A INDEPENDÊNCIA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MENTAL DENTRO DE UMA NOVA CONCEPÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE.

Decavatá, Patrícia S.; Lengler, Mariana; 1
Fernandes, Antonio. A. 2
Flores, Daniela M. 3
RESUMO
Os grupos sociais humanos definem padrões normais ou estigmatizados. Assim, uma pessoa é considerada normal quando tende aos padrões que previamente são estabelecidos. Com base nisso, se faz vários tipos de discriminação, através das quais efetivamente e, muitas vezes sem pensar, reduz-se as chances de vida. O deficiente mental precisa de oportunidades e de o máximo de estímulo para evoluir em todos os sentidos. É possível dentro da limitação de cada um buscar alguma habilidade, despertar vontades e sentimentos transformando o indivíduo em um ser social. Os profissionais da área da saude precisam priorizar o tratamento com a visão de que o sujeito é sempre um objeto de transformação. Não são as situações de desigualdade que têm de mudar, mas os sujeitos (GAZZINELLI). O grau de sucesso que a pessoa tem ao desempenhar tarefas de cuidado pessoal é um indício de sucesso e adaptação ao ambiente social. Por isso realizar um trabalho em educação em saúde envolvendo toda a família os amigos e a sociedade trás benefícios importantes aos portadores de deficiência. Eles precisam ser vistos como pessoas e não como uma doença. E os profissionais da saúde devem refletir sobre o seu papel e fazer dos espaços profissionais postos de observação e reflexão sobre o futuro que se alarga quando se fazem necessários, transformações do presente, em algo novo e eficaz.
Palavras Chave: portadores de necessidades especiais, socialização, educação em saúde.
ABTRACT
The human social groups define normal or stigmatized standards. Thus, a person is considered normal when she tends to the standards that previously are established. With base in this, if she makes some types of discrimination, through which effectively e, many times without thinking, scrumbles the life possibilities. Deficient the mental one needs chances and the maximum of stimulation to evolve in all the directions. It is possible inside of the limitation of each one to search some ability, to awake wills and feelings transforming the individual into a social being. The professionals of the area of greet need to prioritize the treatment with the vision of that the citizen is always a transformation object. They are not the situations of inequality that have to move, but the citizens (GAZZINELLI). The success degree that the person has when playing tasks of personal care is an indication of success and adaptation to the social environment. Therefore to carry through a work in education in health being involved all the family the friends and the society backwards important benefits to the deficiency carriers. They need to be seen as people and not as an illness. E the professionals of the health must reflect on its paper and to make of the professional spaces ranks of comment and reflection on the future that if widens when it becomes necessary, transformations of new and efficient the gift, in something.
Words Key: special carriers of necessities, socialization, education in health.
Introdução
A deficiência mental é definida como um estado de redução notável do funcionamento intelectual significativamente inferior à média, tendo associações às limitações pelo menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação e cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho (BRANDI).
Os grupos sociais humanos definem padrões normais ou estigmatizados. Desta forma, uma pessoa que atende aos padrões que são previamente estabelecidos é considerada normal. A transgressão desses padrões caracteriza o estigmatizado, que, por sua vez, expressa desvantagem e descrédito diante de oportunidades concernentes aos padrões de qualidade, de acordo com o estágio mais avançado das criações humanas (MATTOS). Acredita-se que alguém com estigma não seja completamente humano e através disto ocorrem vários tipos de discriminação. Essas levam muitas vezes, a redeução das chances de vida da pessoa como um ser humano ativo (GOFFMAN 1988). O autor ainda coloca que acabamos construindo uma teoria de estigma, uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo, racionalizando algumas vezes uma animosidade, baseada em outras diferenças, tais como as de classe social. Mattos complementa, que dentre os estigmas construídos historicamente, acaba se destacando aquele que considera a pessoa com necessidades educacionais especiais uma vítima de modelos segregados, superados e marcados pela desigualdade de valor entre as pessoas.
A declaração de direitos do deficiente mental, proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 20 de dezembro de 1971, trás nos artigos 1 e 2 as seguintes afirmações:
ARTIGO 1:
O deficiente mental deve gozar, no máximo grau possível, os mesmos direitos dos demais seres humanos.
ARTIGO 2:
O deficiente mental tem o direito à atenção médica e ao tratamento físico exigidos pelo seu caso, como também à educação, à capacitação profissional, à reabilitação e à orientação que lhe permitam desenvolver ao máximo suas aptidões e possibilidades.
Para que tudo isto seja alcançado são necessárias certas medidas com o objetivo de desenvolver competências adaptativas como:
• A comunicação com as outras pessoas.
• Satisfazer necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho).
• Participar na vida familiar (pôr a mesa, limpar o pó, cozinhar).
• Competências sociais (conhecer as regras de conversação, portar-se bem em grupo, jogar e divertir-se).
• Saúde e segurança.
• Leitura, escrita e matemática básica.
Todas essas competências podem ser muito bem trabalhadas, visando às habilidades pessoais de cada indivíduo buscando sempre o sentido para a vida, através das reais necessidades, que no caso dos portadores de necessidades especiais, estão relacionadas com a integração social através da autonomia.
O grau de sucesso que a pessoa tem ao desempenhar tarefas de cuidado pessoal é um indício de sucesso e adaptação ao ambiente social. É na história de sucessos e fracassos da pessoa durante a vida que a auto-estima está baseada (RODRIGUES,2006). Esta auto-estima está diretamente ligada às habilidades da pessoa para desenvolver tarefas de cuidado pessoal e independência. Rodrigues afirma que a independência em habilidades de vida-diária permite liberdade para desempenhar tarefas de trabalho e lazer que se tornam significativas para a pessoa. A dificuldade para desempenhar estas tarefas pode ter uma importante interferência no bem-estar psicológico, social e financeiro de uma pessoa. Depressão, diminuição da autoconfiança, e falta de motivação podem resultar na incapacidade do paciente para evoluir, enquanto o bom desempenho pode levar ao aumento auto-conceito.
No dizer de Silva e Kleinhans, é preciso levar em conta que a deficiência mental, mesmo em face as grandes pesquisas realizadas, não tem recebido a devida atenção pelos meios profissionais, como na área de saúde e educação, a interpretação contínua a ser equivocada e em tese, persiste ainda hoje na rotulação de valores que a sociedade perpetua em seu bojo. As formas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas têm sido relacionadas diretamente com a área medicalista tendo o foco na doença e não nos verdadeiros potencias de cada indivíduo.
Jerome Bruner cita: “É possível ensinar tudo a todos, de uma forma honesta, em qualquer fase de crescimento”. Por isso a educação de qualquer pessoa deve ocorrer num processo evolutivo, com experiência, oportunidades de erros e acertos e que acontece no lar, na igreja, na rua, nos meios de transportes, nas atividades de compras e lazer, enfim, na vida (PROFETA). Por que os limites, os atritos, os tabus?
Gazzinelli, afirma que os projetos concretos de educação em saúde devem priorizar o tratamento com a visão de que o sujeito é sempre um objeto de transformação. Não são as situações de desigualdade que têm de mudar, mas os sujeitos. Por isso a importância de se observar o sujeito em sua totalidade, envolvendo seus processos intelectuais, afetivos e culturais para tornar possíveis as mudanças de conduta.
Quando conquistado um diálogo, uma troca de vivências através da expressão verbal e física será possível atingir as metas. E como conseqüência buscar o convívio com a sociedade de maneira integrada e não mais isolada, sendo de suma importância a compreensão dos pais de que seus filhos pertencem a uma sociedade onde eles gozam de direitos e deveres como todos os cidadãos.
Metodologia
A partir de um referencial teórico dentro da área em educação em saúde e deficiência mental buscaram-se argumentos para mostrar que o deficiente mental com incentivo consegue chegar ao seu máximo potencial desenvolvendo-se dentro do ambiente social com independência, deixando de ser improdutivo e estigmatizado.
Discussão
A pessoa portadora de necessidades especiais é uma pessoa capaz, mas que possui alguma ou algumas limitações físicas ou mentais e busca condições humanas e materiais que lhe permita viver como as demais pessoas.
A falta de ações concretas que permitam uma adequada qualidade de vida, com indivíduos ativos e funcionais, prova a necessidade de projetos que permitam a inserção desta população de forma a torná-los cidadãos produtivos e integrados.
As diretrizes da educação para a saúde definem a educação em saúde uma atividade planejada que objetiva criar condições para produzir as mudanças de comportamento desejadas em relação à saúde. Essa afirmação reforça a idéia de que o contexto educação em saúde acaba sendo padronizado pelas instituições governamentais.
Para iniciar qualquer trabalho com qualquer grupo de pessoas é preciso descobrir algo que desperte interesse e que cause alguma mudança dentro de cada indivíduo envolvido. A arte em sim é algo muito importante, pois consegue despertar em qualquer pessoa algum tipo de sentimento e sensação. Dentro deste contexto a música trás muitos benefícios, buscando as mudanças de comportamento almejadas dentro desta nova área que á a educação em saúde.
Felix Guattari (1996), afirma que devemos buscar inventar soluções, o singular interferindo e transformando o coletivo. E nós devemos refletir sobre o nosso papel e fazer de nossos espaços profissionais nosso posto de observação e reflexão sobre o futuro que se alarga quando nos dispomos a transformar o presente. A música é a forma mais antiga de nos expressarmos. De fato, a música é o homem e o homem é a música, pois ela toca em sentimentos profundos fazendo com que respondamos com todo o nosso ser (MURAKAMI,2000). Ela ajuda a facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização, conseguindo alcançar as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas (Federação Mundial de Musicoterapia, 1996). Por isso, ao se trabalhar com grupos de pessoas portadoras de deficiência mental é de estrema valia a criatividade e o conhecimento das histórias de vida de cada indivíduo, transformando o ambiente, em um local cativante e estimulante para o desenvolvimento.
Dorothy Corkille Briggs, cita: “as crianças não só precisam de uma atmosfera que estimule a curiosidade e a exploração, como também precisam de amplos contatos com uma grande variedade de experiências. Há muitas evidencias de que um estímulo variado afeta o desenvolvimento intelectual. Toda criança precisa do máximo de experiência direta possível. Só desta maneira ela pode chegar a conhecer o seu ambiente pessoalmente”.
Segundo Vygostky (2002), o ambiente é mutável e dinâmico, não devendo ser encarado como uma entidade estática e periférica em relação ao desenvolvimento humano. É dentro deste modelo que a pessoa deficiência mental deveria evoluir, pois mesmo apresentando limitações em suas capacidades, não pode estar imune às transformações de seu ambiente, sendo constantemente estimulada. As instituições de ensino conseguem transformar regras básicas para se manter a ordem, em um sistema, em que o regime escolar inibe o desenvolvimento, pois a repressão acaba se sobre-saindo.
A tendência dos pais dos portadores de deficiência é superproteger seus filhos. Silva e Dessen citam “que a maioria dos pais supervisionam o filho na tentativa de prevenir seus problemas de comportamento.” Por isso é importante ressaltar a necessidade de mais orientação para as famílias de pessoas portadoras de deficiência, as quais devem ser melhor informadas sobre o tipo de deficiência e suas conseqüências para o desenvolvimento, bem como dos recursos necessários para favorecê-lo.
Mannoni (1995) argumenta que, muitas vezes, diante do filho deficiente, os pais impendem sua evolução porque, a independência dos filhos, mostra suas próprias faltas e dificuldades. Assim, ao não permitir que o filho tenha experiências de autonomia, ao não acreditar em suas possibilidades, impossibilitando que se torne adulto, os pais estariam se preservando até de um vazio diante da independência que o filho possa alcançar.
Dentro disto é necessário repensar como as instituições especializadas tratam este assunto. Será elas dão à devida atenção às famílias dos portadores de deficiência? Pois este processo de evolução só ocorre com o envolvimento de todos. Por exemplo, APAE não significa Associação de Pais e Amigos dos excepcionais?
Pelo nome a família e os amigos deveriam interagir com a instituição constantemente. Os pais deveriam ser participativos e entender claramente o tipo de deficiência do filho para poder ajudar em casa contribuindo na evolução a cada dia.
Em nosso país alguns livros e documentos ainda trazem a palavra excepcional. Uma expressão equivocada. Quando analisada em sua significação também se refere ao que é muito bom, o mais que ótimo, contrariando o termo dado aos que tem excepcionalidade de serem diferentes.
O nome de instituição (Associação dos pais e amigos dos excepcionais-APAE) está cheio de preconceito, mas na época de sua criação não se conhecia essa nova concepção, contudo, hoje, deveria ser alterado, o que ajudaria a minimizar muito e quem sabe, até acabar com os preconceitos e estigmas em relação às pessoas com deficiência mental (PROFETA). Em qualquer lugar que haja pessoas com algum tipo de deficiência mental, serão necessárias certas adaptações para que o aprendizado ocorra, chamamentos discriminativos podem acarretar em baixa estima e consequentemente diminuir o rendimento dos alunos.
A instituição tem sua constituição elaborada há muitos anos, está ultrapassada e não engloba a nova concepção de promoção em saúde, onde o ser humano é visto dentro do contexto em que vive e não é um fato isolado.
A família constitui o primeiro universo de relações sociais da criança e representa, talvez, a forma de relação mais complexa e de ação mais profunda sobre a personalidade humana, dada a enorme carga emocional das relações entre seus membros (REY & MARTINEZ, 1989). A complexa rede de relações familiares apresenta características específicas de unicidade e complexidade, constituindo um contexto em desenvolvimento (KREPPNER, 1992). Por isso são muito importantes às interações e relações desenvolvidas no micro-universo da família, elas mostram que o desenvolvimento do indivíduo não pode ser isolado do desenvolvimento da família (DESSEN & LEWIS, 1998). Uma relação estreita entre as instituições responsáveis pelo desenvolvimento do deficiente mental e as pessoas envolvidas com ele é fundamental. A instituição precisa entender que o aluno é um ser, biológico, espiritual, com uma história de vida que implica religião, cultura, vontades, habilidades individuais. Tudo isto precisa ser respeitado e utilizado a favor das mudanças. O que é bom para um aluno, não precisa ser necessariamente bom para o outro. As vontades de cada um devem ser respeitadas.
Apesar da proposta de ser uma assoaciação de pais e amigos, não se vê a participação familiar, a APAE é um regime escolar, e não se abre à integração social no aprendizado das crianças, talvez por não conhecer estas novas tendências na área da educação como a questão da educação em saúde, que visa adotar um modo de vida adequado, natural e isolar a doença.
Master e Johnson apontam à importância de reconhecer que nem todas as pessoas deficientes são iguais em suas capacidades de aprendizado e independência, estabilidade emocional e habilidade social. Apesar de suas diferenças, quase todos tem capacidade de desenvolver algum nível de habilidade social e conhecimento sexual. Isso pode incluir habilidade para diferenciar comportamento apropriado e não apropriado e para desenvolver um senso de responsabilidade de cuidados pessoais e relacionamento com os outros.
Amaral (1994), afirmava que “para falar de atitudes é preciso falar de preconceitos e para falar deste, é preciso falar de estereótipos”. Mas, ressalta a autora, que não se pode falar de atitudes sem envolver as emoções e estas levam a situações geradoras, formando um labirinto. Os estereótipos surgem como frutos do preconceito, que por sua vez ocorre por desconhecimento. Isso forma um ciclo vicioso entre o preconceito, estereótipo e estigma.
O nascimento de um bebe é considerado um momento de transição no desenvolvimento da família, em que os relacionamentos entre seus membros são alterados, devendo os genitores se adequar ao seu novo papel (DESSEN, 1997; KREPPNER,1989, 1992). O nascimento de uma criança com deficiência, causa um grande impacto para o casal, chegando a uma desestruturação e interrupção na estabilidade familiar. A superação deste impacto inicial é fundamental para a adaptação e bem-estar da família que pretende, de alguma forma, se reorganizar, incluindo a criança deficiente mental como um membro pertencente àquele grupo (TAVEIRA, 1995).
Hogan, Etz e Tudge (1998) ressaltam a necessidade de incluir as próprias crianças como uma das fontes de informação. Estes autores afirmam que a criança tem um papel ativo no ambiente familiar, não sendo uma mera receptora de influências do ambiente. Ela influencia e é influenciada pelo ambiente familiar, havendo, então, uma troca dialética entre ambos. Em geral, os genitores “falam” por suas crianças, especialmente a mãe, que também fala pelo pai. Estas características evidenciadas em estudos demonstram a necessidade de um acompanhamento para os pais, que trará benefícios diretos na evolução de seus filhos. Dentro do mesmo contexto estudos comprovam que pais e cuidadores de crianças com deficiência mental, tendem a limitar a participação destas crianças nas atividades de alimentação, banho, higiene pessoal, vestir e uso do banheiro, sugerindo uma superproteção dos mesmos. Outro fator indicado pelos pais foi à falta de disponibilidade de tempo para permitir a participação destas crianças nas atividades de auto-cuidado. Este resultado fornece informação relevante para os profissionais envolvidos, indicando que, no que se refere à independência para desempenhar atividades de auto-cuidado, os pais e cuidadores devem ser sensibilizados sobre a importância de permitir e estimular a participação de seus filhos nesta área funcional.
A deficiência mental não é determinada apenas por fatores biológicos, mas é constituída no grupo do qual o indivíduo que a possui faz parte, já que é este grupo que dá significado àquilo que é considerado como deficiência. Dessa forma, o sujeito deficiente tem a sua identidade determinada pelas concepções presentes no grupo social ao qual pertence.
Uricoechea coloca que o \”acolher\” pessoas com necessidades especiais pressupõe um posicionamento que avance muito além do paternalismo humanitário e condescendente, ou seja: uma busca de capacitação de recursos humanos para esta empreitada.
Considerações Finais
Como educar a criança portadora de necessidades especiais?
É necessário primeiro a nossa educação e o nosso entendimento para assim poder proporcionar e oferecer iguais condições e oportunidades a todos os cidadãos em seu máximo potencial. Esta inserção começa em casa e em seguida na escola, dando assim oportunidade destas pessoas se inserirem na sociedade com melhores condições de se defenderem e lutarem por seus direitos. Os profissionais devem estar aptos e atualizados sobre as tendências atuais relacionadas à saúde e entender que a educação em saúde visa mudar os sujeitos e não as desigualdades. Por isso aponta-se para uma nova forma de pensar em educação, reabilitação e reinserção social. Para isso é necessário capacitar os portadores de necessidades especiais, desenvolvendo não só as competências cognitivas fundamentais, mas levando-os a uma Competência Social a que tem direito. E os profissionais da saúde devem refletir sobre o seu papel e fazer dos espaços profissionais postos de observação e reflexão sobre o futuro que se alarga quando se fazem necessários, transformações do presente, em algo novo e eficaz.
Referencial Bibliográfico
1. ARAUJO, Luiz Alberto David. A proteção constitucional das pessoas portadoras de deficiência. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portador de Deficiência – CORDE, 1994.
2. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2ª edição, 24ª impressão.
3. MORAES, Lígia Cristiane; INÁCIO, Wanderson Honorato. Construção do significado da deficiência mental: Possibilidades e Desafios. São Paulo, v.1, 2003.
4. MARCHESI, A. e MARTÍN, L. Da Terminologia do Distúrbio às Necessidades Educacionais Especiais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v. 3, p.8-9.
5. FERREIRA, Júlio Romero. A nova LDB e as necessidades educativas especiais. Cad.CEDES., Campinas, v. 19, n. 46, 1998..
6. PROFETA, Mary da Silva. Mitos e realidade na educação atual das pessoas com deficiência. São Paulo, v. 2, 2004.
7. RIZZI, Leonor. Atividades Lúdicas na Educação da Criança; 7 ed. São Paulo: Ática, 1998.
8. BRIGGS, Dorothy Corkille. Criança feliz: o desenvolvimento da autoconfiança; 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
9. SILVA, Nara L. P.; DESSEN, Maria A. Deficiência mental e família: Implicações para o desenvolvimento da criança; Psicologia Teoria e pesquisa, 2001.
10. GAZZINELLI. Educação em saúde: conhecimentos, representações sociais e experiências da doença; Cad. Saúde publica, Rio de Janeiro. 2005.
11. FONSECA, V. Aprender a aprender: a Educabilidade Cognitiva – 1998, Porto Alegre, Artmed.
12. RUUD, Even . Caminhos da Musicoterapia. Summus: São Paulo, 1990
13. Jornal DESAFIO, da ADID- GEJER Débora Gejer. Número 9, Ano 2.
14. FEURSTEIN, R. e col. Prerequisits for assessment of Learning Potential, Dynamic Assessment, org. C. Lidz, Gulford, 1987, New York.
15. CAMARGO, E. A. A. Sentidos construídos sobre a independência de jovens com síndrome de Down por um grupo de pais e profissionais. Unimep.
16. http://www.ceismael.com.br/tema/tema053.htm
17. RODRIGUES Carolina NVC. A importância das atividades de vida diária, 2006.