AVALIAÇÃO E MEDIDAS FUNCIONAIS EM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE ESCLEROSE MULTIPLA: RELATO DE CASO

ASSESSMENT AND FUNCTIONAL MEASUREMENTS IN A PATIENT DIAGNOSED WITH MULTIPLE SCLEROSIS: CASE REPORT.

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Autora:
Thais Fernanda Leitão Casellato

http://orcid.org/0000-0002-2100-8373


Resumo

INTRODUÇÃO: Esclerose Multipla (EM) foi uma doença crônica degenerativa por afecção crônica do Sistema Nervoso Central (SNC). No Brasil, a taxa de prevelância foi a de 5 por 100.000 habitantes. A E.M foi caracterizado uma doença rara. OBJETIVOS: Esse estudo visa descrever as medidas de avaliação fisioterapêutica para paciente com diagnóstico de esclerose multipla. MATERIAL E MÉTODOS: Essa pesquisa é longitudinal do tipo: estudo de caso. Foi-se realizado uma avaliação em Fisioterapia para um doente, com Esclerose Multipla (EM). O período do estudo foi de setembro de 2011 à dezembro de 2018. RESULTADOS: Um paciente com, 40 anos de idade, masculino, engenheiro químico aposentado, ótima condição sócio-econômica teve o diagnóstico de EM, com uma ocorrência de internação por surto. A mensuração da avaliação fisioterapêutica teve como critérios: cabeça anteriorizada em nível C3, retificação dorsal: tensão dos músculos paravertebrais, desalinhamento das cristas da pelve, joelho varo; também apresenta hiperextensão dos músculos isquiotibiais e sóleo, pé cavo, halux varo. Também, apresenta: tremores involuntários, incontinência urinária e, aspectos psicossociais: depressão. Esse realiza atividades de vida diária: independente e atividades físicas: 5 vezes por semana. CONCLUSÃO: Os critérios de avaliação são medidas que, auxiliam o fisioterapeuta na realização de um tratamento eficaz para o paciente, com Esclerose Múltipla.

Palavras Chaves: esclerose, fisioterapia, neurologia

INTRODUCTION: Multiple Sclerosis (MS) was a chronic degenerative disease due to a chronic condition of the Central Nervous System (CNS). In Brazil, the prevalence rate was 5 per 100,000 inhabitants. E.M was characterized as a rare disease. OBJECTIVE: This study aims to describe the measures of physical therapy assessment for patients diagnosed with multiple sclerosis. MATERIAL AND METHOD: This research is longitudinal of the type: case study. The evaluation in Physiotherapy was carried out for a patient with Multiple Sclerosis (MS). The study period was from September 2011 to December 2018. RESULT: A patient with 40 year old, male, engineer, in excellent socioeconomic condition was diagnosed with multiple sclerosis, with an occurrence of hospitalization. The physiotherapeutic evaluation was measured using the following criteria: head anteriorly at level C3, dorsal straightening: tension of the paravertebral muscles, misalignment of the pelvis crests, varus knee; also has hyperextension of the hamstring and soleus muscles, foot cavus, hallux varus. Also, presents: involuntary tremors, urinary incontinence and, psychosocial aspects: depression. CONCLUSION: This performs activities of daily living: independent and physical activities, with frequency five a week. It is concluded that the evaluation criteria are measures that help the physiotherapist in carrying out an effective treatment for the patient with Multiple Sclerosis.

Keywords: sclerosis, physiotherapy, neurology

Introdução

Esclerose múltipla (EM) foi caracterizada numa doença crônica degenerativa, irreversível, com sinais clínicos: inflamação e afecção desmielinizante cerebelar e piramidal localizado no sistema nervoso central (SNC)1, 2, 3.

Na maioria dos casos clínicos o acometimento da doença foi encontrado em indivíduos, com faixa etária de 20 a 40 anos de idade. A taxa de prevalência da EM foi a de 5 para 100.000 habitantes, no município de São Paulo, SP. Já, em países da Europa, Canadá e Estados Unidos da América apresentou um coeficiente de prevalência de 50 casos para cada 100.000 habitantes4.

Historicamente, os primeiros relatos sobre a doença foi descrito por Charcot, em 18685. A etiologia da EM foi descrita por: fatores hereditários, doenças infecciosas por aumento de imunoglobulina que resulta em mudanças patológicas nas células. Fisiologicamente, há uma alteração na produção de linfócitos T e macrófagos. Também, foi observado uma interrupção na camada de mielina; isso acarreta numa redução da velocidade na transmissão de neurônios, assim ocorre a fadiga. A endemia foi caracterizada por surtos e comprometimento das funções neurológicas, em seguimento para progressão e remissões da sintomatologia6.

Dentre, os sinais e sintomas da EM foram relacionados: incontinência urinária, fraqueza muscular, espasticidade, fadiga, tremores involuntários, alteração da marcha, diminuição na capacidade de resolver problemas do cotidiano, redução da libido e depressão 7,8,9,10.

O tratamento da EM consiste na integração da equipe multidisciplinar: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadores físicos, médicos e enfermeiros. Esses realizam uma avaliação, de acordo, com as características do doente, com observação de exames complementares, como: ressonância magnética para confirmação do diagnóstico clínico funcional 11, 12.

A Fisioterapia possui uma ênfase na reabilitação de sequelas funcionais e incapacidades locomotoras. Essa relação entre terapeuta e paciente permite a realização de uma ampla avaliação, diante das condições clínicas em cada estágio da doença (grave, moderada ou crônica) 13, 14.

Esse estudo visa descrever as medidas de avaliação fisioterapêutica para paciente, com diagnóstico de esclerose múltipla.

Métodos

Nesse estudo foram avaliado os indicadores: Anamnese, História da Moléstia Atual e Pregressa, Testes de Medidas: cognição, sinais e sintomas; bem como: avaliação de graus em força muscular, avaliação da amplitude de movimento, atividades de vida diária, controle postural, marcha e locomoção, aspectos psicossociais, ambiente de casa, função motora, integração sensorial, habilidades para participar de atividades8. O material utilizado para esse estudo foi: aparelho de pressão arterial, goniômetro, martelo de reflexo neurológico, uma fita métrica, e uma ficha de avaliação fisioterapêutica.

O período do estudo foi de setembro de 2011 à dezembro de 2018.

O local do estudo foi realizado no município de Mogi Guaçu, SP vinculado a Faculdade do Estado de São Paulo (UniMogi) na disciplina de Saúde Pública e Epidemiologia.

As questões éticas foram embasadas no Comitê de Seres Humanos: CNS 466/2012 pesquisa em seres humanos, para relato de caso: Care Case Report Guideline. O paciente assinou um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), mediante a aprovação. Esse estudo deverá respeitar sempre os valores culturais, sociais, morais, religiosos e éticos, como também os hábitos e costumes do paciente. Esse estudo será analisado por manifestação, por parte do Sistema CEP/CONEP/CNS/MS vinculado a Plataforma Brasil. Esse estudo foi submetido para o Comitê de Ética local para obtenção do CAAE: 48212821.2.0000.5679.

Descrição do Caso

Um indivíduo com, 40 anos de idade, masculino, solteiro, sem filhos, engenheiro químico aposentado, boa condição socioeconômica. Em 2003, esse teve um episódio de surto, em decorrência da EM, com comprometimento da visão do olho direito, formigamento de membros inferiores, parestesia de membros inferiores e perda de força muscular.

Na avaliação fisioterapêutica o paciente apresentou uma espasticidade de membros inferiores, diminuição de força muscular, graus: 4 para membros superiores e inferiores; encurtamento dos músculos posteriores da coluna vertebral. No quesito de avaliação postural: escoliose em “S”. Na categoria de atividades de vida diária (AVD), segundo a Escala de Barthel: independente. Faz uso de medicamentos: Rebif®, 2 vezes ao dia. Durante, o sono, o paciente possui a síndrome das pernas inquietas. Como, queixa principal: fadiga em grandes esforços. Não foram encontrados registros de familiares, com diagnóstico de E.M. Os aspectos psicossociais, o paciente é bastante introvertido, timidez e, possui dificuldade em socialização.

Figura 1: Avaliação e Medidas Funcionais na Vista de Perfil

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Na Figura 1, o paciente apresenta cabeça anteriorizada em nível C3, diminuição em curvas sagitais, retificação dorsal: tensão dos músculos paravertebrais, retificação lombo sacral, desalinhamento das cristas da pelve, joelho varo; também, apresenta hiperextensão de músculos isquiotibiais e sóleo, pé cavo, halux varo, devido, a hiperextensão do músculo abdutor do hálux.

Figura 2: Avaliação e Medidas Funcionais na Vista Dorsal

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Na figura 2, o paciente apresenta hiperlordose cervical, com tensão nos músculos: escalenos, supra e infra hiodeo, hipercifose dorsal, aumento da lordose diafragmática, anteversão da pelve, encurtamento dos músculos: ileopsoas e intercostais. Também, apresenta tensão nos músculos gastrocnemio, joelho genuflexo, e fraqueza dos músculos abdutor do hálux.

Figura 3: Avaliação e Medidas Funcionais na Vista Frontal

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Na figura 3: Avaliação e Medidas Funcionais na Vista Frontal, o paciente apresenta cabeça anteriorizada, hiperlordose cervical, ombros anteriorizados, coluna dorso lombar retificada, hiperextensão de joelhos, pés planos.

Resultados

A área de Fisioterapia em Neurologia possui condutas terapêuticas, que objetiva: um aumento da flexibilidade, aumento de graus de força muscular, melhora do condicionamento físico, com a finalidade de diminuir os sintomas de: síndrome das pernas inquietas.

Já, os recursos de tratamento fisioterapêutico para pacientes com EM; foram realizados: exercícios ativos assistidos de membros superiores, com uso de halteres de 2kg, exercícios ativos de membros inferiores, com uso de caneleira de 1 kg, exercícios resistidos de Kabath para membros superiores, treino de marcha e equilíbrio em disco de propriocepção; realização de atividades de vida diária (AVD): independente.

Discussão

Os achados desse estudo demostraram que, a EM afeta indivíduos, em plena fase produtiva da vida. Possui uma predominância no sexo masculino, com média de idade de 32,5 anos. Esse relato de caso está em consonância com a literatura científica, sendo: masculino, na faixa etária de 40 anos; já, acometido pela doença15,16,17.

Na maioria dos pacientes, com diagnóstico de EM apresentou-se: um acometimento visual e alterações cerebelares. Isso demonstrou uma redução significativa no recrutamento de fibras musculares e alteração na marcha18,19,20,21. Nesse estudo foi observado a perda da visão do olho direito, devido, a morosidade do doente procurar a assistência em Saúde. Também, possui uma marcha caracterizada inebriante, com alteração de equilíbrio e espasticidade de membros inferiores.

Comumente, os pacientes com EM possuem nos aspectos psíquicos, os sintomas: depressão e ansiedade. Esses fatores foram associados ao tempo de duração da doença e, com o avanço da idade22,23,24. Haja visto, que a sociedade não encontra-se adaptada para a inclusão de pessoas com deficiência25. Nesse relato de caso foi observado: tremores involuntários em membros inferiores, incontinência urinária e depressão.

As condutas de tratamento em Fisioterapia, como: equoterapia auxiliam no controle de tronco, e adequar a postura, em pacientes com EM26. Os recursos de tratamento para o doente foram observados uma melhora de funções das atividades de vida diária (AVD)27,28. Isso mostra a importância da atuação do fisioterapeuta para pacientes, em síndromes raras.

Para os pacientes com EM, os mais jovens possuem melhor qualidade de vida (QV), enquanto, que os doentes apresentaram: fadiga; mediante, a aplicação do questionário de qualidade de vida SF-36, tiveram pior qualidade de vida29,30.

Conflito de Interesses: Nenhum conflito financeiro, legal ou político envolvendo terceiros (governo, empresas e fundações privadas, etc.) Foi declarado para nenhum aspecto do trabalho submetido (incluindo, mas não se limitando a subvenções, participação em conselho consultivo, desenho de estudo, preparação de manuscrito, análise estatístico, etc.)

Conclusão

Nesse estudo foi observado que, a avaliação fisioterapêutica foi uma premissa inicial para o profissional de reabilitação traçar objetivos e condutas fisioterapêuticas, de modo eficiente para pacientes com diagnóstico de Esclerose Múltipla. Também, observou-se há uma escassez de estudos, que contempla esse tema. Faz-se necessário, ampliar o escopo de atuação do Fisioterapeuta em Neurologia.

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