ABLAÇÃO TOTAL DO CONDUTO AUDITIVO EM GATA: RELATO DE CASO

TOTAL EAR CANAL ABLATION IN A CAT: CASE REPORT

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202511302051


Lucas Augusto Chaves Borges1; Ana Luiza Paula Borges2; Eloisa Schroeder Medina3; Júlia Marcela Vasconcélos de Moraes Vilela4; Geovana Soares de Castro5; Gabriel Lopes Germano6; Diego Silva Lima7; Nadielli Pereira Bonifácio8; Mariana Paz Rodrigues Dias9; Tales Dias do Prado10


RESUMO

A ablação total do conduto auditivo (TECA) constitui técnica cirúrgica amplamente empregada no manejo das afecções auriculares avançadas em cães e gatos, caracterizadas por destruição anatômica irreversível do canal auditivo, dor intensa e infecção crônica. A revisão da literatura evidencia que a TECA é indicada em casos de otite terminal, neoplasias auriculares, colesteatomas e processos proliferativos refratários, apresentando elevada taxa de sucesso clínico, embora envolva risco de complicações como paralisia facial, infecções residuais e necrose auricular. Neste trabalho, apresenta-se o relato de uma felina atendida com processo proliferativo no conduto auditivo esquerdo, manifestado por prurido intenso, otorreia serossanguinolenta e odor fétido. A paciente foi submetida à ablação total do conduto auditivo, com evolução inicial satisfatória e posterior necrose da extremidade auricular, exigindo nova intervenção cirúrgica. A impossibilidade de realizar exame histopatológico limitou a definição do tipo tumoral e tornou o prognóstico reservado. A associação entre revisão e caso clínico reforça a relevância da TECA como abordagem definitiva em doenças auriculares graves e a necessidade de acompanhamento pós-operatório rigoroso para prevenção de complicações e avaliação da recorrência.

Palavras-chave: doença auricular terminal; neoplasia de orelha externa; otite crônica; qualidade de vida; técnica cirúrgica radical.

ABSTRACT

Total ear canal ablation (TECA) is a widely employed surgical technique for the management of advanced ear disease in dogs and cats, especially in cases involving irreversible destruction of the ear canal, chronic infection, and significant pain. Literature indicates that TECA is warranted for end-stage otitis, auricular neoplasms, cholesteatomas, and proliferative disorders unresponsive to medical treatment, offering high clinical success rates despite potential complications such as facial nerve paralysis, residual infection, and auricular necrosis. This study reports the case of a feline patient presenting with a proliferative lesion in the left ear canal, characterized by intense pruritus, serosanguineous otorrhea, and foul odor. The patient underwent total ear canal ablation, with satisfactory initial recovery followed by necrosis of the ear tip, requiring surgical removal. The absence of histopathological examination limited tumor classification and made the prognosis reserved. The association between literature review and clinical report reinforces TECA as a definitive approach to severe auricular disease and highlights the need for careful postoperative monitoring to prevent complications and evaluate recurrence.

Keywords:chronic otitis; end-stage ear; feline patient; radical surgery; surgical outcome.

1 REVISÃO DA LITERATURA

A ablação total do conduto auditivo (TECA) constitui-se em uma das intervenções mais importantes no manejo cirúrgico das afecções auriculares avançadas de cães e gatos. Trata-se de um procedimento radical indicado quando as estruturas do conduto auditivo encontram-se irreversivelmente comprometidas por processos inflamatórios, infecciosos, hiperplásicos ou neoplásicos, caracterizando o chamado “end-stage ear” (Mason et al., 1988). Os autores também descrevem a TECA como o tratamento de eleição em otites externas e médias crônicas refratárias, destacando que a cirurgia oferece alívio significativo da dor e melhora clínica relevante em pacientes com destruição anatômica avançada.

O procedimento isolado, no entanto, nem sempre é suficiente para a resolução completa da doença, uma vez que a otite média subjacente encontra-se presente em grande parte dos casos terminais. A otite média é identificada em alta proporção dos pacientes submetidos à ablação total, o que justifica a necessidade de avaliação criteriosa da orelha média no planejamento cirúrgico. Ainda que a abordagem da bula timpânica não seja o foco principal em todos os casos, a literatura ressalta que a compreensão do envolvimento da orelha média contribui para reduzir recidivas e complicações pós-operatórias (Sharp et al., 1990).

Complicações associadas à técnica constituem parte significativa das discussões sobre TECA. Beckman et al. (1990), ao avaliarem cães submetidos ao procedimento, relataram que, apesar da alta taxa de sucesso clínico, há incidência importante de fístulas para-aurais, paralisia de nervo facial e complicações de ferida operatória. Esses achados indicam que, embora eficaz, a técnica exige treinamento refinado e rigor anatômico, sobretudo devido à proximidade do conduto auditivo com estruturas neurovasculares críticas.

Smeak (2011) detalha de forma abrangente os fatores que contribuem para complicações intra e pós-operatórias, incluindo dissecção incompleta do tecido inflamatório profundo, remoção insuficiente do epitélio secretor e presença de infecção crônica na região. Complicações de ferida, infecção persistente e formação de fístulas também são descritas, reforçando a necessidade de técnica meticulosa, domínio anatômico e planejamento adequado do procedimento.

A flora bacteriana envolvida na otite crônica avançada apresenta grande importância no prognóstico e nas taxas de complicações. Estudos demonstram que cães encaminhados para TECA frequentemente apresentam infecções por bactérias multirresistentes, como Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus pseudintermedius. A utilização de antimicrobianos guiados por cultura microbiológica reduz significativamente complicações pós-operatórias quando comparada à terapia empírica, ressaltando a relevância da antibioticoterapia individualizada no manejo perioperatório desses pacientes (Folk et al., 2022).

Nazaré et al. (2021) relatam que ss alterações morfológicas que levam à necessidade de TECA são amplamente discutidas na literatura. Otites crônicas não responsivas costumam cursar com hiperplasia epitelial intensa, metaplasia óssea, mineralização do conduto e proliferação fibrovascular, resultando em um canal completamente estenótico. Eles descrevem esses achados como característicos de “orelha terminal”, condição na qual abordagens conservadoras tornam-se impraticáveis e a ablação aparece como único recurso capaz de restaurar conforto ao animal. Nesses casos, o foco está na remoção de todo o conduto doente, e não na manipulação extensiva da bula timpânica.

Em relação aos gatos, a literatura descreve particularidades anatômicas significativas. A bula timpânica felina apresenta compartimentos internos separados por septo ósseo, o que diferencia sua fisiologia e o comportamento das doenças da orelha média. Revisões recentes sobre TECA em felinos ressaltam que a técnica, embora semelhante à utilizada em cães, deve ser adaptada à anatomia específica dessa espécie. Nessas situações, a ablação total continua sendo a intervenção indicada para otites crônicas graves, neoplasias auriculares ou processos infecciosos refratários, mas com planejamento cirúrgico diferenciado para minimizar riscos neurológicos (Bacon et al., 2003).

Segundo Risselada (2016), outra condição que frequentemente resulta na necessidade de ablação do conduto é o colesteatoma, caracterizado pela proliferação expansiva de epitélio escamoso queratinizado, capaz de invadir e destruir estruturas adjacentes. O autor destaca que o colesteatoma, embora menos comum que a otite infecciosa crônica, promove dor intensa e destruição óssea significativa, tornando a TECA um dos tratamentos definitivos para sua remoção completa. O prognóstico, nesses casos, depende da extensão da lesão e da integridade das estruturas neurovasculares envolvidas.

Aranda-Jiménez et al. (2023) avaliaram resultados funcionais em cães submetidos à ablação subtotal e observaram melhora clínica em alguns casos, porém com taxas maiores de recorrência quando comparadas à remoção completa do conduto. Isso reforça que a TECA permanece como a técnica mais efetiva para garantir resolução definitiva da doença, especialmente quando o objetivo é eliminar por completo a dor crônica associada ao conduto deteriorado.

Alexander et al. (2020), descrevendo casos felinos, observaram que mesmo em situações avançadas, o procedimento confere alívio da dor, eliminação de secreção e retorno satisfatório ao comportamento normal. Os autores também destacam que a adaptação à perda auditiva é rápida e raramente constitui limitação funcional importante, uma vez que muitos animais candidatos a TECA já apresentam audição severamente reduzida antes do procedimento. A avaliação do prognóstico após TECA indica que, apesar da natureza invasiva do procedimento, a grande maioria dos pacientes apresenta melhora expressiva na qualidade de vida.

Sharp et al. (1990) apontam que a ablação total do conduto se justifica sempre que a inflamação crônica impede ventilação adequada, favorece infecções recorrentes e provoca dor intensa. Assim, a intervenção torna-se medida terapêutica curativa e não apenas paliativa, especialmente quando abordagens conservadoras falham de maneira sistemática. A decisão de realizar TECA deve ser baseada em um conjunto de fatores, incluindo histórico clínico, resposta a tratamentos prévios, gravidade da inflamação e impacto na qualidade de vida do paciente.

De forma geral, a literatura demonstra que a ablação total do conduto auditivo permanece como técnica consolidada para o manejo das doenças auriculares avançadas em cães e gatos. Embora possa haver variações na necessidade de abordagem concomitante da orelha média dependendo da espécie e da etiologia da afecção, o cerne do tratamento permanece na remoção completa do conduto comprometido e na eliminação de fontes permanentes de dor e infecção. Quando realizada de forma criteriosa, com planejamento adequado e domínio anatômico, a TECA oferece prognóstico favorável e recuperação funcional satisfatória na maioria dos casos.

2 RELATO DE CASO

Uma fêmea felina sem raça definida, cinco anos de idade e pesando 2,9 kg, foi encaminhada ao atendimento apresentando histórico de prurido intenso na orelha esquerda, que resultava em automutilação. A tutora relatou secreção serossanguinolenta de odor fétido e evolução progressiva da lesão. Informou ainda que a paciente havia recebido amoxicilina e prednisolona em tratamento prévio, sem resposta clínica satisfatória. A ingestão hídrica permanecia adequada, embora o apetite estivesse reduzido, sem episódios de vômito. A vacinação encontrava-se atrasada, enquanto a vermifugação estava regular.

No exame físico geral, a paciente apresentava temperatura de 38,2 °C, frequência cardíaca de 124 batimentos por minuto, frequência respiratória de 48 movimentos por minuto, tempo de preenchimento capilar de dois segundos, mucosas normocoradas e hidratação considerada adequada. O escore de condição corporal foi classificado como três, em escala de um a cinco. Os linfonodos periféricos estavam dentro da normalidade e não foram observados ectoparasitas na pelagem. A ausculta cardíaca e respiratória não revelou anormalidades. No exame otológico, identificou-se nódulo na parede interna do conduto auditivo esquerdo, associado à secreção e odor desagradável, condizente com processo proliferativo crônico.

Foram realizados exames complementares para avaliação sistêmica e pré-operatória. Os níveis de creatinina e alanina aminotransferase (ALT) permaneceram dentro dos parâmetros fisiológicos. A avaliação da bula timpânica não revelou alterações que indicassem necessidade de intervenção adicional. A conduta terapêutica estabelecida consistiu na ablação total do conduto auditivo esquerdo (Figura 1), com o objetivo de remover o nódulo com margem de segurança adequada e restabelecer o conforto da paciente.

Figura 1 – conduto auditivo removido por TECA.

Fonte: arquivo pessoal

O protocolo anestésico adotado incluiu acepromazina (0,03 mL) e tramadol como medicação pré-anestésica. A indução anestésica foi realizada com midazolam (0,3 mL/kg) associado a propofol (5 mL/kg, em dose-resposta), e a manutenção foi conduzida com isofluorano vaporizado em oxigênio a 100%. Durante o procedimento, os parâmetros fisiológicos permaneceram estáveis, e não foram observadas intercorrências anestésicas.

A técnica cirúrgica empregada consistiu em uma incisão cutânea em formato de “T” (Figura 2). O componente horizontal foi realizado paralelamente e imediatamente abaixo do bordo superior do tragus. A partir do ponto médio dessa incisão, procedeu-se à incisão vertical, estendida caudalmente além da altura do canal horizontal. As abas cutâneas foram refletidas juntamente com o tecido conjuntivo adjacente, permitindo exposição ampla da face lateral do canal vertical. Em seguida, estendeu-se a incisão horizontal ao redor da abertura do canal auditivo vertical, utilizando lâmina de bisturi. A dissecação das faces medial e proximal do canal vertical foi conduzida com bisturi e tesoura de Mayo até atingir o meato acústico externo. Uma cureta foi empregada para remoção minuciosa do epitélio secretor aderido ao meato. Ao final da remoção do conduto, posicionou-se dreno no leito cirúrgico (Figura 3), o qual foi fixado à pele com fio sintético inabsorvível. O subcutâneo foi aproximado com sutura adequada, e o fechamento da pele foi realizado de forma convencional.

Figura 2 – incisão inicial em formato de “T”.

Fonte: arquivo pessoal

Figura 3 – posicionamento do dreno e aspecto final após a TECA.

Fonte: arquivo pessoal

A paciente permaneceu internada por 48 horas no pós-operatório imediato, recebendo amoxicilina associada ao ácido clavulânico (12,5 mg/kg, duas vezes ao dia, por dez dias), tramadol (4 mg/kg, três vezes ao dia, por quatro dias) e meloxicam (0,1 mg/kg, uma vez ao dia, por quatro dias). A evolução inicial foi satisfatória, com boa cicatrização e ausência de sinais de desconforto intenso. No entanto, após 30 dias, observou-se necrose na extremidade da orelha esquerda, o que exigiu nova intervenção cirúrgica para ressecção da área comprometida.

O prognóstico foi considerado reservado devido à recusa da tutora em autorizar exame histopatológico, impedindo a confirmação da natureza do nódulo excisado e a definição do comportamento biológico da lesão.

3 DISCUSSÃO

O presente caso envolve uma felina sem raça definida, cinco anos de idade, diagnosticada com processo proliferativo no conduto auditivo esquerdo e submetida ao tratamento cirúrgico por meio de ablação total do conduto auditivo (TECA). A paciente apresentava sinais clássicos de doença auricular crônica, incluindo prurido intenso, automutilação, otorreia serossanguinolenta e odor fétido, manifestações compatíveis com neoplasias do conduto auditivo em felinos. Hirahata (2018) descreve que tumores auriculares em gatos frequentemente se apresentam como otite crônica de difícil controle, associada à otorreia persistente, hemorragia e, em estágios avançados, deformidade auricular, achados condizentes com o quadro observado nesta paciente.

A literatura descreve que a maioria das neoplasias de conduto auditivo em felinos tem origem nas glândulas ceruminosas, podendo manifestar-se como adenomas ou adenocarcinomas, estes últimos com comportamento mais agressivo e infiltrativo. Sula (2012) destaca que o diagnóstico definitivo depende da avaliação histopatológica, fundamental para a diferenciação entre lesões benignas e malignas e para o estabelecimento de um prognóstico preciso. No caso descrito, a impossibilidade de realizar exame histopatológico limita a classificação tumoral e impede a determinação objetiva da agressividade da lesão, tornando o prognóstico reservado.

A opção pela ablação total do conduto auditivo fundamentou-se na necessidade de remover completamente o tecido anormal e estabelecer margens de segurança adequadas. Fossum (2015) ressalta que a TECA constitui o procedimento de eleição em casos de neoplasias extensas, otites proliferativas irreversíveis e processos crônicos refratários ao tratamento clínico, promovendo redução significativa da dor e da infecção recorrente. Embora eficaz, a técnica apresenta riscos inerentes, como paralisia do nervo facial, síndrome de Horner e necrose auricular, o que demanda habilidade cirúrgica e cuidados pós-operatórios rigorosos.

Casos semelhantes relatados na literatura reforçam a aplicabilidade da técnica e a necessidade de acompanhamento prolongado. Santos (2022), ao descrever carcinoma ceruminoso em felino, demonstrou boa evolução clínica após ablação do canal vertical, sem recidiva imediata, mas reforçou que o comportamento biológico tumoral pode variar amplamente. Em complemento, Agador (2022) relata que necrose de extremidade auricular constitui complicação possível após procedimentos agressivos no pavilhão auditivo, decorrente de redução da perfusão sanguínea, condizente com o achado tardio observado nesta paciente.

Além disso, o presente caso dialoga com a literatura sobre ablação total do conduto auditivo também em situações não neoplásicas. Mason et al. (1988) e Sharp et al. (1990) destacam que a TECA apresenta elevada taxa de sucesso em alívio da dor e restauração do bem-estar em animais com doença auricular terminal, independentemente da etiologia. A paciente deste relato apresentou melhora clínica significativa no período imediato, reforçando a eficácia da intervenção para eliminação do foco inflamatório e restauração da qualidade de vida.

A necessidade de reintervenção cirúrgica após 30 dias, decorrente de necrose da extremidade auricular, encontra respaldo na literatura, visto que complicações de perfusão periférica são descritas como eventos possíveis após manipulação extensa dos tecidos auriculares. Nazaré et al. (2021) e Risselada (2016) reforçam que pacientes submetidos à ablação total do conduto apresentam risco aumentado de complicações cutâneas e alterações no processo de cicatrização, especialmente quando o comprometimento tecidual é crônico ou quando há manipulação intensa das estruturas adjacentes.

O caso apresentado ilustra um quadro clínico coerente com processos neoplásicos felinos do conduto auditivo e evidencia que a abordagem cirúrgica radical foi apropriada para eliminar o tecido anormal e controlar a dor. Ainda assim, ressalta a importância do diagnóstico histopatológico, do planejamento perioperatório e do acompanhamento a médio e longo prazo para identificação precoce de complicações e avaliação do comportamento clínico da lesão.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O caso relatado demonstra a relevância da ablação total do conduto auditivo como procedimento eficaz para o manejo de processos proliferativos auriculares em felinos, especialmente quando associados a sinais clínicos persistentes e refratários ao tratamento clínico. A paciente apresentou melhora significativa após a remoção do conduto auditivo e do tecido tumoral, evidenciando o impacto positivo da intervenção na redução da dor e na restauração do bem-estar. Contudo, a ausência de exame histopatológico impossibilitou a definição do tipo tumoral e a determinação precisa do prognóstico, reforçando a importância da avaliação laboratorial complementar em casos de suspeita neoplásica. Apesar da ocorrência tardia de necrose auricular, o manejo cirúrgico adequado e o acompanhamento clínico permitiram a resolução completa da lesão. Conclui-se que a abordagem cirúrgica, aliada ao monitoramento rigoroso, constitui estratégia fundamental para garantir melhor qualidade de vida a pacientes com doenças auriculares avançadas.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGADOR, L. Complicações auriculares pós-ablação em felinos. 2022.

ALEXANDER, K. et al. Feline cholesteatoma: clinical and surgical findings. 2020.

ARANDA-JIMÉNEZ, M. et al. Functional outcomes after subtotal ear canal ablation in dogs. 2023.

BACON, N. J.; GILBERT, R. L.; BOSTOCK, D. E.; WHITE, R. A. S. Total ear canal ablation in the cat: indications, morbidity and long-term survival. Journal of Small Animal Practice, v. 44, n. 10, p. 430-434, 2003.

BECKMAN, B. et al. Total ear canal ablation with lateral bulla curettage in 40 dogs. 1990.

FOLK, S. et al. Culture-guided antimicrobial therapy in dogs and cats undergoing TECA procedures. 2022.

FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery. 5. ed. Elsevier, 2015.

HIRAHATA, M. Neoplasias auriculares em felinos: manifestações clínicas e desafios diagnósticos. 2018.

MASON, K. V. et al. Total ear canal ablation and surgical management of chronic otitis in dogs. 1988.

NAZARÉ, B. et al. Otitis media in dogs and clinical outcomes following TECA. 2021.

REVISÃO TECA EM FELINOS. Total ear canal ablation in cats: anatomical and clinical considerations. 2025.

RISSELADA, M. Diagnosis and surgical management of canine cholesteatoma. 2016.

SANTOS, R. Carcinoma ceruminoso em felinos: relato de caso. 2022.

SHARP, N. J. H. et al. Surgical management of end-stage ear disease in dogs. 1990.

SMEAK, D. Complications associated with total ear canal ablation. 2011.

SULA, M. Ceruminous gland tumors in cats: classification and clinical features. 2012.


1Acadêmico da Faculdade de Medicina Veterinária da UNIRV

2Acadêmica da Faculdade de Medicina Veterinária da UNIRV

3Acadêmica de medicina veterinária UniRV

4Acadêmica de medicina veterinária UniRV

5Acadêmica de medicina veterinária UniRV

6Médico Veterinário

7Médico Veterinário

8Profa. Ma. da Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV

9Profa. Dr. da Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV

10Professor Dr.Titular da Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV