A DEFINIÇÃO DA ECONOMIA DIGITAL E SUA INTERCESSÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11452779


Isabella Portela Ramos Coletti;
Natália de Jesus Vieira;
Orientador: Gustavo Tonon  Lopes.


Resumo

Este artigo examina a interseção entre a economia digital e o comércio internacional, destacando suas dinâmicas, desafios e oportunidades. Com a crescente digitalização da economia, impulsionada pelas tecnologias da informação e comunicação (TICs), o comércio internacional tem passado por transformações significativas. Por um lado, a economia digital facilita o comércio transfronteiriço, reduzindo barreiras geográficas e permitindo o surgimento de novos modelos de negócios baseados em plataformas digitais. Por outro lado, essa convergência também traz desafios, como questões de proteção de dados, segurança cibernética e compliance regulatório. Este artigo discute as implicações dessa interseção para empresas, governos e a economia global, destacando a necessidade de políticas e estratégias adaptadas para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela economia digital, ao mesmo tempo em que se enfrentam os desafios emergentes. 

Palavras – Chaves: Economia Digital; Tecnologias da Informação e Comunicação; Comércio Internacional; Plataformas Digitais; Inclusão Digital.

Abstract

This article examines the intersection between the digital economy and international trade, highlighting its dynamics, challenges, and opportunities. With the increasing digitalization of the economy, driven by information and communication technologies (ICTs), international trade has undergone significant transformations. On one hand, the digital economy facilitates cross-border trade by reducing geographical barriers and enabling the emergence of new business models based on digital platforms. On the other hand, this convergence also brings challenges, such as data protection issues, cybersecurity, and regulatory compliance. This article discusses the implications of this intersection for businesses, governments, and the global economy, emphasizing the need for adapted policies and strategies to fully leverage the opportunities offered by the digital economy while addressing emerging challenges.

Keywords: Digital Economy; Information and Communication Technologies; International Trade; Digital Platforms; Digital inclusion.

Introdução 

No panorama global atual, a interseção entre a economia digital e o comércio internacional está se tornando cada vez mais evidente. Isso acontece graças à disseminação generalizada das tecnologias da informação e comunicação (TICs). Essa convergência não só está mudando a forma como países fazem negócios entre si, mas também está transformando completamente as estratégias empresariais em escala mundial.

A economia digital, como descrita pelo McKinsey Global Institute (2016), é um universo vibrante onde tecnologias avançadas estão moldando a criação, distribuição e consumo de produtos e serviços em uma escala sem precedentes. Ao mesmo tempo, o comércio internacional, que historicamente tem sido um pilar da economia global, está passando por uma revolução digital, conforme destacado no relatório da Organização Mundial do Comércio (WTO) sobre comércio eletrônico e digital (WTO, 2020).

Este artigo tem como propósito examinar as interações entre a economia digital e o comércio internacional, com foco em compreender suas interseções, dinâmicas, desafios e oportunidades. Com o objetivo de fornecer insights valiosos para orientar estratégias empresariais, moldar políticas públicas e fortalecer a governança global, considerando o cenário em constante evolução dessa interação.

Fundamentação Teórica

A economia digital, segundo Brynjolfsson e McAfee (2014), representa uma mudança radical nos fundamentos econômicos, impulsionada pela disseminação de tecnologias da informação e comunicação (TICs) e fluxos globais de dados. Essa transformação, de acordo com o McKinsey Global Institute (2016), não apenas otimiza processos existentes, mas redefine totalmente a interação entre empresas e consumidores, criando oportunidades de negócios e modelos econômicos. 

No entanto, a OECD (2019) destaca que desafios como privacidade de dados e desigualdade digital também surgem como preocupações. A economia digital é um fenômeno complexo que está redefinindo a atividade econômica global, exigindo uma compreensão abrangente de seus impactos e desafios para a prosperidade futura.

O comércio internacional, conforme Smith (1776), é um pilar principal da economia global, fomentando a troca de bens e serviços entre nações e impulsionando o desenvolvimento econômico mundial. Teorias econômicas clássicas, como a vantagem comparativa de David Ricardo, explicam os ganhos mútuos advindos do comércio. Além disso, a Organização Mundial do Comércio (OMC, 2021) desempenha um papel fundamental na promoção do comércio livre e na resolução de disputas comerciais entre países. No entanto, o comércio internacional enfrenta desafios significativos, incluindo barreiras comerciais, tarifas e políticas protecionistas implementadas por algumas nações, que podem distorcer os fluxos comerciais e afetar a estabilidade econômica global.

A interação entre a economia digital e o comércio internacional tem sido marcada por uma sinergia crescente, onde inovação, desafios regulatórios e oportunidades econômicas convergem. A economia digital, impulsionada pela disseminação das TICs, reconfigura as transações comerciais globalmente (McKinsey Global Institute, 2016). Simultaneamente, o comércio internacional, historicamente fundamental para a integração global, está sendo profundamente influenciado por essa transformação (World Trade Organization, 2020).

Metodologia

A metodologia utilizada combina a análise bibliográfica, documental e comparativa, por meio de pesquisas em livros, artigos científicos, relatórios de organizações nacionais e internacionais, na intenção de investigar a evolução da economia digital em uma visão global.

Logo, serão examinados os regulamentos de políticas comerciais com o objetivo de identificar medidas específicas relacionadas à economia digital e ao comércio internacional. Essa análise permitirá a identificação de melhores práticas, desafios comuns e lições aprendidas, que poderão orientar futuras políticas e estratégias nesse contexto dinâmico.

Essa abordagem visa fornecer uma compreensão ampla da economia digital e seu impacto no cenário internacional, contribuindo assim para o desenvolvimento de políticas mais eficazes e adaptadas aos desafios nesses dias atuais.

Economia Digital nos Dias Atuais 

A semente da economia digital foi plantada por Tapscott em 1997, onde revela o potencial da interconectividade digital para gerar valor econômico, iniciando uma revolução que mudaria radicalmente a maneira como vivemos e conduzimos negócios.

De acordo com Peitz e Waldfogel (2012), essa revolução se desdobra em quatro principais tópicos da economia digital. Primeiramente, a infraestrutura, padrões e plataformas, que englobam o desenvolvimento recente no armazenamento e transmissão de dados eletrônicos, afetando indústrias como software, videogames, sistemas de pagamento, telecomunicações móveis e comércio B2B. Em segundo lugar, a transformação da venda, que contempla os custos reduzidos do varejo online, a ampla disponibilidade de informações impactando a precificação e publicidade, e a adoção de estratégias de preço e não preço, como agrupamento, discriminação de preços e leilões. O terceiro tópico aborda o conteúdo gerado pelo usuário, um fenômeno emergente na internet, incluindo o funcionamento das redes sociais e o código aberto. Por fim, as ameaças no ambiente digital, que englobam questões como segurança cibernética, privacidade de dados, pirataria e outros riscos associados à digitalização, e seu impacto na confiança do consumidor e nas estratégias de negócios.

Desde então, a economia digital tem experimentado um crescimento exponencial, alimentado por uma série de inovações tecnológicas. O comércio eletrônico surgiu como uma força dominante, com gigantes como Amazon, Alibaba e eBay redefinindo o cenário global de varejo. As redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter, revolucionaram a forma como nos conectamos e comunicamos. Paralelamente, o aumento do trabalho remoto impulsionou a adoção de ferramentas de colaboração online, como Teams, Zoom e Slack.

O gráfico abaixo sublinha a hegemonia dos Estados Unidos no mercado digital, seguidos pela crescente influência da Ásia e Pacífico. A Europa, apesar de ter uma participação significativa, ainda está atrás em termos de valor de mercado, enquanto a África começa a emergir no cenário global. Esta distribuição reflete não apenas a atual realidade econômica, mas também aponta para tendências futuras, onde a inovação e a expansão das plataformas digitais continuarão a moldar a economia global. As diferentes regiões possuem características e desafios únicos, mas todas contribuem para a rica tapeçaria da economia digital mundial.

Fonte: DIGITAL ECONOMY REPORT (2021)

De acordo com o relatório “Digital Economy Report 2021” da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), o aumento do poder de mercado das maiores plataformas digitais do mundo, impulsionado por efeitos de rede, acesso a dados e economias de escala e de âmbito, resultou em tendências monopolistas. Essas empresas, principalmente dos Estados Unidos e China, consolidaram suas posições por meio de aquisições estratégicas, expansão para novos setores e influência política. A pandemia de 2020 fortaleceu ainda mais sua posição, isso tem implicações significativas na economia digital e no comércio internacional, afetando padrões de consumo, cadeias de suprimentos e estratégias de negócios.

Conforme nos despedimos da terceira revolução industrial e abraçamos plenamente a quarta (Schwab, 2016), a economia digital continua a moldar nosso mundo de maneiras sem precedentes. Em nossa jornada para o futuro, aproveitemos o potencial transformador da tecnologia digital, enquanto nos esforçamos para construir um futuro inclusivo e sustentável para todos (Brynjolfsson e McAfee, 2014).

Os Desafios Emergentes da Era Digital 

A era digital trouxe consigo uma série de desafios que refletem no comércio internacional, onde a economia globalizada se entrelaça com a crescente digitalização das transações comerciais. A transformação rápida e profunda na forma como as transações são conduzidas online está alterando o cenário comercial, mas também trazendo consigo uma série de obstáculos a serem superados. Estes desafios, conforme destacados no relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC, 2019), têm uma relação direta com a economia digital e seu papel no comércio internacional.

Com o aumento das transações online, a proteção de dados pessoais tornou-se uma preocupação central. Regulamentos como o GDPR na União Europeia e a LGPD no Brasil ressaltam a importância da privacidade e transparência no uso de dados, afetando diretamente as transações comerciais internacionais. Esses regulamentos também emitem uma preocupação com a confiança dos consumidores, pois insights mostram que a proteção de dados está diretamente relacionada à reputação e à fidelidade do cliente.

A segurança cibernética tornou-se primordial para o comércio internacional com o aumento das transações online. Ameaças de ciberataques, conforme alertado por agências como a CISA, podem minar a confiança dos consumidores e resultar em danos financeiros para empresas globais. Além disso,  A segurança cibernética não é apenas uma questão técnica, mas também uma preocupação estratégica e de gestão de riscos para as empresas.

A economia digital desafia os sistemas tributários tradicionais, levantando questões sobre a tributação adequada das empresas digitais e a prevenção da evasão fiscal. Organizações como a OCDE estão buscando soluções para garantir uma tributação justa no comércio internacional digital.  A tributação transnacional é um campo complexo, onde diferentes jurisdições competem por receitas fiscais e buscam equilibrar interesses nacionais e internacionais.

A falta de infraestrutura digital e o acesso desigual à internet, especialmente em países em desenvolvimento, criam uma divisão digital que limita o potencial de participação no comércio internacional. O acesso à internet é imprescindível para a inclusão digital e o desenvolvimento econômico sustentável, mas também destacam os desafios de infraestrutura e políticas públicas que precisam ser superados para alcançar esse objetivo.

A regulamentação e proteção de dados para transições  eletrônicas emergem como áreas críticas, impulsionadas pela preocupação crescente com a privacidade e segurança das informações pessoais dos usuários online.

Fonte: DIGITAL ECONOMY REPORT (2021)

Os resultados do gráfico acima revelam um aumento significativo na adoção de legislação em todas as áreas relacionadas ao mercado global, refletem a necessidade de uma rápida adaptação das políticas comerciais para garantir um ambiente equitativo para todos os envolvidos no comércio internacional.

Digitalizado o Comércio do Futuro 

No futuro do comércio internacional, a economia digital será vista como um motor para o crescimento e desenvolvimento. Líderes políticos e empresariais reconhecem a digitalização como uma necessidade incontestável, impulsionando a transição de processos manuais para eficientes processos digitais (Smith, 2018). No entanto, a disparidade entre países menos desenvolvidos e economias avançadas continua a ser um desafio, com apenas uma fração da população desses países utilizando uma rede digital e outras tendo acesso limitado à infraestrutura digital (UNCTAD, 2023).

No contexto da interseção entre economia digital e comércio internacional, para elevar isso uma transformação sólida é importante considerar  a distinção entre dados estruturados e não estruturados. Enquanto os dados estruturados são mais facilmente pesquisáveis e organizados (UNCTAD, 2023), os dados não estruturados apresentam desafios adicionais. 

Cada país possui sua própria abordagem governamental única em relação à regulamentação do comércio de mercadorias. Estima-se que cerca de 90% de todos os dados sejam não estruturados, o que destaca a importância de desenvolver capacidades para lidar com essa vasta quantidade de informações (UNCTAD, 2023). 

Fonte: DIGITAL ECONOMY REPORT (2021)

Integrar essa compreensão sobre dados estruturados e não estruturados dentro do contexto da economia digital e do comércio internacional é importante para aproveitar plenamente as oportunidades oferecidas pelo mundo digital, garantindo ao mesmo tempo uma abordagem ética e equitativa. (Williams, 2020).

Com  desigualdade digital crescente, destaca a importância da regulamentação e governança, a  inclusão digital torna-se indispensável para assegurar que todos possam participar dos benefícios da era digital (Martin, 2021; Jones, 2020).

 Embora o futuro da tecnologia prometa oportunidades emocionantes, também apresenta desafios significativos, exigindo uma reflexão cuidadosa sobre seu impacto nas vidas das pessoas (Smith, 2022). Reconhecer a inovação tecnológica como um catalisador para o avanço contínuo da sociedade, moldura um futuro digital mais justo e sustentável no comércio internacional.

Resultados e Discussões 

Os resultados mostram que a economia digital tem desempenhado um papel significativo na transformação do comércio internacional.  A proliferação de tecnologias da informação e comunicação (TICs), como a Internet e plataformas de comércio eletrônico, facilitou a expansão das operações comerciais além das fronteiras nacionais, resultando em um aumento significativo no volume de comércio eletrônico internacional nos últimos anos.

Para preparar empresas no uso da economia digital no comércio internacional, é essencial adotar TICs e investir em sistemas que suportem transações transfronteiriças. Utilizar plataformas de comércio eletrônico e serviços de nuvem é importante para facilitar operações comerciais internacionais e melhorar a eficiência operacional.

Além disso, é importante acompanhar as tendências emergentes no comércio eletrônico internacional, como o crescimento do comércio de bens digitais e serviços.  Adaptar seus modelos de negócios para incorporar plataformas digitais pode ajudar a alcançar um mercado global e aproveitar o crescimento dos mercados emergentes. 

 Investir em infraestrutura digital é garantir que esteja equipada para suportar o crescimento e a expansão internacional inclui investimentos em conectividade, segurança cibernética e plataformas de comércio eletrônico robustas. Desenvolver competências digitais na equipe, capacitar os funcionários com as habilidades necessárias para operar eficazmente no ambiente digital e oferecer treinamento contínuo em tecnologias emergentes e práticas de comércio eletrônico são medidas fundamentais.

Os resultados dessa discussão, destacam a crescente interdependência entre a economia digital e o comércio internacional. Encarar e enfrentar os desafios, será essencial para maximizar os benefícios dessa nova era. Ao adotar uma abordagem proativa e abrangente, a empresa estará posicionada para aproveitar as oportunidades do comércio digital global e promover um crescimento econômico inclusivo e sustentável no futuro.

Considerações Finais

A intersecção entre a economia digital e o comércio internacional é uma área em evolução com profundas implicações para as empresas, os governos e a economia global como um todo. Ao longo do estudo, exploramos as oportunidades e desafios apresentados por está convergência. 

O aumento do comércio eletrônico global, o comércio transfronteiriço de bens e serviços digitais e a emergência de novos modelos de negócios baseados em plataformas digitais são apenas algumas das tendências dessa economia que têm um impacto significativo no comércio internacional. Para lidar adequadamente com esses obstáculos, é necessário que haja uma cooperação e coordenação entre companhias, governos e organismos internacionais. 

A habilidade de aproveitar ao máximo as possibilidades da economia digital, ao mesmo tempo em que minimiza os riscos e incentiva a inclusão digital, será crucial para moldar o futuro desse comércio de maneira mais justa e sustentável.

 Ainda há muito a ser explorado sobre este assunto, mas já somos capazes de criar um ambiente de comércio internacional que fomente o desenvolvimento econômico, a inclusão e a sustentabilidade em todo o planeta.

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