23 de maio de 2024. 

CNE/CEB (Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica).

Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34.

DIAS, Genebaldo Freire; SALGADO, Sebastião. Educação ambiental, princípios e prático . Editora Gaia, 2023.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2022.

GUIMARÃES, M. Caminhos da educação ambiental da forma à ação. Campinas: Papirus, 2007. Acesso em 23 de maio de 2024. 

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica – 9ª Ed. Atlas, 2021.

SAHEB, D.; RODRIGUES, D. G. A Educação Ambiental na Educação Infantil: limites e possibilidades. Cadernos de pesquisa, São Luís, v. 23, n. 1, p. 81-94, 2016.

TIRIBA, L. Crianças, natureza e educação infantil. 18f. Tese de Doutorado.

Departamento de Educação, PUC – Rio, 2005. Disponível em:http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT07-2304–Int.pdf.  Acesso em 23 de maio de 2024.

VOLTAR, Gilmara Cristina et al. Educação ambiental n / D educação infantil: por centoursos, processos e práticas evidenciadas em centros municipais de educação infantil. 2021.