Sarah Souza Pontes1; Nadja Queiroz Maciel2; Cláudia Maria Bahia3
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Fisioterapeuta Pós-graduanda em Reabilitação Neurofuncional pela Faculdade Social da Bahia (FSBA)1; Fisioterapeuta Mestranda em Modelagem Computacion pela Faculdade Visconde de Cairú2; Fisioterapeuta Doutora em Cinesiologia pela Universidad San Martin3.
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a postura e locomoção em crianças deficientes visuais congênitas no período escolar e a partir daí analisar a importância de uma abordagem fisioterapêutica nesta população. A metodologia desta pesquisa consistiu em uma coleta de dados através de um questionário aplicado aos cuidadores das crianças, plantigrafia e avaliação postural computadorizada. A amostra foi selecionada de forma aleatória com critérios de inclusão crianças que tivessem a faixa etária entre seis a doze anos, tivesse diagnóstico de deficiência visual congênita, freqüentassem o Instituto de Cegos da Bahia e uma escola regular concomitantemente. Os resultados demonstraram que todas as crianças têm diminuição do passo e da passada bilateralmente e alterações posturais, desta forma é necessário direcionar a abordagem da equipe de saúde para a postura e locomoção das crianças deficientes visuais, desta forma prevê previnir ou minimizar compensações realizadas devido a ausência do captor visual.
Palavras-chaves: deficiência visual, postura e locomoção
INTRODUÇÃO
A deficiência visual refere-se a uma circunstância na qual o indivíduo se encontra em uma situação irreversível, derivado de fatores de caráter congênitos ou adquiridos, que pode ser subdividida em dois tipos, a ausência ou redução da resposta visual, que por sua vez é denominada de cegueira, baixa visão e/ou visão subnormal respectivamente. (NABAIS et al., 2000).
No censo demográfico dados publicados referentes ao ano de 2000 foram cerca de 16.644.842 pessoas com deficiência visual. (IBGE, 2000). O indivíduo com cegueira adquirida nasce com a visão e posteriormente perde o sentido visual e permanece um registro de memória. Desta forma, informações são armazenadas para favorecer a readaptação. Crianças com cegueira congênita não possuem memória visual.
O alinhamento postural adequado minimiza o gasto energético, conseqüência da redução de esforço muscular e simultaneamente protege estruturas e articulações contra traumas e sustentação de sobrecarga por tempo prolongado, consequentemente favorece o bem-estar físico, o equilíbrio harmônico, a expressão dos movimentos e qualidade de vida. (SOUZA, 2006). A má postura vem relacionada com o mal estar e a fragilidade das estruturas musculares e articulares, consequentemente prejudica as atividades de vida diária, a independência funcional que está intimamente correlacionada com a locomoção.
A locomoção com características funcionais depende da harmonia de movimentos, a qual é determinada pela postura estática e dinâmica adquirida pela criança. Existe um grupo de fatores que interferem direta ou indiretamente na qualidade de locomoção de deficientes visuais, tais como, a segurança e domínio do local, presença de fatores de riscos ambientais, a companhia ou não de um indivíduo que assuma a função de guia e a orientação oferecida pelo mesmo, às técnicas de orientação e mobilidade utilizadas e a disposição de recursos que oferecem auxílio para a locomoção. . (NAVARRO et al., 2004).
Este estudo pretende evidenciar os prejuízos que a deficiência visual pode acarretar na postura e na locomoção, bem como abordar a atuação do fisioterapeuta que busca identificar e minimizar precocemente alterações que possam comprometer o desempenho motor destas crianças.
Este estudo poderá ser utilizado em Instituições providas de um serviço especializado, como forma de subsidiar na melhoria e atualização do tratamento de crianças deficientes visuais congênitas. Este pode ser útil também na arquitetura de projetos educativos para famílias de deficientes visuais com a finalidade de instruir quanto à importância de um tratamento fisioterapêutico, até porque a aceitação dos pais é de fundamental importância para o sucesso do trabalho com estas crianças.
Nas bases de dados mais utilizadas não foi encontrado nenhum estudo com esta temática, portanto esta pesquisa tem como finalidade avaliar a postura e locomoção em crianças deficientes visuais congênitas no período escolar e a partir daí analisar a importância de uma abordagem fisioterapêutica nesta população.
METODOLOGIA
Esta pesquisa tem caráter qualitativo do tipo série de casos. Este estudo foi desenvolvido no Instituto dos Cegos da Bahia, no período de maio e junho de 2007. O Instituto dos Cegos da Bahia é uma ONG sem fins lucrativos que tem como objetivo a inclusão educacional e social de crianças e adolescentes deficientes visuais. Dispõem de uma equipe interdisciplinar como médicos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e psicólogos. Na composição atual não dispõem de profissionais fisioterapeutas e por esse motivo esta pesquisa tem como meta avaliar a necessidade de uma abordagem fisioterapêutica por meio da avaliação de postura e locomoção em crianças deficientes visuais congênitas no período escolar.
Foi elaborado uma ficha de identificação e um questionário. Estes foram respondidos pelos cuidadores das crianças deficientes visuais, contendo dados como nome da criança, sexo, idade, nível de escolaridade, uso da bengala, se dispõe ou já dispôs de acompanhamento de profissionais de fisioterapia, a visão do cuidador em relação às atividades desempenhadas pela criança como locomoção, postura, independência e história escolar e social.
Em seguida foi realizada uma avaliação de postura e locomoção. Devido a uma criança, durante o período em que a pesquisa foi realizada, ter ficado sem comparecer ao Instituto dos Cegos por problemas de saúde a amostra foi alterada para seis crianças deficientes visuais congênitas inseridas no período escolar. A avaliação das crianças teve como critérios específicos: alterações posturais, funcionalidade da deambulação, qualidade da mesma e fadiga.
A avaliação consistiu em uma análise postural estática e posteriormente dinâmica com o objetivo de observar as repercussões da postura na harmonia dos movimentos. Foram utilizados para a avaliação de postura e locomoção das crianças uma máquina fotográfica e filmadora, o programa de Avaliação Postural Computadorizada, realizada pela plataforma (denominada Fisiometer de Avaliação – Posturograma, versão 2.8), papel metro, tinta guache e régua.
A amostra teve como critérios de inclusão: crianças com idade compreendida entre seis e doze anos, que freqüentassem o Instituto de Cegos da Bahia e uma escola regular concomitante e tivesse diagnóstico fechado de deficiência visual congênita. E como critério de exclusão: outras patologias associadas.
A partir dos critérios propostos, foram selecionadas alheatoriamente sete crianças e fizeram parte do estudo seis devido a uma ter cursado durante a pesquisa com problemas de saúde. Desta forma assegura-se a homogeneidade da amostra escolhida.
A coleta de dados por meio do questionário e avaliação postural e de locomoção foi previamente autorizada pelo comitê de ética e pelos responsáveis das crianças que compõem o estudo, através do termo de consentimento e o termo de consentimento livre e esclarecido para a utilização das imagens.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O questionário aplicado aos responsáveis das crianças deficientes visuais, foi lido por uma única pessoa e respondido em seguida pelo cuidador, os dados eram relacionados à opinião do mesmo quanto ao desempenho motor, postural e comportamento psico-social da criança.
A primeira pergunta foi como seria classificada a locomoção das crianças em ambientes internos. É possível constatar através da análise de dados que locais conhecidos não são grandes barreiras no cotidiano de um deficiente visual, uma vez que as classificações da locomoção em ambientes internos por parte dos responsáveis das crianças qualificam em maior percentagem como muito boa, ou seja, mais que o satisfatório para uma independência em locais como, escolas e residências.
Desta forma foi questionado aos cuidadores como seria caracterizada a locomoção em relação aos ambientes externos como ruas e repartições públicas. Na visão dos cuidadores o desempenho motor decaiu quando comparado à locomoção em ambiente internos. (gráfico 1). Isto nos leva a analisar que locais desconhecidos ainda representam obstáculos.
Os responsáveis informaram que muitas vezes mesmo com o auxílio da bengala locais externos se tornam uma ameaça a crianças deficientes visuais, pelo receio do desconhecido. Além disso, as ruas não se encontram devidamente adaptadas para esta população, calçadas mal estruturadas, transportes públicos e sinaleiras desprovidas de adaptações. Tudo isso impõe barreiras físicas aos indivíduos com deficiência visual, acarreta dependência, ou melhor, a utilização de um guia vidente, para o auxílio de tarefas simples do cotidiano.
Instabilidade e quedas podem demonstrar um sinalizador de má saúde geral ou de um declive da função. O próximo fator a ser avaliado foi à freqüência em que as quedas ocorrem, pois estas podem influenciar no desempenho motor, psicológico e social da mesma.
A maior parte representada por 85,71% dos cuidadores de crianças deficientes visuais relataram que raramente estas cursam com quedas, porém 14,29% informam que não anda por medo de cair, desta forma verifica-se a importância de uma prevenção de quedas e investigação biomecânica da causa destas.
Auxílios como à bengala pode vir a prevenir grande parte os acidentes, detectando as instabilidades do terreno, obstáculos e transmitindo estas informações de maneira mais precisa para o deficiente visual evitando que este venha a cair. (MELO, 1991).
Uma das perguntas realizadas para os responsáveis foi relacionada à avaliação deles sobre a postura das crianças deficientes visuais. É importante a avaliação deste fator e se torna indispensável uma avaliação cautelosa devido às repercussões físicas, psíquicas e as conseqüências no desempenho motor em crianças deficientes visuais.
A visão dos responsáveis em relação à postura das crianças deficientes visuais variou entre boa 42,86%, ruim 42,86% e muito ruim 14,29%, nenhum cuidador das crianças deficientes visuais congênitas no período escolar escolheu o item que caracteriza como excelente ou muito boa a postura destas, demonstrando a necessidade de uma avaliação cautelosa e criteriosa para detectar alterações de forma precoce e preventiva para não acarretar problemas a partir desses ajustes posturais ocorridos devido à ausência do captor visual, é possível após coleta destes dados analisar a importância de um acompanhamento fisioterapêutico com enfoque postural.
Foi questionado aos responsáveis como era a visão deles em relação ao desempenho escolar das crianças deficientes visuais congênitas por meio do questionário.
O maior percentual foi representado por aqueles cuidadores que consideraram excelente o rendimento escolar, seguido muito bom e bom, não foram escolhidas por nenhum cuidador as alternativas: ruim ou muito ruim referente ao rendimento escolar.
Os dados encontrados na plantigrafia foram considerados abaixo do normal baseado no estudo de Santos e Tellechea (2005) que teve como objetivo avaliar os efeitos da sobrecarga em pré-adolescentes que cursavam o ensino fundamental na escola Menino de Deus Passo Fundo. Teve como amostra dez crianças, cinco meninas e cinco meninos, com a faixa etária de onze anos, onde foram analisados aspectos da marcha como o comprimento do passo, passada e a largura da base da mesma, por meio da plantigrafia. Foi utilizada uma pista com comprimento de sete metros e sessenta centímetros de largura, os primeiros cinco metros foram desprezados. Desta forma a análise dos dados foi realizada com os dois últimos metros. A primeira etapa ocorreu sem carga adicional e em seqüência foram acrescidas cargas progressivamente maiores de 10%, 20% e 30% da massa corporal de cada criança e solicitado que estas deambulassem de novo sobre a pista onde se realizou a plantigrafia.
Foi analisado neste estudo que o comprimento do passo esquerdo normal em crianças com onze anos de idade é de 57,75 cm, do passo direito de 59,55cm sem uso de carga adicional, já com a carga de 10%, 20% e 30% da massa corpórea é de 60,10cm 58,70cm e 56,55cm do passo esquerdo e 61,00cm, 57,90cm e 56,70cm respectivamente do passo direito, desta forma constata-se uma diferença mínima entre os passos sem carga e com cargas diferentes.
A passada normal em crianças de onze anos de idade direita é de 117,35cm e a passada esquerda de 116,30cm. Quando submetidas à carga de 10%, 20% e 30% os dados são modificados para 121,55cm, 119,25cm e 116,50cm da passada direita e 121,10cm, 116,20cm e 113,25cm da passada esquerda respectivamente, demonstra um desvio padrão mínimo entre as medidas na ausência de carga e com cargas distintas. (SANTOS; TELLECHEA, 2005). Com base nos dados verifica-se redução do passo e da passada nas crianças deficientes visuais (tabela 1), suponho que a diminuição pode ser atribuído pela insegurança e a ausência da visão que acarreta redução das informações captadas do espaço.
Após a avaliação da locomoção foram realizadas fotos para serem submetidas à avaliação postural computadorizada. Esta etapa ocorreu através da plataforma denominada fisiometer de avaliação – posturograma, versão 2.8. Os resultados constatados predominantemente anteprotusão da cabeça, hiperlordose cervical, hipercifose torácica, hiperlordose lombar, ombros protraídos e anteversão pélvica. (fotografia 1).
Um estudo descritivo de prevalência com adolescentes com a faixa etária compreendida entre dez a dezessete anos com sub-visão ou cegueira, congênita ou adquirida no Instituto dos Cegos da Bahia, Salvador – Bahia, Brasil, teve como objetivo avaliar a postura por meio de uma ficha de avaliação, análise observatória e fio de prumo com a amostra de trinta e quatro adolescentes. O resultado desta pesquisa foi um número elevado de alterações posturais e as mais encontradas foram à cabeça anteriorizada, ombros protraídos, escoliose, anteversão pélvica e pés pronados. Este estudo atribuiu tal resultado a ausência ou redução da capacidade do captor visual da postura, devido o não funcionamento integral dos órgãos sensoriais que controla a postura e o desempenho motor. (SOUZA, 2006).
A idade escolar é uma etapa propícia para uma avaliação mais apurada da postura e da locomoção, pois, os pré-requisitos já foram trabalhados. É possível abster ou reduzir deformidades posturais e oferecer uma marcha mais funcional que promove melhoria na qualidade de vida para essas crianças portadoras de deficiência visual. É indispensável no tratamento a interação da família e a permuta de informações com os terapeutas e que colaboram para que o tratamento seja eficaz.
CONCLUSÃO
Com base nestes resultados torna-se inquestionável a importância de uma abordagem fisioterapêutica nesta população, visto que estas crianças deficientes visuais congênitas necessitam de melhoria da postura e locomoção com intuito de promover a independência funcional. A postura e a locomoção são aspectos estudados pela fisioterapia como ciência preventiva e reabilitadora promovendo melhoria na qualidade de vida.
É função do fisioterapeuta uma avaliação criteriosa para que seja possível traçar objetivos quanto ao funcionamento muscular, articular, postura, fadiga e desenvolvimento motor, para as crianças deficientes visuais congênitas no período. É imprescindível a informação e colaboração dos familiares quanto às práticas realizadas pela equipe de saúde, já que estes geralmente passam mais tempo na compainha das crianças deficientes visuais. Desta forma, se tornam as pessoas que mais podem colaborar para os objetivos traçados e a estimulação correta. Ninguém mais indicado que o cuidador para entender o programa de intervenção realizada no serviço e na residência da própria criança.
O fisioterapeuta se torna o veículo da independência, do desenvolvimento da motricidade e da orientação espacial de crianças deficientes visuais congênitas, logo as mãos que incentivam os primeiros passos são as mesmas que promovem o refinamento, a fluidez e a harmonia dos movimentos para fazer dos passos iniciais uma caminhada longa, prazerosa e livre pela vida.
Porém, é notável a necessidade de novos estudos mais conclusivos em relação à postura e locomoção em crianças deficientes visuais congênitas no período escolar, de preferência pesquisas randomizadas com a amostra maior e demonstrando a importância de uma abordagem fisioterapêutica.
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GRÁFICOS E TABELAS
Fotografia 1: Avaliação postural da criança 3, vista anterior, posterior, lateral esquerda e lateral direita.
Fonte: PONTES, Sarah. Pesquisa de campo, 2007.