RESUMO
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), particularmente as lesões na região lombar, representam um importante fator de morbidade, sendo uma das principais causas de afastamento do trabalhador das suas atividades laborais. No entanto, a lombalgia ocupacional apresenta sintomas que são atribuídos particularmente a condições ergonômicas inadequadas e o meio ambiente do trabalho como um todo mal estruturado. Objetivo: foi analisar a eficácia dos protocolos da ginástica laboral no tratamento da lombalgia ocupacional de acordo com a literatura. Metodologia: Revisão literária nas Bases de Dados: Lilacs, PUBMED, Elsevier, Scielo e outras revistas, com as seguintes DeCS: “Fisioterapia; doenças ocupacionais; lombalgia e prevenção, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, levaram-se em consideração para esta pesquisa os artigos publicados entre o período de 2009 a 2020. Resultados: Neste estudo pode-se observar que dentre as singularidades das alterações funcionais em pacientes com lombalgia ocupacional na observação dos artigos selecionados, no qual retratam os benefícios da fisioterapia através da ginástica laboral, as principais alterações encontradas foram: degeneração dos discos intervertebrais, diminuição da amplitude de movimento, dor, alterações posturais. Onde os principais efeitos da mobilização neural foram: Alivio de dores, relaxamento muscular dentre outras. Conclusão: A pesquisa mostrou a importância da fisioterapia,onde a mesma busca ajuda a recuperar a função e o movimento que é ocasionado pela lombalgia ocupacional, além de atuar de forma preventiva através de exercícios de alongamentos e fortalecimento da musculatura prevenindo traumas futuros, promovendo bem estar e uma maior qualidade de vida ao trabalhador.
Palavras-chave: Fisioterapia; doenças ocupacionais; lombalgia e prevenção,
ABSTRACT
Work-related musculoskeletal disorders (WMSD), particularly lesions in the lower back, represent an important morbidity factor, being one of the main causes of removal of workers from their work activities. However, occupational low back pain presents symptoms that are particularly attributed to inadequate ergonomic conditions and the work environment as a whole poorly structured. Objective: to analyze the effectiveness of occupational gymnastics protocols in preventing occupational low back pain according to the literature. Methodology: Methodology: Literary review in the Databases: Lilacs, PubMed, Elsevier, Scielo and other magazines, with the following DeCS: “Physiotherapy; occupational diseases; low back pain and prevention, respecting the inclusion and exclusion criteria, articles published between 2009 and 2020 were taken into account for this research. Results: Results: In this study, it can be seen that among the singularities of functional changes in patients with occupational low back pain in the observation of selected articles, in which they portray the benefits of physical therapy through occupational gymnastics, the main changes found were: intervertebral disc degeneration, decreased range of motion, pain, postural changes. Where the main effects of neural mobilization were: Pain relief, muscle relaxation, among others. Conclusion: The research showed the importance of physiotherapy, where the same search helps to recover the function and movement that is caused by occupational low back pain, in addition to acting in a preventive way through stretching exercises and strengthening the muscles preventing future trauma, promoting well better quality of life for the worker.
Keywords: Physiotherapy; occupational diseases; low back pain and prevention.
_______________________________
INTRODUÇÃO
As LER/DORT, são um problema de saúde pública grave que vem causando polêmicas nas diversas dimensões que reflete na capacidade laborativa dos trabalhadores em diversos setores econômicos conforme diz Moraes e Bastos (2017), no qual impedem os indivíduos a exercerem suas atividades laborais por conta das complicações de saúde referentes a mesma, porém, este é um problema passível de prevenção.
Segundo Ferreira (2010), dentre as doenças ocupacionais a lombalgia é a mais prevalente, sendo caracterizada por uma dor localizada na região inferior da coluna, em uma área situada entre o último arco costal e a prega glútea, é um problema comum de saúde e é responsável pela inabilidade no trabalho em diversos indivíduos e de várias idades, sendo mais observada em idades acima de 40 anos.
As doenças da coluna vertebral são responsáveis por grande parte das queixas dolorosas na prática clínica, sendo uma das maiores causas de afastamento do trabalho de acordo com Freitas et al., (2011), dentre as afecções da coluna vertebral, a lombalgia é a mais freqüente, capaz de provocar desde limitação do movimento até invalidez temporária. A região lombar desempenha papel fundamental na acomodação de cargas decorrentes do peso corporal, da ação muscular e das forças aplicadas externamente, devendo ser forte e rígida.
Rossato et al., (2013), relata que a lombalgia pode ser entendida como uma manifestação dolorosa na altura da cintura pélvica, sendo multifatorial, podendo ser proveniente de esforços durante as atividades no trabalho e na vida diária dos indivíduos, esta alteração pode levar ao afastamento temporário ou permanente do seu posto de trabalho devido à incapacidade causada. A dor na região lombar tem sua classificação devido ao comprometimento que indica perda ou anormalidade das estruturas envolvidas que tem sua etiologia psicológica, fisiológica e anatômica.
Conforme Machado (2012), a lombalgia revela etiologia multifatorial, elevada prevalência e incidência. O quadro clinico se manifesta como dor de variada duração e intensidade, podendo induzir à incapacidade laborativa e à invalidez. A lombalgia produz sofrimento nos trabalhadores, custos elevados às empresas, aos sistemas previdenciário e assistencial de saúde, os fatores causais mais diretamente associados às lombalgias ocupacionais dizem respeito aos mecânicos, aos posturais, aos traumáticos e os psicossociais.
A ginástica laboral, é uma atividade simples podendo ser aplicado em qualquer ambiente laboral, sendo uma atividade física com poucas sessões e minutos, agindo como método terapêutico e preventivo de acordo com Barbosa (2009), e é neste sentido que as empresas pecam, esquecendo-se que o trabalhador precisa de motivações e ambiente que proporcione o fazer laboral com qualidade, além, de propiciar uma melhor qualidade de vida.
De acordo com Zilli (2013), a fisioterapia através das técnicas de ginástica laboral proporciona um bem-estar a curto, médio e longo prazo, sendo uma importante ferramenta para prevenir o aparecimento de lesões musculoesqueléticas ligadas a atividades dentro do ambiente de trabalho, porém, estes programas de fisioterapia preventiva nas empresas devem contar com o apoio e colaboração das empresas, além de trabalhar a reeducação e sensibilização dos trabalhadores a aderirem a novos hábitos, que, por conseguinte traz benefícios a todos.
A pesquisa mostrou que a importância da fisioterapia ajuda a recuperar a função e o movimento que é ocasionado pela lombalgia ocupacional, além de atuar de forma preventiva através de exercícios de alongamentos e fortalecimento da musculatura prevenindo traumas futuros, promovendo bem estar e uma maior qualidade de vida ao trabalhador.
A ginástica laboral constitui-se como um dos instrumentos que possibilita o cuidado com o corpo relata Delani e Evangelista (2013), na medida em que proporciona elementos mínimos de aquisição e manutenção de algumas qualidades físicas, entre elas resistência aeróbica, hipertrofia muscular, flexibilidade; que vem sendo vantajosamente aplicada nos de locais de serviço em horários e tempo adequado. O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia dos protocolos da ginástica laboral na prevenção de lombalgia ocupacional de acordo com a literatura.
METODOLOGIA
Este estudo foi desenvolvido por meio uma revisão bibliográfica, com método hipotético e objetivo descritivo, que visa identificar o conhecimento produzido sobre o tema abordado. A busca foi feita por títulos disponíveis na “internet” no período de setembro a novembro de 2020 nas seguintes bases de dados: Scopus (Elsevier), Scientific Electronic Library Online (Scielo), PUBMED (National Library of Medicine) e outras revistas. Foram considerados os critérios de inclusão os artigos publicados entre janeiro de 2009 a 2020, publicação na língua portuguesa e inglesa e que abordem o tema, além de artigos publicados apenas por fisioterapeutas, e artigos indexados em revistas.
Já para exclusão do projeto, foi necessária uma revisão literária, mediante o cruzamento do vocabulário dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Fisioterapia; doenças ocupacionais; lombalgia e prevenção, onde foram excluídos artigos relacionados a outros temas e artigos que não estejam disponíveis na íntegra. A busca foi realizada de setembro a novembro onde foram encontrados 322 artigos que referiam a fatores associados à temática em questão.
Após buscar as informações dos artigos restaram 20 artigos com os critérios devidamente compatíveis com a pesquisa, sobre o método utilizado, onde foram consultados para desenvolver e embasar todo o conteúdo explorado, que estão relacionando ao embasamento teórico e o resultado sobre o tema escolhido da ginástica laboral acerca dos protocolos utilizados no tratamento de lombalgia ocupacional.
Posteriormente para a análise quantitativa do levantamento literário os resultados dos artigos em comparação dos estudos da própria literatura, para obtenção de dados foi utilizado o programa do Word no qual foi abordado o resultado do estudo, e os artigos foram pesquisados através da junção associado dos descritores escolhidos para garantir que todos os artigos incluídos abordassem o tema proposto, o qual se utilizou para facilitar a busca na internet das informações para pesquisa. Assim feita análise dos dados da seguinte forma: leitura, descrição dos dados e construção do quadro sinóptico, por conseguinte, seguirá a leitura detalhada das publicações e análise do conteúdo dos artigos para a realização da discussão e acrescentando ao referencial teórico. Também atentando para possíveis lacunas do conhecimento e evidenciando pontos essenciais para estudos futuros.
A pesquisa está dentro dos termos éticos de acordo com a lei196/12, da qual utilizamos literaturas atualizadas respeitando sempre os direitos autorais dos seus respectivos autores, seguindo as normas da ABNT.
Fluxograma 1- Fluxograma de seleção (inclusão e exclusão) dos artigos no estudo de revisão nas bases de dados.
RESULTADOS
Os artigos que se encaixavam nos critérios estabelecidos, foram organizados por data de publicação e resumidos. Após a análise dos dados foi elaborado tabelas contendo os resultados. Houve a necessidade de criar dois momentos para assim entendermos o real objetivo da utilização da ginástica laboral, o primeiro momento na tabela 1- demonstra as complicações relacionadas à lombalgia ocupacional.
Tabela 1- Complicações relacionadas à lombalgia ocupacional.
Ano | Autor | Complicações |
2019/2017 | Trindade; Reis e Alves; Abdo e Junior | Dor |
2017/2011 | Silva; Barros, Ângelo e Uchôa | Alterações posturais |
2011 | Freitas e colaboradores | Diminuição da amplitude de movimento. |
2010; 2010 e 2013 | Helfenstein,; Nascimento e Costa; Borges e Campelo | Degeneração dos discos intervertebrais. |
O segundo momento diante das complicações causadas pela lombalgia ocupacional, foram feitas pesquisas sobre uso da ginástica laboral para minimizar as alterações a qual são expostos, tanto a nível motor, quanto postural, neurossensorial, fisiológica e comportamental e como esse protocolo poderá influenciar no tratamento desses pacientes na Tabela 2, estão relacionados os estudos que demonstram os protocolos usados através da ginástica laboral com o intuito de reduzir as sintomatologias da lombalgia ocupacional.
Tabela 2- Resultados dos estudos utilizando a ginástica laboral
Ano | Autores | Resultado do Estudo |
2011 | Candotti e colaboradores | Promoveu conforto |
2010 2010 | Fernandez, Assunção e Carvalho; Hallal et., al. | ↓ das dores, relaxamento e melhora no comportamento |
2010 2010 | Melzer e Iguti; Pessoa e Colaboradores | Indução a pratica de atividade física regular, ↓ do risco de surgimento de incapacidades e sintomas osteomusculares. |
DISCUSSÃO
Após a seleção final dos artigos, verificou-se que dentre as principais complicações relacionadas a lombalgia encontra-se a Degeneração dos discos intervertebrais, diminuição da amplitude de movimento, dor e alterações posturais.
De Acordo com Driver (2010), a intervenção fisioterápica requer um profissional apto a identificar e tratar um trabalhador com lombalgia ocupacional de maneira holística, sabendo das implicações tanto no âmbito das disfunções mecânicas quanto nos problemas psicossociais, que incluem satisfação no trabalho ou mesmo nas mudanças do corpo devido à idade. A comunicação com outros profissionais da área da saúde também deve ser ressaltada para facilitar o processo de reabilitação do trabalhador.
Moreira e Mendes (2010), relata que no tratamento fisioterapêutico, a abordagem em grupo também poderia potencializar os efeitos dos recursos físicos utilizados, acentuando a melhora do quadro clínico dos pacientes. A ginástica laboral em grupo faz com que o paciente aprenda a assumir parte da responsabilidade de seu próprio exercício, adquira confiança no tratamento, compreenda a dimensão coletiva do seu adoecimento, rompa com o isolamento, muitas vezes provocado pela doença, e perceba que, ao mesmo tempo em que precisa de ajuda, pode auxiliar outros membros do grupo.
Esses achados correspondem ao estudo feito por Trindade; Reis e Alves (2019), onde observa os fatores biomecânicos, biopsicossociais, que desempenham papel importante na gênese da dor lombar, atingindo 80,5% das pessoas, com maior prevalência nas mulheres entre 22 a 45 anos, com predominância da síndrome de 95,2% nas atividades ocupacionais entre pessoas acima dos 40 anos de idade.
Ainda Segundo Abdo e Junior (2014), o sintoma de dor em decorrência da lombalgia ocupacional está relacionado por movimentos inesperados, pelo levantamento de peso, por exemplo, movimentos repetitivos ou até mesmo devido a mudanças climáticas, o que irá provocar aumento súbito da dor, provocando imobilização antálgica da coluna vertebral lombar, esta se deve a contração reflexa da musculatura, na tentativa de colocar a coluna em uma posição mais confortável, reconhecendo assim, a dor muscular como um dos fatores das algias lombares, pois a medida que o músculo se encurta, isso provocará perda da flexibilidade, causando com isto, dor e fraqueza muscular.
No estudo feito por Lacaze et al., (2010) e Barros, Ângelo e Uchôa, (2011), evidenciou que a postura incorreta quanto ao indivíduo esta sentado, e mantida por um tempo prolongado, pode gerar carência de flexibilidade muscular e de mobilidade, além de fadiga nos músculos extensores espinhais que, aliados, comprometem a estabilidade e o alinhamento da coluna vertebral. Tais distúrbios biomecânicos, são considerados importantes fatores etiológicos para o desenvolvimento de alterações posturais, provocando diminuição da força, e da amplitude de movimento, fadiga e sobrecarga nas estruturas articulares.
Várias pesquisas relacionam a longa jornada de trabalho e movimentos repetitivos como fator de risco para a lombalgia Helfenstein (2010), diz que com o envelhecimento, o disco intervertebral perde seu poder higroscópico, sofrendo desidratação progressiva e consequente degeneração e a coluna passa a apresentar instabilidade progressiva e dor na região afetada. Estes problemas ocorrem em qualquer região da coluna, contudo, é mais comum entre a quarta e quinta vértebras lombares e entre a quinta lombar e a primeira sacral.
De acordo com o estudo feito por Pinheiro e Goés (2010), a maioria dos sujeitos que participaram da pesquisa não realizava pausas durante a jornada de trabalho. Nesse estudo epidemiológico desenvolvido com 650 bancários, que apresentavam sintomas de distúrbios osteomusculares, revelou que 53,2% não realizavam pausas durante a jornada de trabalho, além da estabelecida para o almoço. Quase 70% dos funcionários apresentaram degeneração dos discos intervertebrais.
Conforme Grande et al., (2011), a realização de pausas e as mudanças posturais durante as atividades de trabalho são necessárias para manter a boa hidratação do disco intervertebral. As variações periódicas de carga nos discos são responsáveis pelo bom funcionamento do mecanismo que promove a nutrição tecidual. Desse modo, pode-se inferir que a realização de pausas durante a jornada de trabalho para atividades físicas constitui fatores de proteção ao aparecimento do sintoma e logo o desgaste dos discos vertebrais.
Acredita-se que muitos casos de lombalgia se devem a pressões incomuns sobre os músculos e os ligamentos que suportam a coluna vertebral Freitas e colaboradores (2011), tanto os esforços dinâmicos relacionados a deslocamentos, a transporte de cargas e à utilização de escadas, quanto os esforços estáticos relacionados com a sustentação de cargas pesadas, com a adoção de posturas incômodas e com a restrição de movimentos, podem desencadear a diminuição da amplitude de movimento.
Dentre os protocolos utilizados e os efeitos da ginástica no tratamento da lombalgia ocupacional encontra-se o conforto, a diminuição das dores e relaxamento, além da indução a pratica de atividade física regular e o menor risco de surgimento de incapacidades e sintomas osteomusculares.
Foi realizada por Candotti e colaboradores (2011), um estudo sobre a Ginástica Laboral onde envolveu sessões de GL em indivíduos com lombalgia ocupacional, com duração de 15 minutos, realizada no horário de 7h45min às 8h, com frequência de três vezes por semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras, promovendo conforto aos acometidos. O programa foi desenvolvido em um período de três meses e as sessões consistiram em exercícios de alongamento (estáticos e dinâmicos), de mobilizações articulares, de exercícios de flexibilidade, resistência e relaxamento, com ênfase nos membros superiores e coluna cervical, visando preparar os trabalhadores para as atividades laborais que iriam iniciar apenas com o grupo experimental.
Fernandez e Assunção (2010) e Carvalho; Hallal et., al. (2010), demonstram que os programas de prevenção estão em plena expansão, inclusive, dentro das empresas, objetivando a melhora da qualidade de vida dos trabalhadores e a diminuição dos custos, principalmente com os afastamentos dos trabalhadores. além da redução da dor e melhora da postura, a GL apresenta outros benefícios, entre eles, o aumento da integração entre os trabalhadores, relaxamento e melhora do comportamento.
Conforme Melzer (2010) e Iguti e Pessoa e Colaboradores (2010), a inclusão da ginástica, apresenta efeito positivo no qual leva a indução a pratica de atividade física regular, e diminuição do risco de incapacidades e sintomas osteomusculares, em seu estudo no qual foi realizado em uma empresa, os indivíduos ofereceram-se para participar de um programa de intervenção de três meses. Indicadores da aptidão física relacionada à saúde de ambos os grupos foram estabelecidos e avaliados antes e depois da intervenção.
Esses trabalhadores deveriam se engajar em um programa de exercícios, em seu local de trabalho, para diminuir o risco de lesões musculoesqueléticas e promover a sua eficiência.
CONCLUSÃO
Neste estudo pode-se observar que dentre as singularidades das alterações funcionais em pacientes com lombalgia ocupacional na observação dos artigos selecionados, no qual retratam os benefícios da fisioterapia através da ginástica laboral, as principais alterações encontradas foram: degeneração dos discos intervertebrais, diminuição da amplitude de movimento, dor, alterações posturais.
Os resultados demonstraram que a Ginástica Laboral foi eficaz na diminuição da intensidade e frequência da dor, e na correção dos hábitos posturais durante o trabalho, melhorando a postura sentada. Estes resultados sugerem que a Ginástica Laboral é uma ferramenta capaz de produzir efeitos positivos sobre a dor nas costas de trabalhadores que trabalham por longos períodos na posição sentada.
Pode-se concluir que a ressalta-se a necessidade de adequada assistência e estratégias de políticas publicam no que diz respeito.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABDO, B.A.; JUNIOR, C.E.M.; Dor lombar inespecífica em adultos jovens: Fatores de riscos associados. Revista Brasileira de reumatologia. Ver. Bras, Reumatologia 2014; 54 (5): 371-377.
BARBOSA, Fisioterapia Preventiva nos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT. A Fisioterapia do Trabalho Aplicada, Editora: Guanabara Koogan, 2ª Edição, 2009.
BARROS, S.S.; ÂNGELO, R.C.O.; UCHÔA, E.P.B.L.; Lombalgia ocupacional e a postura sentada: Artigo original. Rev. Dor. São Paulo, 2011 jul-set;12(3):226-30.).
BORGES, P. A. B.; CAMPELLO, J. C. Cargas de trabalho e seu impacto sobre a saúde: estudo de caso em quatro instituições financeiras em porto alegre. Boletim da Saúde, v. 20, n. 1, p. 69-92, 2013.
CANDOTTI, C.T; NOLL, M.; CRUZ, M. Prevalência de dor lombar e os desequilíbrios musculares em manicures. Revista Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v. 6, n.1, p.125-40, jan./jun. 2010.
CARVALHO, S.H.F. Ginástica Laboral (Portal da saúde). Disponível em http://www.df.trf1.gov.br/portalsaude/ 2010.
DELANI, D.; EVANGELISTA, R. A. Ginástica Laboral: Melhoria na qualidade de vida do trabalhador – [S.l.], 1 Jun. 2013. v. 4(1), n. 2179-4200, p. 41-46.
DRIVER DF. Occupational and physical therapy for work-related upper extremity disorders: how we can influence outcomes [abstract] Clin Occup Envirom Med [ejournal] 2010.
FERREIRA, M. C; Ergonomia da Atividade aplicada à Qualidade de Vida no Trabalho: lugar, importância e contribuição da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Rev. bras. Saúde ocupacional São Paulo, 40 (131), 2010.
FERNANDEZ, R. C. P.; ASSUNÇÃO, A. A.; CARVALHO, F. M. Repetitive tasks under time pressure: the musculoskeletal disorders and the industrial work. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.15, n. 3, p. 931-42, mai. 2010.
FREITAS e colaboradores. Lombalgia ocupacional e a postura sentada: efeitos da cinesioterapia laboral. Rev. Dor. São Paulo, 2011 out-dez; 12 (4): 308-13.
GRANDE AJ, LOCH MR, GUARIDO EA, COSTA JBY, GRANDE GC, REICHERT FF. Comportamentos relacionados à saúde entre participantes e não participantes da ginástica laboral. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2011;13
HALLAL, P. C. et al. Evaluation of the Academia da Cidade program to promote physical activity in Recife, Pernambuco State, Brazil: perceptions of users and non-users. Revista Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n.1, p. 70-78, abr. 2010.
HELFENSTEIN JR. Fascículos de atualização: lesões por esforços repetitivos (LER/DORT) Tratamento e prevenção. São Paulo: Merck Sharp & Dohme; 2010.
LACAZE DHC, SACCO ICN, ROCHA LE, BRAGANÇA PEREIRA CA, CASAROTTO RA. Stretching and joint mobilization exercises reduce call-center operators’ musculoskeletal discomfort and fatigue. Clinics. 2010;65(7):657-62.
GRANDE AJ, LOCH MR, GUARIDO EA, COSTA JBY, GRANDE GC, REICHERT FF. Comportamentos relacionados à saúde entre participantes e não participantes da ginástica laboral. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2011;13
MORAES, P. W. T.; BASTOS, A. V. Os Sintomas de LER/DORT: um Estudo Comparativo entre Bancários com e sem Diagnóstico, Psicologia: Ciência e Profissão, Jul/Set. 2017 v. 37 n°3, 624-637.
MACHADO JES JÚNIOR, SEGER FC, TEIXEIRA CS, PEREIRA ÉF, MERINO EAD. Queixas musculoesqueléticas e a prática de ginástica laboral de colaboradores de instituição financeira. Produção. 2012; 22(4):831-8.
MOREIRA AMR, Mendes R. Fatores de risco dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho de enfermagem. Rev Enferm. UERJ [periódico online]. 2010.
MELZER, A.; IGUTI, A. Condições de trabalho e dor osteomuscular entre ceramistas brasileiros. Revista Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 6, n.3, p. 492-502, mar. 2010.
MENDES LF, LANCMAN S. Reabilitação de pacientes com LER/DORT: contribuições da fisioterapia em grupo. 2010.
NASCIMENTO S, C. O. E COSTA, M. F. S. Efeitos da ginástica laboral em servidores da Reitoria da UFSC. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 8, n. 4, p. 7-13, 2010.
PESSOA, J. C.; CARDIA, M. C. G.; SANTOS, M. L. C. Analysis of the limitations, strategies and perspectives of the workers with RSI/WRMD, participants of the PROFITLER Group: a case study. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 821-30, maio 2010.
PINHEIRO IM, GÓES ALB. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos. Fisioter Mov. 2010.
ROSSATO LC, DEL DUCA GF, FARIAS SF, NAHAS MV. Prática da ginástica laboral por trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2013;27(1):15-23.
SILVA, A. R. L. Correlação entre lombalgia e as características antropométricas de trabalhadores bancários da cidade de Londrina – PR. 1999. 121 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção)-Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.
TRINDADE LL, REIS ADC, ALVES SLB. Health promotion program implementation strategies in an oil industry. Report of experience. California: Society of Petroleum Engineers. International Conference on Health, Safety and Environment in Oil and Gas Exploration and Production; 2019. 3:1948-54.
ZILLI, C. M. Manual de cinesioterapia/Ginástica Laboral: Uma Tarefa Interdisciplinar com Ação Multiprofissional. Curitiba: Lovise, 2013. 102 p.
APÊNDICE A- Carta Aceite do (a) Orientador para Trabalho de Conclusão de Curso
Eu, Jeronice de Souza Rodrigues, pelo presente, informo à coordenação e ao professor responsável pela disciplina de Trabalho de Conclusão de curso, do Curso de Fisioterapia que aceito orientar o (a) acadêmico (a) Érica Letícia Ramos Cruz, na elaboração do seu TCC, Ginástica laboral: Uma revisão literária acerca dos protocolos utilizados na prevenção da lombalgia ocupacional
Manaus, 20 de agosto de 2020.
Assinatura do (a) Orientador (a): ____________________________________