REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202507131417
Aucilon Vaz de Sousa Junior1; Weder Ferreira dos Santos2; Leandro Alves de Souza3; Bruna Marques de Souza4; Ellen Almeida Oliveira5; Eric Silva Caires6; Letícia Nunes dos Santos7; Marco Antonio Teixeira Candido8; Victtor Benicio Araujo Lima9; Vitória Beatriz Silva10
RESUMO
A pesquisa destaca a importância crescente da motivação acadêmica entre estudantes universitários, explorando sua influência no desempenho e satisfação. Fundamentada em estudos recentes, a motivação é compreendida como um fenômeno resultante da interação entre características individuais e o ambiente de aprendizagem. A análise destaca a relevância da motivação na preparação de profissionais para um mercado competitivo. O estudo busca identificar níveis de aplicação e fatores motivacionais na Universidade Federal do Tocantins, buscando compreender a satisfação dos alunos e os elementos que impulsionam sua dedicação aos cursos escolhidos. A pesquisa não apenas propõe melhorias no ambiente acadêmico, mas também visa fortalecer estratégias para superar obstáculos que possam inibir o engajamento dos estudantes. A compreensão desses fatores é vital para promover um ambiente universitário mais inclusivo e eficaz. O estudo foi conduzido por meio de um questionário aplicado a 105 alunos, proporcionando insights valiosos para aprimorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem na UFT.
Palavras-chave: Motivação acadêmica; Fatores motivacionais; Ambiente universitário; Pesquisa quantitativa.
1 INTRODUÇÃO
A aplicação dos estudantes no contexto acadêmico tem se tornado tema recorrente em diversos estudos recentes. O foco principal dessas pesquisas é encontrar maneiras de influenciar os alunos para que se envolvam mais nas atividades de aprendizagem (TOLOMEI, 2017). A motivação dos estudantes é reconhecida como uma força impulsionadora no processo de ensino-aprendizagem, afetando tanto a quantidade de tempo voltada aos estudos quanto ao desempenho acadêmico, além de ser um componente fundamental para o bem-estar ou o mal-estar dos alunos (SILVA, 2017).
Segundo esses pesquisadores, a preocupação é um processo psicológico que resulta da interação entre as características individuais dos alunos – como motivações, habilidades, interesses e expectativas futuras – e os elementos do ambiente percebidos por eles (DRUMMOND, 2020). Essa perspectiva aponta que a motivação dos alunos pode ser influenciada por mudanças nos mesmos, no ambiente de aprendizagem e na cultura escolar.
Em um mercado cada vez mais competitivo e exigente, a busca por profissionais bem-preparados é constante (OLIVEIRA, 2014). No ambiente acadêmico, é crucial explorar os níveis de motivação dos alunos para desenvolver meios e estratégias que os envolvam e os incentivem a se manterem engajados no processo de aprendizagem (JÚNIOR, 2023). O processo motivacional dos alunos está intimamente ligado tanto às suas motivações pessoais quanto ao ambiente que os rodeia, já que vários fatores podem impactar sua motivação (LEITE, 2017).
Nos últimos anos, houve um aumento significativo de estudos sobre a motivação no ensino superior no Brasil, o que reflete a importância atribuída aos benefícios orientados para alunos motivados (BARBOSA, 2018). De maneira geral, a motivação está relacionada às necessidades, desejos, metas e objetivos dos indivíduos em diferentes áreas da vida (MORAES WYSE, 2018). No contexto acadêmico, essa motivação está muitas vezes associada à busca por recompensas profissionais e à inserção no mercado de trabalho, especialmente em um cenário onde o conhecimento é crucial para se destacar em um mercado competitivo (PAULO, 2021).
Diante da relevância de alunos motivados para absorver o conhecimento em suas áreas de interesse, torna-se imperativo investigar o nível de motivação desses estudantes (FÚRH, 2022). Os métodos de ensino e o ambiente acadêmico desempenham um papel significativo no comportamento dos alunos, influenciando diretamente sua motivação para aprender (NASCIMENTO, 2018).
Com o propósito de identificar os níveis de aplicação dos alunos da Universidade Federal do Tocantins, este estudo busca compreender o grau de satisfação dos alunos com seus cursos e carreiras escolhidas. Além disso, busca-se compreender os motivos que os levaram a escolher esses cursos, relacionando os aspectos motivacionais entre alunos iniciantes e os que estão concluindo seus cursos e identificar os fatores que impulsionam a motivação desses estudantes. Essa análise visa entender o comprometimento e a dedicação dos alunos em relação aos cursos escolhidos, centrando-se na sua motivação para com a área de estudo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A motivação no âmbito do ensino e da aprendizagem tem sido objeto de numerosos estudos recentes, atribuindo-lhe uma importância significativa na compreensão do comportamento humano (MIGUEL, 2019). A motivação, definida como o compromisso qualitativo dedicado a uma determinada tarefa, desperta, direcionada e condicionada a conduta (BARBOSA, 2019).
A relação entre professor e aluno em sala de aula desempenha um papel crucial na motivação de ambos, impactando diretamente o processo de ensino e aprendizagem (BENDER, 2015). No entanto, fatores externos, como a crise socioeconômica, podem influenciar significativamente a motivação dos estudantes, conforme discutido por Mota (2013).
Neste contexto, é fundamental compreender os fatores motivacionais que afetam os estudantes universitários, sejam eles de ordem psicológica, socioeconômica ou social, assim como os motivos que os levam a cursar uma determinada área (QUEIROZ, 2022).
Alunos motivados demonstram maior envolvimento e persistência em tarefas desafiadoras, empregando esforços e estratégias comprometidas para adquirir novas habilidades (REQUIA, 2015). A complexidade da motivação ainda apresenta áreas desconhecidas, justificando a relevância de seu estudo no ambiente acadêmico (COTTA ORLANDI, 2018).
A compreensão desses fatores motivacionais é essencial para o ambiente acadêmico, buscando melhorar o envolvimento dos alunos nas atividades propostas e, consequentemente, a qualidade do processo de ensino e aprendizagem (SILVA, 2018).
A Teoria da Autodeterminação (TAD), desenvolvida por Deci e Ryan na década de 1970, fundamenta-se na motivação humana, oferecendo uma análise detalhada das razões pelas quais as pessoas se envolvem em tarefas e objetivos (VITÓRIO, 2015). Os autores, em 1985, definiram três categorias de regulação motivacional: motivação intrínseca (MI), motivação extrínseca (ME) e desmotivação, avaliando como as pessoas se relacionam com suas atividades e metas.
De acordo com o TAD, a qualidade da motivação de um indivíduo está intimamente ligada ao tipo de regulação com o qual se associa (SANTANA JÚNIOR, 2023). A interação entre o ambiente em que o estudante está inserido e as necessidades psicológicas básicas da autonomia influenciam a motivação, determinando níveis diferentes de autodeterminação (PERGHER, 2019).
Os níveis variados de regulação apresentam-se em um continuum, resultando em mudanças qualitativas na motivação, refletindo diferentes níveis de autodeterminação que influenciam as escolhas e ações do indivíduo (OLIVEIRA, 2017).
A Teoria da Autodeterminação baseia-se na vontade que um indivíduo possui para realizar uma tarefa, mostrando claramente a relação entre a autodeterminação e a automotivação no desempenho de uma atividade (VITÓRIO, 2015). Esta teoria destaca a existência de motivações intrínsecas, onde o indivíduo se sente motivado e desfruta da realização da tarefa, e motivações extrínsecas, onde o indivíduo é influenciado por fatores externos para se sentir motivado a realizar algo (MANFROI, 2022).
Na aplicação extrínseca, o aluno é motivado pelo ambiente externo, realizando tarefas para obter recompensas, não necessariamente por vontade própria (SILVA, 2018). O aspecto preocupante é que os estudantes extrinsecamente motivados buscam os estudos com o objetivo de obter recompensas tangíveis ou verbais, não por prazer ou interesse intrínseco na matéria (ALMEIDA, 2017).
Por outro lado, a desmotivação representa o nível mais baixo de autodeterminação, onde o indivíduo não associa suas ações a interesses pessoais, carecendo de significado ou relação com motivações internas ou externas (ANDRADE, 2018). Essa falta de conexão leva à realização de atividades desprovidas de propósito pessoal ou estímulo.
Segundo Wilkesmann et al. (2012), a motivação acadêmica é definida como a vontade de escolher e continuar os estudos universitários, vinculando-se aos motivos que impulsionam os alunos a persistirem nas atividades acadêmicas, buscando alcançar metas por conta própria.
Davoglio et al. (2016) destacam que as pesquisas sobre motivação na educação em diferentes níveis de ensino têm cada vez mais métodos empregados padronizados de avaliação. A Avaliação da Motivação Escolar (EMA) tem sido amplamente aplicada em estudos, especificamente no contexto do ensino superior no Brasil. Os resultados obtidos reforçam a eficácia e a relevância dessa abordagem, oferecendo uma análise positiva sobre a sua aplicação e resultados.
Há uma carência significativa de pesquisas brasileiras que abordem a qualificação acadêmica no ensino superior, resultando em uma lacuna na compreensão dos padrões de comportamento dos universitários do país (IIZUKA, 2014).
Os estudos sobre aprendizagem escolar frequentemente exploram os conceitos de motivação intrínseca e extrínseca. Alunos intrinsecamente motivados se engajam nas atividades para acharem uma tarefa intrinsecamente interessante, ou que gere satisfação. Já os alunos extrinsecamente motivados buscam recompensas externas ou sociais, como elogios ou a fuga de punições (SILVA, 2021).
É interessante analisar a motivação com base em três grupos distintos: a desmotivação, a motivação extrínseca e a motivação intrínseca (LOPES, 2015). A desmotivação, como destacado por Guimarães & Bzuneck (2008), revela a falta de intenção e proatividade, além de uma percepção de desvalorização das atividades e perda de controle pessoal.
No segundo grupo, a motivação extrínseca se subdivide em quatro tipos de regulação comportamental. A regulação externa se refere à motivação menos autônoma, onde as ações visam recompensas ou prevenção de punições. Por exemplo, um aluno pode estudar na sexta-feira à noite para conseguir permissão dos pais para ir a uma festa no sábado (SANTANA, 2020). A regulação introjetada envolve pressão interna, como culpa e ansiedade, influenciando o comportamento. Alunos estudar podem por sentir culpa caso desobedeçam aos pais (NASCIMENTO, 2019).
A orientação direcionada, um pouco mais autônoma, envolve a internalização da motivação externa. Um aluno pode se esforçar na escola para alcançar a profissão desejada, buscando-se conectado com sua futura identidade profissional (LENS et al., 2008). Por fim, a regulação integrada é a forma mais autônoma da motivação extrínseca, mantendo o foco nos benefícios pessoais, mas mantendo uma coerência entre comportamento, valores e objetivos pessoais (GUIMARÃES & BZUNECK, 2008).
Figura 1 – Continuum de autodeterminação.

Fonte: Adaptado de Gagné e Deci (2005, p.336).
Guimarães e Bzuneck (2008) apontam para associações entre tipos de motivação e resultados positivos na aprendizagem, identificando o uso de estratégias de processamento de informações. Por outro lado, Osborne e Jones (2011) sugerem um modelo teórico vinculando a motivação aos resultados acadêmicos e propõem estratégias para aumentar a motivação dos alunos.
Para avaliar a avaliação acadêmica, estudos têm sido desenvolvidos através de escalas ou questionários elaborados. Por exemplo, Yamauchi (1980) desenvolveu uma escala para avaliar os motivos relacionados ao desempenho acadêmico, enquanto Harter (1981) construiu um instrumento para avaliar a orientação intrínseca versus extrínseca de crianças para a aprendizagem escolar.
Além disso, Palenzuela (1987) encontrou criar um questionário em espanhol para avaliar a motivação intrínseca e autodeterminação, e Shah (1988) desenvolveu uma escala baseada em fatores de necessidade para avaliar a motivação para o desempenho acadêmico e vocacional.
É fundamental compreender e avaliar os níveis de motivação dos estudantes, especialmente no campo da agronomia, a fim de orientar estratégias que promovam e explorem a motivação dentro da sala de aula.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi conduzido no segundo semestre de 2023, envolvendo os estudantes de bacharelado na Universidade Federal do Tocantins, situado em Gurupi, TO, na Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, Jardim Sevilha, sob a supervisão do Prof. Dr. Weder Ferreira dos Santos.
Para a realização da pesquisa, foi aplicada uma abordagem quantitativa, por meio de um levantamento e aplicação de questionário a um total de 105 alunos da Universidade Federal do Tocantins. De acordo com Polit et al. (2004), uma pesquisa quantitativa, fundamentada no pensamento positivista, geralmente se concentra no raciocínio dedutivo, nas regras lógicas e nos atributos mensuráveis da experiência humana (CRESWELL, 2021).
Os cursos oferecidos pela Universidade Federal do Tocantins têm como objetivo proporcionar aos graduandos os conhecimentos, habilidades e atitudes possíveis para diagnosticar e analisar os processos relacionados à área agrária e ambiental. Desta forma, a formação em qualquer um desses cursos é promissora para o desenvolvimento profissional.
Considerando o propósito do estudo em abordar e descrever os aspectos relacionados à motivação dos alunos iniciantes e concluintes, é possível afirmar que a pesquisa terá um caráter descritivo. Essa abordagem permitirá uma análise detalhada e minuciosa das diferentes nuances da motivação dos estudantes, possibilitando uma compreensão mais profunda dessas especificidades no contexto acadêmico.
Para isso, foi realizado um questionário com 19 perguntas, onde todas visavam conceitos de análise motivacional dos estudantes, nas quais são:
- O que mais te motiva a estudar na Universidade Federal do Tocantins
- Quais são as principais vantagens que você enxerga em estudar nesta universidade?
- Como a motivação influencia o seu desempenho acadêmico
- Quais estratégias você utiliza para manter-se motivado(a) durante os estudos?
- Quais são os principais desafios que podem afetar sua motivação no ambiente acadêmico?
- Como a universidade poderia incentivar ainda mais a motivação dos estudantes?
- Você acredita que a motivação dos estudantes está relacionada com a qualidade do ensino oferecido pela instituição?
- Quais são as principais recompensas ou benefícios que você espera obter ao concluir seus estudos na universidade?
- Como você lida com momentos de desmotivação durante o curso?
- Qual é o papel dos professores no estímulo à motivação dos estudantes
- Quais fatores externos podem influenciar negativamente sua motivação para estudar na universidade?
- Existem diferenças na motivação entre os diferentes cursos oferecidos pela universidade? Se sim, quais são essas diferenças
- Como a motivação para estudar na universidade se relaciona com suas metas e objetivos pessoais?
- Quais são as expectativas que você tinha em relação à universidade antes de ingressar e como elas influenciam sua motivação atualmente?
- Como você se sente motivado(a) quando enfrenta dificuldades acadêmicas?
- Quais estratégias você utiliza para manter um equilíbrio entre os estudos e outras áreas da sua vida?
- Como a motivação para estudar na universidade se relaciona com a sua escolha de carreira?
- Quais são as características de um ambiente acadêmico motivador?
- Como você percebe o impacto da sua motivação nos resultados obtidos nos estudos?
Neste estudo, optamos por uma abordagem de pesquisa quantitativa, passando por quantificar e analisar os dados obtidos. Essa metodologia nos permitirá realizar uma análise objetiva e obter resultados numéricos que podem ser submetidos ao tratamento estatístico.
As questões elaboradas têm como objetivo avaliar a compreensão dos conceitos motivacionais básicos por parte dos alunos, bem como identificar os pontos positivos e negativos fornecidos pela instituição de ensino. Para essa análise, serão empregadas escalas de Likert e perguntas de múltipla escolha.
Para a organização, digitalização e análise de dados, foram utilizados os softwares Microsoft Excel e o Google Forms. A pesquisa bibliográfica foi inicialmente empregada como procedimento metodológico, abrangendo os fatos e fatores relacionados à motivação dos estudantes, a fim de possibilitar uma melhor interpretação e atenção aos dados coletados.
Após a coleta dos dados, foram tabulados e aplicados empregando técnicas estatísticas. Análises descritivas, como médias, desvios-padrão e percentagens, foram utilizadas para resumir as respostas dos alunos no que diz respeito à compreensão e prática da motivação. Além disso, foram criados gráficos comparativos para visualizar diferenças entre os grupos de alunos.
A interpretação dos alunos se baseia na identificação dos resultados de compreensão e práticas dos alunos nos cursos, a fim de aprimorar a compreensão de sua aplicação. Foram destacados pontos fortes e áreas de melhoria na amostra, oferecendo insights para o desenvolvimento das habilidades da motivação.
A pesquisa teve como objetivo abordar e descrever os aspectos relacionados à motivação dos alunos. Com base nos resultados obtidos, serão propostas ações para melhorar a compreensão e a prática entre os alunos, aumentando sua aplicação. As conclusões gerais foram embasadas nas análises realizadas, enfatizando a importância de compreender a aplicação dos estudantes da UFT, em Gurupi, TO, e propondo possíveis medidas a serem adotadas.
Os dados foram avaliados e, com base nessas informações, foram elaboradas figuras, utilizando programas como Excel e Word para organizar as informações coletadas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Este capítulo tem por objetivo apresentar os resultados na pesquisa realizada com os quatro cursos da UFT (Agronomia, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia Florestal e Química Ambiental) no Campus de Gurupi, TO. O escopo deste estudo abrange a população parcial dos alunos matriculados nos quatro cursos oferecidos pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) durante o período letivo de 2023.2.
O instrumento de coleta de dados coletado foi um questionário estruturado, composto por 2 questões, direcionado à obtenção de informações sobre o perfil dos estudantes e 19 direcionada a motivação dos estudantes.
Este segmento específico do questionário foi aplicado a uma amostra representativa composta por 105 entrevistados. A escolha dessa amostra será capturada, de maneira significativa, pelas diversas perspectivas e motivações que impulsionaram os estudantes no ambiente universitário.
Assim, ao examinar o perfil e a exigência dos alunos, o estudo não ofereceu apenas uma visão quantitativa, mas também fornece uma compreensão qualitativa das experiências e aspirações dos estudantes da UFT no período letivo em questão. A coleta de dados minuciosa e a escolha criteriosa da amostra detalhada para a validade e representatividade dos resultados, oferecendo insights valiosos para a instituição e pesquisadores específicos no contexto educacional.
A primeira pergunta foi referente a qual curso está estudando, como podem ser observados na Tabela 1.
Tabela 1 – alunos entrevistados nos cursos da Universidade Federal do Tocantins.

Fonte: AUTOR, 2023.
O questionário relacionado ao perfil do estudante foi composto de 2 questões com quesitos referentes ao gênero, à faixa etária, como podem ser observados na Tabelas 2.
Tabela 2 – Perfil quanto ao Gênero e Idade.

Fonte: AUTOR, 2023
Ao examinarmos os resultados apresentados na Tabela 2, emerge uma visão detalhada do perfil demográfico dos entrevistados. No que diz respeito à variável de gênero, observa-se que 54,8% dos participantes se identificam como do gênero masculino, enquanto 45,2% são do gênero feminino. Essa distribuição fornece insights valiosos sobre a composição do gênero da amostra, ressaltando a importância de considerar essa dimensão nas análises subsequentes.
Ao explorar a faixa etária dos entrevistados, destaca-se uma variedade significativa nas idades representadas. Um grupo de 12,7% dos participantes situa-se na faixa até 19 anos, diminuindo a presença de estudantes mais jovens na amostra. A faixa etária de 20 a 25 anos concentra uma maior proporção, abrangendo 59,7% dos entrevistados, refletindo uma presença expressiva de jovens adultos. A categoria de 26 a 30 anos compreende 21,6% dos participantes, representando outro segmento relevante da amostra. Nota-se uma diminuição gradual nas faixas etárias mais avançadas, com 2,00% dos entrevistados situados entre 31 a 35 anos e 4,00% representados por aqueles acima de 35 anos.
Esses dados demonstraram uma compreensão aprofundada não apenas da distribuição de gênero na amostra, mas também da diversidade etária dos participantes. Uma análise desagregada dessas informações contribui para a contextualização mais precisa das características demográficas da população estudada, fornecendo subsídios valiosos para interpretações mais robustas em estudos subsequentes.
A seguir, foi realizada a análise dos dados relacionadas à motivação dos estudantes, a partir das categorias estabelecidas. Ao longo da análise, foram apresentados os resultados desta investigação.
4.1 Questionário voltado a motivação dos alunos na Universidade.
A primeira indagação do questionário focaliza a indagação fundamental: “O que mais te motiva a estudar na Universidade Federal do Tocantins (Figura 2)?”. Os resultados revelaram uma interessante gama de motivações entre os participantes, fornecendo insights relevantes sobre os principais impulsionadores acadêmicos na instituição.
É notável que a maioria expressiva dos entrevistados, totalizando 69,5%, destaca a “qualidade de ensino” como o principal fator motivador para sua permanência e dedicação aos estudos na UFT. Esse resultado sugere um reconhecimento positivo por parte dos alunos em relação aos padrões de ensino oferecidos pela universidade, enfatizando a importância atribuída a uma experiência educacional de alta qualidade.
Em segundo lugar, 26,7% dos alunos mencionaram a “oportunidade de pesquisa” como um fator motivador. Esse dado reflete o interesse crescente dos estudantes em participar ativamente de atividades de pesquisa, evidenciando o papel significativo que a pesquisa desempenha na formação acadêmica na UFT.
Outros aspectos mencionados como motivadores incluem a “infraestrutura da Universidade”, mencionada por 3% dos entrevistados, diminuindo que a qualidade e disponibilidade de recursos físicos desempenham um papel não negligenciável na experiência acadêmica dos estudantes. Além disso, 1% dos participantes apontaram o “intercâmbio” como um fator motivador, destacando a importância da internacionalização e da diversidade de experiências acadêmicas.
Essa análise detalhada da primeira pergunta do questionário oferece uma visão aprofundada das motivações acadêmicas dos estudantes na UFT. O reconhecimento da qualidade do ensino, a busca por oportunidades de pesquisa e a compreensão da infraestrutura e experiências internacionais destacam-se como elementos cruciais que moldam a dinâmica motivacional dos alunos na universidade.
Esses dados não apenas enriquecem a compreensão das prioridades acadêmicas dos estudantes, mas também fornecem informações valiosas para aprimorar estratégias institucionais e a oferta de serviços na UFT.
Figura 2 – Motivações Acadêmicas na Universidade Federal do Tocantins.

Fonte: Google forms
A segunda indagação do questionário buscou explorar as principais vantagens percebidas pelos estudantes ao escolherem estudar na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Os resultados revelam uma variedade de perspectivas, destacando elementos-chave que são considerados importantes pelos participantes.
A opção mais selecionada, abrangendo 44,8% dos entrevistados, foi “Reconhecimento acadêmico”. Este resultado evidencia a importância atribuída aos estudantes ao prestígio e à confiança acadêmica da UFT, sinalizando que a universidade é vista como uma instituição que oferece uma formação reconhecida e respeitada no cenário educacional.
Em segundo lugar, 27,6% dos entrevistados destacaram a “Possibilidade de participar de projetos de pesquisa” como uma das principais vantagens. Isso sugere que a oportunidade de envolvimento em atividades de pesquisa é percebida como um diferencial significativo, diminuindo o valor atribuído à experiência prática e à contribuição para avanços científicos.
Outro aspecto relevante foi a escolha de “Networking com profissionais da área”, selecionada por 25,7% dos entrevistados. Essa resposta ressalta a importância que os estudantes atribuem à construção de conexões profissionais ao longo de sua trajetória acadêmica, apoiando o potencial impacto positivo nessas redes no desenvolvimento de suas carreiras.
Por fim, 1,9% dos participantes optaram por “Acesso a recursos e laboratórios de ponta”, destacando a relevância das instalações e recursos de alta qualidade disponíveis na UFT. Essa resposta indica que alguns estudantes consideram a infraestrutura avançada como uma vantagem significativa para aprimorar sua experiência acadêmica.
A análise dessas respostas oferece uma visão abrangente das percepções dos estudantes sobre as vantagens de estudar na UFT. O reconhecimento acadêmico, as oportunidades de pesquisa, o networking profissional e o acesso aos recursos modernos emergem como elementos cruciais que valorizam a atratividade e o valor percebido da instituição. Esses insights são fundamentais para orientar iniciativas institucionais e estratégias que fortalecem ainda mais a experiência educacional oferecida pela UFT.
Figura 3 – Análise das Vantagens Percebidas em Estudar na Universidade.

Fonte: Google forms.
A terceira questão do questionário buscou entender de que maneira a motivação dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) impacta diretamente em seu desempenho acadêmico. Os resultados revelam uma variedade de percepções, destacando a complexa interação entre ocupação e sucesso acadêmico.
A opção mais selecionada pelos participantes, representando cerca de 30,8% das respostas, foi “Estímulo à busca por conhecimento além das obrigações curriculares”. Essa escolha sugere que uma parcela significativa dos estudantes é impulsionada para buscar um aprendizado mais amplo e profundo, além do que é exigido pelo currículo. Essa atitude demonstra uma motivação intrínseca em direção ao saber, evidenciando a influência positiva da motivação na ampliação do conhecimento.
Logo em seguida, aproximadamente 26% dos alunos destacaram que a motivação “Aumenta o comprometimento e a persistência diante dos desafios acadêmicos”. Essa resposta sublinha a capacidade da motivação em fortalecer a resiliência dos estudantes, incentivando-os a enfrentar e superar os desafios inerentes ao ambiente acadêmico.
Outros 23,1% dos alunos indicaram que a motivação os ajuda a “Manter o foco nos estudos e nas metas acadêmicas”. Isso aponta para a importância da motivação como um fator que contribui para a concentração e a direção dos exercícios dos estudantes, auxiliando-os a alcançar metas acadêmicas específicas.
Por fim, 20,2% dos entrevistados afirmaram que a motivação “Contribui para um maior aproveitamento das oportunidades oferecidas pela Universidade”. Essa resposta destaca a conexão entre a motivação e a capacidade de aproveitar ao máximo as diversas oportunidades acadêmicas e extracurriculares oferecidas pela UFT.
Essa análise oferece insights valiosos sobre a relação entre motivação e desempenho acadêmico na UFT. A busca pelo conhecimento, o aumento do esforço diante dos desafios, a manutenção do foco nas metas e a maximização das oportunidades indicam uma influência multifacetada positiva da motivação na jornada acadêmica dos estudantes. Essa compreensão profunda é fundamental para a implementação de estratégias institucionais que promovam uma cultura de motivação e apoiem o sucesso acadêmico dos estudantes na UFT.
Figura 4 – Influência da Motivação no Desempenho Acadêmico.

Fonte: Google forms.
A quarta pergunta do questionário buscou entender as estratégias adotadas pelos alunos para mantê-los motivados durante os estudos na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Os resultados revelam uma variedade de abordagens adotadas pelos estudantes para sustentar sua motivação ao longo da jornada acadêmica.
A estratégia mais citada pelos participantes, representando 33,3% das respostas, foi “Estabelecer metas claras e alcançadas”. Esse dado destaca a importância da definição de objetivos específicos como uma ferramenta eficaz para manter a orientação, fornecida direção e propósito aos estudos. O estabelecimento de metas claras pode criar um senso de realização à medida que são alcançados, alimentando continuamente a motivação do estudante.
Em segundo lugar, cerca de 29,5% dos entrevistados mencionaram “Criar um ambiente de estudo adequado e organizado” como uma estratégia utilizada. Essa resposta ressalta a influência positiva de que um ambiente de estudo bem estruturado e organizado pode ter na manutenção da motivação, fornecendo um espaço propício para o foco e a concentração.
Outros 20% dos participantes indicaram que “Recompensar-se pelas conquistas alcançadas” é uma estratégia empregada. Essa abordagem sugere que o reconhecimento e a celebração de conquistas acadêmicas, por meio de recompensas pessoais, podem ser motivadores poderosos, incentivando uma atitude positiva em relação aos estudos.
Por fim, 17,1% dos entrevistados destacaram “Buscar o apoio de colegas e professores” como uma estratégia utilizada para manter a motivação. Isso sublinha a importância das relações sociais na promoção do apoio emocional e acadêmico, contribuindo para um ambiente de aprendizagem colaborativo e estimulante.
Essa análise das estratégias adotadas pelos estudantes na UFT oferece insights importantes sobre como fomentar e sustentar a motivação ao longo do percurso acadêmico. O estabelecimento de metas, a criação de um ambiente adequado, as recompensas pessoais e o apoio social emergem como ferramentas importantes que os estudantes utilizam para enfrentar os desafios dos estudos universitários com motivação e determinação. Essas descobertas são fundamentais para o desenvolvimento de abordagens institucionais que promovam eficazmente a aplicação e o sucesso acadêmico na UFT.
Figura 5 – Estratégias de Manutenção da Motivação nos Estudos.

Fonte: Google forms.
A quinta pergunta do questionário buscou identificar os principais desafios que os alunos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) enfrentam e que têm o potencial de impactar qualidades sua motivação no ambiente acadêmico. Os resultados revelam uma série de desafios percebidos, fornecendo insights cruciais sobre as áreas de atenção dos estudantes.
A resposta mais frequente, representando 50,5% das respostas, foi “Sobrecarga de tarefas e pressão por resultados”. Este dado destaca uma parcela significativa de estudantes que enfrenta desafios relacionados à carga de trabalho intensa e à pressão por resultados acadêmicos. A complexidade das demandas acadêmicas e a busca por altos padrões podem contribuir para um ambiente desafiador que afeta diretamente a motivação dos alunos.
Em segundo lugar, cerca de 29,5% dos entrevistados mencionaram “Conflitos pessoais ou emocionais” como um desafio que impacta sua motivação acadêmica. Esse resultado sublinha a importância do bem-estar emocional dos estudantes e como fatores pessoais podem influenciar seu engajamento e motivação nos estudos.
Outros 15,2% dos participantes indicaram “Dificuldades financeiras e falta de suporte familiar” como desafios que afetaram sua motivação. Esse resultado ressalta a relevância das condições financeiras e do suporte familiar como elementos que podem criar obstáculos significativos ao comprometimento e à motivação dos estudantes.
Por fim, 4,8% dos entrevistados mencionaram a “Falta de interesse no curso ou na área de estudo” como um desafio. Essa resposta destaca como a falta de alinhamento entre os interesses individuais e a área de estudo pode impactar diretamente a motivação dos estudantes.
Essa análise aprofundada dos desafios percebidos pelos estudantes da UFT oferece uma visão abrangente das áreas que demandam atenção institucional. A sobrecarga de tarefas, os conflitos pessoais, as dificuldades financeiras e a importância do interesse na área de estudo são fatores críticos que influenciam a motivação dos alunos. A compreensão desses desafios é essencial para o desenvolvimento de estratégias institucionais que promovam um ambiente acadêmico mais apoiado e que atenda às necessidades variadas dos estudantes da UFT.
Figura 6 – Desafios que Afetam a Motivação no Ambiente Acadêmico.

Fonte: Google forms.
A sexta pergunta do questionário buscou identificar maneiras pelas quais a Universidade Federal do Tocantins (UFT) poderia incentivar ainda mais a motivação dos estudantes. As respostas fornecidas pelos alunos destacam estratégias e iniciativas que podem ser consideradas para fortalecer o engajamento e a motivação na instituição.
A opção mais referida, representando 33,8% das respostas, foi “Reconhecendo e valorizando os esforços e conquistas dos alunos”. Esse resultado destaca a importância do reconhecimento institucional como um fator motivador significativo. Valorizar os esforços dos estudantes, seja por meio de premiações, reconhecimentos formais ou outros mecanismos de destaque, pode contribuir para uma cultura acadêmica que inspira e motiva.
Em segundo lugar, cerca de 31,4% dos entrevistados mencionaram “Promovendo eventos motivacionais e palestras com profissionais inspiradores”. Essa resposta destaca o potencial impacto positivo de eventos que oferecem inspiração, orientação e perspectivas motivacionais aos estudantes. Palestras com profissionais bem-sucedidos e eventos motivacionais podem criar experiências enriquecedoras que impulsionam a motivação.
Outros 18,1% dos participantes indicaram “Oferecendo programas de mentoria acadêmica” como uma forma de incentivo à motivação. A mentoria acadêmica fornece suporte individualizado, orientação e um canal para discussão sobre metas acadêmicas, contribuindo para o desenvolvimento e o fortalecimento da motivação dos estudantes.
Por fim, 6,7% dos entrevistados sugeriram “Criar espaços de convivência e interação entre os estudantes”. Essa resposta destaca a importância de ambientes sociais que facilitam a interação entre os estudantes, promovendo a construção de redes de apoio e o compartilhamento de experiências, o que pode contribuir para uma comunidade acadêmica mais motivada e unida.
Essa análise das sugestões dos estudantes fornece à UFT insights importantes sobre as estratégias que podem ser inovadoras para fortalecer a aplicação acadêmica. O reconhecimento, eventos motivacionais, programas de mentoria e a criação de espaços sociais são áreas que merecem atenção para promover um ambiente que nutre a motivação e contribui para o sucesso dos estudantes na UFT.
Figura 7 – Incentivos à Motivação dos Estudantes.

Fonte: Google forms.
A sétima pergunta do questionário buscou avaliar a percepção dos estudantes sobre a relação entre a motivação dos estudantes e a qualidade do ensino oferecido pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). As respostas destacam perspectivas variadas sobre como a qualidade do ensino pode influenciar o nível de motivação dos estudantes.
A opção mais escolhida pelos participantes, representando 47,6% das respostas, foi “Em parte, pois um ensino de qualidade pode influenciar na motivação, mas não é o único fator”. Esta resposta sugere que a maioria dos estudantes confirma a importância do ensino de qualidade como um fator que contribui para a motivação, mas também confirma que outros elementos podem influenciar esse aspecto.
Próximo a essa resposta, 45,7% dos entrevistados afirmaram “Sim, um ensino de qualidade estimula a motivação dos estudantes”. Esse resultado indica que uma parte específica dos estudantes percebe uma conexão direta entre a qualidade do ensino oferecido pela instituição e sua própria motivação acadêmica. Essa perspectiva ressalta a importância de abordagens pedagógicas práticas e programas educacionais bem estruturados.
Apenas 4,8% dos participantes responderam “Não, a motivação depende mais dos interesses individuais dos alunos”, demonstrando que uma minoria acredita que a qualidade do ensino não desempenha um papel significativo na motivação, sendo esta mais fortemente influenciada pelos interesses individuais dos estudantes.
Por fim, 1,9% dos entrevistados indicaram “Não tenho certeza”. Essa resposta destaca a complexidade da relação entre a qualidade do ensino e a qualificação dos estudantes, permitindo a possibilidade de múltiplos fatores que podem influenciar a aplicação acadêmica.
Essa análise reflete a diversidade de opiniões dos estudantes em relação à interação entre a qualidade do ensino e sua utilização. A percepção geral destaca a importância do ensino de qualidade como um fator motivador, embora reconheça a presença de outros elementos que também podem influenciar significativamente a motivação dos estudantes na UFT. Essa compreensão é fundamental para informar estratégias institucionais que visam aprimorar a qualidade do ensino e, por conseguinte, promover a motivação e o sucesso acadêmico.
Figura 8 – Relação entre Motivação dos Estudantes e Qualidade do Ensino.

Fonte: Google forms
A oitava pergunta do questionário explorou as expectativas dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em relação às principais recompensas ou benefícios que esperam obter ao concluir seus estudos. As respostas destacam as metas e aspirações dos alunos no final de sua jornada acadêmica.
A resposta mais comum, representando 44,2% das respostas, foi “Oportunidades de emprego na área de formação”. Esse dado destaca a importância atribuída aos estudantes para obtenção de oportunidades profissionais diretamente relacionadas ao campo de estudo escolhido. A busca por emprego na área de formação sugere uma expectativa prática de aplicar os conhecimentos adquiridos durante os estudos em um contexto profissional.
Em segundo lugar, cerca de 33,7% dos entrevistados responderam “Desenvolvimento de habilidades e competências relevantes para o mercado de trabalho”. Essa resposta sublinha a valorização não apenas do diploma, mas também o desenvolvimento prático de habilidades e competências que são consideradas benéficas e pertinentes no mercado de trabalho atual.
Outros 13,5% dos participantes indicaram “Reconhecimento profissional e acadêmico” como uma expectativa ao concluir os estudos. Essa resposta sugere que alguns estudantes buscam não apenas oportunidades práticas, mas também reconhecimento formal por suas aquisições acadêmicas e profissionais.
Por fim, 8,7% dos entrevistados mencionaram “Satisfação pessoal por alcançar uma meta importante”. Essa resposta ressalta a dimensão pessoal e intrínseca do sucesso acadêmico, indicando que uma parte dos estudantes associa a conclusão dos estudos a uma realização significativa em suas vidas.
Essa análise revela uma variedade de expectativas entre os estudantes da UFT, destacando a importância da integração de habilidades práticas, oportunidades de emprego, reconhecimento profissional e a satisfação pessoal na definição de metas de sucesso ao concluir os estudos universitários. Essas expectativas variadas são cruciais para informar estratégias institucionais que visam preparar os estudantes não apenas para o mercado de trabalho, mas também para uma realização pessoal significativa ao completar sua jornada acadêmica na UFT.
Figura 9 – Expectativas ao Concluir os Estudos Universitários.

Fonte: Google forms.
A nona pergunta do questionário buscou entender como os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) lidaram com momentos de desmotivação durante o curso. As respostas refletem as estratégias adotadas pelos alunos para enfrentar desafios emocionais que podem surgir ao longo de sua jornada acadêmica.
A resposta mais comum, representando 47,6% das respostas, foi “Buscando apoio emocional de amigos, familiares ou profissionais da área”. Essa abordagem destaca a importância do suporte social e emocional como uma estratégia significativa para superar momentos de desmotivação. O papel crucial de amigos, familiares e colegas de profissão como fontes de apoio é evidenciado nessa escolha majoritária.
Em segundo lugar, aproximadamente 34% dos entrevistados indicaram “Reavaliando as metas e objetivos pessoais” como uma estratégia. Essa resposta sugere que alguns estudantes lidam com a desmotivação reavaliando suas metas e objetivos, possivelmente ajustando-os para melhor se alinharem às suas aspirações e direções em evolução.
Outros 14,6% dos participantes mencionaram “Participando de atividades extracurriculares que despertem interesse e motivação”. Esta resposta destaca a importância das atividades fora do currículo regular como uma forma de reavivar o interesse e a motivação, oferecendo uma pausa construtiva das demandas acadêmicas tradicionais.
Por fim, 3,9% dos entrevistados escolheram “Buscando orientação e suporte acadêmico oferecido pela universidade”. Isso indica que uma parcela menor de estudantes recorre a recursos acadêmicos e orientação institucional para superar momentos de desmotivação, apoiando a importância do suporte acadêmico formal.
Essa análise destaca a diversidade de estratégias adotadas pelos estudantes da UFT para enfrentar a desmotivação. O suporte emocional, a reavaliação de metas, a participação em atividades extracurriculares e a busca de orientação acadêmica são abordagens valiosas e complementares. A compreensão dessas estratégias pode orientar a UFT na implementação de medidas de apoio que atendam às diversas necessidades dos estudantes em momentos de desafio emocional.
Figura 10 – Estratégias para Lidar com Desmotivação durante o Curso

Fonte: Google forms
A pergunta décima do questionário buscou explorar a percepção dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) sobre o papel dos professores no estímulo à motivação dos estudantes. As respostas destacam elementos-chave que os estudantes consideram fundamentais para o envolvimento e a aplicação nas atividades acadêmicas.
A opção mais escolhida pelos participantes, representando 45,7% das respostas, foi “Ser acessível e oferecer suporte acadêmico quando necessário”. Essa resposta destaca a importância da acessibilidade e do suporte direto por parte dos professores como fatores cruciais para motivar os estudantes. A disponibilidade para ajudar e fornecer assistência acadêmica quando necessário cria um ambiente propício ao engajamento e à motivação.
Em segundo lugar, cerca de 26,7% dos entrevistados indicaram “Estimular a participação ativa das aulas nas atividades acadêmicas”. Essa resposta enfoca a relevância do envolvimento ativo dos estudantes nas atividades de aprendizagem, indicando que a participação ativa é vista como um exercício para a aplicação.
Outros 16,2% dos participantes destacaram “Fornecer feedback construtivo e encorajador”. Essa resposta ressalta a importância do feedback na orientação do progresso dos estudantes, contribuindo para um ambiente em que o reconhecimento e o incentivo são elementos motivadores.
Por fim, 11,4% dos entrevistados escolheram “Criar um ambiente de aprendizado treinado e inspirador”. Essa resposta indica que uma parcela significativa dos estudantes valoriza um ambiente acadêmico que oferece desafios e inspiração, contribuindo para a motivação por meio da busca do conhecimento.
Essa análise reflete a visão dos estudantes sobre o papel fundamental dos professores na promoção da motivação acadêmica. Ser acessível, estimular a participação ativa, fornecer feedback construtivo e criar um ambiente exige são elementos que se destacam como essenciais na promoção de um ambiente educacional motivador na UFT. Essas percepções informam as práticas pedagógicas que podem ser adotadas pelos professores para melhorar o engajamento e o sucesso dos estudantes.
Figura 11 – O Papel dos Professores no Estímulo à Motivação dos Estudantes.

Fonte: Google forms.
A décima primeira pergunta do questionário buscou identificar os fatores externos que os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) perceberam como potenciais influenciadores negativos em sua motivação para os estudos. As respostas refletem as diversas pressões e desafios que os estudantes podem enfrentar fora do ambiente acadêmico.
A resposta mais frequente, representando 41,9% das escolhas, foi “Problemas financeiros ou falta de recursos para custear os estudos”. Esse resultado destaca a importância significativa dos estudantes com questões financeiras que podem impactar diretamente sua capacidade de se dedicar aos estudos de forma motivada. A falta de recursos para cobrir despesas educacionais pode gerar estresse financeiro, interferindo na concentração acadêmica.
Em segundo lugar, cerca de 32,4% dos entrevistados indicaram “Pressão social ou expectativas elevadas de terceiros”. Essa resposta sugere que a pressão proveniente de expectativas sociais e de terceiros pode ser uma fonte significativa de desmotivação. A busca por atender às expectativas externas pode criar um ambiente de estresse e ansiedade, impactando qualidades acadêmicas.
Outros 13,3% dos participantes mencionaram a “Influência negativa de colegas ou familiares desmotivados”. Isso destaca como o ambiente social pode desempenhar um papel crucial na motivação dos estudantes. A presença de influências desmotivadoras entre colegas ou familiares pode variar de acordo com a atitude dos estudantes em relação aos estudos.
Por fim, 12,4% dos entrevistados escolheram “Condições socioeconômicas desfavoráveis”. Essa resposta inclui uma variedade de fatores socioeconômicos que podem criar desafios adicionais para os estudantes, como instabilidade econômica, acesso limitado a recursos e barreiras socioeconômicas.
Essa análise destaca a importância de importância dos desafios externos que podem impactar a motivação dos estudantes na UFT. Problemas financeiros, pressão social, influência negativa do ambiente social e condições socioeconômicas desfavoráveis são áreas que merecem atenção institucional. Estratégias de apoio financeiro, programas de orientação e criação de um ambiente de suporte emocional podem contribuir para mitigar esses desafios e promover uma experiência acadêmica mais positiva e motivadora para os estudantes.
Figura 12 – Fatores Externos que Impactam Negativamente na Motivação.

Fonte: Google forms
A décima segunda pergunta do questionário teve como objetivo explorar a percepção dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) sobre as possíveis diferenças na motivação entre os diversos cursos oferecidos pela universidade. As respostas indicam uma variedade de perspectivas sobre como a motivação pode ser influenciada pela escolha do curso.
A resposta mais escolhida, representando 31,4% das respostas, foi “Sim, alguns cursos despertam maior interesse e motivação nos alunos”. Esse resultado sugere que, na percepção dos estudantes, existem cursos específicos que podem capturar mais rapidamente o interesse e a motivação dos alunos. Essas áreas de estudo podem apresentar características ou oportunidades que naturalmente ressoam com os interesses dos indivíduos dos estudantes.
Cerca de 30,5% dos entrevistados indicaram “Não, a motivação pode variar individualmente, independentemente do curso”. Esta resposta reflete a ideia de que a especialização é uma experiência subjetiva e personalizada, podendo ser influenciada por fatores individuais que irão além da escolha do curso. As motivações dos estudantes podem ser moldadas por suas aspirações pessoais, metas de carreira e experiências de vida.
Outros 23,8% dos participantes escolheram “Talvez, dependendo das opções específicas oferecidas por cada curso”. Essa resposta destaca a importância das oportunidades específicas fornecidas para cada curso na promoção da motivação dos estudantes. Cursos que oferecem experiências práticas, projetos interessantes ou oportunidades de pesquisa podem ter um impacto positivo na motivação.
Por fim, 14,3% dos entrevistados selecionaram “Não tenho certeza”. Isso indica uma incerteza ou falta de clareza por parte de alguns estudantes sobre se as diferenças na motivação entre cursos são uma realidade percebida.
Essa análise destaca a complexidade da motivação dos estudantes em relação aos cursos universitários. Embora algumas diferenças substanciais entre cursos sejam apresentadas, outros acreditam que a motivação é mais fortemente influenciada por fatores individuais. A compreensão dessas percepções pode orientar a UFT na implementação de estratégias que promovam a aplicação dos estudantes em todas as disciplinas, acompanhando as nuances e a diversidade das experiências acadêmicas.
Figura 13 – Variações na Motivação entre Cursos Universitários.

Fonte: Google forms.
A décima terceira pergunta do questionário explorou a maneira como os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) perceberam a relação entre a motivação para estudar na universidade e suas metas e objetivos pessoais. As respostas fornecem insights sobre como os alunos interpretam a conexão entre suas aspirações individuais e seu engajamento acadêmico.
A opção mais escolhida, representando 39% das respostas, foi “A motivação está diretamente ligada à realização das metas e objetivos pessoais”. Essa resposta destaca a visão predominante de que a motivação dos estudantes está intrinsecamente ligada às suas metas e objetivos pessoais. O alcance dessas metas serve como um impulsionador significativo para a aplicação acadêmica.
Cerca de 30,5% dos entrevistados indicaram “As metas e objetivos pessoais podem influenciar na motivação para estudar”. Essa perspectiva sugere que, embora haja uma influência das metas pessoais na motivação, essa relação pode ser bidirecional, com as metas pessoais também sendo moldadas ou influenciadas pelo processo de aprendizagem na universidade.
Outros 28,6% dos participantes escolheram “A motivação impulsionando a busca pelo conhecimento e o alcance das metas acadêmicas”. Essa resposta destaca a ideia de que a solicitação não está apenas homologada com as metas pessoais, mas também desempenha um papel ativo na busca por conhecimento e no alcance de metas acadêmicas específicas.
Por fim, 1,9% dos entrevistados indicaram “Não vejo uma relação direta entre motivação e metas pessoais”. Essa minoria expressou a perspectiva de que a motivação acadêmica pode não ter uma relação direta ou significativa com os objetivos pessoais.
Essa análise revela a forte associação percebida entre motivação e metas pessoais entre os estudantes da UFT. A maioria confirma que suas metas pessoais desempenham um papel vital na orientação de sua qualificação acadêmica, destacando a importância de acompanhar o ambiente educacional com as aspirações individuais dos alunos.
Figura 14 – Relação entre Motivação para Estudar na Universidade e Metas Pessoais.

Fonte: Google forms.
A décima quarta pergunta do questionário buscou explorar as expectativas que os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) tinham em relação à universidade antes de ingressar e como essas expectativas impactaram sua motivação no momento presente.
A opção mais escolhida, representando 32,4% das respostas, foi “Esperava um ambiente de aprendizado desafiador e inspirador, o que me motiva a buscar o melhor”. Essa resposta destaca a importância de um ambiente acadêmico que desafia e inspira os alunos como uma fonte significativa de motivação. A busca pela excelência é impulsionada pela expectativa inicial de encontrar um ambiente estimulante.
Cerca de 31,4% dos entrevistados indicaram “Minhas expectativas eram altas e foram atendidas, o que contribui para minha solicitação contínua”. Essa resposta reflete a satisfação dos alunos cujas expectativas iniciais foram correspondidas ou superadas pela qualidade da universidade. A realização dessas expectativas contribui positivamente para a motivação contínua.
Outros 23,8% dos participantes escolheram “Não tinha muitas expectativas específicas, então minha motivação não foi influenciada por isso”. Essa perspectiva destaca que, para alguns estudantes, a falta de expectativas específicas antes de ingressar na universidade não afetou suas motivações atuais.
Por fim, 12,4% dos entrevistados indicaram “Tinha expectativas mais baixas, mas a qualidade da universidade superou minhas expectativas, aumentando minha motivação”. Essa resposta ressalta como a qualidade percebida da universidade pode superar expectativas iniciais mais modestas, contribuindo para um aumento na aplicação.
Essa análise revela que as expectativas iniciais dos estudantes desempenham um papel crucial na formação de sua motivação ao longo do tempo. Seja por meio da busca por um ambiente desafiador, da realização de expectativas elevadas, da ausência de expectativas específicas ou da superação de expectativas mais baixas, as percepções iniciais moldam a experiência acadêmica e influenciam a motivação contínua dos estudantes na UFT. Essa compreensão pode orientar a universidade na criação de estratégias que alinhem as expectativas dos estudantes com a oferta acadêmica, promovendo um ambiente estimulante e motivador.
Figura 15 – Expectativas Antes de Ingressar na Universidade.

Fonte: Google forms.
A decima quinta pergunta do questionário visa compreender como os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) se sentem motivados quando enfrentam desafios acadêmicos e as estratégias que utilizam para superar essas dificuldades. As respostas destacam as diversas abordagens adotadas pelos alunos para manter a motivação diante dos obstáculos.
A opção mais escolhida, representando 54,3% das respostas, foi “Lembrando-se dos objetivos pessoais e do propósito da sua trajetória acadêmica”. Essa resposta destaca a importância de manter um foco claro nos objetivos pessoais e no propósito subjacente à jornada acadêmica como uma fonte primária de motivação durante momentos difíceis.
Cerca de 20% dos entrevistados indicaram “Buscando apoio de colegas ou professores para superar os obstáculos”. Essa resposta destaca a valorização do suporte social como um meio eficaz de enfrentar dificuldades acadêmicas. A colaboração com colegas e a orientação de professores são percebidas como recursos valiosos para superar obstáculos.
Outros 17,1% dos participantes escolheram “Quebrando as dificuldades em etapas menores e comemorando cada conquista”. Essa perspectiva ressalta a abordagem de dividir desafios acadêmicos complexos em tarefas menores, tornando o processo mais gerenciável, e celebrar cada progresso de progresso como uma forma de manter a motivação.
Por fim, 8,6% dos entrevistados indicaram “Encontrando exemplos de sucesso na área de estudo para se inspirar”. Essa resposta destaca a importância de buscar inspiração em modelos de sucesso na área de estudo como uma estratégia para manter a motivação, fornecendo fontes tangíveis para superar dificuldades.
Essa análise revela a diversidade de abordagens que os estudantes da UFT utilizam para enfrentar os desafios acadêmicos. Desde a reflexão sobre metas pessoais até a busca de apoio social, a quebra de dificuldades em etapas menores e a busca de inspiração em exemplos de sucesso, os alunos demonstram resiliência e adaptabilidade em suas estratégias de motivação. Essa compreensão pode informar a universidade sobre a importância de oferecer suporte social, recursos para o gerenciamento de desafios e fontes de inspiração como parte integrante do ambiente acadêmico.
Figura 16 – Superando Dificuldades Acadêmicas: Estratégias de Motivação dos Estudantes.

Fonte: Google forms.
A décima sexta pergunta do questionário buscou explorar as estratégias utilizadas pelos estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) para manter um equilíbrio entre os estudos e outras áreas de suas vidas. As respostas fornecem insights sobre como os alunos gerenciam suas responsabilidades acadêmicas e pessoais, destacando a importância do equilíbrio para o bem-estar geral.
A opção mais escolhida, representando 42,9% das respostas, foi “Priorizando tarefas e atividades de acordo com sua importância e prazo”. Essa estratégia destaca a importância da gestão eficaz do tempo, priorizando as tarefas com base em sua relevância e prazo, garantindo uma distribuição equitativa do tempo entre os estudos e outras atividades.
Cerca de 27,6% dos entrevistados indicaram “Praticando atividades físicas ou hobbies para relaxar e desestressar”. Essa resposta ressalta a necessidade de buscar atividades que promovam o relaxamento e a redução do estresse, monitorando a importância do bem-estar físico e mental para um equilíbrio saudável.
Outros 23,8% dos participantes escolheram “Estabelecendo horários específicos para cada atividade e respeitando-os”. Essa abordagem destaca a importância da organização e do estabelecimento de limites claros entre as diversas áreas da vida, garantindo uma distribuição equilibrada do tempo.
Por fim, 5,7% dos entrevistados indicaram “Buscando apoio emocional e suporte de familiares e amigos”. Essa resposta destaca a importância do suporte social como uma estratégia vital para lidar com as demandas acadêmicas e pessoais, enfatizando a necessidade de uma rede de apoio emocional.
Essa análise revela que os estudantes da UFT adotam abordagens variadas para manter um equilíbrio saudável entre os estudos e outras áreas de suas vidas. Desde a gestão eficaz do tempo até a busca ativa por atividades relaxantes, o estabelecimento de horários específicos e a importância do suporte social, os alunos demonstram uma compreensão consciente da necessidade de equilíbrio para um bem-estar geral. Essas informações podem informar a universidade sobre a importância de oferecer recursos e suporte para ajudar os estudantes a gerenciar eficazmente suas responsabilidades acadêmicas e pessoais.
Figura 17 – Equilíbrio entre Estudos e Vida Pessoal.

Fonte: Google forms.
A décima sétima pergunta do questionário buscou explorar a relação entre a motivação para estudar na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a escolha de carreira dos estudantes. As respostas indicam que a motivação desempenha um papel crucial na orientação das aspirações profissionais dos alunos, influenciando tanto a satisfação futura quanto o interesse contínuo em suas áreas de estudo.
A opção mais escolhida, representando 39,4% das respostas, foi “A motivação está diretamente ligada à satisfação e realização profissional futura”. Essa resposta destaca a forte conexão percebida pelos alunos entre sua motivação atual para estudar na universidade e a busca por satisfação e realização profissional em suas futuras carreiras.
Cerca de 38,5% dos entrevistados indicaram “A motivação impulsionando o interesse na área de estudo e contribui para uma escolha de carreira alinhada”. Essa perspectiva enfatiza como a motivação atua como um impulsionador para o interesse nas áreas de estudo, orientando os alunos na direção de carreiras que estão alinhadas com seus objetivos acadêmicos e pessoais.
Outros 18,3% dos participantes escolheram “A escolha de carreira pode influenciar na motivação dos estudos”. Essa resposta sugere uma relação bidirecional, indicando que a escolha de uma carreira específica também pode impactar a motivação dos alunos em seus estudos.
Por fim, 3,8% dos entrevistados indicaram “Não vejo uma relação direta entre motivação e escolha de carreira”. Embora uma minoria, essa perspectiva destaca a diversidade de visões dos alunos sobre como a motivação se conecta ou não com suas escolhas de carreira.
Essa análise revela a complexidade das interações entre a motivação dos estudantes e suas escolhas profissionais. Uma forte associação entre motivação e satisfação profissional futura sugere que os alunos veem seus estudos como um caminho para alcançar metas profissionais significativas. Essa compreensão pode informar a UFT sobre a importância de criar ambientes de aprendizagem que não apenas estimulem a motivação dos alunos, mas também os preparem para trajetórias profissionais bem-sucedidas e gratificantes.
Figura 18 – Motivação e Escolha de Carreira: Reflexões dos Estudantes.

Fonte: Google forms.
A décima oitava pergunta do questionário buscou identificar as características que os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) consideram essenciais para criar um ambiente acadêmico motivador. As respostas fornecem insights valiosos sobre as expectativas dos alunos em relação ao ambiente de aprendizado e destacam elementos fundamentais para promover a motivação e o engajamento.
A opção mais escolhida, representando 34,3% das respostas, foi “Professores inspiradores e acessíveis”. Essa resposta destaca a importância do papel dos professores na criação de um ambiente motivador, pois a inspiração e a acessibilidade são características cruciais para envolver e motivar os estudantes.
Cerca de 24,8% dos entrevistados indicaram “Oportunidades de participação em projetos de pesquisa e eventos acadêmicos”. Essa perspectiva destaca a relevância das experiências práticas e das oportunidades de envolvimento em projetos e eventos acadêmicos como fatores motivadores.
Outros 23,8% dos participantes escolheram “Um ambiente colaborativo e estimulante para o aprendizado”. Esta resposta enfatiza a importância de um ambiente que promova a colaboração entre os estudantes e estimule um aprendizado ativo e participativo.
Por fim, 17,1% dos entrevistados indicaram “Infraestrutura adequada e recursos atualizados”. Essa perspectiva ressalta a importância dos recursos físicos e tecnológicos para criar um ambiente propício ao aprendizado e à motivação dos estudantes.
Essa análise revela que, para os estudantes da UFT, um ambiente acadêmico motivado é caracterizado por uma combinação de fatores humanos, como a presença de professores inspiradores e acessíveis, elementos práticos, como oportunidades de pesquisa, ambiente colaborativo e boa infraestrutura. Essas informações são valiosas para a universidade, pois indicam áreas específicas em quais melhorias ou investimentos podem ser direcionados para promover um ambiente mais motivador e enriquecedor para os estudantes.
Figura 19 – Características de um Ambiente Acadêmico Motivador: Visão dos Estudantes.

Fonte: Google forms
A décima nona pergunta do questionário buscou compreender como os estudantes perceberam o impacto da motivação em seus resultados acadêmicos na Universidade Federal do Tocantins (UFT). As respostas indicam que a grande maioria dos alunos acredita que a aplicação desempenha um papel significativo no desempenho acadêmico.
Um expressivo 87,6% dos entrevistados afirmaram que “A motivação impulsiona o esforço e a dedicação nos estudos, resultando em melhores resultados acadêmicos”. Essa resposta sugere que os estudantes percebem a motivação como um impulsionador essencial para o comprometimento e a dedicação, fatores que, por sua vez, se refletem em melhores resultados acadêmicos. Isso destaca a importância atribuída aos alunos à motivação como uma força propulsora para alcançar o sucesso acadêmico.
Uma parcela menor, mas ainda significativa, de 10,5% dos entrevistados indicaram que “A motivação não tem um impacto direto nos resultados, mas influencia a qualidade do trabalho realizado”. Essa perspectiva confirma que, embora a motivação possa não afetar diretamente os resultados, ela desempenha um papel crucial na qualidade do esforço e do trabalho acadêmico, o que, por sua vez, pode influenciar negativamente o desempenho geral.
Uma minoria de 1,9% respondeu “Não vejo uma relação direta”. Essa visão destaca uma perspectiva menos direta sobre a conexão entre motivação e resultados acadêmicos, indicando que alguns estudantes podem perceber esses elementos como menos interligados.
Essa análise sublinha a percepção dominante entre os estudantes de que a motivação exerce um impacto positivo direto no desempenho acadêmico. Essa compreensão é crucial para a UFT, pois destaca a importância de estratégias e iniciativas que promovam a motivação dos estudantes como um meio eficaz de melhorar o desempenho acadêmico geral na instituição.
Figura 20 – Percepção do Impacto da Motivação nos Resultados Acadêmicos.

Fonte: Google forms
A análise das respostas fornecidas pelos estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) oferece uma visão abrangente das percepções, desafios e motivações que permeiam o ambiente acadêmico.
A análise das respostas revela a complexidade das dinâmicas motivacionais no ambiente acadêmico da UFT. Estratégias que promovam a interação professor-aluno, oportunidades práticas, reconhecimento e um ambiente colaborativo podem contribuir para um ambiente mais motivador e, por consequência, para o sucesso acadêmico dos estudantes.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisar as respostas coletadas, fica evidente que a aplicação desempenha um papel crucial na experiência acadêmica dos alunos, influenciando desde o desempenho acadêmico até as escolhas de carreira.
Os dados revelam a importância atribuída pelos estudantes aos professores como agentes motivacionais, destacando a necessidade contínua de promoção de uma interação positiva e inspirada entre docentes e discentes. Além disso, a busca por oportunidades práticas e enriquecedoras, como a participação em projetos de pesquisa e eventos acadêmicos, ressalta a aspiração por um aprendizado dinâmico e aplicado.
A relação direta entre motivação e resultados acadêmicos, conforme percebida pela maioria dos entrevistados, destaca a relevância de estratégias que promovem a motivação como meio eficaz de melhoria do desempenho estudantil. O reconhecimento dos esforços dos alunos e um ambiente colaborativo surgem como elementos fundamentais para fortalecer essa motivação.
Além disso, a motivação não é apenas um impulsionador do desempenho acadêmico, mas também está intrinsecamente ligada à busca pela satisfação e realização profissional futura.
Diante dessas dúvidas, recomenda-se que a UFT considere estratégias que promovam uma interação mais próxima entre professores e aulas, incentive oportunidades práticas e reconheça os esforços dos estudantes, a integração de programas que fortalecem a motivação e a atenção ao suporte emocional pode contribuir significativamente para um ambiente acadêmico mais inspirador e eficaz.
Esta pesquisa não apenas lança luz sobre os fatores que influenciam a motivação acadêmica na UFT de Gurupi-TO, mas também fornece uma base sólida para o desenvolvimento de iniciativas que promovam um ambiente educacional mais motivador e centrado no sucesso do estudante.
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