O PAPEL DO CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CAMPO LIMPO CONTRA O ANALFABETISMO FUNCIONAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11179728


Jaciara Batista Gomes Da Silva


RESUMO

O analfabetismo funcional é um problema que prejudica uma grande parcela da sociedade brasileira. Este artigo acadêmico pretende refletir sobre o conceito de analfabetismo funcional e suas implicações na sociedade e o papel que cumpre o “Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Campo Limpo” (CIEJA CL) no território onde está inserido. Com base em citações de autores brasileiros e dados estatísticos sobre o analfabetismo funcional se discute a preocupação que o CIEJA CL tem enquanto ambiente educacional e o respeito que deve se dar ao Projeto Político Pedagógico construído junto com a comunidade escolar diante das demandas encontradas pelo público jovem e adulto. Por fim, se destaca os resultados positivos do trabalho construído na unidade escolar como soluções para o analfabetismo funcional.

Palavras-chaves: Analfabetismo funcional, CIEJA CL, Projeto Político Pedagógico.

ABSTRACT

Functional illiteracy is a problem that harms a large portion of Brazilian society. This academic article aims to reflect on the concept of functional illiteracy and its implications on society and the role played by the “Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Campo Limpo” (CIEJA CL) in the territory where it is located. Based on quotes from Brazilian authors and statistical data on functional illiteracy, the concern that CIEJA CL has as an educational environment and the respect that must be given to the Political Pedagogical Project built together with the school community in the face of the demands encountered by young audiences is discussed. and adult. Finally, the positive results of the work built in the school unit are highlighted as solutions to functional illiteracy.

Keywords: Functional illiteracy, CIEJA CL, Pedagogical Political Project.

INTRODUÇÃO

O analfabetismo funcional é um problema que vem se arrastando por toda a história da Educação brasileira. Houve até uma diminuição do analfabetismo entre o público jovem, mas ainda há uma grande parcela de idosos, pessoas negras e pardas com baixa renda financeira que não são alfabetizadas, mesmo tendo frequentado um determinado tempo a escola, retornando, depois de longos anos, à Educação de Jovens e Adultos (EJA) com várias defasagens de aprendizagem. As consequências do analfabetismo funcional não afetam somente a pessoa como também toda a sociedade, pois ela não consegue exercer funções que exigem proficiência na leitura, escrita e cálculo, causando deficiências em vários setores do trabalho.

Nesta perspectiva de solucionar a defasagem de alfabetização e letramento, o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Campo Limpo desenvolve um trabalho de escuta, acolhimento e práticas inovadoras onde se respeita e aproveita os conhecimentos prévios dos estudantes no cotidiano da unidade escolar. Pertencente a Secretaria Municipal de São Paulo, o Centro se localiza na região do Capão Redondo, periferia da cidade, onde questões de violência, falta de moradia, baixa renda, traumas e preconceito aparecem com maior intensidade.  O Projeto Político Pedagógico (PPP) do CIEJA CL é baseado, principalmente na pedagogia Freiriana, no qual a escuta e o rigor metodológico fazem parte da investigação e formação de turmas para atender as demandas apresentadas pelos estudantes.

Os resultados do trabalho do CIEJA CL ganharam reconhecimentos internacionais através das mãos de Êda Luiz que foi a precursora responsável pela aplicação do projeto educacional do centro por mais de vinte anos e, que atualmente, dirigida pelo Coordenador geral Diego Duarte.

Por fim, este artigo traz a reflexão sobre o analfabetismo funcional brasileiro e a valorização das práticas utilizadas no trabalho do CIEJA CL que é referência na educação de jovens e adultos em relação ao combate do analfabetismo funcional.

1- O que é o analfabetismo funcional brasileiro 

Conforme o SOARES (2018) o analfabetismo funcional é a incapacidade de compreender e dispor da leitura e da escrita de maneira adequada em diferentes situações e contextos, limitando a participação plena na sociedade. Existem níveis diferentes de analfabetismo funcional, são eles: Elementar (dificuldades básicas de compreensão e produção de textos simples), Intermediário (dificuldades em lidar com textos mais complexos, como notícias de jornais ou textos científicos) e Avançado (dificuldade em compreender e analisar textos mais complexos, como relatórios técnicos ou textos acadêmicos). Estes níveis variam de acordo com a habilidade do indivíduo em lidar com diferentes textos e situações de leitura no cotidiano. Sendo assim, OLIVEIRA; PEREIRA (2020) afirmam que o analfabetismo funcional vai além da decodificação de palavras. É primordial desenvolver a habilidade de compreender, analisar, interpretar e refletir criticamente sobre textos de diferentes gêneros e linguagens, com o objetivo de atuar efetivamente na sociedade.

Para CORREA et al. (2023) a falta de acesso à educação com qualidade é uma das maiores causas do analfabetismo funcional, já que muitas regiões do Brasil não têm escolas, faltam professores qualificados e a infraestrutura é precária. Além disso, a desigualdade social também influi na situação, porque muitas pessoas de baixa renda têm menos oportunidade de acesso à Educação e acabam permanecendo no ciclo de pobreza, analfabetismo funcional. Segundo os autores, a falta de estímulo à leitura e à escrita dificulta o desenvolvimento dessas habilidades. 

De acordo com o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa, em 2018, o analfabetismo funcional também acontece porque houve falhas históricas do sistema educacional, por isso existe a necessidade de melhorias na Educação e cabe à sociedade a importante função também de transformar espaços e contextos não escolares em ambientes promotores de aprendizagem.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma diminuição no analfabetismo no Brasil, porém o problema continua intenso no público da terceira idade e entre pessoas pretas e pardas. A coordenadora da PNAD de 2022, Adriana Beringuy, analisou esses dados como uma problemática que persiste na população brasileira.

O analfabetismo segue em trajetória de queda, mas mantém uma característica estrutural: quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Isso indica que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda crianças, enquanto permanece um contingente de analfabetos, formado principalmente, por pessoas idosas que não acessaram à alfabetização na infância/juventude e permanecem analfabetas na vida adulta. Beringuy destaca que “a tendência de queda do analfabetismo se verifica nos grupos onde ele é maior: população mais velha e pessoas de cor preta ou parda. É como se tivesse mais espaço para queda nesses grupos, uma vez que a população jovem já está mais escolarizada. De todo modo, temos um panorama no qual persiste mais de 20% da população de 60 anos ou mais de cor preta ou parda na condição de analfabeta.  

(https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012agencia-de-noticias/noticias/37089-em-2022-analfabetismocai-mas-continua-mais-alto-entre-idosos-pretos-e-pardos-e-nonordeste)

FONTE:<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencianoticias/2012agenciadenoticias/noticias/37089em2022analfabetismocaimascontinuamaisaltoentreidosospretosepardosenonordeste> Acesso em: 30 mar. 2024.

Em consonância com CORREA et al. (2023) as consequências do analfabetismo funcional são preocupantes, pois afetam tanto o indivíduo quanto a sociedade. Pessoas que não conseguem ler enfrentam dificuldades para realizar ações simples do cotidiano, como preencher formulários, ler instruções ou compreender informações em embalagens de produtos. Além de que, têm dificuldades no acesso à educação, à cultura e ao mercado de trabalho, o que restringe suas chances de desenvolvimento tanto pessoal como profissional. No campo social, o analfabetismo funcional impacta diretamente no desenvolvimento econômico do país. Indivíduos com baixo nível de escolaridade e habilidades de leitura limitadas têm menos oportunidades de encontrar empregos bem remunerados, o que aumenta a desigualdade social e a pobreza. Além disso, a falta de educação adequada também impacta negativamente na participação cidadã, na capacidade de análise crítica e na prática democrática.

Com base em RIBEIRO (2021), o analfabetismo funcional simboliza um desafio para as políticas educacionais do Brasil, pois a alfabetização tradicional se baseia somente no ensino básico da leitura e escrita e isso não é o bastante para combater o analfabetismo funcional, é essencial investir em uma educação que considere a compreensão e interpretação de textos, estimule o pensamento crítico e promova a formação de cidadãos que possam lidar com diversidade textual aplicada na sociedade atual. 

Em vista as essas afirmações, seguem as observações acerca do trabalho desenvolvido no Centro Integrado de Educação de jovens e adultos Campo Limpo no combate ao analfabetismo funcional.

2- A importância do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Campo Limpo (CIEJA CL) contra o analfabetismo funcional

No ano de 2023, o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Campo Limpo (CIEJA CL) completou 25 anos de criação. Localizado na periferia da zona sul, região do Capão Redondo, considerado por décadas uma das regiões mais violentas da cidade de São Paulo, pertence a Diretoria Regional de Ensino Campo Limpo da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP). 

O CIEJA CL se transformou através das mãos de Eda Luiz como um espaço de inclusão a todos aqueles que procuram ler e escrever. Ela atuou por mais de vinte anos como coordenadora geral da unidade escolar e estruturou a ressignificação pedagógica da Educação de jovens e adultos.  Com práticas que trouxeram acolhimento e esperança a centenas de jovens e adultos, que por anos não pisavam dentro de um ambiente educacional devido à traumas e abandonos socioeconômicos e emocionais, o Centro trouxe possibilidades de resolução de questões de alfabetização, letramento e autoestima. Como ato de resistência e direito à aprendizagem, os estudantes aprendem a ler, escrever e se sentem pertencentes à sociedade concluindo o Ensino Fundamental como cidadãos críticos e cientes de seus deveres e direitos. Seguindo a Pedagogia da Autonomia de FREIRE (1996), a escuta não deve ser discriminatória e, sim, acolhedora  e empática, por isso a proposta pedagógica do CIEJA CL tem como princípio de atendimento a escuta das angústias e decepções daqueles que nunca frequentaram a escola ou foram obrigados a desistir por vários motivos, dentre eles, se destaca o sentimento de fracasso por não acompanharem os conteúdos da série/ano que em estavam inseridos na fase etária escolar, que se justifica, em muitos casos, o abandono da escola por causa de falhas no processo de aprendizagem, criando o analfabeto funcional:

Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro. Isto não quer dizer, evidentemente, que escutar exija de quem realmente escuta sua redução ao outro que fala. Isto não seria escuta, mas autoanulação. A verdadeira escuta não diminui em mim, em nada, a capacidade de exercer o direito de discordar, de me opor, de me posicionar. Pelo contrário, é escutando bem que me preparo para melhor me colocar ou melhor me situar do ponto de vista das ideias. Como sujeito que se dá ao discurso do outro, sem preconceitos, o bom escutador fala e diz de sua posição com desenvoltura. Precisamente porque escuta, sua fala discordante, em sendo afirmativa, porque escuta, jamais é autoritária. (FREIRE, 1996)

Nessa perspectiva, no CIEJA CL foram criados valores em conjunto com a comunidade escolar que se baseiam na opção metodológica inspirada pela Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Segundo FREIRE (1996) educar e ensinar exige discurso de respeito pelo aprendiz e por sua concepção de mundo, e salienta que a educação baseada na interação entre educar e aprender exige os seguintes passos: observar o rigor metodológico; realiza pesquisas; respeito pelo conhecimento particular de cada aluno; exercitar o pensamento crítico; respeitar a ética e a estética; fazer o que diz e correr o risco de aceitar o novo, enquanto rejeita qualquer forma de discriminação; refletir criticamente sobre práticas educacionais; e assumir sua identidade cultural. Sendo assim, no CIEJA CL, os estudantes têm a valorização dos conhecimentos prévios, alfabetização dentro do contexto vivido, flexibilidade e criação de registros durante a rotina vivenciada nas aulas, contato com escritores tanto do território como da literatura em geral, saídas pedagógicas, saraus com lanches comunitários e apresentações/palestras de parceiros culturais, da saúde e acadêmicos.

Para SANTOS (2021) o CIEJA CL surgiu com a proposta de atender estudantes excluídos da educação, tais quais, os que haviam sido expulsos de outras unidades escolares, ou que não encontravam vagas devido a idade, pessoas com deficiência, jovens que cumprem medidas socioeducativas e com dependência química, que encontram um lugar onde são acolhidos e respeitados. Alunos que desistiram da escola ou que foram rejeitados por outras instituições, retornam ao meio educacional acreditando na aprendizagem, onde se sentem valorizados e conseguem terminar os estudos do ensino fundamental. 

Conforme CARVALHO; GUEUDEVILLE (2021) o CIEJA CL desempenha um papel agregador e articulador, se formando como referência a partir do seu modelo institucional e pedagógico, ancorados nas concepções freirianas (já citadas anteriormente). Segundo as autoras, Paulo Freire indica que as práticas pedagógicas que não são neutras, nem opressoras, e que caminham para a libertação, para uma educação emancipatória, que são fundamentais para se pensar o processo de transformação da realidade, indispensável no contexto atual com tantas pessoas analfabetas funcionais.

Nesta realidade de respeitar as expectativas de favorecer a permanência do estudante e eliminar a defasagem, o estudante do CIEJA CL realiza sondagens, e a aprendizagem é voltada de acordo com a análise feita pelo mapeamento semestral onde são verificadas as habilidades existentes e adquiridas durante a permanência dos estudantes no Centro. Segundo a obra “CIEJAs na Cidade de São Paulo – Identidades, Culturas e Histórias” realizada pela SME/SP (2021), a organização do trabalho didático por áreas de conhecimento, a criação do itinerário formativo, nas aulas de informática e no estímulo a parcerias com equipamentos ao redor das unidades, dentre outras ações favorece aprendizagem significativa e a resolução das falhas na alfabetização no CIEJA CL. Além disso, é uma  unidade escolar que tem as portas abertas, mesas conjuntas, dinâmicas de aulas diferenciadas, apresentações, saídas culturais pelo bairro; aliás, a própria maneira de pensar no espaço escolar e nos gastos com as verbas são resultados diretos das assembleias conjuntas entre gestão, funcionários, professores e estudantes. Foram as assembleias que deram o título de escola democrática com participação popular, pois esta considera o território e toda comunidade escolar como pertencentes ao projeto educacional, seja para a resolução de problemas ou mesmo para as comemorações e ações diárias.

[…] as práticas a partir da realidade cotidiana permitem que o ensino seja visto como necessidade para desatar os “nós” da vida, verdadeira ferramenta para melhorar o acesso à sociedade, e também para auxiliar na compreensão de si, do outro, do seu entorno e do mundo. (SME/SP – CIEJAs na Cidade de São Paulo – Identidades, Culturas e Histórias/2021).

Em conformidade com SOUTO (2019), o analfabetismo funcional se relaciona com fatores socioeconômicos e culturais. A ausência de acesso a bens e serviços essenciais, a desigualdade social e a falta de incentivo à leitura são fatos que colaboram para permanecer o problema. Nessa direção, abordagens integradas e multidisciplinares são necessárias para o combate do analfabetismo funcional, que envolvem a educação como a assistência social, cultural e de desenvolvimento econômico. Desse modo, no Centro há vários projetos e parcerias que incentivam a aprendizagem, autonomia, autoestima e o desenvolvimento profissional. Atualmente, o Centro é conduzido pelo coordenador geral Diego Duarte, morador da região onde está localizado o Centro e que conhece as demandas do território. Ele continua o trabalho pelo qual já foi fonte de pesquisa na Universidade de Cambridge e na Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA), além da participação no projeto “Escolas 2030” em parceria com a FEUSP na divulgação das práticas educativas internacionalmente.

Diante de tudo isso, para CORREA et al. (2023) é imprescindível a implementação de políticas públicas efetivas no combate ao analfabetismo funcional. Essas políticas devem englobar desde a valorização e formação contínua dos professores, até investimentos adequados na área educacional, garantindo infraestrutura e recursos didáticos de qualidade. É essencial promover a inclusão digital e o acesso às tecnologias, bem como programas que incentivem a leitura, a reflexão crítica e a interpretação de diferentes tipos de textos. 

Portanto, o CIEJA CL é exemplo de combate ao analfabetismo funcional para a sociedade no atendimento àqueles que não concluíram o ensino fundamental e vêm a possibilidade de ler e escrever, eliminando o analfabetismo funcional na busca do aprimoramento dos conhecimentos e continuação dos estudos acadêmicos e profissionais.

Referências

CARVALHO, Martha Milene Fontenelle; GUEUDEVILLE, Rosane Santo. Aprendendo A Sonhar Com Cieja Campo Limpo: a inclusão escolar através de uma metodologia na perspectiva freiriana. Revista OLHARES, v. 9, n. 3 – Guarulhos, novembro de 2021. ISSN 2317-7853. Disponível em:<https://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/download/12587/9022/5285 6> acesso em: 03 abr. 2024.

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CORREIA, Jorge Luiz Pereira; MACÊDO, M. R. A; SANTOS, Francineide Castro; BARRETO, Izabel Cristina de Santana. Analfabetismo funcional no Brasil. Ciências Sociais Aplicadas, Volume 28 – Edição 129/DEZ 2023. SUMÁRIO / 05/12/2023. Disponível em: < https://revistaft.com.br/analfabetismo-funcional-no-brasil> Acesso em: 02 abr. 2024.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. págs.13 e 165.

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INAF. Indicador De Alfabetismo Funcional. Disponível em:<https://Alfabetismofuncional.Org.Br/ > Acesso em: 03 abr. 2024.

RIBEIRO, L. R. Analfabetismo Funcional e Política Educacional No Brasil: Caminhos Possíveis. Revista brasileira de educação básica, v. 6, n. 2, p. 125-144, 2021.

SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. CIEJAs na cidade de São Paulo: identidades, culturas e histórias. – São Paulo: SME / COPED, 2021. Disponível em: < https://acervodigital.sme.prefeitura.sp.gov.br/wpcontent/uploads/2021/08/LIVRO_CIEJAs-na-Cidade_WEB.pdf> Acesso em: 25 abr. 2024.

SANTOS, Georgia Carina Oliveira. Educação de Jovens e Adultos no Cieja Campo Limpo: Um Olhar Diferente, mas não desigual. Revista Mais Educação. Vol.4. n.7. set.2021. Disponível em: https://www.revistamaiseducacao.com/artigosv4n7setembro2021/36> Acesso em: 23 mar. 2024.

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