THE CLINICAL PHARMACIST JOINS THE MULTIPROFESSIONAL TEAM FACED WITH SEPSIS OF PULMONARY FOCUS IN INTENSIVE CARE UNITS: AN INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11169273
Chirley Pereira de Morais Souza1,
Orientador: Omero Martins Rodrigues Junior2
RESUMO
A sepse é considerada uma doença clínica potencialmente grave, que ocorre a partir de uma resposta inflamatória de maneira desregulada do organismo. Os pacientes com quadro de sepse fazem parte de um grupo isolado de anomalias e agravos cardiovasculares, metabólicos e celulares que apresentam um risco de morte mais elevado. Objetivo geral: analisar a atuação do farmacêutico integrado a equipe multiprofissional no combate e tratamento da sepse de foco pulmonar, através de uma revisão de literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, desenvolvida a partir de seis etapas: definição da questão pesquisa a partir do problema; busca na literatura; aplicação dos critérios de inclusão; avaliação dos estudos; análise dos dados; e síntese do conhecimento com a apresentação da revisão. A busca dos dados foi realizada nas bases de dados: LILACS, SCIELO e MEDLINE®. Resultados e Discussão: Através da busca na base de dados identificou 189 estudos, sendo excluídos 06 artigos por duplicidade e 163 artigos por não estar relacionado à temática. Posteriormente, realizou-se a leitura na íntegra dos artigos e aplicação dos critérios de seleção, nos quais foram excluídas 10 publicações, resultando na composição de 10 estudos primários na síntese final. Considerações Finais: Através da realização desse estudo ficou evidenciado que o farmacêutico exerce um importante papel frente a sepse de foco pulmonar nas Unidades de Terapia intensiva. Foi possível compreender que esse profissional pode contribuir com conhecimento e estratégias que implementem as ações relacionadas ao protocolo de sepse, bem como na recuperação de pacientes acometidos por essa problemática.
Palavras-chave: Sepse; Conduta do tratamento medicamentoso; Padrões de prática de farmácia; Equipe de assistência ao paciente.
1 INTRODUÇÃO
A sepse é considerada uma doença clínica potencialmente grave, que ocorre a partir de uma resposta inflamatória de maneira desregulada do organismo. A doença é reconhecida mundialmente como a principal causa de internação e como a principal causa de morte na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), levando os pacientes e familiares a longos períodos de sofrimento (Santiago et al., 2019).
Os pacientes com quadro de sepse fazem parte de um grupo isolado de anomalias e agravos cardiovasculares, metabólicos e celulares que apresentam um risco de morte mais elevado, onde os agentes infecciosos invadem a corrente sanguínea e provoca um desequilíbrio principalmente entre a quantidade de oxigénio presente nas células, provocando sinais e sintomas como febre, taquicardia, taquipneia, dessaturação, hipotensão, e até mesmo rebaixamento no nível de consciência (Machado et al., 2022).
A pneumonia é o diagnóstico mais comumente associado à sepse pulmonar, assim como ocorre com a sepse em geral. De acordo com os estudos, a pneumonia estava citada em 40,5% dos óbitos que tinham menção de sepse, independentemente de outras causas informadas, sendo uma das maiores causas de morte em pacientes críticos nos EUA, onde 750.000 indivíduos desenvolvem, anualmente, essa síndrome, e mais de 210.000 desses indivíduos evoluem ao óbito (Velasco et al., 2019).
O farmacêutico quando integrado a equipe multiprofissional, tem como um dos objetivos construir uma relação entre paciente e instituição, promovendo maximização da evolução clínica de forma assertiva e adequada, quanto ao processo da dispensação, averiguação da indicação correta e administração de forma segura, compondo a equipe multiprofissional de forma necessária e pontual (Siqueira et al., 2021).
Desta forma, o profissional farmacêutico pode estar envolvido em inúmeras atividades. Dentre elas, destacam-se: o acompanhamento e monitoramento da prescrição médica referente a medicamento prescrito, dose, intervalo, via, diluição e administração; suas incompatibilidades medicamentosas; a avaliação do risco da utilização para cada paciente individualmente; o auxílio na promoção da educação continuada, promovendo a troca de conhecimentos na equipe multiprofissional e dando suporte técnico cabível; a promoção de treinamentos; o monitoramento de eventos adversos e interações medicamentosas; e a otimização terapêutica, para reduzir custos para os hospitais e garantir, assim, a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos (Machado et al., 2022).
É citado por Siqueira et al., (2021), que a presença deste profissional ainda precisa percorrer um caminho árduo para melhores condições de visibilidade perante a sociedade, porém fica evidente através das publicações científicas o quanto se faz necessário a inclusão do farmacêutico clínico no cuidado direto dos pacientes e auxílio das equipes de saúde, com evidências de menores taxas de erros de medicação e benefícios diretos na evolução e desfechos clínicos positivos.
O Conselho Federal de Farmácia, através da Resolução Nº 585 de 29 de agosto de 2013, regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico, evidenciando este profissional contemporâneo como protagonista no cuidado direto ao paciente, promovendo o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde, e redefinindo sua prática a partir das necessidades dos pacientes, família, cuidadores e sociedade, caracterizando-se assim, como um importante profissional na atenção ao cuidado de pacientes com sepse (Brasil, 2013).
Dentre as atribuições do farmacêutico em atividade clínica, destaca-se a sua participação no planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o paciente utilize de forma segura os medicamentos de que necessita, nas doses, frequência, horários, vias de administração e duração adequados, contribuindo para que o mesmo tenha condições de realizar o tratamento e alcançar os objetivos terapêuticos (Brasil, 2013).
Mediante a este cenário, esse estudo justifica-se devido a elevada incidência da sepse de foco pulmonar nas Unidades de Terapia Intensiva e pela evidenciação do papel do farmacêutico frente a essa patologia, tendo em vista as suas competências profissionais e os benefícios da integração desse profissional a equipe multiprofissional para o tratamento dessa patologia.
Nesse sentido o objetivo geral desse estudo é analisar a atuação do farmacêutico integrado a equipe multiprofissional no combate e tratamento da sepse de foco pulmonar, através de uma revisão de literatura. Tendo como objetivos específicos conhecer os fatores predisponentes da sepse de foco pulmonar; identificar as medidas preventivas voltadas ao combate da sepse de foco pulmonar; evidenciar as ações do farmacêutico clínico quanto membro da equipe multiprofissional, face ao protocolo da sepse de foco pulmonar.
2 METODOLOGIA
2.1 Materiais e Métodos
Trata-se de uma revisão integrativa, de cunho exploratório, natureza bibliográfica e pesquisa qualitativa, com o intuito de evidenciar o protagonismo do farmacêutico integrado a equipe multiprofissional no combate e tratamento da sepse de foco pulmonar, envolvendo uma revisão de estudos existentes.
O levantamento e análise do material foram baseadas em buscas nas plataformas SCIELO (Biblioteca Eletrônica Scientific Eletronic Library Online), MedLine e LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), partindo do uso dos descritores: sepse, conduta do tratamento medicamentoso, padrões de prática de farmácia e equipe de assistência ao paciente; isolados e combinados, com base em publicações de limite entre os últimos dez anos.
2.2 Critérios de Inclusão e Exclusão.
A partir desse conjunto de descritores e para a busca dos artigos que integraram esta revisão, estabeleceu-se os seguintes critérios de inclusão: ano de publicação (2014- 2023), artigos disponíveis eletronicamente na íntegra e língua (português, inglês). Foram excluídas revisões de literatura, anais de eventos científicos, dissertações e teses, resultando em 10 estudos técnico-científicos.
3 RESULTADOS
Através da busca na base de dados identificou 189 estudos, sendo excluídos 06 artigos por duplicidade e 163 artigos por não estar relacionado à temática. Posteriormente, realizou-se a leitura na íntegra dos artigos e aplicação dos critérios de seleção, nos quais foram excluídas 10 publicações, resultando na composição de 10 estudos primários na síntese final.
Tabela 1. Síntese dos artigos científicos inclusos no estudo.
Ano | Título do estudo | Objetivo | Autores | Base de dados |
2022 | Manejo clínico do paciente em choque séptico na Unidade de Terapia Intensiva. | Identificar qual o manejo clínico do paciente em choque séptico na Unidade de Terapia Intensiva. | Belota, L.H.A.; et al. | SCIELO |
2021 | Fatores que intensificam o risco de óbito causado por SEPSE e o papel do farmacêutico nesse contexto. | Analisar, com base na literatura, os fatores que intensificam as mortes dos pacientes hospitalizados com Sepse, destacando o papel do farmacêutico no cuidado e dispensação de antibióticos. | Quemel, G.K.C.; et al. | LILACS |
2021 | Sepse em unidade de tratamento intensivo (UTI): Atuação do farmacêutico clinico. | Abordar a sepse em pacientes na unidade de terapia intensiva (UTI), investigando as principais causas de mortalidade e atuação do farmacêutico clínico. | Ávila, T.M.; et al. | MEDLINE |
2021 | Principais bactérias causadoras de sepse: sepse em unidade de terapia intensiva. | Identificar os fatores clínicos e os fatores relacionados aos óbitos em pacientes que se encontram internados com sepse na Unidade de Terapia Intensiva, envolvendo pacientes com diagnóstico de COVID19 e pacientes que realizaram procedimentos invasivos com o uso de cateter. | Ferreira, E.B.; et al. | LILACS |
2021 | Resistência bacteriana e a atuação do farmacêutico na promoção do uso racional de antibacterianos em âmbito hospitalar. | Evidenciar na literatura a importância do profissional farmacêutico na promoção do uso indiscriminado de antibacterianos no âmbito hospitalar atuando na prevenção da resistência bacteriana. | Silva, J.O.; Paixão, J.A. | SCIELO |
2020 | Classificação das intervenções farmacêuticas realizadas em unidade de terapia Intensiva. | Avaliar por meio de uma revisão bibliográfica, a classificação das intervenções farmacêuticas realizadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). | Rosa, A.W.; et al. | LILACS |
2019 | Abordagem farmacológica de pacientes idoso com sepse em UTI. | Avaliar os possíveis tratamentos farmacológicos da infecção microbiana que desencadeia a sepse. | Velasco, AMH; et al. | MEDLINE |
2019 | Fatores de risco em pacientes com sepse em unidades de terapia intensiva. | Analisar os fatores de risco em pacientes com sepse em unidades de terapia intensiva. | Filho, C.A.L.; et al. | SCIELO |
2018 | Epidemiology and Immune pathogenesis of viral Sepsis. | Conhecer a sepse viral suas causas mais comuns e como as respostas imunológicas a infecções virais graves podem contribuir para a sepse. | Lin, G.L.; et al. | MEDLINE |
2017 | Acompanhame nto farmacoterapêut ico em unidade de terapia intensiva respiratória: descrição de analise de resultados. | Descrever avaliar o acompanhamento farmacoterapêutico do farmacêutico clínico em uma unidade de terapia intensiva. | Silva, A.C.S.; et al. | LILACS |
4 DISCUSSÃO
4.1 Os fatores predisponentes da sepse de foco pulmonar
A sepse é considerada um problema de saúde pública importante, no Brasil esta é a principal causa de mortes em UTIs não cardiológicas, com elevados números de letalidades. Em 2015 no país, os óbitos associados à sepse em relação ao total de mortes e a taxa de mortalidade foi de 47,4 óbitos por 100.000 habitantes (Neira et al., 2018). A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a sepse como uma das principais ameaças à segurança do paciente e à saúde global, logo é uma grande preocupação em todo o mundo (Azevedo et al., 2018).
É salientado por Belota et al. (2022) que, de uma maneira geral o aumento da incidência de sepse está relacionado principalmente ao envelhecimento da população, exposição a procedimentos invasivos, pacientes com imunidade diminuída, uso de medicamentos imunossupressores, alcoolismo, desnutrição, diabetes mellitus e infeções por bactérias resistentes aos antibióticos.
Segundo Costa et al. (2019), a população com mais 60 anos é mais suscetível ao desenvolvimento de sepse, pois nesta faixa etária há uma maior vulnerabilidade a adquirir infecções devido ao sistema imune deprimido. Em concordância, é relatando por Andrade (2019) que, quando idosos entram em processo de adoecimento, a recuperação é mais lenta, o que contribui para maior tempo de internação e sensibilidade ao processo infeccioso.
Quemel et al., (2021), refere que a população masculina está mais presente entre os casos de sepse em UTIs, estando tal fato relacionado aos hábitos que propiciam maior risco a vida e ao seu estilo de vida, além da baixa adesão à medicina preventiva e a maior frequência de envolvimento em acidentes automobilísticos, dessa forma o público é responsável pela maior frequência das admissões em UTIs.
No que se refere ao tempo prolongado de internação na UTI, Costa et al., (2019) diz que quanto mais tempo o paciente permanecer na UTI, maior é a chance de desenvolver uma infecção, quando este tempo é superior a 72 horas, a chance de isso aconteça se torna maior. Nessa perspectiva, quanto mais tempo o paciente permanece internado em uma UTI, maior é a chance de desenvolver uma infecção.
As Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) é um importante fator associado à sepse em UTIs, principalmente se tratando da utilização de procedimentos invasivos, como cateteres venosos centrais, sondas vesicais de demora, ventilação mecânica, cirurgias, entre outros (Ruivo; Pereira; Pinheiro, 2018). Conforme Luz Filho, Marinho e Santos (2018), o uso de cateter uretral, cateter nasogástrico, cateter venoso central e a ventilação mecânica são fatores de risco que representam muita preocupação.
Em um contexto geral, é citado por Ávila et al., (2021), que as infecções hospitalares em UTI estão relacionadas aos fatores como: estado de saúde dos pacientes, utilização dos dispositivos invasivos como cateter venoso central, sonda vesical de longo prazo e ventilação mecânica, uso de imunossupressores, hospitalização por tempo prolongado, colonização por micro-organismos resistentes à terapêutica e prescrição indiscriminada de antibióticos.
4.2 As medidas preventivas voltadas ao combate da sepse de foco pulmonar
A sepse é um importante problema socioeconômico para a saúde pública mundial, por ser a principal causa de óbito nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Acomete ao ano, milhões de pessoas, com alta taxa de mortalidade, igualando-se aos casos de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e politrauma (Borguezam et al., 2021).
Define-se sepse como uma disfunção orgânica potencialmente fatal decorrente de uma resposta imune desregulada a uma infecção, que progride para a clínica de choque séptico quando há presença de anormalidades circulatórias, celulares e metabólicas capazes de aumentar a mortalidade substancialmente (Ferreira et al., 2021).
Sepse e choque séptico representam a evolução temporal da mesma síndrome com espectros distintos de gravidade associados com as taxas crescentes de mortalidade (Borguezam et al., 2021). Há descrito na literatura, um aumento acentuado do risco de óbito em pacientes diagnosticados após 48h de disfunção orgânica (Husab et al., 2020).
As diretrizes internacionais da Surviving Sepsis Campaign afirmam que, a adequada identificação de sinais e sintomas sugestivos diminui, sensivelmente, o tempo de detecção de pacientes em risco de sepse, favorecendo o tratamento precoce com melhores resultados (Rudd et al., 2020). Para tal, é primordial a equipe de saúde capacitada e dinâmica, salientando que a enfermagem, por assistir o paciente de forma integral à beira leito nas 24h, ocupe papel de destaque, na identificação de sinais de sepse e de fatores de risco ao seu desenvolvimento, sendo a qualidade assistencial decorrente da prática clínica embasada por evidências (Silva; Paixão, 2021).
O Protocolo de sepse visa após a apresentação dos sintomas pelo paciente é efetivo a coleta de exames como a hemocultura, urocultura e swabs, administrando após essa primeira coleta uma primeira dose de antibioticoterapia a fim de controlar o foco infeccioso em pacientes com sepse grave ou choque séptico, pois a necessidade de controlar o foco infeccioso parece óbvia quando o sítio já foi identificado (Husab et al., 2020).
4.3 As ações do farmacêutico clínico quanto membro da equipe multiprofissional, face ao protocolo da sepse de foco pulmonar
O farmacêutico é tido como um profissional essencial na equipe multiprofissional, atuante nas UTI’s, frente o acometimento da Sepse de foco pulmonar. De acordo com a Resolução Nº 585 de 29 de agosto de 2023, dentre as atribuições clínicas do farmacêutico destaca-se “realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente”.
Sendo assim, o farmacêutico é um membro essencial no acompanhamento clínico de paciente alocados nas UTI’s, incluindo ainda os pacientes acometidos por graves comprometimentos como a Sepse, sendo esta “um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção” (Rosa et al., 2020).
De acordo com Belota et al. (2022), o farmacêutico como parte da equipe multiprofissional possui um papel imprescindível para os cuidados e realização de uma assistência adequada conforme as necessidades e particularidades de cada indivíduo, para isso, é de suma importância que um plano de cuidados seja construído pela equipe profissional.
Através do estudo desenvolvido por Quemel et al. (2021), percebeu-se que o farmacêutico é um profissional indispensável para o monitoramento das ações assistenciais e técnicas, tanto no serviço de farmácia, laboratório como nas ações assistenciais adotados, para garantir a adesão das diretrizes estabelecidas em protocolos de sepse.
Os profissionais farmacêuticos clínicos intensivistas devem estar aptos para identificar os sinais e sintomas da sepse e organizar com a equipe de multidisciplinar, como agir para propor ao paciente crítico os cuidados que ele necessita (Avila et al., 2021). De acordo com Velasco et al. (2019), o farmacêutico atua através do conhecimento dos fatores predisponentes, sinais clínicos, diagnóstico precoce e tratamento, constituem critérios de suma importância para lidar com a situação que exige urgência no tratamento, habilidade na assistência e observação rigorosa da evolução dos sinais e sintomas.
A atuação do profissional farmacêutico é de extrema relevância para a promoção da utilização racional desses medicamentos amplamente prescritos no meio hospitalar e consequentemente a redução da resistência bacteriana frente a implementação do protocolo de sepse (Filho et al., 2019). De acordo com Lin et al. (2018), as principais intervenções farmacêuticas em UTIs nos protocolos de sepse dizem respeito ao manejo da diluição, ajuste de dose ou tempo de infusão e interações medicamentosas.
Segundo Velasco et al. (2019), o farmacêutico atua junto a equipe multiprofissinal na escolha do melhor tratamento para o paciente. Complementar a isto, é relatado por Lin et al. (2018), que o farmacêutico atua na implementação de estratégias para melhorar a compreensão da sepse viral e as maneiras pelas quais pode-se integrar esta nova informação num tratamento eficaz.
O acompanhamento farmacoterapêutico realizado pelo farmacêutico em uma unidade de terapia intensiva respiratória mostrou-se capaz de detectar problemas na farmacoterapia dos pacientes e realizar recomendações clinicamente relevantes (Silva et al., 2017).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da realização desse estudo ficou evidenciado que o farmacêutico exerce um importante papel frente a sepse de foco pulmonar nas Unidades de Terapia intensiva. Foi possível compreender que esse profissional pode contribuir com conhecimento e estratégias que implementem as ações relacionadas ao protocolo de sepse, bem como na recuperação de pacientes acometidos por essa problemática.
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