CARACTERIZAÇÃO SÓCIO DEMOGRÁFICA DE MULHERES EM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO ATENDIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO PARÁ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7666897


Ravena Gentil de Castro¹
Andreza Nascimento da Silva Rodrigues²
Tatiana Nunes Guerreiro³
Amanda Reis Trajano4
Jaqueline Vieira Guimaraes5
Marcos Renan Miranda Neres6


INTRODUÇÃO 

A redução da mortalidade materna representa um desafio de saúde pública a nível global1, morrem diariamente no mundo, cerca de 830 mulheres por complicações gestacionais e do parto, 7 milhões que conseguem sobreviver a tais complicações sofrem sérios problemas de saúde e quase 50 milhões sofrem eventos adversos à saúde consequentes ao parto2 .

Entre as diferentes complicações que uma gravidez pode apresentar, destacam-se, especialmente, as provenientes da gestação de alto risco3

O alto risco na gravidez é multicausal, interdependente de diversos fatores individuais, sociais, econômicos, obstétricos e clínicos, que são determinantes para as condições de vida, para o desenvolvimento da gravidez e para a saúde do binômio 4. Apesar da maior parte das gestações serem classificadas como de risco devido fatores clínicos-Patológicos; deve-se considerar o contexto  social,  as condições  de vulnerabilidade, correlacionada com os indicadores de saúde, .que se somam à gestação,  e incidem na mulher, como por exemplo a  raça  e cor, escolaridade, renda, dentre outros5 .  

A identificação desses fatores, que interferem na situação de saúde da mulher durante o ciclo gestacional, é um processo imprescindível para acelerar a atuação destinada a modificá-los e minimizar o possível impacto sobre a saúde do binômio, visando colaborar com a melhoria dos indicadores de saúde5 .

Compreender o impacto dos determinantes sociais, econômicos, envolvidos no processo saúde doença da gestação e o conhecimento das características sócio demográficas relacionadas às mulheres acompanhadas em serviços de alto risco, são valiosas informações, norteadoras para o desenvolvimento de ações preventivas e corretivas, capazes de subsidiar  implementação de medidas que visem a qualidade da assistência pré-natal, puerperal e neonatal,  colaborando na melhoria de resultados de saúde3.

OBJETIVO

Identificar fatores de risco sócio demográficos, associados à condição clínica patológica de mulheres em gestação de alto risco que realizam pré-natal no ambulatório especializado em uma unidade de saúde referência no Pará. 

METODOLOGIA

Estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado com 192 gestantes vinculadas ao Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) da FSCM-PA.

Foram incluídas neste estudo gestantes acolhidas e vinculadas ao PNAR,  no período de julho a novembro de 2018, e excluídas gestantes cujos prontuários não dispunham de dados suficientes para análise neste  estudo.. 

Os dados foram obtidos através de prontuários  catalogados, na Gerência de Informação de Pacientes (GIPE) da FSCMP, coletados por instrumento próprio da pesquisa desenvolvido pela autora e baseado nas variáveis investigadas.

As variáveis estudadas foram as características sócio demográficas , e indicação clínica para o alto risco. As variáveis foram submetidas a tratamento estatístico-descritivo por frequência e médias utilizando a planilha Excel ® (Microsoft, 2010), assim como as tabelas e os gráficos. Os dados foram analisados de acordo com os fatores determinantes sociais de risco gestacional estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana e Animal da FSCMP mediante o número CAAE15311019.1.0000.5171 no dia 01/10/2019 e não teve fontes de financiamento externas. 

RESULTADOS

Foram analisados neste estudo 192 prontuários de gestantes acompanhadas pelo pré- Natal de Alto Risco (PNAR) da Santa Casa de Misericórdia em Belém-Pará no período de julho a novembro de 2018. Na Tabela 01, observa-se que 78% (150/192) gestantes, encontravam-se na faixa etária entre 16 a 34 anos, as com 35 anos ou mais corresponderam a 20% (39/192) da amostra e as mulheres com idade igual ou inferior a 15 anos, representaram 2% (3/192). No que se refere à condição civil, 56% (108) são solteiras, 20% (39) são casadas e 23% (45) possuem outros tipos de situação civil (união estável ou vivem com o companheiro). Quanto à cor da pele (156) são pardas, correspondendo a 81% da amostra. Das gestantes, 47% (90/192) concluíram o ensino Fundamental, 45% (87/192) concluíram o ensino Médio e 8% (15/192) possuem nível superior. Inativas economicamente 88% (168/192), enquanto que as que desempenham atividade remunerada calculam -se 13% (24/192).

Tabela 01 – Caracterização sócio-demográfica das gestantes atendidas no pré-natal especializado da FSCMP, Belém-PA, 2018.

IDADEn= 192100 (%)
<=1532%
De 16 a 34 anos15078%
>=353920%
ESTADO CIVIL
Casada3920%
Solteira10856%
Outros4523%
COR DA PELE
Branca95%
Parda15681%
Preta2714%
ESCOLARIDADE
Ensino Fundamental9047%
Ensino Médio8745%
Ensino Superior158%
ECON. ATIVA
Sim2413%
Não16888%

Quanto à procedência, as gestantes atendidas são predominantemente de outros municípios do estado, 77% (105) gestantes, sendo 55% (outros municípios) e 22% da Região metropolitana da Capital Belém que inclui geograficamente (Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Isabel do Pará, Castanhal, Ananindeua e Marituba) (Gráfico 01). Apenas 23% das gestantes eram domiciliadas em Belém-PA.

Gráfico 01 – Apresenta a distribuição das gestantes vinculadas ao Pré Natal especializado da FSCMP quanto sua procedência, Belém-PA, 2018.

Fonte: CASTRO, 2020.

Na Tabela 02, encontram-se as principais patologias referenciadas ao acompanhamento de alto risco no PNAR/FSCMP.  Destaca-se com os agravos hipertensivos representando 22 % das indicações, sendo (HAC,HG, pré eclâmpsia), 11% Malformações Fetais, 7% Diabetes, 6% Gemelaridade, 6% Miomatose, 6% Toxoplasmose, 5% Placenta Prévia, 4% Patologia em gestação anterior, 3% Lúpus eritematoso sistêmico, 3% Doenças hematológicas, 2% Nefropatias, 2% Abortamento recorrente. 2% Menor de idade, 5% outras patologias.

Tabela 02 – Principais patologias consideradas adequadas para a vinculação ao PNAR/FSCMP, Julho – Nov., 2018.

DIAGNÓSTICOn = 192100%
Doenças Hipertensivas6333%
Malformações Fetais2312%
Diabetes158%
Gemelaridade116%
Miomatose116%
Toxoplasmose116%
Placenta Prévia95%
Patologias em Gestação Anterior95%
Lúpus Eritematoso Sistêmico53%
Doenças Hematológicas53%
Nefropatias53%
Abortamento Recorrente53%
Menor de Idade42%
Outros95%

Castro, 2020.

DISCUSSÃO

A partir dos registros analisados em prontuários das pacientes que foram vinculadas ao PNAR, observa-se que a faixa etária predominante das mulheres incluídas no estudo variou de 16 a 34 anos, correspondendo a 78,0% .O fator de risco, idade, esteve presente em 22% (42/192) da amostra, com 3 (2%) pacientes com idades iguais ou inferiores a 15 anos e 39 (20%) pacientes com idade igual ou mais de 35. A faixa de idade predominante neste estudo, correspondente ao que se chama de menacme, ou seja, fase de maior atividade reprodutiva da mulher6, analisando estudos anteriores neste ambulatório,  pode-se notar que esses resultados mantiveram-se semelhantes, ao encontrados em nos anos de 2009, 2014 e 2016, por estudos realizados no mesmo ambulatório7,8,9 .

A mesma faixa de idade10,11,12,13,14 foi predominante no alto risco em outras pesquisas realizadas em outras localidades do Brasil, como no município de Santarém-Pará, estado do Acre, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. 

As adolescentes muito novas, recebem durante a gravidez sobrecarga metabólica, além de causar repercussões emocionais negativas, os determinantes do risco gestacional clínicos e socioeconômicos em adolescentes é reportado na literatura15 com frequência aumentada de resultados obstétricos negativos, tais como RN prematuros e de baixo peso, morte materna e perinatal. Já as grávidas com idade acima de 35 anos estão mais sujeitas à malformações fetais ou macrossomais16, a idade avançada associada à outras condições clínicas como hipertensão arterial, diabetes mellitus, cardiopatia e infecção urinária, ou obstétricas como a ruptura prematura de membranas e placenta prévia, são mais susceptíveis a partos prematuros17

Das gestantes vinculadas ao PNAR, 81% são pardas, sabe-se existem associações com a cor da pele/etnia quanto às intercorrências gestacionais juntamente com a mortalidade infantil, mulheres não brancas têm maior predisposição genética para hipertensão arterial em relação às mulheres brancas10,19,5 . As mulheres com baixa escolaridade, têm maior probabilidade de ter uma gravidez precoce e não planejada18. Nesta pesquisa, a soma das gestantes que têm o ensino fundamental e ensino médio concluídos, representam a maioria dos casos com 92%. Constituindo-se fator de risco, pois pode influenciar na compreensão das informações ministradas durante a consulta do pré-natal, tanto sobre hábitos de vida como cuidados em geral19,5, e tornando a saúde reprodutiva mais vulnerável20 .

Evidencia-se na literatura uma associação entre a escolaridade e a sexualidade/gravidez, seja ou não precoce5, exatamente porque a escola oportuniza muitas vezes o acesso à informações básicas sobre métodos contraceptivos, outra associação ao nível de escolaridade é a condição econômico da gestante, países em desenvolvimento apresentam notoriedade em números de gestações em mulheres de baixa escolaridade4,5. Neste estudo, as gestantes com estado civil solteiras representaram 56%, indicando desta forma outro fator de vulnerabilidade social, uma vez que, o fato da mãe ser solteira, pode comprometer psicologicamente a mulher, especialmente nesta condição, onde existe alteração hormonal própria do estado gravídico e posteriormente puerperal, além disso, a ausência do pai se associa com  a instabilidade econômica para a família, uma vez que resultados mostraram que a maioria destas mulheres não trabalham. 

A renda familiar por sua vez, está relacionada à condição nutricional da gestante e feto, repercutindo em partos prematuros, intercorrências com a  mulher e baixo peso do recém- nascido ao nascer.21

No que se refere à atividade remunerada, 88% são economicamente inativas, e apenas 12% dispunham de renda proveniente de alguma ocupação que não necessariamente constituía-se como vínculo empregatício. Essa condição é fator de risco, uma vez que infere-se baixa renda, o que sugere instabilidade social e programática, principalmente ao levar-se em consideração o contexto social do estado10

Das gestantes atendidas, 77% são residentes de municípios mais distantes do estado. As que moram em Belém-PA constituem apenas 23% da amostra. Essas informações, permite-nos inferir a escassez de alguns serviços de saúde em municípios do estado, comprometendo a ideia de regionalização preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Devido a carência do serviço, pacientes se deslocam, agravando sua condição clínica e muitas vezes não retornam às consultas.

O encaminhamento da gestante da Unidade Básica de Saúde/ou outro serviço de saúde para o pré -natal especializado em alto risco (PNAR) deve ser mediado através de referência na rede.  Considerando-se os determinantes sociais de saúde do estado do Pará e a grande demanda neste serviço, ressalta-se, a importância dos profissionais de saúde conhecerem a organização da rede de saúde assim como a clínica referente a uma gestação de alto risco, para que se possa direcionar adequadamente a mulher, evitando desta forma, o transtorno da gestante quanto ao deslocamento desnecessário, assim como a sobrecarga para o serviço de saúde, tanto em relação a demanda, quanto custo. 

Os agravos clínicos que motivaram o acompanhamento pelo pré-natal de alto risco,  foram semelhantes com os encontrados em anos anteriores neste ambulatório8,9, o distúrbio pressórico, é a principal causa de encaminhamento da gestante ao PNAR,  em relação a este agravo a Hipertensão arterial crônica está  presente em 60/192 gestantes, pré eclâmpsia em 48/192 e Hipertensão gestacional em 21/192. Observa-se que a prevalência das principais causas de morte materna não sofreu modificações nas últimas duas décadas, sendo que a principal causa as complicações decorrentes da hipertensão arterial. Assim, a prevalência de causas obstétricas diretas aponta para a baixa capacidade de prevenção de morte materna no nosso país22.

Pesquisa realizada em 2012, apontou que o perfil da mortalidade materna no Brasil, tinha maior frequência de óbitos na faixa etária dos 20 aos 29 anos, em mulheres solteiras, pardas e de baixa escolaridade, e ainda identificou diferenças regionais do coeficiente de mortalidade materna23.. Atualmente, a região Norte do país possui o maior coeficiente de mortalidade materna, e o Pará lidera com 107,4 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos22. Deste modo, entende-se que as gestantes contempladas neste estudo, refletem, além da condição clínica associada, a extrema vulnerabilidade social do estado, visto que a condição da saúde é reflexo dos determinantes e condicionantes sociais enfatizados na lei 8080/1990, acrescido do fato de se tratar de um ambulatório referência no estado. A literatura reforça ainda que a diferença regional na mortalidade materna é resultado das desigualdades de acesso aos serviços de saúde e da qualidade deles5,10,17.

CONCLUSÃO

As características sócio demográficas das gestantes atendidas pelo ambulatório de pré-natal de alto risco da FSCMP, foram majoritariamente de mulheres não moradoras de Belém, mas residentes, em sua maioria de municípios distantes da capital, com idade entre 16 a 34 anos, pardas, com ensino fundamental completo, solteiras e economicamente inativas. 

A maioria das gestantes eram nulíparas, adesão ao PNAR a partir de 28 semanas, possuíam na família portadores de hipertensão e diabetes. O abortamento recorrente, prematuridade e cesarianas, foram os principais antecedentes reprodutivos. Destaca-se a infecção do trato urinário como principal intercorrência entre as gestantes, quanto antecedente mórbido destaca-se a Hipertensão Crônica. 

Os agravos clínicos/obstétricos mais presentes foram Doenças hipertensivas, com destaque para Pré eclâmpsia, Distúrbios glicêmicos, Toxoplasmose, Miomatose, ameaça de abortamento, Polidrâmnio, Malformação fetal, Gemelaridade. Outros fatores de risco relevantes e identificáveis foram obesidade, idade materna avançada, interatividade e etilismo.

Contudo, os resultados deste estudo, mostra-se compatível com o contexto atual do Pará, o qual lidera a ocorrência de óbitos maternos, e, por causas evitáveis. Reforçando a necessidade das  ações de enfrentamento da mortalidade materna e fortalecimento da atenção à saúde materno-infantil.

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1Especialista em Enfermagem Obstétrica – Universidade Federal do Pará / UFPA
2Mestre em Epidemiologia e Vigilância Sanitária– Instituto Evandro Chagas / IEC
3Especialista em Enfermagem Obstétrica – Universidade Federal do Pará / UFPA
4Especialista em Enfermagem Obstétrica – Universidade Federal do Pará / UFPA
5Especialista em Enfermagem Obstétrica – Universidade Federal do Pará / UFPA
6Especialista em Enfermagem Obstétrica – Universidade Federal do Pará / UFPA