REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7544382
Micael Luz de Oliveira1
Maria das Dores Brandão de Oliveira2
Igor Sampaio Pinho dos Santos3
RESUMO
O presente trabalho traz reflexões sobre o desenvolvimento integral dos alunos, o estímulo do professor de Educação Física e sua condição de poder melhorar a qualidade da educação básica oportunizando aulas com atividades lúdicas, brincadeiras, jogos e desportivos. É de grande Importância o uso da ludicidade nas aulas dessa disciplina, mas, o fato de ainda ocorrer discrepâncias entre a ludicidade e muitas aulas de educação Física, permite a seguinte indagação: Qual a importância do lúdico na aprendizagem das crianças e adolescentes nas aulas de Educação Física?
Assim, para responder tal questão, o referido trabalho traz uma abordagem qualitativa numa metodologia de pesquisa bibliográfica e exploratória para apresentar o lugar do lúdico na Educação Física escolar no processo de ensino-aprendizagem; apontar os jogos e brincadeiras como ferramentas de aprendizagem para o desenvolvimento da criança e adolescente nas aulas de Educação Física; destacar as contribuições do lúdico no processo de ensino-aprendizagem e descrever a Educação Física através do lúdico para aprendizagem. O texto traz uma tessitura desse contexto e as bases legais da educação, BNCC, LDB e Diretrizes. Os principais autores que dialogam nessa temática são: WALLON, VYGOTSKY, PIAGET, KISHIMOTO e FREIRE.
Palavras-chave: Ludicidade; Aprendizagem Escolar; Educação Física; Crianças; adolescentes
ABSTRACT
The present work brings reflections on the integral development of the students, the stimulation of the Physical Education teacher and his condition of being able to improve the quality of the basic education offering classes with ludic activities, games, games
Keywords: Ludicity; School Learning; Physical Education; Children; Adolescents.
1. INTRODUÇÃO
A intenção de realizar esse estudo “sobre o lugar do lúdico na aprendizagem das crianças e adolescentes nas aulas de Educação Física, se deu na experiência de aula na graduação. Observando o cenário no estágio supervisionado foi possível estabelecer uma relação com as reflexões realizadas em torno de livros e artigos científicos estudados ao longo do processo de graduação. Deste modo, ao observar a prática docente e atentar nas abordagens metodológicas utilizadas em suas aulas, foi possível verificar a postura do professor e dos estudantes frente ao trabalho do professor e até que ponto as aulas de Educação Física têm contribuído significativamente para o processo de formação de crianças e adolescentes.
Assim, foi possível observar que alguns profissionais de Educação Física muitas das vezes não possuem uma visão clara sobre os aspectos a serem desenvolvidos com esses alunos, e até desconhecem as fases do desenvolvimento desses alunos nos diferentes níveis de escolaridade. Alguns professores organizam as suas aulas sem considerar tais fatores importantes. O professor de Educação Física tem participação ativa no processo de crescimento e desenvolvimento pessoal, psicológico e social dos alunos. Segundo Piaget (1972) “o desenvolvimento do educando acontece através do lúdico, de forma geral, por meio dos jogos, danças, brincadeiras, ações gerais que fazem parte do cotidiano do educando. Assim o professor pode fazer com que os educandos tenham um repertório da cultura corporal. Em vista disso, o presente estudo vem mostrar como o lúdico está presente nas aulas de Educação Física ministrada pelos professores e o uso desses jogos e brincadeiras como instrumento na Educação Física auxiliando no desenvolvimento motor desses estudantes, pois, é brincando que acontece um convívio social, além disso, desenvolve a afetividade e a saúde mental. Como enfatiza Negrine (1994) “O lúdico vai contribuir para o desenvolvimento global da criança e do adolescente”.
Este trabalho tem como objetivo geral discutir sobre a importância do “lugar do lúdico na aprendizagem das crianças e adolescentes nas aulas de Educação Física”. Os objetivos Específicos, apontar a importância do lugar do lúdico na Educação Física escolar no processo de Ensino-aprendizagem; discutir os jogos e brincadeiras como ferramenta de aprendizagem para o desenvolvimento da criança e adolescente nas aulas de Educação Física; destacar as contribuições do lúdico no processo de ensino-aprendizagem; descrever a Educação Física através do lúdico para aprendizagem. A metodologia desta pesquisa se deu por meio de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, através de leituras de livros, artigos científicos e monografias, com assuntos relacionados sobre o lugar do lúdico na aprendizagem de crianças e adolescentes nas aulas de Educação Física. Logo após a leitura exploratória foi realizada a leitura seletiva do material, verificando assim as relevâncias dos achados.
Na ludicidade, a criança e ao adolescente têm uma grande oportunidade de adquirir conhecimentos, expressando suas atitudes e habilidades. Com o lúdico em suas aulas, esses alunos vão compartilhar suas criatividades e conhecer com o próximo, pois o brincar coletivo é o sinônimo de aprender. Para Vygotsky (1998) o lúdico como prática de brincar vai ressaltar no desenvolvimento da criança e do adolescente e enfatizar a importância dessa prática nas aulas de Educação Física, do brincar na sua formação, ocorrerão elementos indispensáveis na construção das personalidades dos alunos, pois acredita que a brincadeira é a porta do mundo adulto. Segundo Kishimoto (2007) por meio da aula elaborada pelo professor a criança e ao adolescente vão ser incentivados a despertar suas criatividades para que venham desenvolver as atividades proposta pelo professor com maior interesse. A prática da ludicidade permite ao indivíduo, aprender a metodologia de forma simples e desenvolver na prática, seja ela com aspecto físico, afetivos, intelectuais e motores pressupondo o desenvolvimento do indivíduo totalmente integral Gonçalves Ribeiro (2014). A relevância das práticas lúdicas para crianças e adolescentes traz oportunidade para que as mesmas vivam várias situações de aprendizagem, para o docente, o lúdico será uma estratégia para trabalhar integrado com os vários componentes curriculares ou ainda os valores éticos e morais.
Esta discussão traz reflexões sobre o quanto é indispensável que a ludicidade se faça presente de uma forma contextualizada, no ambiente da escola, pois o brincar se tornará uma estratégia de ensino e aprendizagem, proporcionando a interdisciplinaridade no processo de desenvolvimento da educação e da socialização desses discentes no âmbito escolar. Além da vivência lúdica diária, é relevante que a cultura seja mais valorizada pelos pais e docentes respeitando o processo natural de desenvolvimento da criança e adolescente, buscando, todavia, melhorar a sua aprendizagem no contexto escolar. Os capítulos seguem dialogando com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e os demais documentos legais que regem a educação no Brasil, fundamentando a ludicidade como caminho de aprendizagem desde a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Dessa maneira, as práticas lúdicas servirão como a forma de divertimento entretenimento e lazer para esses alunos. Oportunizar as práticas das atividades físicas, fazendo com que esses alunos que estarão praticando essas atividades físicas nas aulas de Educação Física que não só se limita a modalidades esportivas e suas regras, que esses alunos são capazes de aprender e desenvolver capacidades físicas e bem como dar socialização com grupos, através de aulas dinâmicas, afastando as regras definidas que o esporte exige Hirt Júnior (2013). As Diretrizes Curriculares Nacionais (2013) anunciam a interdisciplinaridade como facilitadora de metodologia entre as disciplinas Brasil (2013).
Essa interdisciplinaridade aqui pontuada encaminha-se à importância de todas as disciplinas que vão contribuir para o desenvolvimento harmonioso da criança e adolescente e nessa compreensão, o professor de Educação Física vai assumir um papel fundamental no desenvolvimento integral dos discentes com práticas educativas, prazerosas e motivadoras. O ambiente escolar, conforme Polletto (2005) vai servir como facilitador para que aconteçam as atividades lúdicas, desse jeito fazendo com que esses alunos tenham interações e uma maior proximidade entre familiais e professores. A afetividade construída da interação proclama a efetividade. Dessa maneira o professor vai elaborar sua proposta pedagógica conforme os PCN’s, BNCC e Diretrizes, relacionando o lúdico com a prática. Como ressalva Tavares (1995).
Ao contemplar as aulas dos professores de Educação Física através das experiências no estágio supervisionado, foi possível observar que muitas das vezes o profissional formado não leva em conta aquilo que se mostra nos documentos que vai nortear as aulas de Educação Física, dessa maneira foi observado uma lacuna aonde não existia a relação do ‘’lúdico na aprendizagem dos estudantes’’, só existia o fazer de conta. Foi possível verificar a postura dos estudantes frente ao trabalho do professor e até que ponto as aulas de Educação Física têm contribuído significativamente para o processo de formação dos indivíduos.
2. ABORDAGENS TEÓRICAS ACERCA DO CONCEITO DE LUDICIDADE
A palavra ludicidade, para tem a sua origem na palavra Latina ‘’ludus’’ e essa expressão significa “jogo”, o lúdico faz parte das atividades de educação física e essa prática é essencial na dinâmica humana, como afirma Almeida (2006). É através dela que se trabalha a cultura corporal das crianças e adolescentes, o movimento e a expressão. Por outro lado, a prática pela atividade lúdica no ambiente escolar deve ser intencional e própria, permitindo ao discente o maior envolvimento nas aulas de Educação Física. Isso porque cada turma é única e existirá objetivos diferentes para classes e alunos diferentes. Dallaboona (2004) traz o conceito de ludicidade envolvendo educação física e diz que é de primordial importância para o desenvolvimento motor desses alunos, a utilização das brincadeiras que o professor de Educação Física vai trazer como conteúdo, dando oportunidade para estimular esses alunos na vida social e no desenvolvimento construtivo sendo elas crianças, adultos jovens ou adolescentes. Dessa forma pode-se tornar importante recuperar a força da ludicidade no ambiente escolar, nas aulas de Educação Física pois, muita das vezes é deixada de lado. Os estudantes acabam praticado atividade por fazer, e não levando em conta a importância de cada atividade realizada ou construída. Considerando os conceitos científicos, pode-se dizer que a prática da atividade lúdica no ambiente escolar deve ser intencional e própria, permitindo ao discente o maior envolvimento nas aulas de Educação Física.
É importante recuperar a força da ludicidade no ambiente escolar nas aulas de Educação Física para garantir as construções de conhecimento, lazer, interações e relações afetivas. Na negação da ludicidade no ambiente escolar e principalmente nas aulas de Educação Física, o professor sabota as estratégias nas quais esses alunos venham vivenciar as atividades lúdicas, para formação social, cognitiva e pessoal. Por meio do ato de brincar é que as crianças e adolescentes conseguem reproduzir muitas situações do seu próprio cotidiano nas quais são pela imaginação e pelo faz-de-conta, de tanta relevância no processo de conhecimento.
É no ato de brincar na expressão corporal que acontece a formações de conceitos. Através da prática do lúdico esses estudantes terão liberdade e consequentemente o prazer para as práticas das atividades físicas. […] o que a ludicidade traz de novo é o fato de que o ser humano, quando age ludicamente, vivencia uma experiência plena. […] Enquanto estamos participando verdadeiramente de uma atividade lúdica, não há lugar, na nossa experiência, para qualquer outra coisa além desta atividade. Não há divisão. Estamos inteiros, plenos, flexíveis, alegres, saudáveis. […] Brincar, jogar, agir ludicamente exige uma entrega total do ser humano, corpo e mente ao mesmo tempo. (LUCKESI, 2000, p. 21).
O autor certifica que a prática da ludicidade é aquela que vai proporcionar a pessoa a viver uma sensação de liberdade. A ludicidade tem a ver com o jeito de ser de cada um, de plenitude, de prazer com os quais o indivíduo faz contato enquanto brinca de bola. Várias crianças estão no campo, mas, a maneira como cada criança experimenta, sente e vivencia internamente esta experiência é individual e se diferencia de uma para outra. Ou seja, o processo é do indivíduo que vive a experiência e está relacionado com sua história de vida, é uma vivência interior.
Como podemos saber o que se passa na hora em que está praticando uma atividade lúdica interiormente nessas pessoas? Pois, o adulto compartilha, comunica, dialoga; e a criança que ainda não fala como a mesma pode expressar o seu estado interno? A interseção entre ação e o estado interno vai possibilitar ao mesmo “infantil, adolescente ou adulto”, tomar posse de si mesmo, na dimensão em que, vivenciando a experiência, tomar compreensão do que acontece consigo mesmo. O processo de evolução é o processo de tomar posse de si mesmo.
Se a acomodação extravasa incessantemente os limites da adaptação propriamente dita (ou equilíbrio entre a acomodação e a assimilação), o mesmo se pode dizer da assimilação. O motivo é simples: os esquemas momentaneamente inutilizados não poderiam desaparecer sem mais nem menos, ameaçados de atrofia por falta de uso, mas vão, outrossim, exercitar-se por si mesmos, sem outra finalidade que o prazer funcional ligado a esse exercício. Tal é o jogo nos seus primórdios, recíproca e complemento da imitação. (PIAGET, 1964, p. 117)
Neste aspecto, o professor pode contar com a ludicidade fazendo com que esses estudantes tenham criatividade e capacidade de tomada de decisão. Ressignificando a ludicidade, o professor pode planejar suas aulas com propostas de atividades lúdicas, instrumentos de melhoria do ensino-aprendizagem.
2.1 Considerações sobre os conceitos de ludicidade na Educação Física
Educação física é vista como muito importante para o desenvolvimento dos indivíduos de forma integral, conforme o Artigo 26, parágrafo 3° da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional – LDB 9394/96, sendo obrigatória em todo o período escolar. Já a sua prática muitas das vezes não é valorizada em algumas escolas, sendo apenas vista como uma disciplina que os alunos jogam bola sem nenhum objetivo. Na visão de Darido (2007) é fundamental a importância dos assuntos que vão favorecer o reconhecimento de conceitos valores e atitudes, e dessa forma trabalhados. Dessa maneira podemos refletir as práticas de Educação Física no ambiente escolar tendo mais do que uma mistura de prática pedagógica de modalidade de esporte. Como qualquer atividade que o profissional de educação física trouxer, os alunos precisarão identificar o objetivo e o sentido do que está sendo praticado.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, Brasil (2021) dizem que a Educação Física é essencial, pois ela vai permitir aos alunos com antecedência a chance de aplicar suas habilidades físicas e dessa maneira compartilhar atividades culturais expondo suas emoções sentimentos e sua afetividade. Sendo como finalidade geral da Educação Física, no decorrer das aulas práticas esportivas ou lúdicas que as crianças e adolescentes serão capazes de abraçar comportamentos de respeito e dignidade, sendo solidários, e harmoniosos. De acordo com a BNCC:
Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história, ou seja, o movimento estará sempre inserido no campo cultural e não deverá ser limitado em suas práticas (BRASIL, 2017, p. 213).
No ambiente institucional, as práticas corporais devem ser trazidas pelo professor como um acontecimento cultural, dinâmico e diversificado. Dessa maneira, é possível assegurar aos discentes a reconstrução de um conjunto de conhecimentos que vão permitir ampliar suas consciências a respeito dos seus movimentos e dos recursos para o cuidado de si e dos outros.
Nesta vertente as práticas de educação física devem ser elaboradas pelo profissional de educação física como fato educativo, dinâmico, diferenciando, abranger várias dimensões, individual e coletivo. Brasil (2001). Avançando e reconhecendo que a Educação Física é uma disciplina que vai atribuir papel de resgatar importantes valores. O desenvolvimento motor está ligado ao desenvolvimento cognitivo. As crianças e adolescentes devem aprender os conteúdos que os profissionais de Educação Física trazem e colocar em prática tudo aquilo que foi de antemão trazido em aula. Então, esses alunos poderão desenvolver a lógica e a autonomia, aprendendo a resolver desafios diante dos obstáculos encontrados, tornando-se indivíduos mais ativos e proativos. A prática do lúdico vai ser indispensável para qualquer faixa etária, e não pode ser vista somente como divertimento.
A Educação Física voltada para a prática do lúdico seja ela em grupo ou individual, vai favorecer movimentos incomuns e criativos e os seus benefícios do ensino e bem como do desenvolvimento próprio, coletivo e educacional mais enriquecedores. Trazendo para esses alunos probabilidade de ser livre e dessa maneira tomar atitudes de acordo com seu próprio pensamento. Como afirma Friedmann (2003).
3. A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O vínculo entre professor e aluno é de extrema relevância no processo de conhecimento e aprendizagem lúdica, na escola, pois esse convívio vai envolver sentimentos e deixar marcas na vida dos estudantes para sempre. Sendo assim, o professor de Educação Física deve agir com ética e competência para que aconteça o conhecimento e um bom desenvolvimento emocional.
O eu e o outro constituem-se, então, simultaneamente, a partir, de um processo gradual de diferenciação, oposição e complementaridade recíproca. Compreendidos como um par antagônico complementa-se pela a própria oposição. De fato, o Outro faz-se atribuir tanta realidade íntima pela consciência como o Eu, e o Eu não parece comportar menos aparências externas que o outro. (WALLON, 1975, p.159)
O autor evidencia a necessidade das interações no processo de aprendizagem e assim pode-se dizer que a construção do bom relacionamento entre professor e aluno, vai favorecer à construção de conhecimento. Ao entrarem em comunicação afetiva, ocorrerá o efetivo desenvolvimento cognitivo. Dessa maneira, podemos ver a importância do relacionamento do professor na vida do aluno, não só no processo de construção do conhecimento, mas no auto formação do sujeito e de suas formas de agir.
Para Miranda (2008, p.61) A forma de aprender vai se tornar mais atraente para os alunos quando eles mesmos se tornam capazes pelo procedimento e pelos métodos utilizados em sala de aula pelo professor e a maneira com este se relaciona com os seus estudantes. Cada vez que esse aluno é motivado, a vontade de aprender vai se tornar maior, pois a vontade de estudar não surge de uma hora para outra. O professor deve provocar nos seus alunos a curiosidade, realizando tudo aquilo que ele colocou no seu planejamento ou sequência didática, explicando o sentido de cada atividade. Assim, essa relação poderá acontecer decorrente de afeto que vai potencializar a aprendizagem das competências necessárias da Educação Física, fazendo as aulas mais seguras e promissoras. A função da afetividade, pode ser caracterizada como motivação essencial para o desempenho da cognição, na interação com os seus colegas no âmbito das aulas.
É possível identificar diferentes perfis de alunos, nas aulas, nem todos os alunos participam, ou por falta de motivação ou por algumas aulas não chamam a atenção. Alguns optam em ficar fora das aulas, pois muitas das vezes essas aulas não trazem satisfação e nem oferecem prazer nas práticas de atividades físicas.
Balbé (2008) ressalta que hoje em dia, as aulas de Educação Física estão fazendo com que os alunos se tornem máquina de ganho para conseguir o maior resultado em jogos dentro da escola e com outras escolas e ainda destaca que em muitas vezes o espaço da escola acaba se tornando treino apenas com esses objetivos. O autor ainda enfatiza que os alunos muitas vezes começam a se distanciar das aulas de educação física, pelo fato de o professor trabalhar o esporte, trazendo somente os alunos que tem mais habilidade e deixando os outros alunos inventarem outras coisas ou até mesmo estudar outras matérias. Daí o importante papel do professor de educação física para o crescimento desses alunos nas práticas para potencializar esse importante disciplina usufruindo das atividades lúdicas. E desse modo deve ocorrer uma variação de movimentos durante as atividades incluindo todos os alunos, sem exclusão, trazendo formas tranquilas de estimulá-los.
O professor é responsável por motivar o aluno a estar sempre praticando atividade lúdicas, desafiadoras, motivadoras e bem planejadas em suas aulas. Sempre respeitando a faixa etária das crianças e adolescentes.
3.1 O lúdico e a Educação Física no processo ensino-aprendizagem dos alunos
A ludicidade através das práticas de Educação Física, deve estar sempre presente do convívio dos alunos nos Anos iniciais, Segundo Marcelino (1991), a vivência do lúdico é fundamental em termos de participação cultural crítica e em especial criativo. Ele afirma que é primordial que as atividades elaboradas pelo professor sejam vivenciadas pelos alunos com intensidade capaz de formar neles base sólida da criatividade e da participação cultural, para o exercício do prazer de viver.
Essa valorização do brincar no processo de ensino-aprendizagem pode contribuir de forma expressiva na construção da aprendizagem das crianças e adolescentes, ressaltando suas capacidades tal como autonomia dentro do ambiente escolar e social. E de maneira interdisciplinar enriquecer o processo de construção do conhecimento desse público.
As contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento global da criança é que todas as dimensões do jogo estão intrinsecamente vinculadas à inteligência, a afetividade, a motricidade e sociabilidade são inseparáveis, sendo que a afetividade constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança. (NEGRINI. 1994,p.19)
Dessa forma, deve ser uma preocupação muito importante, pois não visa somente o contexto emocional e a interação social, dos discentes, mas a compreensão por parte dos docentes sobre os limites e possibilidades de os alunos desenvolverem atividades sobre afetividade e a aproximação dentro do ambiente educacional.
Para Vygotsky (1991) a criança é um ser ativo sendo assim, ela inventa, destrói e evolui o seu entendimento através de interações sociais.
É no mundo imaginário e ilusório, presente na criança que o jogo acontece, sendo este baseado na imaginação que consequentemente surge da ação, assim a criança imagina, e quando imagina, joga, pois neste imaginar ela cria um mundo de atividades lúdicas que possibilitam a ação do jogo. (VYGOTSKY,1991. p. 18)
Dentro dessa reflexão é possível afirmar que o desenvolvimento e a inteligência do ser humano movem-se em inúmeros processos de assimilação e modificação. Dessa maneira a relação com o outro possibilita o desenvolvimento. A formação do ser humano se dá em uma relação lógica entre o sujeito e o outro, entre o sujeito e a sociedade, entre o sujeito e sua cultura, entre o sujeito e o seu ambiente. Através das atividades físicas lúdicas o professor pode realizar em suas aulas e garantir a oportunidade de aprendizagem criativa, proporcionando aos seus alunos a oportunidade de desenvolver habilidades, entender as suas atitudes de cooperação, adquirir oportunidades e descobrir os seus próprios recursos tais como as suas próprias capacidades. Por essa razão. Teixeira (1995) enfatiza que o uso da atividade lúdica trabalhada pelo professor de Educação Física é um instrumento pedagógico fundamental na educação.
O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de umes forço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário. (…). As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento. (…). As atividades lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. (TEIXEIRA, 1995, p.23).
E fomentando essa fala, pode-se acrescentar:
Se prestarmos atenção a qualidade de vida na infância procede fundamentalmente através do brincar. Por essa razão, necessita de ser planejada e desenvolvida nas aulas de Educação Física no ambiente escolar onde os alunos poderão desenvolver comportamentos coletivos e individuais, e ocorrerá à melhoria no ensino e aprendizagem dos mesmos de forma prazerosa. Conforme afirma Lopes (2006, p.110).
Estes dois autores querem dispor do Brincar como uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia dos estudantes. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. A educação física tem nessa realidade a grande oportunidade de permitir que nas brincadeiras, as crianças possam desenvolver capacidades importantes: atenção, a interação, a memória, a imaginação… assim elas podem amadurecer e adquirir algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais.
Portanto a utilização da ludicidade na Educação Física se apresenta como de fundamental importância para o desenvolvimento físico, mental e intelectual dos estudantes através de sua prática.
4. AS DIRETRIZES EDUCACIONAIS, PCN’S, BNCC E A PRÁTICA LÚDICA NA ESCOLA
Ao levantar uma reflexão sobre Educação Física e a ludicidade torna-se importante elencar alguns documentos legais que podem fortalecer estas discussões e torna-las expressivas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997 (PCN’s) trouxeram uma nova visão para a Educação Física e um novo olhar da sociedade. Oportunizou grandes reflexões para os educadores acerca da importância dessa disciplina na formação dos educandos e a estes a oportunidade de terem desde pequenos, a chance de desenvolver habilidades corporais necessárias à sua formação: atividades culturais, experiências de vida, saúde do corpo e da mente, construção de identidade numa ação político-pedagógico na escola.
A escola não muda a sociedade, mas pode, partilhando esse projeto com segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução, mas também como espaço de transformação. Essa possibilidade não é dada, nem automaticamente decorrente da vontade. É antes um projeto de atuação político-pedagógico que implica avaliar práticas e buscar, explicita e sistematicamente, caminhar nessa direção. (PCNs/ MEC, BRASIL 1997, p. 25-26).
Assim, os documentos retificam-se importância de olhar com atenção o contexto cultural em que os educandos estão introduzidos, para de forma contextualizada trabalhar as possíveis atividades lúdicas. Estas situações, competitivas ou não, são contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma ampla gama de movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de forma satisfatória e adequada.
É necessário que o indivíduo conheça a natureza e as características de cada situação de ação corporal, como são socialmente construídas e valorizadas, para que possa organizar e utilizar sua motricidade na expressão de sentimentos e emoções de forma adequada e significativa. (PCNs/MEC,BRASIL,1997,p 28, vol. 7)
Assim, o documento apresentou uma forma de garantir aprendizagem dos educandos de diversas formas e para os mais variados conteúdos, simples ou complexos, sempre proporcionando melhoria em seus conhecimentos e habilidades motoras.
4.1 Ludicidade e a Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Em se tratando da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que foi aprovada em 2017 e dessa maneira virou um documento, através da resolução CNE/PC n. 2, de 22 de dezembro de 2017, esse documento define as aprendizagens efetivas que todos os estudantes devem desenvolver em todas as modalidades e também na Educação Básica para balizar a categorias da Educação no país.
Foi um grande caminho percorrido até à sua aprovação em 2017. Houveram outras versões, mas as modificações ocorridas serviram para o bom desenvolvimento dos alunos da Educação Básica pois, o seu maior objetivo era garantir o direito à educação ao longo da vida escolar dos educandos.
Nesta última versão o documento ocupou-se em sua forma mais eficaz, estabelecer formas totalmente diferentes e equivalentes para que de fato possa acontecer um aprender para todos com igualdade de direitos. Brasil (2017).
Para Kishimoto (2010) a BNCC é um aparelho básico para que venha ocorrer a transparência e clareza nas organizações da Educação. Quer dizer, direcionar a criança o que deve ou não estudar de forma igualitária na educação infantil e isso diz respeito as práticas necessárias de ludicidade já que esta faz parte da vida infantil.
Conforme a BNCC, a educação infantil necessita estabelecer “estratégias e ações para que as crianças possam observar investigar e explorar o ambiente, manejar objetos e brinquedos, criar suposições e verificar as informações para confirmar as perguntas e curiosidades”. Assim, a instituição está dando oportunidade para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano (BRASIL, 2017, p.47).
Assim, é possível afirmar que a brincadeira é um processo natural do ser humano, e essa forma lúdica vai enriquecer ou contribuir na formação humana integral da criança, pois através do lúdico, as crianças se socializam, e interagem com outras crianças e com outras pessoas. A Educação Física encontra neste espaço criativo, condição favorável para que esses estudantes venham experimentar novas sensações, e assim eles venham ter novas descobertas sobre si e o outro para amadurecer e aprender a lidar com frustrações, como: perder e ganhar, medos e ansiedade. A utilização do lúdico para aprendizagem vem conquistando um espaço no cenário educacional, o lúdico é algo natural da própria infância das crianças, pois esse ato de brincar já nasce dentro dos mesmos, brincar é uma forma da criança expressar sua linguagem, seu comportamento, sua representação no mundo e muitas escolas e educadores já começaram a ter esse olhar sensível. Mas, ainda há um grande caminho a percorrer, uma vez que, muitas escolas ainda estão a construir seus PPPs e lançar olhares mais significativos para a Educação Física.
Ler e refletir sobre os documentos legais, torna possível destacar o modo como as crianças são concebidas: No DCNEI (2010, p.14), a criança é concebida como: Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. Já na BNCC (2017) a criança é concebida como:
Ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola (BRASIL, 2017, p.36).
Ambos os documentos trazem a criança como construtora de conhecimentos, mas, a BNCC destaca sua melhor performance e enfatiza o respeito à natureza infantil e valoriza a criança na diversidade e na abundância dos diversos perfis que essas crianças trazem ao ingressarem na escola.
É na BNCC (2017) que este ser se mostra numa perspectiva padronizada, trazendo uma forma linear de brincar e aprender por conta do papel do docente em atender e cumprir a necessidade de firmar intencionalidades educativas as práticas pedagógicas na educação infantil, como na creche quanto na pré-escola e Ensino Fundamental I. Dessa forma, a brincadeira deve ser dirigida, intencional e organizada sistematicamente.
Brincar cotidianamente de diversas formas” em diferentes espaços e tempos com diferentes parceiros, crianças e adultos, ampliam do e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, suas criatividades, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sócias e relacionais. (BRASIL, 2017, p.36)
Assim, caracteriza-se a relevância da ludicidade na formação dos educandos desde as séries iniciais até o ensino fundamental, para estimular à criatividade, a linguagem corporal, a música, o teatro, os jogos e as brincadeiras dentro do contexto do dia a dia é experimentar mundo de cada uma dessas crianças. A educação física não pode e não deve ficar de fora desse novo contexto
O professor de Educação Física deve agir de forma que os direitos de aprendizagem e desenvolvimentos estabelecidos pela BNCC sejam assegurados para que as crianças venham ter condições de aprender e se desenvolver de acordo com os eixos estruturantes na educação infantil: viver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se.
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que vão orientar o planejamento curricular das instituições escolares e dos sistemas de ensino são discutidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para que todos possam perceber que a Base Nacional Comum Curricular a (BNCC), vem completar e se fortalecer com os demais documentos oficiais já elaborados. As Diretrizes Curriculares Nacionais continuaram tendo sua credibilidade, pois os documentos são complementares, as Diretrizes vão dar a estrutura e a Base, o detalhamento de conteúdos e competências.
As diretrizes Curriculares Nacionais buscam promover a equidade para aprendizagem dos alunos, garantindo vários conteúdos básicos que venham ser ensinados pelos professores para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais os alunos estão inseridos. As DCNs são um conjunto de compreensões doutrinárias sobre princípios, elementos e procedimentos na Educação Básica que vão orientar as instituições
educacionais em suas organizações, articulação, avaliação e prosseguimento em suas propostas pedagógicas. As DCNs têm seu princípio na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que determina ser incumbência da União estabelecer, em contribuição com os estados, Distrito Federal e os municípios, qualificações e diretrizes para educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, dessa maneira vai nortear os currículos e os seus conteúdos mínimos, que vão assegurar a formação básica comum. O mais importante é que todas elas fortalecem a garantia dos direitos de aprender da criança, do adolescente.
Como parâmetros e orientações pedagógicas das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), esses alunos serão incentivados através da prática da ludicidade, através da prática das brincadeiras e jogos, para que esses alunos venham ter a prática e estimular suas capacidades motoras, iniciar o procedimento de letramento e começar a fazer descobertas. Brasil (1998). A
integração da ludicidade nas aulas de Educação Física para as crianças e adolescentes dentro do ambiente educacional tem o potencial de estimular e pluralizar significados a esses estudantes, através do lúdico fazendo favorecer o processo de ensino-aprendizagem dos alunos gerando benefício e produtividade.
Segundo Trigo e Oricio (2012) educação física através de suas práticas lúdicas têm um papel de extrema importância para a formação das crianças e adolescentes no ambiente educacional, pois esses alunos passam muito tempo dentro da instituição educacional, e o lúdico vai passar a ter um papel fundamental no desenvolvimento dos mesmos, pois visa o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e motor.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No sentido em que o ensino possa de fato produzir resultado, é necessário que os profissionais de Educação Física venham ter o devido conhecimento em relação à avaliação motora dos alunos. Desse modo, é bom ter um acompanhamento continuo para que venha ocorrer à melhoria do seu desempenho. Além de permitir descobrir alguns problemas de ordem motora,
por essa razão é bom fazer o acompanhamento dos alunos na prática das atividades coadunando com o lúdico. Fazendo-se essencial que os professores de Educação Física possam fazer uma adaptação em suas metodologias para que as mesmas satisfaçam as perspectivas e expectativas dos educados, permitindo-os sempre participar efetivamente das aulas. Promovendo de tal forma uma aprendizagem mais significativa, onde os conteúdos que serão trabalhados pelo professor serão bem compreendidos, absorvidos e assimilados. E assim sendo, a Educação Física conseguirá alcançar um patamar mais eficiente no chão de todas as escolas.
Em virtude dos fatos mencionados sobre o lugar do lúdico na aprendizagem das crianças e adolescentes nas aulas de Educação Física, esse trabalho vem mostrar a importância da ludicidade e a sua essencialidade no processo de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento físico, psíquico e emocional do ser humano, em especial das crianças e adolescentes no ambiente escolar. Esse trabalho trouxe um grande conhecimento sobre a importância da ludicidade no ambiente escolar, e como a mesma tem sido utilizada no ambiente institucional com os professores de Educação Física, Dessa maneira, foi uma grande oportunidade de fazer essa pesquisa científica a respeito do ‘’lugar do lúdico na aprendizagem de crianças e adolescentes, nas aulas de educação física.’ Muitas das vezes não é trabalhado nas aulas do professor de Educação Física, mas através dessa reflexão com vários teóricos, foi possível trazer essa relação da ludicidade e a Educação Física no ambiente escolar, o que é muito importante e como as duas estão interligadas.
Dessa forma o profissional da educação física não pode deixar de lado a ludicidade em suas aulas, em seu planejamento, mas sim, fazer com que essa prática venha ajudar os seus alunos nos aspectos físicos, afetivos, intelectuais, sociais e motores.
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1Graduando em Educação Física Pela Faculdade AGES de Jacobina – BA- Brasil
2Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia, especialista em
Psicopedagogia pela Universidade Castelo Branco, Mestra em Educação e Diversidade Pela
Universidade do Estado da Bahia- UNEB pesquisadora do grupo DIFEBA,- UNEB. Professora
do Curso de Pedagogia AGES Jacobina, Escritora, palestrante e orientadora Pedagógica com
experiência em Educação básica e Superior.
3Graduado em Educação Física pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB com
Especialização em Metodologia em Educação Física e Esporte escolar. Experiência na educação
básica, no ensino superior, Ensino EAD e atividades psicomotoras na educação especial.
Pesquisador dos seguintes grupos de pesquisa: Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em
Educação, Educação Física, Esporte e Sociedade – GEPEFES/UNEB e do Grupo de Estudos
Marxistas em Educação – CEPEHU/UESC.