“ (…) Estamos no caminho, talvez imperceptivelmente, da tentadora profissionalização do técnico de fisioterapia. Parte da dificuldade encontrada ao longo deste caminho veio de não prevermos o destino de nossa jornada – a provável criação de uma profissão de duas rodas.” Dr. Blair J Packard.
Essas palavras exprimem o sentimento de um colega fisioterapeuta dos Estados Unidos com relação a atividade conjunta de profissional fisioterapeuta e o técnico que exerce legalmente sua função naquele País. O artigo a seguir, escrito pelo citado colega, proporciona uma interessante reflexão sobre um tema polêmico da experiência prática dos norte-americanos e alguns rumos que devemos considerar para entendermos nossa realidade e projetarmos nosso futuro. Boa leitura!
Dr. André Luís Santos Silva (Fisioterapeuta).
por Blair J Packard, MS,PT – Fisioterapeuta, EUA
“Nós apenas nos tornamos plenamente conscientes do que somos capazes de expressar a mais alguém. Nós podemos já ter tido uma certa intuição interior a respeito, mas permanecerá vago conquanto não seja formulado.”
Paul Tournier, The Meaning of Persons
Por um período de 21 anos, eu entrei no meu consultório, a cada manhã, com entusiasmo. Eu definitivamente aprecio a prática da fisioterapia. Ao mesmo tempo, aprendi e ganhei muito ao atender em consultórios e em vários comitês em organizações profissionais. Os relacionamentos e amizades que se criaram são um excelente bônus. Não tenho arrependimentos durante esta história de envolvimento profissional – com exceção de um.
Não estou sozinho, tenho certeza, ao admitir alguma frustração com relação à prevalecente (embora, certamente, não universal) tensão concernente a assuntos relacionados a técnicos de fisioterapia e seu lugar e papel na profissão. Tendo observado, escutado e, às vezes, participado de debates que parecem não ter fim no Conselho de Ética da Associação Americana de Fisioterapia (APTA) e em outros encontros, concluí que essa guerra de palavras, tudo indica, alcançou muito pouco. O que tem feito é distrair os esforços de corpos deliberativos de se mover adiante em questões mais importantes e, infelizmente, às vezes, levou à divisão, ao invés da unidade.
Por que? Por que estamos sobrecarregados com problemas como este, especialmente num momento crucial na profissão, quando precisamos estar unidos em propósito e foco? Outras profissões não parecem estar cristalizadas em tal conflito interno. Existe uma explicação racional por que isso aconteceu conosco? Se tanto, é possível encontrar uma saída para esse quadro? Existe uma correção de percurso que possa nos tirar do provérbio “você não pode chegar lá, daqui” em que nos encontramos?
A ação RC 40-97 do Conselho de Ética cobrou que a Comissão de Diretores da Associação Americana de Fisioterapia (APTA) trouxesse de volta opções para a participação de membros afiliados ao Conselho de Ética. Essa ação sugere uma crença de que deve haver respostas em algum lugar para esse desafio. Mas onde? Se acreditarmos que a resposta recai apenas em examinar e modificar a Diretoria da Associação – a questão sobre se técnicos em fisioterapia devem participar das votações no Conselho de Ética – então teremos perdido seriamente a base fundamental de um assunto muito maior. Existem conceitos cruciais ao entender como entramos em tal dilema e o que precisamos fazer para sair dele.
A PROFISSÃO
Primeiro precisamos entender que, pelo menos nas últimas duas décadas, consciente ou acidentalmente, temos tentado “profissionalizar” o técnico em fisioterapia. Ao dizer isso, sei que me obrigo a cuidadosamente definir, explicar e substanciar esta reclamação.
Vamos primeiro examinar o termo “profissional”. Ele tem tantos usos que, às vezes, se torna ligeiramente confuso. Pessoalmente, estou satisfeito em acreditar que todas as pessoas que trabalham com fisioterapia se conduzem “profissionalmente”. Mas há um significado aceito de “profissional”, e precisamos ser mais cuidadosos para entendermos e não nos apropriarmos indevidamente deste significado. Ao longo dos anos, artigos sobre profissionalismo têm chamado minha atenção. Uma similaridade nesses escritos me leva a concluir que as quatro características seguintes fazem o perfil de um profissional:
1. Uma bagagem de conhecimento especial. Um profissional é educado ao nível de possuir uma bagagem de conhecimento e habilidades especiais avaliadas como benéficas ao bem-estar púbico. O público reconhece o valor deste serviço e tem acesso a ele. Profissionais também têm um grau de autonomia no tocante à tomada de decisões em relação a seu conhecimento e habilidades. Inseparável desta autonomia está a responsabilidade de usar o conhecimento especial apropriadamente.
2. Adesão à Conduta Ética. A responsabilidade de ser ético na conduta guia um profissional. Uma profissão tem seu próprio código de ética – um padrão codificado de diretrizes éticas colocando o bem geral acima do interesse pessoal. Por exemplo, enquanto os profissionais são financeiramente compensados por seus serviços, isto não é um fim em si mesmo, mas um meio para propiciar a provisão de serviços necessários e valiosos. As diretrizes éticas colocam limites em arranjos financeiros, ajudando a assegurar um objetivo apropriado no aspecto de serviço da conduta de um profissional.
3. Licenciatura. Um profissional é licenciado pelo Estado para praticar. A licenciatura sempre tem expectativas de um “âmbito de prática” conferido, ou limites de serviços oferecidos, títulos usados, etc. Isto acontece porque o público reconhece que o serviço especial do profissional tem poder tanto de beneficiar, se usado corretamente, quanto de prejudicar, se for mal usado. Portanto, eles escolhem regularizar as profissões. Ao assegurar a proteção de títulos a uma profissão (por exemplo, apenas os fisioterapeutas podem dizer que praticam fisioterapia, ou dentistas, odontologia), pode-se proteger o público contra representações irregulares.
4. Reconhecimento público do prestígio profissional. Um profissional é aquele aceito e reconhecido pelo público como tal. Por exemplo, a percepção, a demanda ou o uso de serviços de fisioterapia é uma força motriz que confere status profissional; nós podemos então entender e melhor apreciar o desejo de nossos profissionais nas duas últimas décadas de alcançar acesso direto do paciente e ter campanhas eficazes de relações públicas.
Estas importantes características de um profissional levam a duas conclusões: Primeiro, que os próprios fisioterapeutas estão somente agora emergindo no rank dos “profissionais”, de acordo com estas definições. Segundo, que alcançar estes padrões é impossível para os técnico de fisioterapia. A despeito dessa impossibilidade, entretanto, nós ainda estamos tentando profissionalizar o técnico de fisioterapia através de um processo de “paralelismo”.
PARALELISMOS
Paralelismo significa literalmente “semelhança ou similaridade”. Eu posso melhor explicar como isto se aplica à profissionalização do técnico de fisioterapia ao citar vários exemplos demonstrando como isto esteve, ou está, acontecendo.
• Os fisioterapeutas são licenciados em todos os estados americanos. A Associação Americana de Fisioterapia (APTA) também tem uma posição apoiando a licenciatura do técnico de fisioterapia e, na verdade, eles são licenciados na maioria dos estados.
• A APTA tem o seu Código para Conduta Profissional para dirigir a conduta ética dos fisioterapeutas. A APTA também tem um Código de Padrões de Conduta Ética para o Técnico de Fisioterapia, obviamente paralelo, e acompanhando, um Guia de Conduta para o Membro Afiliado.
• Os fisioterapeutas estão recebendo um reconhecimento público crescente pelas suas habilidades e serviços; de fato, o público está de acordo com o status de “profissional” do fisioterapeuta. Ao mesmo tempo, é comum ler ou ouvir nos vários meios de comunicação ou nos fóruns deliberativos da APTA ocasionais declarações feitas por técnicos de fisioterapia afirmando que eles, também, são profissionais.
• A APTA definiu o técnico de fisioterapia como um “paraprofissional”, um paralelismo em uma única palavra. Entretanto, para maiores esclarecimentos, o Conselho de Ética adotou posteriormente o HOD 06-97-24-39:
A APTA se compromete a promover o fisioterapeuta como um profissional praticante de fisioterapia e o técnico de fisioterapia como um paraprofissional tecnicamente educado na prática de fisioterapia … O termo “profissional”, quando usado em referência a serviços de fisioterapia, denota o fisioterapeuta.
• A APTA tem agora vários conselhos de certificação de especialistas clínicos para fisioterapeutas. O começo de um processo paralelo é o interesse ao desenvolver o reconhecimento de especialidade clínica para o técnico de fisioterapia.
Você provavelmente pode pensar em outros exemplos de paralelismo. Estes poucos mostram os paralelos – mas distintos – padrões, documentos, abordagens e processos na profissão que comparam os fisioterapeutas com os técnicos de fisioterapia. Os paralelismos aproximam, mas nunca alcançam, o mesmo nível do objeto sobre o qual são padronizados. É exatamente o caminho do “você não pode chegar lá, daqui”: as linhas do paralelismo não convergem. Um técnico de fisioterapia nunca se tornará um fisioterapeuta em virtude da experiência, tempo ou trabalho pós-graduado. Um técnico de fisioterapia somente se tornará um fisioterapeuta voltando e completando a educação de nível profissional, que é o pré-requisito, e satisfazendo todos os requerimentos para entrar na profissão.
FRUSTRAÇÃO INSTITUCIONAL
Eu preciso expandir a noção de “paralelismo” um pouco mais para explicar adequadamente porque eles parecem gerar as frustrações que têm sido perpetuadas na cultura institucional de nossa profissão por tanto tempo. Não quero me estender no assunto, mas é realmente a chave para entender tudo isso.
Se a tentativa de profissionalizar o técnico de fisioterapia através de paralelismos tem sido acidental, de propósito ou, provavelmente, um pouco de ambos, ela certamente já cruzou várias fronteiras. Os domínios básicos incluem (1) direção da associação, (2) regulamento, (3) educação e (4) prática.
Direção da Associação. Uma grande proporção do tempo do Conselho tem sido gasto em posições e políticas da Associação relatadas aos membros afiliados. Nós debatemos questões sobre a estrutura da Associação, sobre votar direitos da APTA nacional e níveis de componente, sobre direitos de manter certos consultórios, sobre assuntos de supervisão, sobre designações como “profissional”, “paraprofissional” ou “técnicos”, sobre propriedade de várias formas de regulamento estadual, e sobre a participação apropriada do membro afiliado no debate e no processo de tomada de decisão. Estas são questões que tivemos dificuldades de responder, especialmente sem conflito de opinião e conseqüente frustração. Acredito que os mais preocupados, entretanto, admitem que precisa haver mudanças para que o trabalho seja feito.
Muitos dos que são associados ao Conselho de Ética têm ficado crescentemente frustrados com a inabilidade do Conselho em lidar com profissionais reais e assuntos sociais como um resultado do tempo gasto neste debate. Enquanto relativamente poucos se focalizam e debatem este assunto, pode haver muitos outros que estão mostrando a frustração de uma maneira muito silenciosa – eles simplesmente não se filiam à Associação, nem participam das reuniões. Pode haver um número significativo de membros em potencial da Associação que se filiariam à APTA e participariam completamente se eles apenas se sentissem um pouco menos à parte em assuntos como este.
Regulamento. Como previamente dito, ter uma licença estadual traz certas suposições: que a licença tem um âmbito de prática e a autoridade de delegar e supervisionar outros e que, ter uma licença confere ou infere status profissional. Muitos técnicos de fisioterapia são licenciados nos estados onde moram e trabalham.
Primeiro, os técnicos de fisioterapia não têm, de fato, um âmbito de prática – mesmo um limitado âmbito de prática. Eles sempre realizam serviços sob a direção e supervisão de outro licenciado, o fisioterapeuta. Segundo, embora os técnicos de fisioterapia possam dividir atividades delegadas com outro pessoal de suporte e propiciar supervisão àquelas tarefas, eles não “delegam e supervisionam” verdadeiramente, porque o fisioterapeuta sempre permanece legal e profissionalmente responsável por toda intervenção de cuidado prestada sob sua autoridade e não pode delegar esta tarefa a qualquer outra pessoa. Terceiro, enquanto que a posse de uma licença pode inferir um certo status profissional, ela é legalmente insignificante sem a capacidade de exercer autoridade ou julgamento independente do fisioterapeuta profissional licenciado.
Não deveria ser tão difícil, especialmente para fisioterapeutas, imaginar que certas frustrações têm emergido ao longo dos anos como um resultado de se possuir uma licença sem os privilégios normais da licenciatura. Os fisioterapeutas experimentaram isso em primeira mão.
Educação. Trabalhar para melhorar é natural. Aprender e desenvolver novas habilidades é um padrão de crescimento normal em uma carreira. Outra frustração pode manifestar-se quando o conhecimento e as habilidades adquiridos pelos técnicos de fisioterapia vão além dos necessários para realizar certos serviços, ou além do âmbito do trabalho delegado, fazendo com que os técnicos de fisioterapia não se sintam propriamente utilizados. Além disso, quando os técnicos de fisioterapia adquirem certas habilidades e têm permissão para, sob supervisão de fisioterapeutas e em determinadas áreas clínicas, realizar atividades que outros supervisores fisioterapeutas, em outras áreas, não lhes permitam realizar, eles podem acreditar que os fisioterapeutas não sabem como utilizar sua educação e habilidades propriamente.
Isso leva a uma questão. O nível de educação e habilidade dos técnicos de fisioterapia é desenvolvido para se equiparar aos requerimentos do trabalho, ou os requerimentos do trabalho são desenvolvidos para se equiparar ao nível de educação e habilidade? A prática leva à preparação ou vice-versa?
Prática. Tem um outro conflito (talvez um exemplo de outro paralelismo) que opõe os técnicos de fisioterapia aos auxiliares de fisioterapia – ou, mais propriamente, aos fisioterapeutas que escolhem usar os auxiliares ao invés dos técnicos de fisioterapia.
Este é um assunto delicado para vários técnicos de fisioterapia e eu estou começando a sentir que temos um assunto justificável aqui. A educação e o treinamento dos técnicos de fisioterapia são muito minuciosos em aspectos técnicos ao prestar serviços de fisioterapia. Eles são muito mais bem educados e realmente estão mais bem preparados para ajudar o fisioterapeuta em tarefas técnicas e procedimentos do que os auxiliares treinados no trabalho. E há o uso desapropriado de auxiliares em algumas circunstâncias.
Então, naturalmente, existem susceptibilidades, e nós escutamos comentários como “Sou melhor qualificado, mas sou preterido para a posição” , ou “Um auxiliar treinado para o trabalho, alguém muito menos qualificado, está fazendo o trabalho que eu fui educado e treinado para realizar”.
Mas os técnicos de fisioterapia precisam reconhecer dois pontos: Primeiro existem algumas tarefas relacionadas ao cuidado dos pacientes que o auxiliar treinado para o trabalho pode facilmente realizar e realizar bem, e os auxiliares continuarão a existir nos serviços de fisioterapia dos EUA. Segundo, se os técnicos de fisioterapia querem ser o único pessoal de suporte de nível técnico nos serviços de fisioterapia (o que tenho ouvido freqüentemente), eles precisam ser preparados e devem estar dispostos para realizar mesmo aquelas tarefas que alguns consideram menores.
FORÇAS DE MERCADO
O estudo sobre “Força de Trabalho Vetorial”, recentemente divulgado, examina o suprimento e demanda atuais e futuros para fisioterapeutas e técnicos de fisioterapia nos Estados Unidos da América. A profissão celebrou previamente uma alta demanda para os serviços de fisioterapeutas e técnicos de fisioterapia; entretanto, o estudo prevê que a demanda se equilibrará em um ou dois anos, que um excedente de 20% a 30% de fisioterapeutas e técnicos de fisioterapia possa existir por volta do ano de 2005, e que a atual taxa de 4/1 fisioterapeutas para técnicos de fisioterapia chegará a 2/1 por volta do mesmo ano.
Isso não é o que estávamos acostumados. Estávamos acostumados à alta demanda para serviços de fisioterapeuta e técnicos de fisioterapia e um baixo suprimento de fisioterapeutas. Esta situação pode ter encorajado e contribuído para a elevação de técnicos de fisioterapia a posições onde eles realizam serviços que, de outro modo, seriam feitos por fisioterapeutas. Isso também pode ter propulsionado os salários dos técnicos de fisioterapia a níveis que alguns possam considerar profissionais, certamente muito acima da compensação recebida pelo auxiliar treinado para o trabalho. Na verdade, o mercado de trabalho em si profissionalizou as descrições de trabalho e a compensação dos técnicos de fisioterapia.
O que acontecerá quando, de acordo com as previsões do estudo sobre “Força de Trabalho Vetorial”, os salários e a compensação real começarem a declinar tanto para fisioterapeutas como para técnicos de fisioterapia? O Estudo prevê um aumento futuro na “quantidade de delegação para os técnicos de fisioterapia”. Não tenho certeza sobre o significado da expressão “quantidade de delegação”, uma vez que o estudo não define isto. Entretanto, eu faria duas perguntas: Isso implica em uma crescente delegação de procedimentos normalmente realizados por fisioterapeutas porque fatores econômicos favorecem a contratação de técnicos de fisioterapia em detrimento aos fisioterapeutas? Ou isso significa que, devido a um excedente de técnicos de fisioterapia e um decréscimo na compensação do técnico de fisioterapia, os fisioterapeutas empregarão um número maior de técnicos de fisioterapia para realizar aspectos técnicos do tratamento, atualmente realizados por uma grande proporção de auxiliares treinados para o trabalho?
Pode não significar qualquer das proposições, mas eu coloquei essas duas perguntas desse jeito para propor uma terceira pergunta: As forças de mercado do futuro vão continuar a contribuir para a profissionalização do técnico de fisioterapia, ou as forças de mercado favorecerão uma mudança em direção ao retorno às origens de nível técnico dos técnicos de fisioterapia?
Se as previsões do Estudo de “Força de Trabalho Vetorial” estiverem corretas, eu me aventuro a usar minha bola de cristal e fazer minhas próprias previsões:
O Estudo de “Força de Trabalho Vetorial” parece olhar para os fisioterapeutas e técnicos de fisioterapia como entidades independentes – apenas números – e na superfície, ele falha em levar em conta os relacionamentos históricos, legais e organizacionais existentes entre os dois. Apesar de algum grau de união e corporativismo da localização dos serviços de fisioterapia, ainda há uma preponderância na autoridade para tomada de decisões nas mãos de fisioterapeutas que se relaciona com políticas de provisão de serviços e decisões de contratação. Num reduzido mercado para serviços, este cenário pode se traduzir em fisioterapeutas retendo e proporcionando serviços, eles mesmos, ao invés de delegando para técnicos de fisioterapia como o estudo sugere (a menos, é claro, que a delegação possa ser mais rentável economicamente). A natureza humana e a preservação de empregos e o nível de receita guiará tais mudanças.
Para os técnicos de fisioterapia continuarem a desfrutar de uma alta demanda, duas coisas precisam acontecer. Os técnicos de fisioterapia devem estar preparados e dispostos a realizar uma grande variedade de serviços, particularmente tarefas de nível técnico e procedimentos. Eles também precisam se adaptar às forças de mercado que empurrarão os níveis de compensação mais para baixo, especialmente em face a um suprimento de força de trabalho de técnicos de fisioterapia duplicado ou triplicado, por volta dos anos 2000 e 2005, respectivamente.
O CENÁRIO ALTERNATIVO
Agora, e se eu estiver errado? E se minha suposição estiver errada (e pode muito bem estar) sobre os fisioterapeutas ainda serem os principais tomadores de decisão nas políticas práticas e decisões de contratação? Se administradores, chefes de corporações e pagadores de seguro (na “indústria” de planos de saúde) dirigirem o show dos planos de saúde amanhã, e os fisioterapeutas tiverem relativamente pouca autoridade, então um problema maior existirá.
A indústria dos planos de saúde freqüentemente não vê a diferença entre fisioterapia feita por fisioterapeuta e fisioterapia feita por técnico de fisioterapia – ou por um auxiliar. Todos os serviços são cobrados usando o mesmo código e são representados como “fisioterapia” ou “medicina física”. Os fisioterapeutas acreditam que há algum benefício adicional na fisioterapia realizada por um fisioterapeuta, mas tem havido pouca tentativa de se determinar e quantificar qual este benefício seria. Porque os fisioterapeutas têm sido tão livres em delegar quase tudo ao pessoal de assistência, a indústria dos planos de saúde vê como se tudo fosse a mesma coisa. Então, da perspectiva da indústria, por que não ter fisioterapia prestada pelo provedor de mais baixo custo? Neste cenário, o técnico de fisioterapia será contratado mais freqüentemente. A indústria dos planos de saúde vai pagar apenas pelos que prestam o serviço, não pelos que gerenciam os casos.
A ESTRADA EM QUE ESTAMOS
Se nós continuarmos neste caminho, poderemos ver um sistema em que tanto o fisioterapeuta quanto o técnico de fisioterapia são profissionais licenciados com âmbitos de prática definidos, mas diferentes, ambos com níveis de conhecimento e habilidade significantes, mas variáveis, ambos com autoridade para tomada de decisão clínica independente ou semi-independente, e ambos com uma expectativa de reconhecimento público e ímpar do status profissional.
Não devíamos fazer isso? Não devíamos pressionar para acabar este processo de profissionalização? Por que não remover os impedimentos para completar e equalizar a participação em todas as organizações de diretoria da Associação e processos? Conceda ao membro afiliado um voto completo e autoridade para dirigir qualquer consultório da Associação. Vamos pressionar e licenciar os técnicos de fisioterapia, não apenas na maioria, mas em todos os 50 estados americanos, e vamos promover reconhecimento público e ímpar do status profissional. Tal responsabilidade clínica e status profissional certamente necessitará de educação pelo menos a nível de bacharel, então um modelo consensual para a educação do técnico de fisioterapia consideraria tal mudança. Não deveríamos também proporcionar um certificado de especialidade clínica para o técnico de fisioterapia?
Não. A resposta é não. Não porque não pode ser feito, mas porque não deve ser feito. A profissão não precisa de um profissional de segundo escalão, ela precisa de um provedor de nível técnico.
Os fisioterapeutas não querem e não devem se tornar fisiatras, primeiramente examinando, diagnosticando e planejando as intervenções de tratamento. Fisioterapeutas têm um papel natural de dar cuidado e devem continuar a realizar este papel mais eficientemente, mesmo à medida em que as habilidades de avaliação crescentes, diagnóstico e planejamento de intervenção se tornam melhor estabelecidas no nosso âmbito de prática e habilidades de prática.
As Associações de Fisioterapia também precisam preencher o papel para o qual existem. Os fisioterapeutas precisam de pessoal de nível técnico bem qualificado, mas economicamente eficiente para ajudá-los partilhar o cuidado do paciente.
UMA CORREÇÃO DE PERCURSO
É hora de mudar o curso. A profissionalização do técnico de fisioterapia através de paralelismos não é a resposta agora, nem jamais se tornará uma futura solução. Precisamos de uma correção de curso e isto precisa começar com as três seguintes afirmações:
1. Os técnicos de fisioterapia são valorosos e suas habilidades e treinamento são necessários, tanto na profissão como técnicos de fisioterapia, quanto como membros afiliados da APTA. O lugar e o papel deles na profissão e na Associação Americana de Fisioterapia são assegurados agora e no futuro.
2. Os técnicos de fisioterapia são de grande valor clínico como prestadores de serviço a nível técnico, atuando sempre sob a direção e a supervisão de fisioterapeutas licenciados que dão direção profissional a todos os serviços relacionados aos pacientes. A participação apropriada do membro na direção da APTA também requer diferenciação de papel e privilégios de filiação, admitindo que tal diferenciação não é uma questão de direitos pessoais, mas de estrutura organizacional.
3. Estas afirmações requerem que a estrutura, políticas de diretrizes e ações da profissão e da APTA através dos domínios da direção, regulamento, educação e prática sejam consistentes com tais princípios.
Talvez possamos fazer tal afirmação como uma declaração filosófica do Conselho de Ética anterior ao começo da deliberação na resposta do Conselho ao RC 40-97. Também seria uma afirmação pessoal feita por cada fisioterapeuta e técnico de fisioterapia que quer uma profissão vital e uma Associação livres dos tipos de frustrações que eu relatei.
APLICAÇÃO
Agora, se nós chegarmos a este ponto de consenso e realmente afirmarmos tal fundamento filosófico – e não tenho qualquer ilusão de que será uma tarefa fácil – então teremos que fazer o que dissemos que iríamos fazer, especialmente se entendermos a afirmação número três e dermos a ela importância igual a dada às outras duas. Fazer esta afirmação resulta em análise e mudança – mudança de estruturas, ideologias, posição e declarações políticas, atividades e papéis através de quatro domínios. A mistura dos papéis através de anos de profissionalização e paralelismos adotados precisarão dar espaço para a clara diferenciação de papéis. Alguns dos mais importantes passos que devem ocorrer ao longo do tempo:
Direção da Associação. O RC 40-97 já põe em movimento a questão da participação dos afiliados no processo de direção. De todos os cenários que devem ser discutidos e trazido para o Conselho de Ética do próximo ano, eu lutarei contra um desde o princípio. Por favor, não torne a Assembléia Afiliada um corpo deliberativo representativo separado! Alguém poderia facilmente ver que tal cenário seria a criação de outro paralelismo de primeira ordem. Meu medo é que porque, no passado, fomos tão bons ao criar paralelismos que pensamos que fossem úteis, então esta pode ser a primeira coisa para a qual o Conselho pode tentar encontrar uma solução.
Eu proporia que a Assembléia Afiliada funcionasse mais nas linhas de uma seção, mas ela deveria automaticamente incluir todos os membros afiliados da Associação. Reuniões de negócios da Assembléia poderiam acontecer bienalmente, e junto com a Assembléia, uma revista ou outra publicação atual da APTA, assuntos específicos para os membros afiliados poderiam ser discutidos, debatidos e resolvidos. A Assembléia Afiliada poderia também trazer assuntos para o Conselho de Diretores e ter representação no Conselho de Ética do mesmo jeito que as seções fazem hoje. Os delegados com poder de voto no Conselho de Ética, entretanto, seriam delegados ativos selecionados para cada reunião.
Outro paralelismo que o Conselho poderia finalmente corrigir é finalizar o uso de dois documentos na sua forma presente: (1) Padrões de Conduta Ética para o Técnico de Fisioterapia e (2) Guia para a Conduta do Membro Afiliado. Os Padrões de Conduta Ética para o Técnico de Fisioterapia é paralelo e equivalente em forma ao Código de Ética. O conteúdo e intenção do Guia para a Conduta do Membro Afiliado são quase completamente endereçadas à política atual da Associação, e isto representa a perpetuação de um paralelismo desnecessário. Por propósitos de representação interna e externa, a APTA tem um único Código de Ética e o Guia correspondente.
Regulamento. O Conselho de Ética deveria emendar o HOD 06-91-25-33, sua posição de apoio à licenciatura estadual tanto para fisioterapeutas como para técnicos de fisioterapia. A Federação dos Conselhos Estaduais de Fisioterapia recomenda uma “certificação” estadual uniforme, ao invés da licenciatura, como o nível apropriado de regulamentação para o técnico de fisioterapia. Isso é porque a certificação pode ser usada para regular completamente o técnico de fisioterapia de toda a maneira necessária. Por exemplo, pode incluir o registro de requerimentos da força de trabalho uniforme tais como graduar um programa educacional credenciado e passar no exame nacional. Uma certificação pode propiciar uma proteção completa do título para os termos “Associação de Fisioterapia” e “técnico de fisioterapia”, e também sujeitar os técnicos de fisioterapia a várias provisões disciplinárias. Nenhuma outra proteção pública ocorre com a licença tanto dos fisioterapeutas quanto dos técnicos de fisioterapia, uma vez que os técnicos de fisioterapia estão sempre sob a direção e supervisão de um fisioterapeuta licenciado. Quando tudo é analisado, a única objeção possível à mudança da licenciatura para a certificação para o técnico de fisioterapia recai sobre a proteção do status profissionalizado.
Educação. Uma coisa interessante aconteceu no caminho do desenvolvimento do consenso no relacionamento preferido entre fisioterapeutas e técnicos de fisioterapia – nós não pudemos conseguí-lo. Ostensivamente, alcançando tal consenso em papéis clínicos foi o primeiro passo ao desenvolver o consenso na educação do técnico de fisioterapia.
Eu participei do primeiro júri de 25 participantes no projeto de 1996 da APTA e, na verdade, os membros do projeto alcançaram consenso em vários assuntos de “papéis” significantes e “relacionamentos preferidos” sob discussão. Estas áreas de acordo ainda podem formar os fundamentos para o esclarecimento e diferenciação de papéis necessários, como eu vi em primeira mão na Conferência Consensual deste ano ao alcançar uma “visão partilhada para a educação do técnico de fisioterapia”. Onde o primeiro processo consensual saiu dos trilhos, entretanto, foi na tentativa de aplicar o assunto dos “papéis” em uma lista de toda tarefa ou procedimentos avaliativos e de intervenção realizados pelos fisioterapeutas no seu âmbito de prática. Os participantes do júri e os participantes “itinerantes” foram questionados sobre quais de todos os procedimentos/ tarefas os técnicos de fisioterapia poderiam ou não poderiam realizar, e se cada procedimento/ tarefa era uma habilidade de nível de entrada ou nível mais superior para técnicos de fisioterapia. E neste esforço, o consenso não foi alcançado.
Existem, pelo menos, mais alguns problemas com tal abordagem. Primeiro foi, e é, muito difícil fazer os vários “descreventes” da prática de fisioterapia se “encaixarem” nas expectativas de habilidade do técnico de fisioterapia. Segundo, e mais importante, os fisioterapeutas são autorizados profissional, legal e eticamente a determinar quais tarefas ou procedimentos eles querem delegar ao pessoal de assistência. E eu faço diferente do próximo fisioterapeuta. Esta é a minha (e a de qualquer outro profissional de fisioterapia) prerrogativa. Se os fisioterapeutas estão exercendo ou sabem exercer esta prerrogativa apropriadamente em todos os casos, é um outro assunto. De fato, pode ser o assunto mais básico. É possível para os fisioterapeutas estarem fazendo o que é autorizado legalmente, considerando a delegação, enquanto falham em aderir aos padrões éticos ou profissionais. E também, os padrões de prática profissional evoluem e ainda estão evoluindo.
Políticas, diretrizes e restrições na delegação são bem estabelecidas e documentadas em vários lugares, incluindo a Política do Conselho de Ética HOD 06-95-11-96, Direção, Delegação e Supervisão nos Serviços de Fisioterapia, no Guia para a Prática de Fisioterapia, Parte 1: Uma Descrição do Gerenciamento Paciente/ Cliente, no Código de Éticas e Guia para Conduta Profissional da APTA (Princípio 3), e na maioria dos estados a prática atua usando uma linguagem similar. Estes documentos precisam estar no centro do consenso motriz em duas áreas: 1) os papéis e responsabilidades clínicos apropriados considerando a delegação e 2) o que o currículo do técnico de fisioterapia deveria incluir. Adicionalmente, o consenso clínico e educacional deve ter, como uma fundação a afirmação que o técnico de fisioterapia estão sendo preparados para o campo técnico de trabalho, não para praticar fisioterapia.
Os educadores da Associação Americana de Fisioterapia terão um papel significante em causar tal troca de paradigma. Isto me preocupa porque é minha observação que de vez em quando eles foram proponentes da profissionalização do técnico de fisioterapia. A troca de paradigma precisa começar por eles primeiro. Não estou falando sobre uma grande mudança visando quais das muitas habilidades os estudantes para técnicos de fisioterapia deveriam obter. Isto não é a primeira questão aqui. É mais uma questão de filosofia e atitude que passa de instrutor para estudante.
A educação do técnico de fisioterapia deveria continuar ao nível de graduação de associado em habilidades básicas, de nível de entrada como a estrutura da educação do técnico de fisioterapia. À medida em que o técnico de fisioterapia obtém outras habilidades clínicas após a graduação, se elas forem usadas apropriadamente, sob a direção e supervisão de um fisioterapeuta supervisor, então isto é ótimo. Isso vai, e deve, acontecer desta maneira.
Prática. Para a maioria, é na clínica onde o fisioterapeuta e o técnico de fisioterapia têm o melhor relacionamento. Eu diria que é bem melhor do que na arena da diretoria da Associação, onde o fórum existe para conversar, e às vezes discutir, sobre os domínios da diretoria, regulamento, educação e prática. E na diretoria, é mais freqüente os fisioterapeutas que não conseguem concordar entre si criarem mais atrito do que qualquer outro.
Primeiro, eu tenho algumas recomendações do tipo “por favor, não faça isso”. A APTA não deve adotar mais políticas, posições ou regras sobre supervisão. Precisamos entender e usar as que já temos. Também não precisamos de mais regras sobre quem pode aprender o quê, ou quem pode ensinar o quê a quem. O conhecimento pode resultar em expectativa não concretizada, mas ele nunca prejudica alguém, a menos que seja mal direcionado ou mal aplicado. E não, nós não precisamos de especialistas técnicos de fisioterapia com certificado.
A única mais importante recomendação que farei é para fisioterapeutas. Primeiro, alguma base: A maturação profissional do fisioterapeuta continua. Uma vez, no nosso passado, os fisioterapeutas confiaram cegamente no diagnóstico do médico referido e no plano de tratamento para o paciente dele. Nós apenas proporcionávamos uma seleção de modalidades e procedimentos que combinavam com o diagnóstico do médico e os sintomas do paciente. Agora é diferente. Freqüentemente os fisioterapeutas não recebem um diagnóstico médico. Somos obrigados, pela realidade atual da prática, e por todos os padrões de prática profissional, a avaliar pacientes, chegar a uma conclusão considerando cada condição para a qual estaremos proporcionando fisioterapia (um diagnóstico para fisioterapia), e então planejar e executar as intervenções terapêuticas apropriadas. É sobre como a intervenção é executada que eu quero me focalizar.
Uma expressão na política do Conselho sobre direção, delegação e supervisão exige nossa absoluta atenção. Entre as várias obrigações que um fisioterapeuta sempre tem e jamais pode delegar está esta:
Determinação sobre quais tarefas exigem a capacidade de tomada de decisão e a especialização do fisioterapeuta, e precisam ser prestadas pessoalmente pelo fisioterapeuta, e quais tarefas podem ser delegadas. [itálico usado como marcação pessoal do autor]
Não há um técnico de fisioterapia em um único estado que, por definição ou lei, não trabalhe sob a supervisão e direção de um fisioterapeuta licenciado. O que um técnico de fisioterapia faz no cuidado a um paciente – não o que ele, sabe ou quer fazer, mas o que ele realmente faz – é feito sob a autoridade e direção de um fisioterapeuta em quaisquer circunstâncias.
Os fisioterapeutas precisam vir a apreciar completamente as exigências profissional e legal para o exercício responsável da sua autoridade de delegar e, de vez em quando, de se abster de delegar, para pessoalmente prestar um serviço de nível profissional. A expressão enfatizada na política do Conselho (acima mencionada) indica que há procedimentos que o fisioterapeuta deve executar pessoalmente e não delegar. Existem vários procedimentos, por exemplo, que um cirurgião não delegaria. Os fisioterapeutas devem parar de se afastar da verdadeira entrega de serviços. Até agora, entretanto, tal filosofia de prática não é difundida em nossa profissão, e há fisioterapeutas delegando quase qualquer coisa para o pessoal de assistência (técnicos e auxiliares) e técnicos de fisioterapia que dizem e acreditam serem capazes de fazer qualquer coisa que os fisioterapeutas podem fazer, exceto avaliação.
À medida em que todos comecem a reconhecer o problema com este tipo de pensamento, e os fisioterapeutas aceitem um papel profissional com a responsabilidade de atendimento para um envolvimento mais constante com o cuidado do paciente, um relacionamento de papéis mais claramente definido com o pessoal assistente irá acontecer. Podemos também entender que é o fisioterapeuta, e não o técnico de fisioterapia, que precisa continuar o processo de profissionalização.
O notável filósofo Yogi Berra disse uma vez, “Quando você chega a uma bifurcação na estrada, tome-a!” A história da nossa profissão se deparou com algumas bifurcações na estrada, e ocasionalmente precisamos ir em uma ou outra direção sem muita previsão sobre o que havia no nosso caminho. Felizmente, acredito, em geral, tomamos boas decisões.
O salmista pode ter posto a questão de uma maneira um pouco mais sublime que o Sr. Berra quando escreveu, “Pensei em meus caminhos, e virei meus pés…” (Salmos 19:59). Como nossa jornada nos leva a um lugar onde podemos ver mais claramente para onde a estrada adiante nos leva, temos uma escolha. Precisamos decidir se manter ou mudar o curso é a melhor opção.
Temos estado no caminho, talvez imperceptivelmente, da tentadora profissionalização do técnico de fisioterapia. Parte da dificuldade encontrada ao longo deste caminho veio de não prevermos o destino de nossa jornada – a provável criação de uma profissão de duas rodas. Ao sermos capazes de agora enxergar mais claramente aonde o caminho está nos levando, acredito que chegamos a uma nova encruzilhada de tomada de decisão. Sou levado a esperar que possamos pensar cuidadosamente e considerar nossos caminhos, tomar as decisões corretas e ter coragem de mudar a direção de nossos pés.
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Blair Packard, MS, PT, clínico de prática particular em Mesa, Arizona, é um membro formador do Conselho de Diretoria da APTA e um participante do processo de Coalizão para Consenso (do “Relacionamentos Preferenciais entre o Fisioterapeuta e o Técnico de Fisioterapia” e o “Modelo Normativo da Educação do Técnico de Fisioterapia”). Ele atualmente preside os comitês legislativos da Federação dos Conselhos de Fisioterapia e da APTA do Arizona.
Artigo extraído da revista norte-americana \”PT MAGAZINE\” , dez/1997.
Tradução e Supervisão: Fisioterapeuta Dr. André Luís Santos Silva – Rio de Janeiro-RJ.